Mostrar mensagens com a etiqueta música. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta música. Mostrar todas as mensagens

domingo, dezembro 21, 2025

Hoje é dia de ouvir Elomar Figueira Melo...

 
 
O Violeiro - Elomar Figueira Melo
 
 

Vou cantar num canto de primeiro
As coisas lá da minha modernagem
Que me fizeram errante violeiro
Eu falo sério e não é vadiagem
É pra você que agora está me ouvindo
Eu juro inté pelo santo menino
Virgem Maria que ouve o que eu digo
Se for mentira que me mande um castigo

Ia pois pro cantador e violeiro
Só há três coisas nesse mundo vão
Amor, forria, viola, nunca dinheiro
Viola, forria, amor, dinheiro não

Cantador de trovas e martelos
De gabinetes, ligeira e mourão
Ai cantador corri o mundo inteiro
Já inté cantei nas portas de um castelo
De um rei que se chamava de João
Pode acreditar meu companheiro
A dispois de eu ter cantado o dia inteiro
O rei me disse fica
Eu disse não

Se eu tivesse de viver obrigado
Um dia e antes desse dia eu morro
Deus fez os homens e os bichos tudo forro
Já havia escrito no livro sagrado
Que a vida nessa terra é uma passagem
Cada um leva um fardo pesado
É o ensinamento que desde a modernagem
Eu trago dentro do coração guardado

Tive muita dor de não ter nada
Pensando que nesse mundo é tudo ter
Mas só depois de penar pelas estradas
Beleza na pobreza é que fui ver
Fui ver na procissão louvado seja
Mal assombro das casas abandonadas
Coro de cego nas portas das igrejas
E o ermo da solidão nas estradas

Pispiando tudo do começo
Eu vou mostrar como se faz um pachola
Que enforca o pescoço da viola
E revira toda moda pelo avesso
Sem reparar sequer se é noite e dia
Vai hoje cantando o bem da forria
Sem um tostão na cuia o cantador
Canta até morrer o bem do amor

Bonita música para celebrar a chegada do inverno...

Porque hoje ocorre o Solstício de Inverno...

 

Long, long Winter - Bob Marley

it's gonna be a long long winter for me (for me)
a long long winter you'll see (you'll see)
that girl is gone from me
left my heart in misery
and it's a long long winter for me (you'll see)
now that shes gone gone gone days and nights are dreary and blue
now that shes gone gone gone the lonely memories linger here too
said that girl is gone from me
left my heart in misery
and its a long long winter for me (for me)
now that shes gone gone gone days and nights are dreary and blue
now that shes gone gone gone lonely memories linger here too
said that girl is gone from me
left my heart in misery
and its a long long winter for me (you'll see)
it's gonna be cold cold and dreary everyday (oh yea)
but i hope lord said i hope lord
she wont no want it that way oh no no no no
lord i hope that i am right
cause i cant stand these lonely nights
with this longer longer longer longer longer longer longer winter for me (you'll see)
oh shes gone days and nights dreary and blue
now that shes gone gone gone lonely memories linger here too
said that girl 

Lee Dorman morreu há treze anos...

  
Douglas Lee Dorman (St. Louis, 15 de setembro de 1942 – Laguna Niguel, Condado de Orange, 21 de dezembro de 2012) foi um baixista norte-americano. Dorman integrou as bandas Iron Butterfly e Captain Beyond.
   
 

Hoje é um bom dia para ouvir flamenco...

Saudades de Júpiter Maçã...

Frank Zappa nasceu há oitenta e cinco anos...

   
Frank Vincent Zappa (Baltimore, 21 de dezembro de 1940 - Los Angeles, 4 de dezembro de 1993) foi um cantor, guitarrista, produtor de gravação e realizador. Numa carreira de mais de trinta anos, a sua obra musical estendeu-se pelo rock, fusion, jazz, música eletrónica, música concreta e música clássica. Também dirigiu longas-metragens e telediscos e desenhou capas dos seus álbuns. Zappa produziu quase todos os seus 60 álbuns, que lançou com a banda Mothers of Invention, grupo que o acompanhou boa parte da sua carreira e que teve sua formação alterada muitas vezes, e como artista a solo.
   
(...)
  
A maioria dos projetos de Zappa pararam em 1990, quando lhe foi diagnosticado um cancro da próstata terminal. A doença tinha-se desenvolvido, sem sintomas, durante dez anos e era considerada inoperável. Depois do diagnóstico, Zappa devotou a maior parte da sua energia a trabalhos orquestrais modernos e no Synclavier. Em 1993, ele completou Civilization, Phaze III pouco antes de sua morte. Foi o maior trabalho no Synclavier que ele tinha começado desde os anos 1980.
Em 1991, Zappa foi escolhido para ser um dos quatro compositores apresentados no aclamado Festival de Frankfurt, em 1992 (os outros eram John Cage, Karlheinz Stockhausen e Alexander Knaifel). Zappa foi abordado pela orquestra moderna de câmara Ensemble Modern, que estava interessada em tocar a sua música no evento. Mesmo doente, Zappa convidou-os para Los Angeles para ouvirem as novas composições e novos arranjos de materiais antigos. Além de ficar satisfeito com as apresentações do conjunto tocando a sua música, Zappa também se deu bem com os músicos, e os concertos na Alemanha e na Áustria foram preparados para o final do ano. Em setembro de 1992, os concertos aconteceram como previstos, mas Zappa pode aparecer somente em dois, em Frankfurt, devido à sua doença. No primeiro concerto conduziu "Overture" na abertura, e no final "G-Spot Tornado", assim como as teatrais "Food Gathering in Post-Industrial America, 1992" e "Welcome to the United States" (o resto do programa foi conduzido pelo maestro regular do conjunto Peter Rundel). Zappa foi ovacionado por 20 minutos. Essa seria a última aparição profissional em público, já que o cancro estava se espalhando para uma extensão que lhe causava muita dor para desfrutar um evento que por outro lado ele consideraria "estimulante". Gravações desses concertos aparecem em The Yellow Shark (1993), o último lançamento de Zappa durante a sua vida, e algum material de estúdio apareceu no álbum póstumo Everything Is Healing Nicely (1999).
Frank Zappa faleceu a 4 de dezembro de 1993, em sua casa, rodeado pela sua esposa e filhos. Numa cerimónia privada no dia seguinte, Zappa foi enterrado num túmulo, não marcado, no Westwood Village Memorial Park Cemetery, em Westwood, Los Angeles. Na segunda-feira, 6 de dezembro, a sua família anunciou publicamente que "o compositor Frank Zappa foi para a sua última turnê pouco antes das 18.00 horas de sábado".
   
 

Elomar Figueira Mello faz hoje 88 anos

 
Elomar Figueira Mello (Vitória da Conquista, 21 de dezembro de 1937) é um cantor e compositor brasileiro. As canções de Elomar já foram regravadas e interpretadas por diversos músicos, tais como Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Xangai, Dércio Marques, Marlui Miranda, Jurema Paes e Teca Calazans, além de influenciar compositores como Caetano Veloso. A sua obra é marcada pela forte presença de variantes dialetais, arcaísmos e neologismos, formando uma linguagem muito característica fundada na oralidade sertaneja. As suas letras abrangem uma ampla gama de temas, na maior parte das vezes vinculado ao imaginário rural do sertanejo nordestino, ainda que com elementos medievais, cristãos e ibéricos. A obra de Elomar vem sendo objeto de amplos estudos linguísticos, antropológicos e musicais.
   
     

Carlos do Carmo nasceu há oitenta e seis anos...

  
Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos do Carmo de Ascensão de Almeida (Lisboa, 21 de dezembro de 1939Lisboa, 1 de janeiro de 2021), foi um cantor e intérprete de fado português.
  
 

Carl Wilson nasceu há 79 anos...

   
Carl Dean Wilson (Hawthorne, 21 de dezembro de 1946 - Los Angeles, 6 de fevereiro de 1998) foi um cantor e guitarrista americano, mais conhecido como membro fundador e guitarrista da banda de rock americana The Beach Boys, colocado no Rock and Roll Hall of Fame em 1988, juntamente com toda a banda.
No início de 1997 foi-lhe diagnosticado cancro no pulmão e cérebro. Apesar da sua doença e tratamentos de quimioterapia, Carl continuou a fazer shows após o diagnóstico, tocando durante toda a turnê de verão dos Beach Boys que terminou no outono de 1997. Apresentava-se sentado na maior parte do tempo e precisava de oxigénio depois de cada canção, mas ainda tinha a sua voz marcante. A única vez que ele ficava de pé durante os concertos era quando cantava "God Only Knows" para os seus fãs.
Carl Wilson perdeu a batalha contra o cancro a 6 de fevereiro de 1998, apenas dois meses depois da morte de sua mãe, Audree Wilson.

Paco de Lucía nasceu há 78 anos...

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2b/Paco_de_lucia_2007.jpg

    
Paco de Lucía, nome artístico de Francisco Sánchez Gomes (Algeciras, 21 de dezembro de 1947 - Cancún, 25 de fevereiro de 2014) foi um guitarrista espanhol de flamenco reconhecido internacionalmente. Fez carreira como compositor, produtor e guitarrista.
Em 2004, foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias, como "um músico que transcendeu fronteiras e estilos".
As suas principais influências, para além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas.
Em 20 de novembro de 2014, a viúva de Paco recebeu um prémio póstumo do marido, com os dois filhos do casal, em Las Vegas, nos Estados Unidos, na 15ª edição do Grammy Latino; o prémio foi de melhor álbum do ano, pelo seu disco "Canción Andaluza".
Paco era o mais novo de cinco irmãos, filhos do também guitarrista de flamenco Antonio Sánchez com quem primeiro aprendeu a tocar guitarra.
Os seus irmãos Pepe de Lucía e Ramón de Algeciras também são músicos de flamenco; Pepe é cantor e Ramón é também guitarrista.
Em Algeciras, e de uma forma geral na maior parte da Andaluzia, é costume os rapazes adotarem o nome da mãe por forma a serem corretamente identificados como por exemplo "Paco de (la) Carmen," ou "Paco de (la) María," deste modo, o seu nome artístico foi adotado em honra de sua mãe Lúcia, de origem portuguesa e nascida em Castro Marim.
        
 

John Newton, um pastor anglicano abolicionista, morreu há 218 anos

  
John Newton (Londres, 24 de julho de 1725 - Londres, 21 de dezembro de 1807) foi um pastor anglicano. Tendo vivido, antes de sua conversão à fé cristã, como um traficante de escravos, Newton tornou-se um grande defensor na Inglaterra do fim da escravatura, influenciando o abolicionista William Wilberforce. Foi também autor de muitos hinos do reportório cristão, incluindo Amazing Grace.

John Newton nasceu em Wapping, Londres, em 1725, filho de John Newton, um capitão de navio de serviço no Mediterrâneo, e Elizabeth Seatclife, uma cristã não-conformista. A sua mãe morreu de tuberculose quando ele tinha apenas 6 anos.
Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou a sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar caiu ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação na tempestade. Mais tarde comentou que durante a tempestade sentiu quão frágeis e desamparados eles estavam e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento, e pelo que havia lido no livro Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (do inglês: "Graça Maravilhosa").
   

 

 

Amazing grace

Amazing grace! (how sweet the sound)
That sav'd a wretch like me!
I once was lost, but now am found,
Was blind, but now I see.

'Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev'd;
How precious did that grace appear
The hour I first believ'd!

Thro' many dangers, toils, and snares,
I have already come;
'Tis grace hath brought me safe thus far,
And grace will lead me home.

The Lord has promis'd good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be
As long as life endures.

Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.
 
The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who call'd me here below,
Will be forever mine.

 

John Newton, Olney Hymns, 1779

Hoje é dia de ouvir rock gaúcho...

Albert King morreu há trinta e três anos...

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Albert_King_1978.jpg

Albert King (Indianola, 25 de abril de 1923Memphis, 21 de dezembro de 1992) foi um influente guitarrista e cantor americano de blues. Foi considerado o 13º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
     
(...)
     
Albert King influenciou milhares de guitarristas, incluindo músicos famosos como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Stevie Ray Vaughan e Gary Moore. O solo de Eric Clapton na música "Strange Brew" (Cream, 1968) é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música "Pretty Woman".
Albert King morreu a 21 de dezembro de 1992, vítima de uma crise de pancreatite aguda, em Memphis, Tennessee. Foi sepultado no Paradise Gardens Cemetery, Edmondson, Arkansas, nos Estados Unidos.
      
 

Júpiter Maçã morreu há dez anos...

      
Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple (Porto Alegre, 26 de janeiro de 1968 - Porto Alegre, 21 de dezembro de 2015), foi um cantor, compositor e cineasta. Referência fundamental do rock gaúcho, foi fundador das bandas TNT e Os Cascavelletes, que influenciaram toda uma nova geração de bandas gaúchas dos anos 90 em diante. Na carreira a solo, foi reconhecido com um dos ícones da psicadelia brasileira, ao trazer um novo grau de experimentalismo ao rock nacional, com o disco "A Sétima Efervescência", eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos "100 maiores discos da música brasileira".
      
(...)
     
A 21 de dezembro de 2015, Júpiter foi encontrado caído na casa de banho da sua residência. O serviço de emergência foi solicitado, mas o músico veio a falecer em casa. Com uma saúde frágil, ele morreu após sofrer um enfarte agudo do miocárdio, durante o banho.
Para Frank Jorge, parceiro da época d'Os Cascavelletes e também uma referência no rock gaúcho, Flávio Basso deixa um grande legado como compositor e como criador: "um criador incansável, um cara que fugia totalmente dos lugares-comuns, da previsibilidade".
   
 

Saudades de Carlos do Carmo...

sábado, dezembro 20, 2025

Hoje é um bom dia para ouvir Pedro Abrunhosa...

 

 

Tudo o que eu te dou - Pedro Abrunhosa

 

 

Eu não sei, que mais posso ser
Um dia Rei, outro dia sem comer
Por vezes forte, coragem de Leão
As vezes fraco assim é o coração
Eu não sei, que mais te posso dar
Um dia joias noutro dia o luar
Gritos de dor, gritos de prazer
Que um homem também chora
Quando assim tem de ser

 

Foram tantas as noites sem dormir
Tantos quartos de hotel, amar e partir
Promessas perdidas escritas no ar
E logo ali eu sei

 

Que tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou

 

Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
Fazes aqueles truques que aprendeste no cinema
Mais peço-te eu, já me sinto a viajar
Para, recomeça, faz-me acreditar
Não, dizes tu, e o teu olhar mentiu
Enrolados pelo chão no abraço que se viu
É madrugada ou é alucinação
Estrelas de mil cores,
ecstasy ou paixão
Hum, esse odor, traz tanta saudade
Mata-me de amor ou dá-me liberdade
Deixa-me voar, cantar, adormecer

 

Que tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
Tudo o que eu sonhei
Tu serás assim
Tudo o que eu te dou
Tu me das a mim
E tudo o que eu te dou

Já cheira a Natal...!

Hoje é dia de ouvir Kiss...!

Gigliola Cinquetti nasceu há 78 anos

   

Gigliola nasceu no seio de uma família abastada de Verona. Estudou no Liceu Artístico de Verona e começou a cantar ainda jovem.
Estreou aos 15 anos, em 1963, vencendo o Festival de Castrocaro com a canção Le strade di notte, de Giorgio Gaber. No ano seguinte, venceu o Festival de Sanremo de 1964 com a canção Non ho l'età (per amarti), com música de Nicola Salerno e letra de Mário Panzeri. Dois meses depois venceu, com a mesma canção, o Festival Eurovisão da Canção, em Copenhaga. Das doze edições de Sanremo nas quais participou, Gigliola arrematou duas. A segunda foi em 1966, interpretando Dio, come ti amo!, de Domenico Modugno, cujo sucesso levou à produção de um filme homónimo, protagonizado pela própria Gigliola.
Em 1973, ganhou o concurso do programa Canzonissima com a canção "Alle porte del sole" - que, reeditada dois anos depois pelo cantor ítalo-americano Al Martino, chegou à 17ª posição no Billboard.
En 1974, obteve o segundo lugar no Festival Eurovisão para a canção "Sì" (perdendo para "Waterloo", do grupo sueco ABBA). A versão inglesa dessa canção chegaria ao 7º lugar de vendas na Inglaterra. Essa música levou a RAI a adiar a transmissão da Eurovisão para depois de 12 de maio de 1974, dia do referendo que decidiria revogar (ou não) a Lei do Divórcio. Acreditava-se que a letra - que repetia várias vezes o refrão Sì, sì, sì ("sim") - poderia influenciar o voto dos italianos na opção "sim".
Depois disso, Gigliola casou com o jornalista Luciano Teodori, ficando vários anos afastada dos media para se dedicar à família. Voltou em 1981, desta vez como jornalista, no programa Linea verde, de Frederick Fazzuoli, além de escrever uma coluna semanal para um jornal. Em 1982, apresentou, com Enzo Tortora, o programa Portobello, cantando e dançando o twist. Passou a colaborar com diversos jornais. Em 1996, apresentou um programa de verão em cinco episódios, intitulado Donne - Viaggio nella storia delle donne italiane, veiculado pela RAI International. Em 1991, conduziu um talk show na televisão de Montecarlo. No mesmo ano apresentou a edição do  Festival da Eurovisão.
Além da música, Gigliola sempre gostou de pintura e arte. Algumas capas dos seus álbuns, como La Bohème e Mystery, foram elaboradas por ela. Em 1973, ilustrou o livro infantil O pescatelle, de Umbertino di Caprio; Em 1976, foi a vez de Inchistrino, do mesmo autor.
A última participação de Gigliola Festival de Sanremo foi em 1995. Três anos antes, lançou o seu último álbum de estúdio - La Poèsie d'une Femme - que a levou a apresentar-se na televisão francesa.
Desde os anos 90, trabalha na televisão pública italiana RAI. Em 2008, recebeu o Premio Giulietta alla Donna, em homenagem pela sua carreira.