O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Em 1995 candidatou-se a deputado, como independente nas listas da União Democrática Popular, e à Presidência da República Portuguesa (também apoiado pela UDP), adotando o sloganO sonho ao poder, e buscando apoio no meio universitário lisboeta.
João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico
Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio
inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel,
onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15
anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro
tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930
concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um
papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.
Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia,
a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro
clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a
África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos
domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.
Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa
consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma
ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer
de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes
sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do
Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em
1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como
um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.
A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:
Fado falado, de Nelson de Barros, com versos de Aníbal de
Nazaré, criado pelo próprio na revista "Tá Bem ou Não 'Tá?" (1947), e
satirizada com mestria nos anos 50, onde se pode ouvir esta frase
emblemática: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
O portugal futuro é um país aonde o puro pássaro é possível e sobre o leito negro do asfalto da estrada as profundas crianças desenharão a giz esse peixe da infância que vem na enxurrada e me parece que se chama sável Mas desenhem elas o que desenharem é essa a forma do meu país e chamem elas o que lhe chamarem portugal será e lá serei feliz Poderá ser pequeno como este ter a oeste o mar e a espanha a leste tudo nele será novo desde os ramos à raiz À sombra dos plátanos as crianças dançarão e na avenida que houver à beira-mar pode o tempo mudar será verão Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz mas isso era o passado e podia ser duro edificar sobre ele o portugal futuro
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP,
com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais. Encontram-se
no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música é de destacar, pela sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
Em 1995 candidatou-se a deputado, como independente nas listas da União Democrática Popular, e à Presidência da República Portuguesa (também apoiado pela UDP), adotando o sloganO sonho ao poder, e buscando apoio no meio universitário lisboeta.
João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico
Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio
inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel,
onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15
anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro
tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930
concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um
papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.
Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia,
a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro
clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a
África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos
domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.
Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa
consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma
ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer
de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes
sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do
Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em
1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como
um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.
A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:
Fado falado, de Nelson de Barros, com versos de Aníbal de
Nazaré, criado pelo próprio na revista "Tá Bem ou Não 'Tá?" (1947), e
satirizada com mestria nos anos 50, onde se pode ouvir esta frase
emblemática: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP,
com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais. Encontram-se
no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música é de destacar, pela sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
Em 1995 candidatou-se a deputado, como independente nas listas da União Democrática Popular, e à Presidência da República Portuguesa (também apoiado pela UDP), adotando o sloganO sonho ao poder, e buscando apoio no meio universitário lisboeta.
João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico
Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio
inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel,
onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15
anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro
tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930
concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um
papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.
Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia,
a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro
clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a
África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos
domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.
Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa
consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma
ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer
de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes
sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do
Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em
1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como
um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.
A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:
Fado falado, de Nelson de Barros, com versos de Aníbal de
Nazaré, criado pelo próprio na revista "Tá Bem ou Não 'Tá?" (1947), e
satirizada com mestria nos anos 50, onde se pode ouvir esta frase
emblemática: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».