quarta-feira, novembro 11, 2020

Hoje é dia de São Martinho...!

Escultura de São Martinho no Mosteiro de Tibães
 
Martinho de Tours (em latim: Martinus Turonensis; Sabaria, Panónia, 316 - Condate, Gália, 397), foi um militar, monge e, mais tarde, bispo de Turonum (Tours), sendo considerado santo pela Igreja Católica.
 
São Martinho de Tours era filho de um tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano. Aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Santo Hilário, bispo da cidade de Poitiers.
    
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Por curiosidade começou a frequentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porem sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai alistou-o na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afasta-lo da Igreja, o resultado foi o inverso, pois Martinho, continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, hoje França.
Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavaleiro cortou o seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho, usando o pedaço de manto que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.
Com vinte e dois anos já estava batizado, provavelmente pelo Bispo de Amiens, afastado da vida da corte e do exercito. Tornou-se monge e discípulo do famoso Bispo de Poitiers, Santo Hilário que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilómetros de Poitiers. Ali ele fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.
No ocidente, ao contrário do oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência fundava um mosteiro com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nesta época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.
Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou por unanimidade para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou a sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E a sua influência não se limitou a Tours, mas se expandiu por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo.
Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos e, aos oitenta e um, estava na cidade de Candes, quando morreu, no dia 8 de novembro de 397. A sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado, na cidade de Tours.
Venerado como São Martinho de Tours, tornou-se o primeiro Santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e tornou-se um dos Santos mais populares da Europa medieval.
    

 

terça-feira, novembro 10, 2020

Notícia interessante sobre a batalha entre humanos modernos e neandertais

Neandertais e humanos estiveram em guerra durante 100 mil anos (e isso pode ter levado à sua extinção)

 


A extinção dos Neandertais é um dos grandes mistérios da ciência. Agora, uma nova teoria de um paleontólogo diz que a extinção desta espécie foi o resultado da perda de uma guerra de 100 mil anos anos com humanos anatomicamente modernos.

Os Neandertais e os ancestrais dos humanos modernos separaram-se em África há mais de 500 mil anos. A primeira espécie migrou para o Médio Oriente e espalhou-se por grande parte da Europa e da Ásia. Já os humanos anatomicamente modernos deixaram África há cerca de 200 mil anos. Por isso acredita-se que as duas espécies se cruzaram.

Isto pode indicar que as duas espécies viviam em harmonia e até cooperavam. De acordo com a BBC Future, os Neandertais não eram primitivos, pois eram relativamente avançados e tinham uma cultura.

O paleontólogo Nicholas R Longrich refere que “é tentador imagina-los a viver em paz com a natureza e uns com os outros”, mas “os Neandertais eram predadores e territoriais, por isso defendiam o seu território com violência e trabalhavam de forma cooperativa para combater os invasores. Isso significa que a extinção dos Neandertais pode não ter sido fácil.

  

Comportamento Territorial

Defender o próprio território e usar a violência para fazê-lo foi uma característica que todas as espécies herdaram dos seus ancestrais.

Longrich disse à BBC Future que “a agressão cooperativa evoluiu no ancestral comum dos chimpanzés e de nós mesmos há 7 milhões de anos”. Esse impulso é a raiz da violência organizada e da guerra. O especialista refere que “a guerra não é uma invenção moderna, mas uma parte antiga e fundamental de nossa humanidade”.

Os Neandertais eram notavelmente semelhantes aos humanos modernos, pois comportavam-se de forma semelhante. “Se os Neandertais partilhavam tantos dos nossos instintos criativos, também deviam ter muitos dos nossos instintos destrutivos”, refere o especialista.

Neste sentido, quando os ancestrais dos humanos modernos deixaram África e encontraram outras espécies de humanos arcaicos, o conflito e a guerra foram inevitáveis.

Uma análise no registo paleontológico mostra que há evidências de traumas nos ossos do Homo Sapiens e dos Neandertais. De acordo com algumas pesquisas, os homens jovens Neandertais mostravam sinais de ferimentos por traumas. Esses eram provavelmente os guerreiros dos grupos e isso pode indicar que foram feridos ou mortos em confrontos violentos.

As armas primitivas encontradas por arqueólogos em sítios pré-históricos contam também uma história de violência.

Há a possibilidade de os Neandertais e os primeiros humanos se terem envolvido em conflitos, e assim, os Neandertais resistiram às incursões dos humanos modernos nos seus territórios. Longrich afirma que esta situação “levou a uma guerra de 100 mil anos”, por isso, para os investigadores, é fácil perceber que a extinção dos Neandertais não foi rápida.

Os Neandertais eram adversários formidáveis e, por isso, difíceis de combater. Eram caçadores hábeis e tinham armas para resistir aos recém-chegados. Além disso, eram mais atarracados, mais fortes do que os nossos ancestrais, e provavelmente tinham melhor visão noturna, o que poderia tê-los ajudado em conflitos noturnos.

  
Como é que o Homo sapiens venceu?

Segundo o Ancient Origins, a guerra entre as duas espécies fluiu por milhares de anos. A BBC Future relata que “em Israel e na Grécia, o arcaico Homo sapiens ganhou terreno para recuar contra as ofensivas Neandertais”, ainda assim a espécie demorou cerca de 75 mil anos para alcançar a extinção dos Neandertais nos locais que hoje são Israel e Grécia.

É possível que os nossos ancestrais tivessem usado melhores técnicas de caça e tivessem outras vantagens estratégicas. Também os primeiros grupos de caça desta espécie eram provavelmente maiores do que os dos Neandertais, e sobretudo com mais lutadores.

A teoria de que nossos ancestrais acabaram por vencer os Neandertais através de violência, parece apoiar a visão de que estes desapareceram porque foram exterminados pelo Homo sapiens.

No entanto, existem outras teorias para explicar a extinção dos Neandertais, incluindo doenças, falha na adaptação a ambientes em mudança e até mesmo falta de diversidade genética.

 
in ZAP

Músicas adequadas à data...

Miriam Makeba morreu há doze anos...

   
Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 - Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.
   

  


Notícia sobre sismologia...

A Terra treme a cada 26 segundos (mas o motivo ainda é um mistério)

 

  

A cada 26 segundos, a Terra treme. Os seres humanos não sentem o abalo, mas os sismólogos conseguem captar uma pequena oscilação mensurável nos seus detetores por todo o mundo. Apesar de este pulso ter sido observado durante várias décadas, os cientistas discordam sobre a causa. Ainda é um mistério.

A Terra balança suavemente a cada 26 segundos, mas ninguém sabe porquê.

O microssismo foi registado pela primeira vez na década de 1960 por Jack Oliver, do Observatório Geológico Lamont-Doherty. Naquela época, o cientista descobriu que o pulso era proveniente do Oceano Atlântico e que era mais forte nos meses de verão do hemisfério Norte.

Em 1980, Gary Holcomb, do US Geological Survey, descobriu que o microssismo fica mais forte durante as tempestades. Quase três décadas depois, cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, conseguiram localizar o pulso no Golfo da Guiné, na costa oeste de África.

Anos mais tarde, outro cientista foi capaz de especificar ainda mais a sua proveniência, localizando o microssismo na Bacia Bonny.

Desde então, muitos investigadores acreditam que o leve “tremor” de terra faz parte da atividade sísmica regular. Há ainda quem considere que pode ser causado por ondas, e outros que argumentam que a explicação reside na atividade vulcânica.

Apesar de existirem algumas teorias, a verdade é que este fenómeno continua a ser um dos grandes mistérios do nosso planeta. “Ainda estamos à espera de uma explicação para a causa deste fenómeno”, disse Mike Ritzwoller, sismólogo da Universidade do Colorado, citado pela Discover Magazine.

Este pequeno e repetido tremor de terra é intrigante, mas o facto de haver atividade sísmica durante um período de silêncio (ser ser durante um terramoto ou erupção vulcânica) não é novo. Aliás, de acordo com os cientistas, há sempre um fundo de ruído sísmico subtil ao nosso redor.

“O ruído sísmico existe basicamente por causa do Sol”, explicou Ritzwoller. A nossa estrela aquece a Terra, mais no Equador do que nos pólos, o que gera ventos, tempestades, correntes e ondas oceânicas. “Quando uma onda atinge a costa, a energia é transferida para a Terra.”

 

in ZAP

Ennio Morricone nasceu há 92 anos

  
Ennio Morricone (Roma, 10 de novembro de 1928 – Roma, 6 de julho de 2020) foi um compositor, arranjador e maestro italiano que escreveu músicas em diversos estilos. Ao longo da sua carreira foi responsável pela composição e arranjo de mais de 500 filmes e programas de televisão.
Morricone escreveu algumas das bandas sonoras mais conhecidas dos western spaghetti do cineasta Sergio Leone: Per un pugno di dollari (Por um Punhado de Dólares), de 1964, Per qualche dollaro in più (Por mais alguns dólares), de 1965, Il buono, il brutto, il cattivo (O Bom, o Mau e o Vilão), de 1966, e Once Upon a Time in the West (Era uma Vez no Oeste), de 1968. As suas composições mais recentes incluem as bandas sonoras de Once Upon a Time in America (Era uma vez na América), de 1984, The Mission (A Missão), de 1986, The Untouchables (Os Intocáveis), de 1987, Nuovo cinema Paradiso (Cinema Paradiso), de 1988, Lolita, de 1997, Malèna, de 2000, e Inglorious Basterds (Sacanas Sem Lei), de 2009.
   

 


Greg Lake nasceu há 73 anos

   
Greg Lake (Poole, 10 de novembro de 1947Dorset, 7 de dezembro de 2016) foi um músico inglês, membro fundador dos King Crimson e dos Emerson, Lake & Palmer. Algumas das mais conhecidas canções dos ELP são da sua autoria, como "Lucky Man", "The Sage", From the Beginning" e "Still... You Turn Me On".

 


Mário Viegas nasceu há 72 anos

(imagem daqui)
     
António Mário Lopes Pereira Viegas (Santarém, 10 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de abril de 1996) foi um actor, encenador e declamador português.
Reconhecido como um dos melhores actores da sua geração, despertou para o teatro ainda aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Daí passou para a Escola de Teatro do Conservatório Nacional, tendo a sua estreia profissional no Teatro Experimental de Cascais.
Foi fundador de três companhias teatrais (a última das quais a Companhia Teatral do Chiado) e actuou em Moçambique, Macau, Brasil, Países Baixos e Espanha. Notabilizou-se como encenador, tendo dirigido obras de autores clássicos como Samuel Beckett, Eduardo De Filippo, Anton Tchekov, August Strindberg, Luigi Pirandello ou Peter Shaffer. Pela sua actividade foi distinguido, diversas vezes, com prémios e distinções, pela Casa da Imprensa, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e pela Secretaria de Estado da Cultura, que lhe atribuiu o Prémio Garrett (1987). No estrangeiro foi premiado no Festival de Teatro de Sitges (1979), com a peça D. João VI de Hélder Costa, e no Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha (1978), com filme O Rei das Berlengas, de Artur Semedo. O seu último êxito teatral foi a peça Europa Não! Portugal Nunca (1995).
No cinema participou em mais de quinze películas, entre elas O Rei das Berlengas (Artur Semedo - 1978), Azul, Azul (de José de Sá Caetano - 1986), Repórter X (José Nascimento - 1987), A Divina Comédia (Manoel de Oliveira - 1991), Rosa Negra (Margarida Gil - 1992) e Sostiene Pereira (Roberto Faenza - 1996), onde contracenou com Marcello Mastroianni. Teve uma colaboração regular com José Fonseca e Costa: Kilas, o Mau da Fita (1981), Sem Sombra de Pecado (1983), A Mulher do Próximo (1988) e Os Cornos de Cronos (1991).
Deu-se a conhecer pelos seus recitais de poesia, gravando uma discografia de catorze títulos, com poemas de Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade, Bertolt Brecht e Pablo Neruda, entre outros. Divulgou nomes como Pedro Oom ou Mário-Henrique Leiria. Na televisão contribuiu igualmente para a divulgação da poesia portuguesa, particularmente com duas séries dos programas Palavras Ditas (1984) e Palavras Vivas (1991). Foi colunista do Diário Económico, onde escreveu sobre teatro e humor. Publicou uma autobiografia, intitulada Auto-Photo Biografia (1995).
Em 1995 candidatou-se a deputado, como independente nas listas da União Democrática Popular, e  apresenta-se como candidato à Presidência da República Portuguesa (também apoiado pela UDP), adoptando o slogan “O sonho ao Poder”, numa sátira a uma hipotética candidatura.
Recebeu a Medalha de Mérito do Município de Santarém (1993) e o título de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1994), das mãos de Mário Soares. Em 2001 o Museu Nacional do Teatro dedicou-lhe a exposição Um Rapaz Chamado Mário Viegas.
     

   

Lutero nasceu há 537 anos

    
Martinho Lutero, em alemão Martin Luther, (Eisleben, 10 de novembro de 1483 - Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdote católico agostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante, que ficando contra os conceitos da Igreja Católica, veementemente contestou a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com as suas 95 Teses em 1517. A sua recusa em retirar os seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521 resultou na sua excomunhão pelo Papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Antigo.
Lutero ensinava que a salvação não se consegue com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus como único redentor do pecador. Apesar disso, em suas teses não negava a necessidade da confissão, considerando-a necessária para o perdão da falta A sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelada e opôs-se ao sacerdotalismo, por considerar todos os cristãos batizados como um sacerdócio santo. Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de Lutero eram chamados luteranos.
A sua tradução da Bíblia para o alemão, que não o latim,  fez o livro mais acessível, causando um impacto gigantesco na Igreja e na cultura alemã. Promoveu um desenvolvimento de uma versão padrão da língua alemã, adicionando vários princípios à arte de traduzir, e influenciou a tradução para o inglês da Bíblia do Rei James. Os seus hinos influenciaram o desenvolvimento do ato de cantar em igrejas. O seu casamento com Catarina von Bora estabeleceu um modelo para a prática do casamento clerical, permitindo o matrimónio de padres protestantes.
Em seus últimos anos, Lutero tornou-se algo antissemita, chegando a escrever que as casas judaicas deveriam ser destruídas, e suas sinagogas queimadas, dinheiro confiscado e liberdade cerceada. Essas afirmações fizeram de Lutero uma figura controversa entre muitos historiadores e estudiosos.
     

François Couperin nasceu há 352 anos

 
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barroco francês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
   

 


Álvaro Cunhal nasceu há 107 anos

   
Álvaro Barreirinhas Cunhal (Coimbra, 10 de novembro de 1913 - Lisboa, 13 de junho de 2005) foi um político e escritor português, conhecido por ser um resistente ao Estado Novo, e ter dedicado a vida ao ideal comunista e ao seu partido: o Partido Comunista Português.
   

A Rua Sésamo faz hoje 51 anos

   
Sesame Street é um programa de televisão educacional para crianças, produzido nos Estados Unidos. A sua estreia deu-se a 10 de novembro de 1969, na rede pública NET (atual Public Broadcasting Service - PBS). Os principais protagonistas eram bonecos animados, criados por Jim Henson, que acabaram por ter uma projeção além do programa, conhecidos por Os Muppets (Os Marretas), pertencentes atualmente à The Walt Disney Company.
Com cerca de 9.712 episódios produzidos em 48 temporadas, é o programa de televisão infantil com maior duração na história.
Foi apresentado em 120 países, em alguns com versões adaptadas, entre quais Portugal (Rua Sésamo), Brasil (Vila Sésamo), Canadá (Sesame Park), México (Plaza Sésamo) e Espanha (Barrio Sésamo).
    
  
O programa usa uma mistura de fantoches, animação e ação, ensinando às crianças pequenas lições de leitura e aritmética básicas, cores, letras, números ou os dias da semana.
Também ensinam noções básicas da vida pessoal e social, como por exemplo atravessar uma rua com segurança, a importância da higiene pessoal, etc. Muitas das secções do programa são paródias ou cópias de outros programas televisivos convencionais.
Para além dos atractivos infantis ao largo do programa são inseridos elementos de humor maduro, como incentivo aos adultos a assistir ao programa junto às crianças.
  

Não perdoamos nem esquecemos - Ken Saro-Wiwa foi executado há vinte e cinco anos...

   
Kenule "Ken" Beeson Saro-Wiwa (Bori, 10 de outubro de 1941 – Port Harcourt, 10 de novembro de 1995) foi um escritor, produtor e ativista ambiental da Nigéria. Saro-Wiwa pertencia ao povo Ogoni, um grupo étnico minoritário nigeriano radicado no delta do Níger, e liderava - através do Movimento pela Sobrevivência do Povo Ogoni - uma campanha não-violenta contra a degradação ambiental das terras e das águas da região pelas petrolíferas, especialmente a Shell. Por conta de seu ativismo, ele acabou por ser preso em 1994, a mando do regime militar que vigorava então. Num processo judicial considerado vergonhoso, Saro-Wiwa foi condenado à morte e enforcado em 1995.
Em 2009 a empresa Shell, reconhecendo a sua implicação na morte do ativista e dos seus oito companheiros, com ele enforcados, pagou 15,5 milhões de dólares às famílias das vítimas, esperando assim minimizar os efeitos negativos para a sua imagem deste caso.


(imagem daqui)

Hoje é dia de recordar a Mama Africa...

segunda-feira, novembro 09, 2020

Hoje é dia de ouvir CCR...

Notícia interessante sobre astrogeologia...

Marte pode ter sequestrado o irmão gémeo da nossa Lua

  

 

Uma equipa de astrónomos observou minuciosamente um asteroide distante, atrás do Planeta Vermelho, e encontrou uma semelhança surpreendente que levanta algumas questões sobre o nosso satélite natural. 

Uma equipa de astrónomos do Observatório e Planetário Armagh (AOP), na Irlanda do norte, revelou recentemente que um asteroide que orbita Marte pode ser uma espécie de irmão gémeo da nossa Lua. O artigo científico foi publicado na Ícarus.

O asteroide (101429) 1998 VF31 faz parte de um grupo de outros corpos celestes deste tipo que partilham a órbita do Planeta Vermelho. Estes asteróides são conhecidos como troianos, porque caem em regiões gravitacionalmente equilibradas no espaço entre planetas.

De acordo com a recente investigação, (101429) 1998 VF31 é o único asteroide deste tipo a orbitar diretamente atrás de Marte, enquanto o Planeta Vermelho orbita o Sol.

O Science Alert escreve que foi possível alcançar esta descoberta graças ao reflexo do asteroide em relação ao Sol. Os cientistas utilizaram o espectrógrafo X-Shooter, no Very Large Telescope do European Southern Observatory (VLT), instalado no Chile.

Com as observações, foi possível concluir que “o espectro deste asteroide parece ser quase um sinal de morte para partes da Lua onde há leito rochoso exposto, como o interior de crateras e montanhas”, explicou Galin Borisov, astroquímico do AOP.

Apesar de os investigadores não terem certezas sobre este espectro, o cientista sublinha que é relevante pôr em cima da mesa a hipótese de as origens dos corpos celestes estarem num lugar distante de Marte, sendo que o 101429 representaria um “fragmento de relíquia da crosta sólida original da Lua“.

Se a teoria estiver correta, impõem-se uma grande questão: como é que o irmão gémeo perdido da Lua foi parar à órbita do Planeta Vermelho?

A verdade é que a origem deste asteróide também pode dizer muito sobre o nascimento do nosso Sistema Solar.

No início do Sistema Solar, “o espaço entre os planetas recém-formados estava cheio de destroços e as colisões eram comuns”. “Grandes asteróides [planetesimais] atingiam constantemente a Lua e os outros planetas. Um fragmento dessa colisão pode ter atingido a órbita de Marte quando o planeta estava ainda a formar-se”, disse o principal autor do estudo, Apostolos Christou.

Os cientistas explicam que também é possível que o asteroide represente algum fragmento de Marte cortado por algum tipo de incidente, que pode ter impactado o Planeta Vermelho. Este impacto pode ter ocorrido como consequência de um intemperismo de radiação solar, que o tornou parecido com a Lua.

 

in ZAP

Uma música adequada à data...

 

José Cid - Um Grande, Grande Amor
 
Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras, muro em Berlim,
É um mar, é um rio,
É uma fonte que nasce dentro de mim.
É o grito do meu universo,
Das estrelas p'ra onde eu regresso,
Onde sempre esta música paira no ar.
    
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
   
Este amor é um pássaro livre,
Voando no céu azul,
Que compôs a mais bela canção deste mundo de norte a sul.
E as palavras que eu uso em refrão,
Fazem parte da mesma canção,
Que ecoa nas galáxias da minha ilusão.
  
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
 
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye - um grande amor
Amore, amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar:
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Addio, adieu, aufwiedersehen,
Amore, amour, meine liebe, love of my life.

Guillaume Apollinaire morreu há 102 anos

Fotografia a preto e branco, de 1916, com cabeça enfaixada após ferimento na guerra
     
Guillaume Apollinaire (nascido Wilhelm Albert Włodzimierz Apolinary de Wąż-Kostrowicki, Roma, 26 de agosto de 1880 - Paris, 9 de novembro de 1918) foi um escritor e crítico de artefrancês, possivelmente o mais importante ativista cultural das vanguardas do início do século XX, conhecido particularmente por sua poesia sem pontuação e gráfica, e por ter escrito manifestos importantes para as vanguardas na França, tais como o do Cubismo, além de ser o criador da palavra Surrealismo.
Filho da condessa polaca Angelica Kostrowicka e de pai desconhecido - suspeita-se de um aristocrata suiço-italiano chamado Francesco Flugi d'Aspermont - passa os seus primeiros anos entre Roma, Mónaco, Nice, Cannes e Lyon. Desde 1902 foi um dos membros mais populares do bairro artístico parisiense de Montparnasse. Foram seus amigos e colaboradores Pablo Picasso, Max Jacob, André Salmon, Marie Laurencin, André Derain, Blaise Cendrars, Pierre Reverdy, Jean Cocteau, Erik Satie, Ossip Zadkine, Marcel Duchamp e Giorgio de Chirico.
Em 1901 e 1902, trabalhou como preceptor da menina Gabrielle em uma família alemã, na companhia da qual viajará pela Alemanha, tendo se apaixonado pela governanta inglesa Annie Playden, que o recusou, sendo que a mesma partiu em 1905 para a América. Da paixão não correspondida, surgiu Annie et La Chanson du Mal-Aimé.
Entre 1902 e 1907, de volta a Paris, trabalhou como empregado de bancos e começou a publicar contos e poemas em revistas. Em 1907, conhece a artista plástica Marie Laurecin, com quem terá uma tulmutuada relação. É por essa época que decide viver de seus escritos. No começo de 1907, publica anonimamente As Onze Mil Varas. Em 1909 publicou o seu primeiro livro oficial: O Encantador em Putrefação, baseado na lenda de Merlin e Viviane. No mesmo ano, se dispõe a publicar uma antologia dos textos do Marquês de Sade, bem de acordo com uma característica sua que chocava os adeptos da tradição francesa: o fascínio pelo romance libertino. Assim, o mesmo foi o responsável pela introdução dos "livros maldidos" de Sade na cena literária francesa do início do século, que até então era um escritor praticamente desconhecido. Na apresentação da edição, escreveu um longo ensaio biográfico no qual se referia à Sade como "o espírito mais livre que já existiu no mundo".
Em setembro de 1911, quando já era reconhecido como um dos poetas mais importantes da vanguarda parisiense, Apollinaire é acusado de cumplicidade no roubo de uma obra do Museu Louvre, nada menos que a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, roubo no qual Pablo Picasso, também já muito famoso, foi igualmente implicado. Ele é preso durante uma semana e depois libertado. Esta experiência marcá-lo-á. Aos olhos dos defensores das tradições clássicas, que se aproveitaram da situação para denunciar "atos de barbárie" dos estrangeiros contra a cultura nacional, pouco importava a inocência de Apollinaire no caso, visto que ele era acusado de atentar contra os valores da civilização, acusação esta estendida a outros estrangeiros radicados em Paris, como Pablo Picasso, Gertrude Stein e Stravinski.
Em 1913, Apollinaire publica Álcoois, coletânea de seus trabalhos poéticos desde 1898. A sua poesia dispensava a pontuação e a tipografia regular. Voltava-se para uma temática cosmopolita, na qual incluía novidades técnicas como o avião, o telefone, o rádio e a fotografia.
Em agosto de 1914, ele tenta se alistar nas Forças Armadas Francesas, sem sucesso, visto que não possuía a nacionalidade francesa. Em dezembro de 1914, repete a tentativa, sendo aceite e iniciando o seu processo de naturalização. Pouco antes de ingressar efetivamente nas Forças Armadas, conhece e apaixona-se por Louise de Coligny-Châtillon, chamada por ele de "Lou". É uma jovem divorciada com um estilo de vida livre, que não esconde do poeta a sua ligação com um homem por ela chamado de "Toutou". Ele irá dedicar-lhe vários de seus poemas. Quando Apollinaire parte para o campo de batalha, uma correspondência de uma poesia notável nasce dessa relação. Ambos rompem em 1915, prometendo continuar amigos.
Em janeiro de 1915, Apollinaire conhece Madeleine Pagès num comboio, de quem ficará noivo em agosto daquele mesmo ano. Mas, em abril de 1915, ele parte com o 38.º Regimento de Artilharia de Campo para o frente de batalha. Em março de 1916, é naturalizado francês, sendo naquele mesmo mês ferido gravemente na cabeça. Após uma longa convalescença, volta gradativamente ao trabalho. Em junho de 1917, a sua peça Les Mamelles de Tirésias, drama surrealista mesclando desespero com humor e escrita durante a sua recuperação do ferimento, é encenada. Ele também publicou um manifesto artístico chamado L'Esprit Noveau Et Les Poétes. Em 1918, publica os famosos Calligrammes, poemas gráficos sobre a paz e a guerra de notável lirismo visual. Casa com Jacqueline, a "bela russa" do poema "La Joulie Rousse", que publicará muitas das suas obras póstumas.
Morreu jovem com apenas 38 anos de idade, a 9 de novembro de 1918, vítima da chamada gripe espanhola, doença pandémica que afetou todo o mundo. Foi enterrado no cemitério de Père-Lachaise em Paris, tendo o seu túmulo uma escultura, em forma de menir, feita por Picasso.
A sua obra literária e crítica anunciava os princípios de uma nova estética que tinha como fundamento a ruptura com os valores do passado. Os seus poemas, O bestiário ou o cortejo de Orfeu (1911), Álcoois (1913) e Calligrammes (1918) refletem a influência do simbolismo, com importantes inovações formais. Ainda em 1913, apareceu o ensaio crítico Os pintores cubistas, em defesa do novo movimento como superação do realismo.
   
   
LE PONT MIRABEAU
  
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Et nos amours
Faut-il qu'il m'en souvienne
La joie venait toujours après la peine.
  
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
  
Les mains dans les mains restons face à face
Tandis que sous
Le pont de nos bras passe
Des éternels regards l'onde si lasse
  
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
  
L'amour s'en va comme cette eau courante
L'amour s'en va
Comme la vie est lente
Et comme l'Espérance est violente
  
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
  
Passent les jours et passent les semaines
Ni temps passé
Ni les amours reviennent
Sous le pont Mirabeau coule la Seine


 

in Alcools (1913) - Guillaume Apollinaire

A vergonhosa Noite dos Cristais foi há 82 anos

Uma loja judaica saqueada durante a Noite dos Cristais
     
A Noite dos Cristais (alemão Reichskristallnacht ou simplesmente Kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversos locais da Alemanha e da Áustria, então sob o domínio nazi ou Terceiro Reich. Tratou-se de Pogroms, de destruição de sinagogas, de lojas, de habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
Para o regime foi a resposta ao assassinato de Ernst von Rath, um diplomata alemão em Paris, por Herschel Grynszpan, um judeu polaco, condenado múltiplas vezes a deportação da França.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP (Partido Nazi) e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas. Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados para campos de concentração. Cerca de 7.500 lojas judaicas e 267 sinagogas foram reduzidas a escombros.
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o facto de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente.
A alta autoridade nazi cobrou uma multa aos judeus de mil milhões de marcos, pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, entre outros) resultantes deste episódio de violência racista.
  
    
      

Carl Sagan nasceu há 86 anos

   
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrónomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano, autor de mais de 600 publicações científicas e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante suas observações da atmosfera de Vénus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito de estufa à escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência da exobiologia.

Neville Chamberlain morreu há oitenta anos

  

Arthur Neville Chamberlain  (Birmingham, 18 de março de 1869 – Heckfield, 9 de novembro de 1940) foi um político britânico do Partido Conservador, Primeiro-Ministro do Reino Unido entre Maio de 1937 e Maio de 1940. Chamberlain ficou conhecido pela sua política externa de apaziguamento, e, em particular, por ter assinado o Acordo de Munique, em 1938, o qual concedia a Região dos Sudetos da Checoslováquia à Alemanha. Quando Adolf Hitler continuou com a sua agressão, ao invadir a Polónia, os britânicos declararam guerra à Alemanha, a 3 de setembro de 1939, e Chamberlain liderou o Reino Unido nos primeiros oito meses da Segunda Guerra Mundial.

Depois de ter trabalhado em negócios e no governo local, e após uma curta passagem como Director do Serviço Nacional em 1916 e 1917, Chamberlain seguiu os passos do seu pai, Joseph Chamberlain, e de um meio-irmão mais velho, Austen Chamberlain, ao tornar-se Membro do Parlamento nas eleições gerais de 1918 aos 49 anos de idade. Recusou um cargo ministerial secundário, mantendo-se um simples deputado, até 1922. Rapidamente foi promovido a Secretário-de-Estado da Saúde, em 1923, e, a seguir, Chanceler do Tesouro. Depois de um governo trabalhista, regressou como Ministro da Saúde, introduzindo uma série de medidas reformistas, entre 1924 e 1929. Em 1931, foi nomeado Chanceler do Tesouro no Governo Nacional em 1931.

Quando Stanley Baldwin se retirou, em maio de 1937, Chamberlain ocupou o seu lugar como Primeiro-ministro. O seu governo foi dominado pela atitude política tomar em relação ao aumento de agressividade por parte da Alemanha, e a sua acção em Munique foi bem vista entre os britânicos, naquela época. Quando Hitler continuou a sua agressão, Chamberlain comprometeu-se a defender a independência da Polónia, se esta fosse atacada, uma promessa que levou o Reino Unido a entrar em guerra quando a Alemanha atacou a Polónia em 1939.

Chamberlain demitiu-se de Primeiro-Ministro no dia 10 de Maio de 1940, depois de os Aliados terem sido forçados a retirar da Noruega, pois acreditava ser essencial um governo constituído por todos, e os partidos Trabalhista e Liberal não se juntariam a um governo por ele liderado. Sucedeu-lhe Winston Churchill, e manteve-se bem visto no Parlamento, em particular entre os Conservadores. Antes de a sua saúde o forçar a abandonar o governo, foi um membro importante do Gabinete de Guerra de Churchill, chefiando-o na ausência deste. Chamberlain morreu de cancro no intestino seis meses depois de deixar a liderança do governo, em 9 de novembro de 1940. O seu funeral ocorreu na Abadia de Westminster (devido a preocupações de segurança em tempo de guerra, a data e a hora não foram amplamente divulgadas) e suas cinzas foram enterradas no mesmo local, junto de Andrew Bonar Law.

A reputação de Chamberlain mantém-se controversa entre historiadores. A sua boa imagem é deitada abaixo por alguns trabalhos como Guilty Men, publicado em julho de 1940, o qual culpava Chamberlain e os seus associados pelo acordo de Munique, e por alegadamente não ter preparado convenientemente o país para a guerra. Muitos historiadores da geração posterior de Chamberlain também têm a mesma opinião, incluindo-se o próprio Churchill em The Second World War. Alguns historiadores mais recentes têm uma perspectiva mais favorável de Chamberlain e das suas políticas, citando documentos publicados sob a Regra dos Trinta Anos

   

in Wikipédia

Tom Fogerty, dos Creedence Clearwater Revival, nasceu há 79 anos

 

Thomas Richard Fogerty conhecido como Tom Fogerty (Berkeley, 9 de novembro de 1941Scottsdale, 6 de setembro de 1990) foi cantor, compositor e guitarrista, conhecido principalmente por ter sido um dos integrantes da famosa banda de rock dos Estados Unidos, os Creedence Clearwater Revival.
  

 


O cineasta Fernando Meirelles faz hoje 65 anos

  

Fernando Ferreira Meirelles (São Paulo, 19 de setembro de 1955) é um cineasta, ativista, produtor e roteirista brasileiro. Seu filme de maior sucesso é Cidade de Deus lançado em 2002 pela Lumière no Brasil. Por seu trabalho neste filme acabou sendo nomeado para o Óscar de melhor diretor. Em 2015, tornou-se supervisor artístico da Globo Filmes, atuando e supervisionado séries e telefilmes produzidas para co-produção e exibição pela Rede Globo, em substituição ao diretor e ator Daniel Filho, que deixou a emissora.

Ele foi também nomeado para o Globo de Ouro de melhor diretor em 2005 por O Fiel Jardineiro (filme), que ganhou o Óscar de melhor atriz coadjuvante pela atuação de Rachel Weisz. Ele também dirigiu a adaptação do romance de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira lançado em 2008, e o filme 360 de 2011, além de encabeçar a equipe artística que produziu a cerimónia de abertura das Olimpíadas de 2016

 

in Wikipédia

Chuck Mosley, primeiro vocalista dos Faith No More, morreu há três anos

  
Charles Henry Mosley III (Los Angeles, 26 de dezembro de 1959 - Cleveland, 9 de novembro de 2017), mais conhecido pelo nome artístico de Chuck Mosley, foi um cantor e compositor norte-americano, conhecido por ter sido o primeiro vocalista da banda de rock Faith No More. Ele deixou o grupo em 1989 por conflitos internos, depois de ter participação nos dois primeiros albuns da banda, We Care a Lot e Introduce Yourself

 

(...) 


Na tarde de 9 de novembro de 2017, Mosley, foi encontrado morto por sua namorada Pip Logan e um amigo no chão da sala da sua casa em Cleveland. Muitas drogas foram encontradas no local, com a polícia suspeitando que a causa da morte fosse por overdose de heroína.

 

in Wikipédia



Napoleão chegou ao poder, com o golpe de Estado do 18 de Brumário do ano VIII, há 221 anos

O general Bonaparte no Conselho dos Quinhentos, por Bouchot
      
O Golpe de Estado de 18 de Brumário (pelo calendário revolucionário francês, a 9 de novembro de 1799 no nosso calendário gregoriano) iniciou a ditadura napoleónica na França. Os admiradores de Napoleão criaram um jornal em Paris que divulgava a imagem de um general patriota, invencível e adorado pelos seus soldados. Nacionalismo, glórias militares, ideal de igualdade: ideias que fascinavam os franceses.
Em plena crise generalizada, os promotores do golpe derrubaram o Diretório e criaram o Consulado, estabelecendo um novo governo na França, assumindo o jovem general Napoleão Bonaparte o cargo de primeiro-cônsul.
O golpe foi acolhido com entusiasmo pela burguesia, que aspirava à paz, à ordem interna e à normalização das actividades. Os conspiradores do golpe não temiam o general Bonaparte, escolhido para liderar o movimento, pois acreditavam que acabariam por reduzir a sua importância.
A burguesia e os políticos astutos do Diretório perceberam que o general Bonaparte era o homem certo para consolidar o novo regime. Propuseram-lhe que utilizasse a força do exército para assumir o governo. Assim foi feito. Numa ação eficaz, apesar de tumultuada, Napoleão fechou a Assembleia do Directório. Foi o golpe que ocorreu no dia 18 do mês de Brumário do ano IV, que no calendário gregoriano em uso na actualidade é 9 de novembro de 1799. Durante essa época, a burguesia consolidaria seu poder económco.
O Golpe do 18 de Brumário marcou o início do Consulado, quando a burguesia, como meio de terminar a revolução que já durava dez anos (de 1789 a 1799), concentrou o poder na mão de três cônsules: Napoleão Bonaparte, Roger Ducos, e Emmanuel Joseph Sieyès.