terça-feira, maio 31, 2011

Humor - Best of Sócrates (via 31 da Armada)

Uma compilação divertida sobre declarações de Sócrates e seus apaniguados que pode ajudar alguns com dúvidas sobre o seu voto, feito pelo 31 da Armada (a mesma que pôs o Vader de Fraque a cobrar dívidas ao Primeiro Ministro e ao PS e que parou, por problemas de saúde - quem se mete com o PS leva...):

O estado a que chegámos (porreiro, pá... e obrigadinho, Sócrates)

 

Bartoon - Público - 31.05.2011

Hoje é dia de recordar Haydn

El-Rei D. Manuel I nasceu há 542 anos


D. Manuel I de Portugal (Alcochete, 31 de Maio de 1469Lisboa, 13 de Dezembro de 1521) foi o 14.º rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495, em circunstâncias excepcionais, sucedendo ao seu primo direito João II de Portugal, de quem se tornara protegido. Prosseguiu as explorações portuguesas iniciadas pelos seus antecessores, o que levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia. Em 1521 promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações Manuelinas, que divulgou com ajuda da recente imprensa.

(...)

Aclamado em 27 de Outubro de 1495, D. Manuel I provou ser um sucessor à altura, apoiando os descobrimentos portugueses e o desenvolvimento dos monopólios comerciais. Durante seu reinado, Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil (1500), D. Francisco de Almeida tornou-se no primeiro vice-rei da Índia (1505) e o almirante D. Afonso de Albuquerque assegurou o controlo das rotas comerciais do Oceano Índico e Golfo Pérsico e conquistou para Portugal lugares importantes como Malaca, Goa e Ormuz.
Também no seu reinado organizam-se viagens para ocidente, tendo-se chegado à Gronelândia e à Terra Nova. O seu reinado decorreu num «contexto expansionista, já preparado por seu antecessor - e marcado pela descoberta do caminho marítimo para a Índia em 1498 e pelas consequências políticas e económicas que advieram deste facto».
A extensão de seu reinado «permite surpreender nele uma personagem determinada, teimosa, voluntariosa, autocrática, detentora de um programa político de potenciação do seu poder dotado de uma assombrosa coerência, posto em prática até ao seu mais ínfimo detalhe.
D. Manuel I opta por uma política de expansão indiana e põe em prática os seus princípios, criando a oportunidade para a realização da viagem de Vasco da Gama em 1497, contra, ao que parece, a oposição de parte do seu Conselho. Escolhe, ainda, a via da inversão pró-aristocrática, ou seja, de restauração de privilégios e direitos antes postos em causa e isto certamente por opção política de Estado. O rei edifica, igualmente, um Estado que prenuncia em boa medida o absolutismo régio e o governo iluminado, por contraponto, aliás, ao problemático e agitado centralismo do seu antecessor D. João II.
Tudo isto contribuiu para a constituição do Império Português, fazendo de Portugal um dos países mais ricos e poderosos da Europa. D. Manuel I utilizou a riqueza obtida pelo comércio para construir edifícios reais, no que se chamaria muito posteriormente estilo manuelino, dos que são exemplo o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. Atraiu cientistas para a corte de Lisboa e estabeleceram-se tratados comerciais e relações diplomáticas com a China e a Pérsia, além de que, em Marrocos, realizaram-se conquistas como Safim, Azamor e Agadir.
A sua completa consagração europeia deu-se com a aparatosa embaixada em 1514, chefiada por Tristão da Cunha, enviando ao papa Leão X presentes magníficos como pedrarias, tecidos e jóias. Dos animais raros, destacaram-se um cavalo persa e um elefante, chamado Hanno, doravante mascote do papa, que executava várias habilidades. Mas uma das inúmeras novidades que encantaram os espíritos curiosos das cortes europeias da época terá sido sem dúvida o rinoceronte trazido das Índias, que assumiu, então, um papel preponderante na arte italiana.

(...)



Na vida política interna, D. Manuel I seguiu as pisadas de D. João II e tornou-se quase num rei absoluto. As cortes foram reunidas apenas três vezes durante o seu reinado de mais de vinte e cinco anos, e sempre no paço de Lisboa. D. Manuel I dedicou-se à reforma dos tribunais e do sistema tributário, adaptando-o ao progresso económico que Portugal então vivia.
D. Manuel I era um homem bastante religioso que investiu uma boa parte da fortuna do país na construção de igrejas e mosteiros, bem como no patrocínio da evangelização das novas colónias através dos missionários católicos.
O seu reinado ficará também lembrado pela perseguição feita a judeus e muçulmanos em Portugal, particularmente nos anos de 1496 a 1498. Esta política foi tomada por forma a agradar aos reis católicos, cumprindo uma das cláusulas do seu contrato de casamento com a herdeira de Espanha, Isabel de Aragão.

(...)

Na cultura, D. Manuel I procedeu à reforma dos Estudos Gerais, criando novos planos educativos e bolsas de estudo. Na sua corte surge também Gil Vicente, o pai do teatro português, e Duarte Pacheco Pereira, o geógrafo, autor do Esmeraldo de Situ Orbis.
Analisando-se a sua obra, verifica-se que avulta a tentativa de reforma do reino, «através da criação de instrumentos unificadores de carácter estatal, como sejam a publicação dos Forais Novos, reformando os antigos, a Leitura Nova (1504-1522), a compilação e revisão da legislação, consagrada pelas Ordenações Manuelinas, a reorganização da Fazenda Pública e a estruturação administrativa daí decorrente. Com ele organiza-se o Estado moderno». D. Manuel I morreu em 1521 e encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

Joseph Haydn morreu há 202 anos


Franz Joseph Haydn (Rohrau, 31 de Março de 1732Viena, 31 de Maio de 1809) foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. A posteridade apelidou este grupo como "Trindade Vienense". Para além disso é considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Romantismo.


O Príncipe Rainier III do Mónaco nasceu há 88 anos


Rainier III, Príncipe de Mónaco (Rainier Louis Henri Maxence Bertrand Grimaldi) (31 de Maio de 1923 - 6 de Abril de 2005) reinou no Principado de Mónaco  quase cinquenta e seis anos, fazendo dele um dos monarcas que reinaram por mais tempo durante o século XX. Embora tenha ficado mais conhecido fora da Europa por ter se casado com a actriz norte-americana Grace Kelly, Rainier foi também responsável por reformas na constituição de Mônaco e pela expansão da economia do principado; não somente por meio de sua tradicional base de jogos de fortuna como também por meio do turismo. Os lucros com jogos de fortuna correspondem, na actualidade, a três por cento da receita anual do país. Quando Rainier ascendeu ao trono, em 1949, correspondiam a mais de noventa e cinco por cento. Antes de sua morte, era o segundo monarca no mundo que há mais tempo reinava.

Clint Eastwood - 81 anos!



Clinton "Clint" Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de Maio de 1930) é um actor, cineasta e produtor dos Estados Unidos famoso pelos seus papéis típicos em filmes de acção como um homem duro e anti-herói, principalmente como o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares nos filmes western spaghetti de Sergio Leone dos anos 60, e interpretando o Inspector 'Dirty' Harry Callahan na série de filmes Dirty Harry, das décadas de 1970 e 1980.
Como director, os seus filmes têm tido críticas positivas. Já ganhou quatro vezes o Óscar — duas cada como Melhor Director e de Melhor Filme, e foi homenageado em 1995, recebendo o Prémio Memorial Irving G. Thalberg em reconhecimento pela sua longa carreira no cinema. Por duas vezes foi eleito o actor favorito dos norte-americanos, e é o único actor da história do cinema a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por cinco décadas consecutivas.


Joana d'Arc morreu há 580 anos

(imagem daqui)

Joana d'Arc (em francês Jeanne d'Arc) (Domrémy-la-Pucelle, 6 de Janeiro 1412Ruão, 30 de Maio 1431), por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.

Descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.



Joan Of Arc - OMD

A little catholic girl
Who’s fallen in love
A face on a page
A gift from above

She should have known better
Than to giver her heart
She should have known better
Than to ever part

Without me
Without me

I gave her everything
That I ever owned
I think she Understood
But she never spoke

She shouldn’t oughta try
To be that way
She shouldn’t have to go there
Ever again

Without me
Without me

Now listen to us good
And listen well
Listen to us all
And everything we tell

We should have known better
Than to giver her away
We should have known better
To this very day

Without me
Without me

Now listen Joan of Arc
All you gotta do
Is say the right words
And I’ll be coming through
Hold you in my arms
And take you
Right away

Now she's on her way
To another land
We never understood
Why she gave her hand

She shouldn't oughta promise
Because it's just pretend
I know she doesn't mean it
And she'll leave again


Without me
Without me
Without me
Without me




Joan of Arc Maid of Orleans - OMD

 If Joan of Arc
Had a heart
Would she give it as a gift
To such as me
Who longs to see
How an angel ought to be
She seems to give
Her heart away
Like an orphan on the wain
She cared so much
She offered up
Her body to the flames

segunda-feira, maio 30, 2011

Música dos anos oitenta para geopedrados


Big Time - Peter Gabriel

I'm on my way I'm making it, huh!
I've got to make it show yeah, hey!
So much larger than life
I'm gonna watch it growing
Hey hey hey heyyyyyyy

The place where I come from is a small town
They think so small, they use small words
But not me, I'm smarter than that,
I worked it out
I'll be stretching my mouth to let those big words come right out
I've had enough, I'm getting out
to the city, the big big city
I'll be a big noise with all the big boys, so much stuff I will own
And I will pray to a big god, as I kneel in the big church

Big time, I'm on my way I'm making it, big time, oh yes
Big time, I've got to make it show yeah, big time
Big time, so much larger than life
Big time, I'm gonna watch it growing, big time
Ho ohh ohh, oh oh, ho ohh ohh, oh ohhh

My parties have all the big names and I greet them with the widest smile
Tell them how my life is one big adventure
and always they're amazed when I show them 'round my house to my bed
I had it made like a mountain rage with a snow white pillow for my big fat head
And my heaven will be a big heaven, and I will walk through the front door

Big Time, I'm on my way I'm making it, big time, Huh!
Big time, I've got to make it show yeah, big time
Big time, so much larger than life
Big time, I'm gonna watch it growing, big time
Big time, my car is getting bigger Big time, my house is getting bigger
Big time, my eyes are getting bigger
and my mouth
Big time, my belly's getting bigger
Big time, and my bank account
Big time, look at my circumstance
Big time, and the bulge in my big big big big big big big big big big big big big big big, hi there

A ética republicana e socialista - versão presidente de Câmara socialista com dinheiro e muita imaginação


A ética republicana e socialista - versão como um Ministro pode dar cabo do trabalho da PJ

Carta enviada a ministro da Justiça
Investigadores criminais acusam PS de "asfixiar PJ"

Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação"

A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação", nomeadamente na Justiça.

Depois de referir, em comunicado, que teve conhecimento da deslocação, no dia 26 deste mês, de Alberto Martins à Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) "como um mero acto de campanha eleitoral", a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ) realça que "à Polícia Judiciária são estranhas conotações político-partidárias e que está obrigada à observação de critérios de isenção incontornáveis".

Na carta, divulgada esta segunda-feira, a ASFIC refere que "consideram os investigadores da PJ que a reiterada intenção" do Partido Socialista (PS) "de asfixiar a PJ e conduzir à desmotivação dos seus funcionários não é inocente", acrescentando que "não é só no PSD que se verificam peregrinas ideias integracionistas", pois também no PS "se verificam de quando em vez uns ataques do género".

A estrutura sindical diz também que com o Governo socialista "foram inúmeras as manifestações da intenção de controlo da investigação criminal, designadamente através da produção de inúmeras iniciativas legislativas que desvirtuaram, descaracterizaram e colocaram em crise a organização da investigação criminal no País".

Os investigadores criminais da PJ estão em greve às horas extras e ao trabalho em fins-de-semana e feriados desde 15 de Dezembro de 2010, em defesa de melhores carreiras profissionais.

A ASFIC diz na carta que "as declarações públicas" que Alberto Martins, como ministro da Justiça, "foi produzindo desde o início da luta não revelaram quaisquer resultados práticos e não passaram de mera retórica política de oportunidade, destinadas a ganhar tempo".

O candidato do PSD pelo círculo eleitoral do Porto e ex-director nacional da PJ Fernando Negrão também visitou, no dia 24 deste mês, o Departamento de Investigação Criminal da PJ daquela cidade, tendo a ASFIC lhe entregue na altura uma carta a classificar a iniciativa do social-democrata como "uma ação nunca vista na PJ".

Nessa mesma carta, a ASFIC considera "aventureira" a intenção do PSD de deslocar a Investigação Criminal da área da Justiça para a Administração Interna, integrando na mesma tutela a PJ, a PSP e o SEF, o que levaria a "matar" a Judiciária.

No dia 26 deste mês, quando visitou a Diretoria do Norte da PJ, Alberto Martins manifestou "o empenhamento total do PS na manutenção da Polícia Judiciária na esfera da Justiça".

Na missiva agora enviada a Alberto Martins, a ASFIC diz não aceitar "a clara tentativa" do PS "de capitalizar a seu favor a reacção da ASFIC à visita do candidato a deputado pelo PSD Fernando Negrão".

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 5 de Junho.

in CM - ler notícia

Sócrates a brincar aos pavilhões cheios - o post original

“Querida, encolhi o pavilhão”

Depois de usar indianos, paquistaneses, moçambicanos e chineses “pagos” para encher comícios (ver o vídeo), o PS passou a usar… lisboetas. Passei há pouco no pavilhão do OAF (Académica) na Solum em Coimbra, onde foi esta noite o comício do PS, e vi um rodopio de autocarros (vídeo1, vídeo2) a encherem-se de pessoas com bandeiras do PS. Perguntei para onde iam e responderam-me: para Lisboa. Vi 6 a 8 autocarros naquele momento (não tenho a certeza do número porque alguns estavam em movimento em torno do pavilhão).

Pouco antes tinha entrado no pavilhão. Na televisão, onde se falava de um “mar de gente”, o fundo negro por trás das bancadas deixou-me curioso: o que se esconde por detrás daquelas cortinas? A resposta correspondeu ao que eu esperava: mais bancadas, como se pode ver no vídeo abaixo. 


Se se marca um comício para um pavilhão que dispõe de bancadas, para quê ter o trabalho de montar e depois desmontar outras bancadas (e cortinas, etc) transportadas em grandes camiões? O contribuinte português tem mesmo de andar a pagar subsídios aos partidos para montarem estas campanhas megalómanas que desperdiçam carradas de dinheiro, só para não parecer demasiado mal na TV a incapacidade de um grande partido encher um pavilhão desportivo de média dimensão?

Não seria mais honesto (e barato!) deixar este aparato artificial e reservar o comício para uma sala de reuniões que se pudesse realmente encher, com gente realmente de Coimbra?

E os socialistas revêem-se nesta palhaçada de aparências?


Adenda, 28/5/2011:
- Jornal de Notícias: "No dia em que teve mais ouvidos para o escutar - a "arruada" em Barcelos, a meio da tarde, foi a mais longa e concorrida até agora, e o comício da noite, em Coimbra, também teve uma enchente"
- Jornal i: "A aparição de Alegre em Coimbra foi bastante aplaudida por um pavilhão cheio de apoiantes."
- Expresso: "Num comício, ontem à noite, em Coimbra, o ex-candidato presidencial fez levantar o pavilhão da Académica por várias vezes."
- Sol: "no 'mini-estádio' montado dentro do Pavilhão da Académica, falando perante mais de mil pessoas." (noutro local lê-se que o "estádio-portátil" tem 700 lugares sentados; 8 autocarros cheios são cerca de 500 pessoas)
- Público: "Dentro do pavilhão, que estava lotado de apoiantes"
- Diário de Notícias: "Num pavilhão cheio (embora diminuído pelo cenário montado pela máquina de campanha)"
Adenda, 29/5/2011:
- SIC: "Foi até ao momento o maior comício dos socialistas nesta campanha; Coimbra dá ao PS o maior comício dos últimos dias"
- TVI24: "o histórico socialista insuflou de energia o Pavilhão da Académica, que esteve lotado"
- As Beiras: "Num pavilhão da Académica/OAF muito bem composto de público – nas hostes socialistas dizia-se mesmo que o comício conimbricense foi, até ao dia de sexta-feira, o melhor da campanha eleitoral"
- Diário de Coimbra: "José Sócrates falava no final do comício socialista que encheu o Pavilhão da Académica"
- como se vê neste vídeo e nestas fotos (agradecimentos aos Blogs "Mocho-III" e "O Rouxinol de Pomares"), há uma zona reservada aos jornalistas, que vêem o comício do lado de dentro. O número de lugares sentados dificilmente chega aos 700 e deixa pouco espaço para lugares em pé. O mesmo esquema foi usado pelo PS no mesmo pavilhão nas legislativas de 2009.
- O pavilhão dispõe de mais de 1500 lugares sentados, que davam e sobravam para sentar confortavelmente todos os presentes, sem gastar um tostão.

São Fernando III de Leão e Castela, pai de Alfonso X e bisavô de El-Rei D. Dinis, morreu há 759 anos



Fernando III de Leão e Castela, o Santo (Zamora, Agosto de 1201 - Sevilha, 30 de Maio de 1252) foi rei de Castela desde 1217, rei de Leão desde 1230, e Conde de Aumale por casamento desde 1235, até à sua morte.
Uniu definitivamente os reinos de Leão e Castela e consolidou a Reconquista, deixando por conquistar apenas o reino tributário de Granada. Foi canonizado em 1671, sendo conhecido também como São Fernando.

domingo, maio 29, 2011

JFK nasceu há 94 anos

John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de Maio de 1917Dallas, 22 de Novembro de 1963) foi um político norte-americano, o 35° presidente de seu país (19611963) e uma das grandes personalidades do século XX. Sua morte violenta, no auge da carreira política, abalou o mundo inteiro, desencadeando um extenso período de turbulência na política e na sociedade norte-americana.
Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido na Batalha de Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escuteiro.

O Coro dos Escravos, na Ópera Nabuco, como forma de protesto de um Maestro e de um Público

Na Ópera de Roma, no dia 12 de Março deste ano, o Maestro Riccardo Muti, durante a condução da Orquestra no Nabuco de Verdi, depois de um Viva Itália! vindo do público, virou-se inesperadamente para a assistência e disse isto:
Sim, estou de acordo sobre o Viva Itália! Eu já não tenho trinta anos e portanto, já vivi a minha vida. Mas estou, como italiano que viaja pelo mundo, muito triste com o que está sucedendo. Assim irei fazer, a vosso pedido, o bis de "Va pensiero", não o faço tanto, pelo menos somente, por razões patrióticas. Mas, esta noite, enquanto o coro cantava "Oh minha pátria, tão bela e perdida", pensei que se matamos a cultura sobre a qual está fundada a História de Itália, a nossa pátria ficará, verdadeiramente, bela e perdida. E como estamos num clima muito italiano, e amiúde Muti fala para os surdos... Quisera... Façamos uma excepção. Estamos em nossa casa, não? No teatro da capital. O coro cantou magnificamente, a orquestra acompanhou-os muito bem... Se quereis unir-vos também, cantemos o "Va pensiero". Mas todos ao mesmo tempo!

Eis o filme do evento, incluindo a parte em que os cantores profissionais, a orquestra e o público, juntos, cantaram e choraram pelo seu país:


NOTA: em Itália há um palhaço que teima em agarrar-se ao poder e destruir o seu país com a sua teimosia. E há um coro de escravos que insiste em não aprender nada com o passado. Aprendamos, em Portugal, as lições de Itália...

O jogador com maior número de golos num campeonato nacional de futebol nasceu há 65 anos

(imagem daqui)

Héctor Casimiro Yazalde (Buenos Aires, 29 de Maio de 1946 - Buenos Aires, 18 de Junho de 1997) foi um jogador de futebol argentino.Vestiu a camisola do Sporting Clube de Portugal onde se sagrou Bota de Ouro, com 46 golos em 30 jogos.

(...)

Yazalde nasceu em 29 de Maio de 1946, num bairro pobre de Buenos Aires.
Devido à sua condição social desfavorecida, quando entrou para a escola aos sete anos, não tinha livros. Horácio Aguirre, um bom amigo, era quem lhe emprestava os livros para que pudesse estudar.
Aos 13 anos começou a trabalhar para ajudar no sustento da família. Começou por vender jornais, depois bananas e por último a partir gelo.
Em 1965, quando Yazalde foi assistir ao treino do seu amigo Horácio Aguirre, no Piraña, clube de Buenos Aires, pediu que alguém lhe emprestasse um equipamento para treinar. Na mesma tarde assinou o contrato e recebeu 2.000 pesos argentinos, que era o equivalente ao que recebia num mês, como vendedor ambulante de bananas.
Dois anos passados e transferiu-se para o Independiente de Buenos Aires. Aos 20 anos, sagrou-se pela primeira vez campeão e recebeu o troféu de artilheiro. Não foi preciso muito tempo para que fosse chamado à selecção da Argentina.
Em 1967/1968 revalidou o título de Campeão Nacional da Argentina e com o dinheiro que recebeu comprou um apartamento no centro de Buenos Aires.
Em 1970, surgiram convites do Santos, do Palmeiras, do Valência, do Lyon, do Nacional de Montevidéu e do Boca Juniors, mas quem o convenceu foi o dirigente do Sporting, Abraão Sorin.
Com o dinheiro que recebeu construiu uma vivenda em zona chique, para os pais viverem à sua volta. Na primeira temporada que jogou pelo Sporting, Yazalde não apareceu, mas na temporada de 1973/1974, o popular "Chirola" marcou 46 golos em 30 jogos e conquistou a Bota de Ouro europeia.
Yazalde estabeleceu um novo recorde europeu de golos em 19 de Maio de 1974, batendo o recorde do húngaro Skoblar. Como prémio recebeu um carro, que vendeu e dividiu o dinheiro com os companheiros de equipa.
Em 1975, transferiu-se para o Marselha, mas não foi feliz. Voltou para a Argentina, onde se tornou empresário de futebol.
Faleceu com 51 anos, em Buenos Aires, vítima de uma cirrose hepática e paragem cardíaca.


A batalha precursora de Aljubarrota foi há 626 anos

(imagem daqui)

A Batalha de Trancoso ocorreu provavelmente no dia 29 de Maio de 1385, entre forças Portuguesas e Castelhanas.
No contexto da crise de 1383-1385, ao final da Primavera de 1385, ao mesmo tempo em que D. João I de Castela invadia o país ao Sul, pela fronteira de Elvas, forças castelhanas invadiam a Beira por Almeida, passavam por Trancoso, cujos arrabaldes saquearam, até atingir Viseu, cidade aberta, também na ocasião saqueada e incendiada.
Ao retornarem da incursão com o esbulho, saiu-lhes ao encontro o Alcaide do Castelo de Trancoso, Gonçalo Vasques Coutinho, com as forças do Alcaide do Castelo de Linhares, Martim Vasques da Cunha e as do Alcaide do Castelo de Celorico, João Fernandes Pacheco. Estando os dois primeiros fidalgos desavindos à época, o terceiro promoveu a reconciliação de ambos, e assim concertados, com os respectivos homens de armas e as forças que conseguiram arregimentar, fizeram os arranjos para o combate.
De acordo com estudos que levaram afixar o feriado municipal em 29 de Maio, ocorreu o encontro entre as forças de Castela e as de Portugal, no alto da Capela de São Marcos, em Trancoso. A sorte das armas sorriu para os nacionais, que desse modo recuperaram as posses, alcançando a liberdade dos cativos.
No mês seguinte, uma nova invasão de tropas castelhanas, sob o comando de D. João I de Castela em pessoa, voltou a cruzar a fronteira por Almeida e, de passagem pelo alto de São Marcos, incediaram-lhe a Capela em represália. Passando por Celorico, a caminho de Lisboa, essas tropas foram derrotadas na batalha de Aljubarrota.
Reza a lenda local, registrada pela historiografia portuguesa seiscentista, que o próprio São Marcos apareceu por milagre como um cavaleiro na batalha, incitando os combatentes portugueses. Como testemunho do feito, teria ficado gravada, na rocha, uma das ferraduras de sua montaria.

A propósito de um comício no Porto que vai encher o Pavilhão Rosa Mota no Porto (e só com 600 pessoas...!)

A "força" do PS



Com receio de levar nova banhada, como ontem aconteceu em Braga, o PS mudou o local do comício desta tarde, da Praça D. João I para o Pavilhão Rosa Mota. Mas, talvez com o medo que os militantes de Penafiel se fiquem pelo Sea Life e nem sequer lá vão, optaram por fechar grande parte do pavilhão, montando a mini-arena que tem acompanhado o circo socialista por todo o país. A "força" do PS já nem dá para encher o Rosa Mota? Nem com os inúmeros autocarros que o PS tem ao seu serviço?

in Cachimbo de Magritte - post de Nuno Gouveia

Os comícios de Sócrates - como um encher um pavilhão sem chineses, moçambicanos, paquistaneses, hindus e sikhs...

Já não há pequenos almoços como antigamente (mas pelo menos são mais baratos...!)

Pequenos-almoços de Sócrates. À segunda só cai quer quer.






in 31 da Armada - post de Carlos Nunes Lopes

sábado, maio 28, 2011

Kylie Minogue - 43 anos!


Kylie Ann Minogue (Melbourne, 28 de Maio de 1968) é uma cantora, compositora e atriz australiana. Ela começou atuando na televisão em 1980, onde recebeu um convite para cantar uma música, "The Locomotion", que se tornou um sucesso enorme, lançando sua carreira como cantora. Kylie conseguiu vários sucessos no final dos anos 80 como 'garota inocente', e estendeu seu sucesso pelos anos 90 trazendo uma imagem mais forte e sensual, criando muita polêmica com suas turnês, vídeos musicais e figurinos. No final da década, Kylie lançou Impossible Princess, álbum que trazia um som mais alternativo, e que apesar de ótimas críticas, não teve tanto sucesso quanto seus álbuns anteriores. Voltou às tabelas de sucesso na década de 2000 como artista dance e pop, em 2001/2002 com o single "Can't Get You Out Of My Head".


Colbie Caillat - 26 anos!


Colbie Marie Caillat (Malibu, Califórnia, 28 de Maio de 1985), é uma cantora e compositora norte-americana. O álbum Coco marca a estréia de carreira de cantora. Seu primeiro sucesso foi no MySpace onde colocou algumas músicas no site, entre elas "Bubbly". Esse single encabeça o álbum "Coco" que chegou à quinta posição do ranking da revista "Billboard". Antes de se tornar um grande hit, a canção esteve disponível temporariamente de forma gratuita no iTunes, o álbum atingiu recentemente 3 milhões de copias vendidas no mundo sendo 2 milhões apenas nos Estados Unidos.


El-Rei D. Afonso IV morreu há 654 anos


D. Afonso IV de Portugal (Coimbra, 8 de Fevereiro de 1291 - Lisboa, 28 de Maio de 1357), cognominado o Bravo, sétimo rei de Portugal, era filho do rei D. Dinis I de Portugal e de sua mulher, Rainha Santa Isabel, princesa de Aragão. Afonso IV sucedeu a seu pai a 7 de Janeiro de 1325.

(...)

D. Afonso IV de Portugal (Coimbra, 8 de Fevereiro de 1291 - Lisboa, 28 de Maio de 1357), cognominado o Bravo, sétimo rei de Portugal, era filho do rei D. Dinis I de Portugal e de sua mulher, Rainha Santa Isabel, princesa de Aragão. Afonso IV sucedeu a seu pai a 7 de Janeiro de 1325.

A I República acabou há 85 anos

Gomes da Costa e as suas tropas desfilam vitoriosos em Lisboa (6 de Junho de 1926)

A Revolução de 28 de Maio de 1926, Golpe de 28 de Maio de 1926 ou Movimento do 28 de Maio, também conhecido pelos seu herdeiros do Estado Novo por Revolução Nacional, foi um pronunciamento militar de cariz nacionalista e antiparlamentar que pôs termo à Primeira República Portuguesa, levando à implantação da auto-denominada Ditadura Nacional, depois transformada, após a aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder em Portugal até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974. A revolução começou em Braga, comandada pelo general Gomes da Costa, sendo seguida de imediato em outras cidades como Porto, Lisboa, Évora, Coimbra e Santarém. Consumado o triunfo do movimento, a 6 de Junho de 1926, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Gomes da Costa desfila à frente de 15 mil homens, sendo aclamado pelo povo da capital.

Só duas vezes?

Remodelação de escolas
Ministério da Educação paga em duplicado à Parque Escolar

Há 31 escolas que são da Parque Escolar

Para além das escolas, também os serviços centrais do ME estão a pagar rendas à empresa.

O Ministério da Educação está a pagar rendas à empresa pública Parque Escolar pela ocupação dos edifícios da Avenida de 24 de Julho, em Lisboa, que há três anos eram sua propriedade. A Parque Escolar é uma empresa tutelada pelo ME, que foi criada em 2007 para gerir um programa de modernização das escolas secundárias. Este ano, o ministério vai pagar-lhe também cerca de 50 milhões de euros em rendas pelas 103 escolas que já foram objecto de remodelação.

Nem a Parque Escolar, nem o ME revelaram ao PÚBLICO o montante das rendas que estão a ser pagas pelos 18 lotes dos edifícios da 24 de Julho (entre o n.º 134 e o 142) que, em Dezembro de 2010, passaram formalmente para a propriedade da Parque Escolar, uma empresa de capitais exclusivamente públicos. Nestes edifícios estão sediados cinco serviços centrais do ME. A transferência resultou de um negócio que envolveu três entidades públicas: os edifícios foram comprados ao ministério pela empresa pública Estamo, que, por sua vez, os vendeu à Parque Escolar. Nesta operação, a Estamo comprou por 34 milhões de euros e vendeu por 34,3 milhões.

A Estamo é uma empresa do Estado que foi criada para comprar património imobiliário estatal, que depois tenta vender a outras entidades públicas ou privadas. O contrato de promessa de compra e venda dos edifícios da 24 de Julho foi assinado por esta empresa em Dezembro de 2008, mas a escritura da transacção só foi celebrada em Julho do ano passado. Por essa altura já há um ano que a Parque Escolar tinha assinado com a Estamo um contrato de promessa de compra e venda para os mesmos edifícios. A escritura desta transacção foi celebrada em Dezembro passado, também mais de um ano depois de o Ministério da Educação se ter assumido como inquilino da Parque Escolar.

O que aconteceu em Julho de 2009 por via de um despacho da então ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que entregou a gestão daqueles edifícios à empresa. No relatório e contas relativo a 2009, a Parque Escolar informa que o pagamento das rendas foi adiado para o ano seguinte "por motivos orçamentais". Em 2010, a renda média mensal paga por entidades públicas foi de 10,31 euros por metro quadrado.

Segundo o ME, ao valor das rendas serão acrescidos os encargos com a manutenção e conservação dos edifícios, um montante que se encontra ainda em fase de apuramento. Em resposta a questões do PÚBLICO sobre os imóveis da 24 de Julho, a assessora de imprensa da Parque Escolar fechou assim o que já é um negócio em círculo fechado: "Note-se que, no caso do Ministério da Educação, as rendas dos serviços acabam por reverter como receitas da Parque Escolar, que assim continuam na esfera do Ministério da Educação".

Orçamentos reforçados

Os estatutos da Parque Escolar cingem a sua actividade à gestão e manutenção de escolas públicas. Mas, segundo a empresa, a tutela aprovou em 2008 que a sua acção se estenda à gestão do património do Ministério da Educação, "com vista à sua melhor rentabilização". A Parque Escolar sustenta que a experiência com as escolas secundárias a tornará numa "empresa com elevados parâmetros de serviço na manutenção e conservação do património imobiliário" e que as "mais-valias desta gestão profissional são perfeitamente enquadráveis e de bom senso na gestão de mais alguns edifícios de escritórios que estão hoje ocupados por serviços públicos".

Actualmente, 31 escolas secundárias já passaram formalmente para a propriedade da empresa. Este será o destino das mais de 300 onde a Parque Escolar pretende intervir. Entretanto, 103 já lhe estão a pagar rendas. Para este efeito, o ministério reforçou no mês passado os seus orçamentos. Os pagamentos destinam-se a custear a manutenção e o serviço da dívida da empresa, que ronda os 1,7 milhões de euros. Segundo o ME, no próximo ano lectivo não se espera um incremento significativo do valor a pagar, já que grande parte das obras em curso só ficará concluída no segundo semestre de 2012.


NOTA: para além do facto de muitas das Escolas intervencionadas não precisarem de o ser (ou de precisarem de coisas pontuais - conheço exemplos de Escolas que precisavam de mais salas e de Pavilhão Desportivo, com custos inferiores a um milhão de euros e terem tido uma intervenção de 15 milhões, terem ficado pior, terem perdido o estacionamento e terem deitado fora parte do material bom que tinham, substituído por pechisbeque pago a peso de ouro...) esta história de pagamento em duplicado demonstra a anarquia que vai pelo ministério da Educação. E não se admirem se daqui a uns anos a Parque Escolar seja privatizada e as Escolas percam os seus espaços e sejam enviadas para os subúrbios (sim que que a Parque Escolar só intervencionou e ficou com Escolas urbanas em locais cujo valor do terreno é fabuloso...).

Sócrates e os habituais ajustamentos pontuais

(imagem daqui)

Empréstimo UE/FMI
Finanças confirmam “ajustamentos pontuais” entre as duas versões do acordo com a troika










NOTA: o mentiroso do costume, com o paleio de sempre, a tentar enganar meio mundo - curiosamente a sua brilhante actuação faz-nos lembrar esta canção da Lena d'Água:

Um brilhante contributo para ajudar a escolher em quem não votar em 5 de Junho

O VERDADEIRO LEGADO DESTE GOVERNO

Quando for votar no dia 5 de Junho, por favor não se esqueça do verdadeiro legado deste governo. Já aqui mencionei e interpretei estes dados. No entanto, e como a força de um gráfico vale mais do que mil palavras, vale a pena relembrar o que herdamos após 6 anos desta governação. As linhas a vermelho são os anos que correspondem aos anos em que este(s) governo(s) esteve em exercício:

1) PIB potencial da economia nacional a crescer 0% ao ano
Fonte: AMECO

2) Dívida pública recorde: no final de 2004, a dívida pública portuguesa rondava os 56% do PIB. No final de 2011, a nossa dívida pública vai ser cerca de 100% do PIB nacional.
Esta é a maior dívida pública desde os meados do século XIX e não inclui sequer 40 mil milhões de euros de dívidas das empresas pública e mais de 50 mil milhões de euros em parcerias público-privadas:
Fonte: Mata e Valério (1994), AMECO

4) A taxa de desemprego era 6,6% no final de 2004.  Hoje a taxa de desemprego já ultrapassou os 12,4%. Esta é a maior taxa de desemprego desde, pelo menos, os anos 30 do século passado
 Fonte:Mateus (1998), INE

6) A dívida externa total (bruta) da economia nacional era 167,9% do PIB no início de 2005. Hoje a nossa dívida externa bruta é cerca de 230% do PIB. Esta é a maior dívida externa desde 1892, quando entrámos em bancarrota.

Fonte: Banco de Portugal

7) A dívida externa líquida nacional era 64% do PIB no final de 2004. Hoje, a nossa dívida externa líquida é de 110% do PIB
Fonte: Banco de Portugal

7) O défice externo, medido pela balança corrente, tem ficado sistematicamente acima dos 8% do PIB. Todos os anos o país endivida-se ainda mais para financiar este défice externo.
Fonte: Banco de Portugal
 
8) Em 2007 e em 2008, mais de 100 mil portugueses emigraram do país à procura de oportunidades de emprego:
 
Fonte: Países de destino da emigração, Santos Pereira (2011)
 
9) O PIB português está na mesma posição relativa em relação à Europa Avançada que estava em 1990. Ou seja, perdemos 20 anos de esforço de convergência real com a Europa. A divergência da economia com a Europa é uma das marcas deste governo.
Fonte: The Conference Board

Como já aqui mencionei, estes são os factos do triste legado deste governo. Estes são, de longe, os piores indicadores económicos desde 1892, quando tivemos de declarar bancarrota. Os piores.

É importante ainda referir que a grande maioria destes indicadores já tinham atingido valores recordes antes da crise internacional que eclodiu em 2008. Por isso, o triste legado deste governo não se deve ao azar de termos apanhado uma crise internacional. Foi mesmo incompetência. Foi mesmo incúria. Foi mesmo irresponsabilidade. Foi mesmo irrealismo. Este é um legado de tal modo terrível que vai marcar inexoravelmente as nossas vidas e as vidas dos nossos filhos. É caso para dizer: ainda está para nascer um primeiro-ministro que tanto mal tenha feito a Portugal.

Por isso, não se esqueça destes factos no dia 5 de Junho.

in Desmitos - post de Álvaro Santos Pereira