segunda-feira, dezembro 31, 2018

John Denver nasceu há 75 anos!

John Denver (Roswell, 31 de dezembro de 1943 - Pacific Grove, 12 de outubro de 1997), nascido Henry John Deutschendorf, Jr., foi um cantor, compositor, músico e ator americano. Compunha e cantava canções de country music. Denver morreu aos 53 anos na região costeira de Monterey, na Califórnia, quanto pilotava um avião experimental, feito de fibra de vidro.
John Denver é mais conhecido pela balada Annie's Song mas teve grandes sucessos mundiais como as canções Take Me Home, Country Roads, Sunshine On My Shoulders, Perhaps Love (em dueto com Plácido Domingo), Leaving on a Jet Plane, Don't Close Your Eyes Tonight e Come And Let Me Look In Your Eyes. Ficou também famoso por outras paixões, além da música: aviões, natureza e mulheres.


O guitarrista Andy Summers, dos The Police, faz hoje 76 anos

Andy Summers (nascido Andrew James Somers; Poulton-le-Fylde, 31 de dezembro de 1942) é um compositor e guitarrista inglês, célebre pelo seu trabalho na banda The Police, como guitarrista, e com a banda Eric Burdon & The Animals. Foi considerado o 85º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Em 2012, iniciou uma parceria com a cantora Fernanda Takai e, como produtor, foi responsável pelo terceiro disco dessa cantora brasileira, Fundamental, lançado em 2012.

Donna Summer, a Rainha da Disco, nasceu há setenta anos!


Donna Summer, nome artístico de LaDonna Adrian Gaines (Boston, 31 de dezembro de 1948  — Naples, 17 de maio de 2012), foi uma cantora pop norte-americana mais conhecida pelas suas gravações em estilo disco dos anos 70, que deram a ela o título de Rainha da Disco. Com 37 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 130 milhões de discos. Foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Também teve quatro singles que atingiram o número 1 nos Estados Unidos num período de 13 meses.

Biografia
Summer foi um caso raro da música disco, pois a sua carreira iniciou-se antes da "explosão" daquele estilo, e continuou após aquela fase. Apesar de ela ser uma das mais conhecidas artistas da "Era Disco'", o seu reportório incluiu diversos géneros, incluindo "rhythm'n blues" e rock, tendo ganho prémios "Grammy" nestas categorias. O seu trabalho ainda é aplaudido pela crítica e ela permanece como uma das poucas artistas da Era Disco ainda aceite pela crítica atual.
Nascida numa família cristã devota em Boston, Massachusetts, Summer envolveu-se com a música cantando nos corais da igreja e, posteriormente, com bandas influenciadas pelo Motown Sound. Levada pela contracultura dos anos 60, tornou-se a cantora de uma banda chamada Crow e mudou-se para New York.
Após mudar-se para Munique, Alemanha, Summer casou-se com Helmut Sommer ("Summer" é uma anglicização do nome "Sommer") e trabalhou em vários musicais e teatros. Em 1971, lançou a música "Sally Go 'Round the Roses", o seu primeiro trabalho a solo, sem sucesso. Após conhecer Giorgio Moroder e Pete Bellotte, lançou o seu primeiro LP, Lady of the Night em 1975, com algum sucesso na Europa. A sua música Love to Love You Baby foi um grande "hit" no continente. A gravadora Casablanca Records começou a distribuir o álbum nos Estados Unidos, tornando-a uma sensação por lá também. Em seguida surgiu uma versão de 17 minutos de Love to Love You Baby aclamada pela crítica, e que estabeleceu um padrão hoje conhecido por "extended mix": versões extensas voltadas para pistas de dança.
Continuando a trabalhar com Moroder and Bellotte, surgiu o disco A Love Trilogy em 1976 e, no mesmo ano, o álbum conceptual Seasons of Love. O trabalho seguinte, I Remember Yesterday (de 1977) incluía o sucesso "I Feel Love", a primeira música de sucesso com acompanhamento inteiramente feito por sintetizador. Esta música, de enorme sucesso, influenciou o desenvolvimento da "disco' music" e do techno, graças às inovações introduzidas por Moroder.
Once Upon a Time foi lançada pouco depois de I Remember Yesterday; foi novamente uma produção conceptual, tendo como tema o conto de fadas Cinderela. Depois de atuar (e ganhar um Grammy pela banda sonora) na comédia Thank God It's Friday ("Até que enfim é sexta-feira"), Summer lançou um álbum ao vivo, Live and More com outro enorme sucesso: MacArthur Park. O seu talento como compositora apareceu em Bad Girls (1979), e também em "Hot Stuff", ganhadora de outro Grammy. A música On the Radio, também de 1979, chegou a n.º 1 nas paradas americanas. Neste ano, gravou também um dueto com Barbra Streisand na música Enough is Enough (No More Tears).
Em 1978, Summer estrelou o filme disco Thank God It's Friday e a música que interpretou nessa película, Last Dance, conquistou o Óscar e o Globo de Ouro de melhor canção no ano seguinte.
Summer então decidiu deixar a gravadora Casablanca Records e assinar com a Geffen Records. O seu primeiro álbum pela Geffen foi The Wanderer, de 1980, que incluía influências do R&B e do rock. O álbum seguinte, I'm a Rainbow, só foi lançado em 1996 pois a Geffen não acreditava que fosse bom. Ao invés disso, a Geffen fez com que Donna Summer deixasse Moroder e Bellotte, os seus compositores de longa data, e tivesse como produtor Quincy Jones, no álbum seguinte, "Donna Summer", o qual teve os sucessos "Love is in Control (Finger on the Trigger)" e a balada " The Woman in Me". Teve ainda a música de Vangelis chamada "State of Independence" com estilo New Age.
Em 1983, como parte do acordo judicial assinado com a Casablanca Records, Summer lançou o álbum She Works Hard for the Money, com produção de Michael Omartian. O que deveria ser apenas uma obrigação, transformou-se num estrondoso sucesso. Além da canção-título, outro grande hit foi "Unconditional Love". De volta à Geffen, os seus trabalhados posteriores ("Cats Without Claws" e "All Systems Go") não foram tão bem recebidos pelo público, apesar de aclamados pela crítica.
Em relativo ostracismo, Donna Summer voltaria ao posto de diva da dance music através do álbum Another Place and Time, sob produção dos "hitmakers" ingleses Stock, Aitken e Waterman, mentores de artistas como Rick Astley e Kylie Minogue. Faixas como "This Time I Know It's For Real", "Love's About To Change My Heart" e "I Don't Wanna Get Hurt" ganharam as paradas de sucesso internacional. Curiosamente, no Brasil, a canção "Breakaway" tornou-se um grande sucesso, talvez um dos maiores da cantora no país, mas apenas 3 anos depois, em 1992, com a primeira visita da cantora para uma turnê.
Em 1991, foi lançado Mistaken Identity, fortemente influenciado pelo estilo R&B e que obteve pouca repercussão. Apenas em 2008, Donna Summer lançaria um novo disco apenas de canções inéditas, intitulado Crayons. Nesse intervalo, a cantora permaneceu ativa, lançando vários singles decorrentes de participações em bandas sonoras, coletâneas e projetos especiais ("Carry On", "Melody Of Love", "Whenever There Is Love", "The Power Of One", "I Will Go With You"). Além disso, em 1996, participou do álbum "Gently", de Liza Minnelli, no dueto "Does He Love You".
Morreu a 17 maio de 2012, em Manasota Key, em Englewood, na Flórida, vítima de cancro do pulmão, às 07.00 horas da manhã. Este foi-lhe diagnosticado havia apenas 2 meses e apenas o seu marido e filho sabiam da doença. Depois de saber do seu estado, Summer morreu após uma batalha contra a doença. Ela foi posteriormente chamada de "indiscutível rainha do boom do Disco dos anos 70" e uma das cantoras femininas mais influentes do mundo. O seu trabalho com Moroder na canção "I Feel Love" foi descrito como "o começo da música de dança eletrónica" pelo próprio Moroder.
   
in Wikipédia
    

Simon Wiesenthal, o mais famoso caçador de nazis, nasceu há 110 anos

Simon Wiesenthal (Buczacz, 31 de dezembro de 1908 - Viena, 20 de setembro de 2005) foi um sobrevivente de campos de concentração nazis da Segunda Guerra Mundial. Após passar cerca de quatro anos de sua vida nos campos de Janowska, Plaszow e Mauthausen, durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou sua vida a localizar, identificar e levar à justiça criminosos nazis.
Wiesenthal morreu durante o sono, aos 96 anos, em Viena, em 20 de setembro de 2005, e foi sepultado na cidade de Herzliya, em Israel, a 23 de setembro. Deixou uma filha, Paulinka Kriesberg, e três netos. O Centro Simon Wiesenthal, localizado em Los Angeles, foi assim nomeado em sua honra.

Vida
Wiesenthal nasceu em 1908, em Buczacz, cidade pertencente à Galícia, no Império Austro-Húngaro (hoje na Ucrânia). Formou-se em Arquitetura na Universidade de Praga em 1932. Em 1936 casou com Cyla Müller. Fixa residência em Lvov, cidade da Polónia que viria a ser ocupada pela União Soviética (e atualmente pertence à Ucrânia).
Quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética, em junho de 1941, Wiesenthal e a sua família foram detidos. Passou quatro anos e meio em vários campos de concentração, como o de Mauthausen, onde foi libertado pelas tropas americanas em maio de 1945. Reencontra a sua esposa, com a qual teve uma filha em 1946, passando a viver em Linz, na Áustria.
Criador de um centro de documentação sobre as vítimas do Holocausto em 1947, Wiesenthal foi responsável pela prisão de mais de 1.100 criminosos. Em suas memórias, Justiça, não Vingança (1989), afirmou que “os nazis não escaparão sem punição pelo assassinato de milhões de seres humanos”. Wiesenthal investigou o paradeiro de Adolf Eichmann, alto oficial nazi que organizava o transporte de judeus para os campos de extermínio na Europa. Encontrado por ele, Eichmann foi capturado na Argentina pelo Mossad (serviço secreto israelita) e levado para ser julgado em Israel, sendo condenado à morte, no ano de 1962.
Depois de seis décadas de trabalho anunciou a sua retirada em 2003. Em 19 de fevereiro de 2004 foi feito cavaleiro (KBE) pela rainha Isabel II da Inglaterra, em função dos seus contributos para a humanidade. Foi quatro vezes nomeado para o Prémio Nobel da Paz, mas nunca foi o seu vencedor.
 

domingo, dezembro 30, 2018

Jay Kay, o vocalista dos Jamiroquai, fez hoje 49 anos

Jason "Jay" Kay, nascido Jason Luís Cheetham, (Stretford, Lancashire, 30 de dezembro de 1969) é um músico britânico, vocalista e compositor da banda Jamiroquai.

Vida
Kay não conheceu, até recentemente, o seu pai biológico, o músico português Luís Waddington, e perdeu o seu irmão gémeo a seguir ao nascimento. Estudou na Escola Oakham, em Rutland. Quando era jovem, era um sem-abrigo e vivia de pequenos delitos.
Após um incidente com a lei, Kay resolveu levar uma vida mais digna e seguir o caminho da música. Juntou, então, outros músicos e formou a banda Jamiroquai. A formação original contava com: Toby Smith, Stuart Zender, Nick Van Gelder e Wallis Buchanan, além de Kay como vocalista.
A banda Jamiroquai vendeu mais de vinte e cinco milhões de discos e figurou na lista das músicas mais tocadas por 141 semanas entre 1992 e 2005.

Vida pessoal
A longa lista de suas ex-namoradas inclui Winona Ryder e Denise van Outen.
Além disso, Jay sempre teve sempre um relacionamento conturbado com a imprensa; ele foi multado em 2001 por agredir um fotógrafo e destruir a sua câmara.
Paralelamente à sua notoriedade pela música, Jason é conhecido pela sua paixão por carros desportivos. A sua impressionante coleção pessoal inclui carros das marcas Ferrari, Lamborghini, BMW, Mercedes e Aston Martin. Tal paixão pelos motores foi expressa no álbum "Travelling without moving" em cuja capa se via uma adaptação da marca da banda ("Buffalo Man") com a da Ferrari. Três carros da sua coleção aparecem no vídeo da música “Cosmic Girl.”
Em maio de 1998, Kay foi detido por guiar a 180 km/h e teve a sua carta de condução apreendida durante 42 dias. Nessa ocasião declarou: "Eu devo considerar-me um homem de sorte. Já guiei a 281 km/h numa estrada pública. Se fosse apanhado, deveria ir preso."
  

O músico francês André Messager nasceu há 165 anos

André Charles Prosper Messager est un compositeur et chef d'orchestre français, né à Montluçon le 30 décembre 1853 et mort à Paris le 24 février 1929.

Il se forme à l'École Niedermeyer auprès de Gigout, Gabriel Fauré et de Camille Saint-Saëns pour la composition, A. Laussel pour le piano, et C. Lauret pour l'orgue, puis il travaille avec Saint-Saëns. Fauré lui proposa un poste d'organiste du chœur de Saint-Sulpice, puis il devint organiste à Saint-Paul-et-Saint-Louis et à Sainte-Marie des Batignolles. En 1882, il voyage à Bayreuth en compagnie de Fauré. En 1898, lorsqu'Albert Carré devient directeur de l'Opéra-Comique, Messager sera nommé chef d'orchestre. En 1900, il y crée Louise de Gustave Charpentier et en 1902, Pelléas et Mélisande de Claude Debussy. Du 1er janvier 1908 au 30 juillet 1914, il est codirecteur de l'Opéra de Paris avec Leimistin Broussan. Il est élu en 1926 à la Ve section (composition musicale) de l'Académie des beaux-arts, où il succède à Émile Paladilhe. Il est enterré au cimetière de Passy.
Il compose principalement pour le théâtre en écrivant des musiques de ballets (Les Deux Pigeons, 1886, donné à l'Opéra Garnier), des opérettes et des opéras. Outre ses nombreuses œuvres lyriques, il a composé, avec Gabriel Fauré, la Messe des pêcheurs de Villerville, ainsi que Souvenirs de Bayreuth sur des thèmes de Richard Wagner.


A Compra de Gadsden foi há 165 anos

A Compra de Gadsden designa a aquisição ao México pelos Estados Unidos, em 1853, de territórios com uma área total de aproximadamente 77.770 km², actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Incluía territórios a norte do Rio Gila e a oeste do Rio Grande. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos.
  
Antecedentes
Após o final da Guerra Mexicano-Americana de 1848, continuavam por resolver as disputas fronteiriças entre os Estados Unidos e o México. O território que hoje constitui o sul dos estados do Arizona e Novo México fazia parte de uma proposta para a construção de uma linha de caminho de ferro transcontinental. O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios.

A compra
Segundo o acordo estabelecido em 30 de dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares, a valores de 2004), em troca da cedência territorial mexicana. O tratado incluía uma provisão que permitia aos Estados Unidos construir um canal transoceânico através do Istmo de Tehuantepec, mas os Estados Unidos nunca fizeram uso dela. Além do objectivo da construção da linha de caminho de ferro transcontinental, a Compra Gadsden tinha também como objectivo compensar o México pelos territórios ocupados pelos Estados Unidos após o final da guerra mexicano-americana. O Tratado de Guadalupe Hidalgo de 1848 pusera termo ao conflito militar entre os dois países, mas atribuía apenas uma compensação simbólica pelos territórios perdidos pelo México durante a guerra.

Controvérsias
Originalmente, esta compra previa a aquisição de um território muito mais vasto, abrangendo a maior parte dos actuais estados mexicanos de Coahuila, Chihuahua, Sonora, Nuevo León e Tamaulipas bem como parte da península da Baixa Califórnia. No entanto esta ideia tinha a oposição não só do povo mexicano, mas também dos senadores antiesclavagistas dos Estados Unidos que viam esta aquisição como sendo nada mais que a ampliação dos territórios esclavagistas. Mesmo a aquisição que finalmente foi acordada foi suficiente para produzir a ira do povo mexicano, que viu as acções de Santa Anna como mais um acto de traição à pátria e que assistia enquanto este desbaratava os fundos gerados pela venda. A Compra de Gadsden ajudaria a terminar a carreira política de Santa Anna.


Saddam Hussein foi executado há doze anos

(imagem daqui)
 
A execução de Saddam Hussein ocorreu a 30 de dezembro de 2006 (primeiro dia do Eid-al-Adha). Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado e condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial Iraquiano, pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail, em 1982, como retaliação de uma tentativa de assassinato contra ele.
Saddam Hussein foi presidente do Iraque de 16 de julho de 1979 até 9 de abril de 2003, quando foi deposto durante a invasão de 2003 por uma coligação de aliados, liderada pelos EUA. Após a captura de Saddam em Ad-Dawr, perto da sua cidade natal, Tikrit, ele foi preso em Camp Cropper. A 5 de novembro de 2006, foi condenado à morte por enforcamento.
Em 30 de dezembro de 2006, foi levado do cárcere para ser executado. O governo iraquiano lançou um vídeo oficial da sua execução, mostrando-o sendo levado para a forca e terminando quando a sua cabeça já estava com o laço do carrasco.
Saddam foi executado na presença de um clérigo, um médico, um juiz e um grande número de testemunhas, todos de origem iraquiana.
Num vídeo, filmado com um telemóvel, no momento da execução, ouve-se o ex-líder iraquiano enfrentando dialeticamente os seus carrascos. Saddam Hussein recusou que cobrissem a sua a cabeça com um capuz antes do enforcamento e leu frases da profissão de fé islâmica: "Não há outro Deus senão Alá e Maomé é seu profeta".
Após a execução, em simultâneo, uma série de atentados atingiram Bagdad, matando, pelo menos, 70 pessoas, depois que o Partido Baath pedir vingança aos iraquianos.
Várias controvérsias internacionais públicas surgiram quando uma gravação não autorizada de telemóvel do enforcamento o mostrou caindo no alçapão do patíbulo. A alegada atmosfera pouco profissional e indigna da execução provocou críticas em todo o mundo, tanto de nações que se opõem como das que apoiam a pena capital. Em 31 de dezembro de 2006, o corpo de Saddam Hussein foi devolvido ao seu local de nascimento de Al-Awja, perto de Tikrit, e foi sepultado perto do túmulo dos outros membros da família. O corpo de Saddam nunca foi mostrado.
  

Bo Diddley nasceu há 90 anos!

Bo Diddley, nome artístico de Ellas Otha Bates(McComb, Mississippi, 30 de dezembro de 1928 - Archer, Flórida, 2 de junho de 2008), foi um influente cantor, compositor e guitarrista de blues norte-americano. Foi considerado o 27º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
 
 

Patti Smith faz hoje 72 anos

Patti Smith (30 de dezembro de 1946) é uma poetisa, cantora e música norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estreia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.
  

Paiva Couceiro nasceu há 157 anos

O Príncipe Real D. Luís Filipe em Angola, com Paiva Couceiro (Luanda, 1907)

Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro (Lisboa, 30 de dezembro de 1861 - Lisboa, 11 de fevereiro de 1944) foi um militar, administrador colonial e político português que se notabilizou nas campanhas de ocupação colonial em Angola e Moçambique e como inspirador das chamadas incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa em 1911, 1912 e 1919. Presidiu ao governo da chamada Monarquia do Norte, de 19 de janeiro a 13 de fevereiro de 1919, na qual colaboraram activamente os mais notáveis integralistas lusitanos. A sua dedicação à causa monárquica e a sua proximidade aos princípios do Integralismo Lusitano, conduziram-no, por diversas vezes, ao exílio, antes e depois da instituição do regime do Estado Novo em Portugal.
  

sábado, dezembro 29, 2018

Jon Voight - oitenta anos!

Jon Voight, nome artístico de Jonathan Vincent Voight (Yonkers, 29 de dezembro de 1938), é um ator e produtor de cinema norte-americano, vencedor do Óscar de melhor ator em 1978. De acordo com a revista americana Forbes, Voight possui um património avaliado em mais 45 milhões de dólares. É também reconhecido por ser o pai do cineasta James Haven Voight e da também atriz Angelina Jolie.

Portinari nasceu há 115 anos

Busto de Portinari na cidade de Brodowski

Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 - Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras, desde pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956, e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços do seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

A descoberta da terra, 1941 - Pintura mural de Portinari no edifício da Biblioteca do Congresso, Washington, DC

sexta-feira, dezembro 28, 2018

O sismo de Messina foi há 110 anos

The 1908 Messina earthquake (also known as the 1908 Messina and Reggio earthquake) and tsunami took some 100,000 to 200,000 lives on December 28, 1908, in Sicily and Calabria, southern Italy.

Corpses of victims of the earthquake in Messina, December 1908
   
Quake
On December 28, 1908 from about 05:20 to 05:21 an earthquake of 7.1 on the moment magnitude scale occurred centered on the of city Messina, in Sicily. Reggio on the Italian mainland also suffered heavy damage. The ground shook for some 30 to 40 seconds, and the destruction was felt within a 300-kilometer (186-mile) radius. Moments after the earthquake, a 12-meter (39-foot) tsunami struck nearby coasts, causing even more devastation; 91% of structures in Messina were destroyed and some 70,000 residents were killed. Rescuers searched through the rubble for weeks, and whole families were still being pulled out alive days later, but thousands remained buried there. Buildings in the area had not been constructed for earthquake resistance, having heavy roofs and vulnerable foundations.
   
Relief efforts
News of the disaster was carried by Italian torpedo boats to Nicotera, where the telegraph lines were still working, but that was not accomplished until midnight at the end of the day. Rail lines in the area had been destroyed, often along with the railway stations.
The Italian navy and army responded and began searching, treating the injured, and evacuating refugees (as did every ship). Looters soon had to be shot. King Victor Emmanuel III and the Queen arrived.
The disaster made headlines worldwide and international relief efforts were launched. With the help of the Red Cross and sailors of the Russian and British fleets, search and cleanup were expedited. The Russian battleships Tsesarevich, and Slava and the cruisers Admiral Makarov, and Bogatyr, British battleship Exmouth and the cruisers Euryalus, Minerva, and Sutlej were ordered to provide assistance; the S.S. Afonwen was in Messina harbor during the quake (anchored in 45 fathoms (80 m) of water, but there were only 30 fathoms (55 m) when she sailed full of refugees). The French battleships Justice and Vérité, and three torpedo boat destroyers were ordered to Messina. The U.S. Navy's Great White Fleet and supply ships USS Celtic and USS Culgoa were also ordered to assist. Other nations' ships also responded.
     
Cause
The earthquake was caused by normal faulting between plates. Italy sits along the boundary zone of the African Continental plate and this plate is pushing against the seafloor underneath Europe at a rate of 25 millimeters (1 inch) per year. This causes vertical displacement which in turn can cause earthquakes. Recently it has been proposed that the concurrent tsunami was not generated by the earthquake, but rather by a large undersea landslide it triggered. There were also several fires that destroyed houses and turned them to rubble.
     
Aftermath
In the years following 1908, precautions were taken when reconstruction began, building architecture that would be able to withstand earthquakes of variable magnitude, if one should strike again. In the midst of reconstruction many of the Italian residents were relocated to various parts of Italy. Others were forced to emigrate to America. In 1909 the cargo ship Florida carried 850 such passengers away from Naples. Lost in a dense fog, the Florida collided with the Republic, a luxury passenger liner. Three people aboard the Florida were killed instantly. Within minutes, pandemonium broke out on the ship. The captain of the Florida, Angelo Ruspini, used extreme measures to regain control of the desperate passengers, including firing gunshots into the air. Eventually the survivors were rescued at sea and brought into the New York harbor where they would start a new life.
   

O poeta Olavo Bilac morreu há um século

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 - Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896.
Biografia
Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e de sua esposa Delfina Belmira Gomes de Paula, também neto paterno de João Martins dos Guimarães Bilac e de Angélica Pereira da Fonseca, irmã do 1.º Visconde de Maricá e 1.º Marquês de Maricá, terá infância e adolescência comuns para sua época. Era considerado um aluno aplicado, conseguindo, aos 15 anos - antes, portanto, de completar a idade exigida - autorização especial para ingressar no curso de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a gosto do pai, que era médico durante a campanha da Guerra do Paraguai, e a contragosto próprio. 
Portanto, começa a frequentar as aulas da faculdade mencionada, terminada a rápida passagem no colegial, mas seu precoce trabalho na redação da Gazeta Acadêmica absorve-o e interessa-o mais do que a prática medicinal. Por este motivo, Bilac não concluiu o curso de medicina e nem o de direito que frequentou posteriormente, em São Paulo.
Bilac foi jornalista, poeta, frequentador de rodas de boémias e literárias no meio letrado do Rio de Janeiro. Sua projeção como jornalista e poeta e seu contacto com intelectuais e políticos da época conduziram-no a um cargo público: o de inspetor escolar. A se considerar a importância dada aos cargos escolares naquele período, principalmente aquele de professor da Escola Pedro II (onde diversos eruditos disputaram famosas preleções para cargo professoral, como Euclides da Cunha e Astrojildo Pereira), não é de somenos importância perceber o relevo social desta profissão naquele meio. Aliás, sua participação na vida quotidiana e cultural foi uma marca patente em sua imagem: sabe-se, por exemplo, que em 1897 Bilac acabou perdendo o controle do seu automóvel Serpollet e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro - RJ, sendo o primeiro motorista a sofrer um acidente de carro no Brasil.
Aos poucos profissionaliza-se: produz, além de poemas, textos publicitários, crónicas, livros escolares e poesias satíricas. Visava, então, contar através de seus manuscritos a realidade presente na sua época. Prestou colaboração em publicações periódicas como as revistas: A Imprensa (1885-1891), A Leitura (1894-1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), Azulejos (1907-1909) e Atlântida (1915-1920). Sua estreia como poeta, nos jornais cariocas, ocorreu com a publicação do soneto "Sesta de Nero" no jornal Gazeta de Notícias, em agosto de 1884. Recebeu comentários elogiosos de Artur Azevedo, precedendo dois outros sonetos seus, no Diário de Notícias. Ademais, escreveu diversos livros escolares, ora sozinho, ora em co-autoria com seus amigos Coelho Neto e Manuel Bonfim.
m 1891, com a dissolução do parlamento e a posse de Floriano Peixoto, inúmeros intelectuais perdem seu protetor, o dr. Portela, ligado ao primeiro presidente republicano Deodoro da Fonseca. Como reação, o escritor participa da fundação d'O Combate, órgão antiflorianista e opositor do estado de sítio declarado pelo marechal Floriano Peixoto após a ameaça de novo golpe político contra a ainda instável república, quando então o primeiro é preso e constrangido a passar quatro meses detido na Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro.
O grande amor de Bilac foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição de outro irmão da noiva, desconfiado de que o poeta era um homem arruinado. Seu segundo noivado fora ainda menos duradouro, com Maria Selika, filha do violonista Francisco Pereira da Costa. Viveu sozinho, em consequência destes descasos amorosos, sem constituir família até o fim de seus dias. Decorrido seu falecimento, em 28 de dezembro de 1918, fora sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
Participação cívica e social
A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos económicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.
Olavo Bilac
Já consagrado em 1907, o autor do Hino da Bandeira é convidado para liderar o movimento em prol do serviço militar obrigatório − já matéria de lei desde 1907, mas apenas implementado em 1915 por ocasião da I Guerra Mundial. Bilac se desdobra para convencer os jovens a se alistar.
É como poeta Bilac que se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do Parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888 rendeu-lhe a consagração.
Já no fim de sua vida, em 1917, Bilac recebe o título de professor honorário da Universidade de São Paulo.


Língua Portuguesa
 
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
 
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
  
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
  
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!

  
  
Olavo Bilac

Paul Hindemith morreu há 55 anos

Paul Hindemith (Hanau, Hesse, 16 de novembro de 1895Frankfurt am Main, 28 de dezembro de 1963), foi um compositor, violinista, maestro e professor alemão.
Depois de já ter aprendido violino enquanto criança, Hindemith estudou com Arnold Mendelssohn e Bernhard Sekles no Hochsche Konservatorium em Frankfurt am Main.
Em 1922, algumas das suas peças foram ouvidas no festival International Society for Contemporary Music em Salzburgo, o que o fez conquistar a atenção dos públicos internacionais. Posteriormente colaborou com vários compositores avant garde, incluindo Anton Webern e Arnold Schoenberg, tendo feito várias digressões, tocando violino como solista, pelos Estados Unidos da América, no final da década de 30.
Apesar dos protestos do maestro Wilhelm Furtwängler, a sua música foi definida como "degenerada" pelos nazis e, em 1940, emigrou para os Estados Unidos da América, onde leccionou na Universidade de Yale, tendo alunos como Lukas Foss, Norman Dello Joio, Harold Shapero e Ruth Schonthal. Adquiriu a cidadania norte-americana em 1946, mas regressou à Europa em 1953, vivendo em Zurique e lecionando na universidade local.
No final da sua vida começou a dirigir mais. Ganhou o Prémio Balzan em 1962 tendo falecido no ano seguinte, de pancreatite aguda.

O Arquipélago de Gulag foi publicado há 45 anos...

Arquipélago de Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Estaline.
Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas e é uma narrativa sobre factos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente (em Paris) no ano de 1973 (a 28 de dezembro) e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial, no ano de 1989.
"GULag" é um acrónimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.

 Aleksandr Solzhenitsyn in Vladivostok (1994)
Since the Soviet Union's dissolution and the formation of the Russian Federation, The Gulag Archipelago is included in the high school program in Russia as mandatory reading in 2009.
Structurally, the text is made up of seven sections divided (in most printed editions) into three volumes: parts 1–2, parts 3–4, and parts 5–7. At one level, the Gulag Archipelago traces the history of the Soviet concentration camp and forced labour system from 1918 to 1956, starting with V.I. Lenin's original decrees shortly after the October Revolution establishing the legal and practical frame for a slave labor economy, and a punitive concentration camp system. It describes and discusses the waves of purges, assembling the show trials in context of the development of the greater gulag system with particular attention to the legal and bureaucratic development.
The legal and historical narrative ends in 1956, the time of Nikita Khrushchev's Secret Speech at the 20th Party Congress of 1956 denouncing Stalin's personality cult, his autocratic power, and the surveillance that pervaded the Stalin era. Though the speech was not published in the USSR for a long time, it was a break with the most atrocious practices of the concentration camp system; Solzhenitsyn was aware, however, that the outlines of the gulag system had survived and could be revived and expanded by future leaders.
Despite the efforts by Solzhenitsyn and others to confront this Soviet system, the realities of the camps remained taboo into the 1980s. While Khrushchev, the Communist Party, and the Soviet Union's supporters in the West viewed the gulag as a deviation of Stalin, Solzhenitsyn and the opposition tended to view it as a systemic fault of Soviet political culture - an inevitable outcome of the Bolshevik political project.
Parallel to this historical and legal narrative, Solzhenitsyn follows the typical course of a zek (a slang term for inmate) through the concentration camp system, starting with arrest, show trial and initial internment; transport to the "archipelago"; treatment of prisoners and general living conditions; slave labor gangs and the technical prison camp system (where Andrei Sakharov and his team of prisoner-scientists developed the Soviet Union's first hydrogen bomb); camp rebellions and strikes (see Kengir uprising); the practice of internal exile following completion of the original prison sentence; and ultimate (but not guaranteed) release of the prisoner. Along the way, Solzhenitsyn's examination details the trivial and commonplace events of an average zek's life, as well as specific and noteworthy events during the history of the gulag system, including revolts and uprisings.
Aside from using his experiences as a zek at a scientific prison (a sharashka), the basis of the novel The First Circle (1968), Solzhenitsyn draws from the testimony of 227 fellow zeks, the first-hand accounts which base the work. One chapter of the third volume of the book is written by a prisoner named Georg Tenno, whose exploits enraptured Solzhenitsyn to the extent that he offered Tenno a position as co-author of the book; Tenno declined.
The sheer volume of firsthand testimony and primary documentation that Solzhenitsyn managed to assemble in The Gulag Archipelago made all subsequent Soviet and KGB attempts to discredit the work useless. Much of the impact of the treatise stems from the closely detailed stories of interrogation routines, prison indignities and (especially in section 3) camp massacres and inhuman practices.
There had been works about the Soviet prison/camp system before, and its existence was known to the Western public since the 1930s. However, never before had the wide reading public been brought face to face with the horrors of the Soviet system in this way. The controversy surrounding this text in particular was largely due to the way Solzhenitsyn definitively and painstakingly laid the theoretical, legal and practical origins of the gulag system at Lenin's feet, not Stalin's. According to Solzhenitsyn's testimony, Stalin merely amplified a concentration camp system that was already in place. This is significant, as many Western intellectuals viewed the Soviet concentration camp system as a "Stalinist aberration."
Solzhenitsyn argued that the Soviet government could not govern without the threat of imprisonment, and that the Soviet economy depended on the productivity of the forced labor camps, especially insofar as the development and construction of public works and infrastructure were concerned.
This put into doubt the entire moral standing of the Soviet system. In Western Europe the book came, in time, to force a rethinking of the historical role of Lenin. With The Gulag Archipelago, Lenin's political and historical legacy became problematic, and the fractions of Western communist parties who still based their economic and political ideology on Lenin were left with a heavy burden of proof against them. George F. Kennan, the influential U.S. diplomat, called The Gulag Archipelago, "the most powerful single indictment of a political regime ever to be levied in modern times."
In an Interview with German weekly Die Zeit British historian Orlando Figes claims that many gulag inmates he interviewed for his research identified so strongly with the book's contents that they became unable to distinguish between their own experiences and what they read. Thus, he claims "The Gulag Archipelago spoke for a whole nation and was the voice of all those who suffered".
After the KGB had confiscated Solzhenitsyn's materials in Moscow, during 1965-1967, the preparatory drafts of The Gulag Archipelago were turned into finished typescript in hiding at his friends' homes in Estonia. While in the KGB's Lubyanka Prison, Solzhenitsyn had befriended Arnold Susi, a lawyer and former Estonian Minister of Education. After completion, Solzhenitsyn's original handwritten script was kept hidden from the KGB in Estonia by Arnold Susi's daughter, Heli Susi, until the dissolution of the Soviet Union.
The KGB seized one of only three extant copies of the text still on Soviet soil. This was achieved by torturing Elizaveta Voronyanskaya, Solzhenitsyn's typist who knew where the typed copy was hidden; within days of her release by the KGB, she hanged herself on 3 August 1973.
Translated into English by American Thomas Whitney, the English and French translations of Volume I appeared in the spring and summer of 1974. Solzhenitsyn had been in touch with them about the upcoming publication, which he knew he could not put off much longer, but the final decision was taken by the YMCA Press itself with the author's implicit approval (two years previously, it had published August 1914).
Solzhenitsyn had wanted the manuscript to be published in Russia first, but knew this was impossible under conditions then extant. The international impact of the work was profound. Not only did it provoke a very vivid debate in the West, a mere six weeks after the work had left Parisian presses Solzhenitsyn himself was forced into exile.
Because possession of the manuscript incurred the risk of a long prison sentence for 'anti-Soviet activities', Solzhenitsyn never worked on the manuscript in complete form. Due to the KGB's constant surveillance of him, Solzhenitsyn only worked on parts of the manuscript at any one time, so as not to put the book as a whole into jeopardy if he happened to be arrested. For this reason, he secreted the various parts of the work throughout Moscow and the surrounding suburbs, in the care of trusted friends, and sometimes purportedly visiting them on social calls, but actually working on the manuscript in their homes. During much of this time, Solzhenitsyn lived at the dacha of the world-famous cellist Mstislav Rostropovich, and due to the reputation and standing of the musician, even with Soviet authorities, he was reasonably safe from KGB searches there.
Solzhenitsyn did not think this series would be his defining work, as he considered it journalism and history rather than high literature. However, with the possible exception of One Day in the Life of Ivan Denisovich, it is his best-known and most popular work, at least in the West.
Finished in 1968, The Gulag Archipelago was microfilmed and smuggled out to Solzhenitsyn's main legal representative, Dr Kurt Heeb of Zürich, to await publication (a later paper copy, also smuggled out, was signed by Heinrich Böll at the foot of each page to prove against possible accusations of a falsified work).
Solzhenitsyn was aware that there was a wealth of material and perspectives that merited to be continued in the future, but he considered the book finished for his part. The royalties and sales income for the novel were transferred to the Solzhenitsyn Foundation for aid to former camp prisoners, and this fund, which had to work in secret in its native country, managed to transfer substantial amounts of money to those ends in the 1970s and 1980s.