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sábado, dezembro 06, 2025

Arnaud Rodrigues nasceu há 83 anos...

(imagem daqui)
 
Biografia
Trabalhou nos programas de Chico Anysio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos, tanto como ator quanto como redator. Na década de 70 formou com Chico e o instrumentista Renato Piau o grupo musical Baiano & os Novos Caetanos, no qual interpretava o cantor Paulinho Cabeça de Profeta. A iniciativa rendeu três discos de estúdio, melhorando também a carreira de músico de Arnaud, que acabaria lançando mais alguns álbuns a solo.
Em 1978 Arnaud Rodrigues gravou a faixa A Carta de Pero Vaz de Caminha, integrada no disco Redescobrimento, o primeiro reggae gravado no Brasil.
Arnaud Rodrigues é também creditado como um dos precursores do rap brasileiro. A sua faixa, Melô do Tagarela, que foi lançada em compacto pela RCA em 1979 e cantada e falada por Luiz Carlos Miéle, sob um sample de Rapper's Delight, do grupo americano Sugarhill Gang, foi a primeira versão de um rap gravado no Brasil.
Na teledramaturgia teve alguns trabalhos marcantes, como o Cego Jeremias, cantor ambulante da versão de 1985 da novela Roque Santeiro, além do imigrante nordestino Soró, personagem ingénuo e bem-humorado criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão, Beijo Beijo. Soró fez tanto sucesso entre o público que Arnaud voltaria a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.
Na década de 1980 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa sob o comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.
Em 1999, após realizar dois shows na cidade de Palmas, decidiu mudar-se com a família para o Tocantins, onde assumiu a função de dirigente do Palmas Futebol e Regatas. Em 2004 deixou a Praça para se dedicar aos seus shows a solo e ao futebol, mas, em 2010, planeava o seu retorno ao elenco do humorístico, além da produção de um programa de variedades num canal de televisão de Tocantins.
 
Morte 
No dia 16 de fevereiro de 2010, Arnaud estava com mais dez pessoas num barco no lago da Usina de Lajeado, a 26 quilómetros de Palmas, capital do Tocantins quando, por volta das 17.30 horas, a embarcação virou, devido a uma forte chuva com ventania, característica da região nessa época do ano. Nove ocupantes do barco (entre eles a esposa do humorista e dois de seus netos) foram resgatados por moradores da região, mas o corpo de Arnaud só seria encontrado pelos bombeiros horas mais tarde, enquanto o piloto do barco permanecia desaparecido. Apesar de saber nadar, o longo tempo de permanência na água provavelmente tornou fatal a ocorrência.
 
 
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sexta-feira, dezembro 05, 2025

Egberto Gismonti celebra hoje 78 anos

  
 

Ângela Rô Rô nasceu há 76 anos...

   

Ângela Maria Diniz Gonsalves, mais conhecida como Ângela Ro Ro (Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1949 – Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2025), foi uma cantora, compositora e pianista brasileira. Ângela Ro Ro foi considerada pela revista Rolling Stone a trigésima terceira maior voz da música brasileira.

O apelido "Ro Ro" foi dado na infância por meninos do seu bairro devido a sua voz rouca.

A alcunha Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta; a fala rápida e atropelada acentua essas características.
      
(...)
       
Grandes sucessos
Compositora de talento e êxito, Ângela Rô Rô ao longo de seus mais de trinta anos de carreira, gravou mais de 100 canções de sua autoria. Várias delas alcançaram grande sucesso, entrando para o hall dos clássicos da MPB. Nestes trinta anos de carreira, celebrizaram-se as canções - Amor, Meu Grande Amor, Gota de Sangue, Tola Foi Você, Não Há Cabeça, Me Acalmo Danando, Agito e Uso, Mares da Espanha, Só Nos Resta Viver, Renúncia, Came e Case, Querem Nos Matar, Fogueira, Gata, Moleque, Ninfa, A Vida é Mesmo Assim, O Cinema, a Princesa, e o Mar, Viciei em Você, Compasso e Outono (todas de sua autoria). E mais: Bárbara (Chico Buarque e Ruy Guerra), Fica Comigo Esta Noite (Adelino Moreira e Nelson Gonçalves), Escândalo (Caetano Veloso), Simples Carinho (João Donato e Abel Silva), Demais (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), Você Não Sabe Amar (Carlos Guinle, Dorival Caymmi e Hugo Lima), Sempre Uma Dose a Mais (Bernardo Vilhena e Lobão), Joana Francesa (Chico Buarque) e Gota D'Água (Chico Buarque).
   
(...)   
   

Entre 2020 e 2021, com a pandemia da Covid-19, chegou a pedir ajuda financeira em suas redes sociais e agendou lives na internet para arrecadar dinheiro.

Entre abril e maio de 2023, cancelou shows por motivos de saúde.

Em setembro de 2023, participa do show da cantora Letrux no Coala Festival, realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Em 11 e 12 de novembro de 2023, participa do show de Caetano Veloso que celebra o culto do álbum Transa, na Arena Jockey, no Rio de Janeiro.

Em 2025, foi internada em estado grave no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, onde morreu em 8 de setembro após contrair uma infeção bacteriana.


  

 

 

Amor, meu grande amor  - Ângela Rô Rô


Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões e as palavras
 
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou água
 
Amor, meu grande amor
Me chegue assim, bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
 
Enquanto me tiver, que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor
Me reconheça
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Amor, meu grande amor
Que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor
 
Por favor, me reconheça
Pois tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo

O Imperador D. Pedro II do Brasil morreu há 134 anos...

      
D. Pedro II (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825Paris, 5 de dezembro de 1891), alcunhado de o Magnânimo, foi o segundo e último soberano do Império do Brasil, tendo sido chefe de estado durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do imperador D. Pedro I do Brasil e da imperatriz Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e a sua partida para Portugal, tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando na preparação para reinar, conheceu poucos momentos de alegria e amigos de sua idade. As suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter. O imperador D. Pedro II tornou-se um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.

Teve a maioridade decretada para assumir o governo e evitar a desintegração do Império, tendo deixado ao sucessor republicano um país caracterizado como potência emergente na arena internacional. A nação distinguiu-se de seus vizinhos hispano-americanos devido à sua estabilidade política, à liberdade de expressão zelosamente mantida, respeito pelos direitos civis excetuando os escravos, ao seu crescimento económico vibrante e especialmente pela sua forma de governo: uma funcional monarquia parlamentar constitucional. O Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob o seu reinado, assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Sob o reinado de D. Pedro II foram tomadas medidas de abolição gradual da escravatura, apesar da oposição poderosa de interesses políticos e económicos. Um erudito, o imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, da cultura e das ciências. Ele ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur e Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros.

Apesar de não haver desejo de uma mudança na forma de governo pela maior parte dos brasileiros, o imperador foi retirado do poder em 15 de novembro de 1889, por meio de um golpe de Estado. D. Pedro II não permitiu nenhuma medida contra a sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. O imperador deposto passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só. Os homens que o exilaram logo começaram a enxergá-lo como um modelo para a república brasileira. Algumas décadas após sua morte, a sua reputação foi restaurada e os seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil no meio de amplas celebrações. 

  

   
(...)

Os seus últimos dois anos de vida foram solitários e melancólicos, vivendo em hotéis modestos com quase nenhum recurso, ajudado financeiramente pelo seu amigo Conde de Alves Machado, e escrevendo em seu diário sobre sonhos em que lhe era permitido regressar ao Brasil.
Certo dia realizou um longo passeio pelo rio Sena numa carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao regressar ao hotel Bedford à noite, sentiu-se constipado. A doença evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia. O estado de saúde de Pedro II rapidamente piorou até à sua morte, às 00.35 da manhã do dia 5 de dezembro de 1891. As suas últimas palavras foram: "Deus que me conceda esses últimos desejos - paz e prosperidade para o Brasil." Enquanto preparavam o seu corpo, um pacote lacrado foi encontrado no quarto com uma mensagem escrita pelo próprio imperador: "É terra de meu país; desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria". O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.
A Princesa Isabel desejava realizar uma cerimónia discreta e íntima, mas acabou por aceitar o pedido, do governo francês, de realizar um funeral de Estado. No dia seguinte, milhares de personalidades compareceram a cerimónia realizada na Igreja de la Madeleine. Além da família de Pedro II, estavam: Francisco II, ex-rei das Duas Sicílias, Isabel II, ex-rainha da Espanha, Luís Filipe, o conde de Paris, e diversos outros membros da realeza europeia. Também estavam presentes o General Joseph Brugère, representando o Presidente Sadi Carnot, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês. Quase todos os membros da Academia Francesa, do Instituto de França, da Academia de Ciências Morais e da Academia de Inscrições e Belas-Artes também participaram. Representantes de outros governos, tanto do continente americano como europeu estiveram presentes, além de países longínquos como a Turquia, China, Japão e Pérsia. Em seguida o caixão foi levado em cortejo até à estação de comboio, de onde partiria para Portugal. Apesar da chuva incessante e da temperatura extremamente baixa, cerca de 300 mil pessoas assistiram ao evento. A viagem prosseguiu até a Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, onde o corpo de Pedro II foi depositado, no Panteão dos Braganças, em 12 de dezembro.
Os membros do governo republicano brasileiro, "temerosos da grande repercussão que tivera a morte do imperador", negaram qualquer manifestação oficial. Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de Pedro II, pois a "repercussão no Brasil foi também imensa, apesar dos esforços do governo para a abafar. Houve manifestações de pesar em todo o país: comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos". Foram realizadas "missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam D. Pedro II e o regime monárquico".

O Imperador Pedro II no seu leito de morte, a 6 de dezembro de 1891: o livro debaixo do travesseiro sob a sua cabeça simboliza que, mesmo após a morte, a sua mente descansa sobre o conhecimento

A Funai, Fundação Nacional do Índio, foi fundada no Brasil há 58 anos

      
A Fundação Nacional do Índio (Funai) é a entidade indigenista oficial do Estado brasileiro. Foi criado pela Lei 5.371, de 5 de dezembro de 1967. É vinculado ao Ministério da Justiça. A sua missão é coordenar e executar as políticas indigenistas do Governo Federal, protegendo e promovendo os direitos dos povos indígenas.  São, também, atribuições da Funai identificar, delimitar, demarcar, regularizar e registar as terras ocupadas pelas nações indígenas, promovendo políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável das populações indígenas e reduzindo possíveis impactes ambientais promovidos por agentes externos nessas terras; bem como prover, aos indígenas, o acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania, como o direito à segurança social e à educação escolar indígena.
    
 

Oscar Niemeyer morreu há treze anos...

  
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna. Niemeyer ficou mais conhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planeada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bem como pela sua colaboração no grupo que projetou a sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A sua exploração das possibilidades construtivas do concreto armado foi altamente influente na época, tal como na arquitetura do final do século XX e início do século XXI. Elogiado e criticado por ser um "escultor de monumentos", Niemeyer foi um grande artista e um dos maiores arquitetos da sua geração. Ele alegou que a sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le Corbusier, mas, em entrevista, assegurou que isso "não impediu que a [sua] arquitetura seguisse numa direção diferente".  Niemeyer destacou-se por uso de formas abstratas e pelas curvas que caracterizam a maioria de suas obras, e escreveu em suas memórias:

Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.
- Oscar Niemeyer
Nascido no Rio de Janeiro, Niemeyer estudou na Escola Nacional de Belas Artes e durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa, com quem acabou colaborando no projeto do Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Contando com a presença de Le Corbusier, Niemeyer teve a chance de trabalhar junto com o mestre suíço, sendo ele uma grande influência em sua arquitetura. O primeiro grande trabalho individual de Niemeyer foram os projetos de uma série de edifícios na Pampulha, um subúrbio planeado no norte de Belo Horizonte. Esse trabalho, especialmente a Igreja São Francisco de Assis, recebeu elogios da crítica nacional e estrangeira, chamando a atenção internacional a Niemeyer. Ao longo dos anos 40 e 50, Niemeyer se tornou um dos arquitetos mais prolíficos do Brasil, projetando uma série de edifícios, tanto no país como no exterior. Isso incluiu o projeto de diversas residências e edifícios públicos, e ainda a colaboração com Le Corbusier (e outros) no projeto da sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o que provocou convites para ensinar na Universidade de Yale e na Escola de Design da Universidade de Harvard.
Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que seria construída no centro do país. Seus projetos para o Congresso Nacional do Brasil, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral de Brasília, todos concluídos anteriormente a 1960, foram em grande parte de natureza experimental e foram ligados por elementos de design comuns. Esse trabalho levou à sua nomeação como diretor do departamento de arquitetura da Universidade de Brasília, bem como membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos. Devido à sua ideologia de esquerda e seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), Niemeyer deixou o país após o golpe militar de 1964 e, posteriormente, abriu um escritório em Paris. Ele regressou ao Brasil em 1985 e foi premiado com o prémio Pritzker de arquitetura, em 1988. Entre seus projetos mais recentes se destacam o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (1996), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (2002), a Cidade Administrativa de Minas Gerais (2010) e o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, na Espanha (2011). Niemeyer continuou a trabalhar até poucos dias antes da sua morte, em 5 de dezembro de 2012, aos 104 anos.
 
 Catedral de Brasília
 

Palácio da Alvorada
  

quinta-feira, dezembro 04, 2025

Maria Gadú nasceu há quarenta e um anos


Mayra Corrêa, conhecida como Maria Gadú, (São Paulo, 4 de dezembro de 1986), é uma cantora, compositora, instrumentista e produtora brasileira. Desde a sua estreia nos grandes media, a cantora chamou a atenção de público e crítica, sendo indicada cinco vezes para o Grammy Latino

 


 

Teixeirinha, o Rei do Disco, morreu há 40 anos...

Estátua em homenagem a Teixeirinha, em Passo Fundo
 
Vítor Mateus Teixeira (Rolante, 3 de março de 1927 - Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985), mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o "Rei do Disco" (pelos recordes de vendas), foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
  
 

terça-feira, dezembro 02, 2025

O Imperador D. Pedro II do Brasil nasceu há dois séculos...

    
D. Pedro II do Brasil, de nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 - Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
 
 
 
D. Pedro II foi o sétimo filho de D. Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria, porem ele era um dos filhos que mais se destacava. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. Além dos registos históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registadas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa da integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa da abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento económico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
 
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domingo, novembro 30, 2025

Saudades de Cartola...

Cartola morreu há quarenta e cinco anos...

 
Angenor de Oliveira
, mais conhecido como Cartola (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 - Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e guitarrista brasileiro. Tendo como maiores sucessos, as músicas As Rosas Não Falam e O Mundo É um Moinho, é considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira.

Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e viola. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.

Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boémia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o ensino primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola popularizaram-se na década de 30, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e a sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 70, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até à morte, em 1980.
 
 

sábado, novembro 29, 2025

Francisco Cuoco nasceu há 92 anos...

Marília Pêra e Francisco Cuoco em O Cafona, 1971

   

Francisco Cuoco (São Paulo, 29 de novembro de 1933 – São Paulo, 19 de junho de 2025) foi um ator brasileiro, amplamente reconhecido como um dos principais nomes da televisão nacional. Ganhou destaque ao interpretar galãs marcantes em diversas produções nas décadas de 60 a 90, deixando um legado significativo na dramaturgia brasileira.

Iniciou a sua carreira na TV Tupi, em 1957, e passou por outras emissoras, como TV Rio, TV Excelsior e Record, até se consolidar na TV Globo, a partir de 1970, onde permaneceu até aos últimos anos de sua vida. Na emissora, imortalizou personagens emblemáticos, como o emergente Gilberto Athayde, em O Cafona (1971), o injustiçado Cristiano Vilhena, em Selva de Pedra (1972), o taxista Carlão, em Pecado Capital (1975), o vidente Herculano Quintanilha, em O Astro (1977), os sósias Denizard e Paulo Della Santa, em O Outro (1987), o deputado Severo, em O Salvador da Pátria (1989), entre outros.

Pela sua trajetória, Cuoco foi reconhecido com diversos prémios, incluindo um Troféu APCA, um Arte Qualidade Brasil e quatro Troféus Imprensa. Em 2018, foi laureado com o Troféu Mário Lago pelo conjunto da sua obra.

  


 
Francisco Cuoco morreu no dia 19 de junho de 2025, aos 91 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O ator havia permanecido 20 dias internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por causa dos problemas de saúde que enfrentava nos últimos anos. Na sua fase final de vida, Cuoco lidava com dificuldades de locomoção e vivia com a irmã, Grácia Cuoco. 

A família real portuguesa enganou Napoleão e foi para o Brasil há 218 anos

      
A transferência da corte portuguesa para o Brasil foi o episódio da história de Portugal e da história do Brasil em que a família real portuguesa, a sua corte de nobres, mais servos e demais empregados domésticos e inclusive uma biblioteca com mais de 60.000 livros, se radicaram no Brasil, entre 1808 e 1821. Tendo a leva inicial de 15.000 pessoas, posteriormente, após 1821, muitos destes voltaram a Portugal.
A capital do Reino de Portugal foi estabelecida na capital do Estado do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro, registando-se o que alguns historiadores denominam de "inversão metropolitana", ou seja, da colónia passou a ser exercida a soberania e a governação do império ultramarino português. Pela primeira e única vez na história uma colónia passava a ser sede duma corte europeia.
   
(...)
   
A família real embarcara no dia 27 de novembro, tomando-se a bordo as últimas decisões. No dia 28 de novembro não foi possível levantar ferros, porque o vento soprava de Sul. Entretanto, as tropas francesas tinham já passado os campos de Santarém, pernoitando no Cartaxo. No dia 29 de novembro, o vento começou a soprar de nordeste, e bem cedo o Príncipe Regente ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real Britânica, sob o comando do capitão Graham Moore, reforçaram a esquadra portuguesa até o Brasil.
O general Junot entrou em Lisboa às 9 horas da manhã do dia 30 de novembro, liderando um exército de cerca 26 mil homens e tendo à sua frente um destacamento da cavalaria portuguesa, que se rendera e se pusera às suas ordens.
    
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sexta-feira, novembro 28, 2025

O desastre de avião que dizimou a equipa do Chapecoense foi há nove anos...

  
O Voo 2933 da LaMia foi um voo charter, da companhia com a identificação LMI2933, ao serviço da Associação Chapecoense de Futebol, proveniente de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, Colômbia. Na noite de 28 de novembro de 201,6 às 21.58 horas, no horário local da Colômbia, a aeronave que realizava este voo caiu próximo do local chamado Cerro El Gordo, ao se aproximar do aeroporto em Rionegro.
A aeronave trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipa técnica e direção do equipa brasileira da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín, onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida.
Dos mortos, vinte eram jornalistas brasileiros, nove eram dirigentes (incluindo o presidente do clube) dois eram convidados, catorze eram da comissão técnica (incluindo o treinador e o médico da equipa), dezanove eram jogadores e sete eram tripulantes; dos seis ocupantes que sobreviveram, quatro eram passageiros e dois eram tripulantes. Pelo total de vítimas, esta tragédia torna-se a maior da história de uma delegação desportiva brasileira e a maior do jornalismo brasileiro.
 
(...)
 
Em 26 de dezembro de 2016, 28 dias depois do acidente, a Aerocivil, Unidade Administrativa Especial de Aeronáutica Civil da Colômbia, apresentou o relatório preliminar. De acordo com o relatório, não foi identificada uma falha técnica que tivesse causado ou contribuído para o acidente, nem apresentou ato de sabotagem ou tentativa de suicídio. As evidências revelam que a aeronave sofreu falta total de combustível (pane seca). 
   
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Érico Veríssimo morreu há cinquenta anos...


Érico Lopes Veríssimo (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 - Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX.



A falta de Érico Veríssimo

Falta alguma coisa no Brasil
depois da noite de sexta-feira.
Falta aquele homem no escritório
a tirar da máquina elétrica
o destino dos seres,
a explicação antiga da terra.

Falta uma tristeza de menino bom
caminhando entre adultos
na esperança da justiça
que tarda – como tarda!
a clarear o mundo.

Falta um boné, aquele jeito manso,
aquela ternura contida, óleo
a derramar-se lentamente.
Falta o casal passeando no trigal.

Falta um solo de clarineta.

 
  

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, novembro 27, 2025

Roberto Leal nasceu há 74 anos...

       
Roberto Leal, nome artístico de António Joaquim Fernandes (Vale da Porca, 27 de novembro de 1951São Paulo, 15 de setembro de 2019) foi um cantor, compositor e ator português radicado no Brasil. Era considerado embaixador da cultura portuguesa no Brasil. Ao longo da carreira de mais de 45 anos, ganhou trinta discos de ouro, além de cinco de platina e quinhentos troféus e de acordo com diferentes fontes suas vendas totais somam 15 milhões ou até 25 milhões, é um cantor, compositor e ator português radicado no Brasil.
Devido a seu sucesso, alcançado na década de 70, apresentava-se como um embaixador da cultura portuguesa no Brasil.
Roberto Leal vendeu mais de 17 milhões de discos e ganhou cerca de 30 discos de ouro e 5 de platina.
  

quarta-feira, novembro 26, 2025

Saudades de Mário Lago...

Mário Lago nasceu há cento e catorze anos...

   
Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 - Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002) foi um advogado, poeta, radialista, compositor e ator brasileiro.
Autor de sambas populares como "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 40 e 50.
  
Biografia
Filho do maestro Antônio Lago e de Francisca Maria Vicencia Croccia Lago, e neto do anarquista e flautista italiano Giuseppe Croccia, formou-se em Direito pela Universidade do Brasil, em 1933, tendo nesta época se tornado marxista. A opção pelas ideias comunistas fizeram com que fosse preso em sete ocasiões - 1932, 1941, 1946, 1949, 1952, 1964 e 1969.
Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, que conhecera numa manifestação política, até à morte dela, em 1997. O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luís Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda.
   
Carreira artística
Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30, na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde iniciou sua militância política no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, então fortemente influenciado pelo Partido Comunista Brasileiro, PCB. Durante a década de 30, a então principal Faculdade de Direito da capital da República era um celeiro de arte aliada à política, onde estudaram Lago e seus contemporâneos Carlos Lacerda, Jorge Amado, Lamartine Babo entre outros.
Depois de formado exerceu a profissão de advogado apenas alguns meses. Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. A sua estreia como letrista de música popular foi com "Menina, eu sei de uma coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação de "Nada além", da mesma dupla de autores.
As suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", ambas em parceria com Ataulfo Alves; "É tão gostoso, seu moço", com Chocolate, "Número um", com Benedito Lacerda, o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda.
Em "Amélia", a descrição daquela mulher idealizada, ficou tão popular que "Amélia" tornou-se sinónimo de mulher submissa, resignada e dedicada aos trabalhos domésticos.
Na Rádio Nacional, Mário Lago foi ator de Rádio, ele atuou na radionovela, especial da Semana Santa em 27 de março de 1959: A Vida de Nosso Senhor jesus Cristo, interpretando Herodes, e também roteirista, escrevendo a radionovela "Presídio de Mulheres". Mas só ficou conhecido do grande público mais tarde, pela televisão, quando passou a atuar em novelas da Rede Globo, como "Selva de Pedra", "O Casarão", "Nina", "Elas por Elas" e "Barriga de Aluguel", entre outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra em Transe", de Glauber Rocha.
Mário esteve na União Soviética, em 1957, a convite da Radio Moscovo, para participar da reestruturação do programa Conversando com o Brasil, do qual participavam artistas e intelectuais brasileiros. Mas os programas radiofónicos produzidos no Brasil, que Mário mostrou aos soviéticos, foram por eles qualificados de "burgueses" e "decadentes". A avaliação que Mário Lago fez da União Soviética também não foi das melhores. Ali, segundo ele, a produção cultural sofria pelo excesso de gravidade e autoritarismo. Apesar da deceção com a experiência soviética, Mário Lago jamais abandonou a militância política.
Em 1964, foi um dos nomes a encabeçar a lista dos que tiveram seus direitos políticos cassados pelo regime militar, e perdeu as suas funções na Rádio Nacional.
Durante a segunda metade da década de 60, Mário Lago passou a aparecer com frequência no cinema, participando com atuações marcantes em filmes importantes como O Padre e a Moça, Os Herdeiros e Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite. Na década de 70, iniciou uma carreira de sucesso como ator de telenovelas, com destaque para Cavalo de Aço e O Casarão.
Em 1989, ligou-se ao Partido dos Trabalhadores e atuou como âncora dos programas eleitorais do então candidato do partido, Luís Inácio Lula da Silva, à presidência da República, em 1998.
Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política.
No carnaval de 2001, Mário Lago foi tema do desfile da escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz.
Em dezembro de 2001, recebeu uma homenagem especial por sua carreira durante a entrega do Melhores do Ano do Domingão do Faustão, que, no ano seguinte, ganharia o nome de Troféu Mário Lago, sendo anualmente concedido aos grandes nomes da teledramaturgia.
Em janeiro de 2002, o presidente da Câmara, Aécio Neves, foi à sua residência no Rio para lhe entregar, solenemente, a Ordem do Mérito Parlamentar. Na sua última entrevista ao Jornal do Brasil, Mário revelou que estava escrevendo sua própria biografia. Estava certo de que chegaria aos 100 anos, dizia Mário, "Fiz um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele".