O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Foi o primeiro artista jamaicano a ser considerado uma lenda do reggae. O seus maiores sucessos foram "Israelites" e "007 (Shanty Town)".
Desmond foi um dos pais e pioneiros do skinhead reggae. Foi mencionado em canções de diversos músicos ao longo dos anos, como The Beatles na música "Ob-La-Di, Ob-La-Da", Rancid na música "Roots Radicals", Frank Black na música "Parry the Wind High Low" , entre outros.
Vida
Desmond Dekker perdeu os pais durante a adolescência e foi nessa época que começou a trabalhar como soldador. No trabalho era encorajado pelos colegas a cantar, e por esse motivo, no ano de 1961, resolveu participar de uma audição para o selo Studio One, de "Coxsone" Dodd e para o selo Treasure Isle, de Duke Reid.
Nenhum dos dois ficou impressionado com Desmond, que resolveu tentar a sorte no selo de Leslie Kong, junto com Derick Morgan. Com o apoio de Morgan, conseguiu ser contratado, mas não pode gravar até 1963, pois Leslie Kong estava esperando que Desmond achasse a música perfeita. E foi com a música "Honour Your Father and Mother" que isso aconteceu. A música se tornou sucesso e em seguida vieram "Sinners Come Home" e "Labour for Learning". Foi nessa época que Desmond alterou o seu sobrenome de Dacres para Dekker. O hit que veio em seguida foi "King of Ska", que contou com os The Maytals nos coros.
Com a música "007 (Shanty Town)", tornou-se um ícone para os rude boys e uma das figuras mais importantes da cena mod britânica.
Ao longo dos anos, continuava fazendo inúmeros shows pelo mundo, principalmente pela Europa. Morreu em 25 de maio de 2006, de ataque cardíaco, na sua residência em Surrey, na Inglaterra. Foi sepultado no Streatham Vale Cemetery, em Londres.
Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um
casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para
seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé.
Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir
esmolas para os pobres que iam ao mosteiro.
Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por
Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou,
a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu
levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia
consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era
mais forte que eles. Os agressores, tomados, de repente, por inexplicável
pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando
o Ostensório na mão.
Apesar de ter apoiado a revolução cubana nos seus primeiros anos,
devido à extrema miséria em que vivia com a sua família nos anos de Fulgêncio Batista, acabou por ser vítima de censura e de repressão,
tendo sido várias vezes perseguido, preso e torturado e forçado a
abandonar mesmo diversos trabalhos (como conta na obra autobiográfica Antes que anoiteça), mostrando que o governo de Fidel Castro não havia trazido mais democracia à ilha.
Durante a década de 70,
tentou, por vário meios, abandonar a ilha, mas não teve sucesso.
Mais tarde, devido a uma autorização de saída de todos os homossexuais e
de várias persona non grata e depois de ter mudado de nome,
Arenas pôde deixar o país e passou a viver em New York, onde
lhe diagnosticaram SIDA. Nessa época, escreveu "Antes que anoiteça" (no original "Antes que anochezca").
Em 1990, terminada a obra, Arenas suicidou-se, com uma dose excessiva de
álcool e droga. Dez anos mais tarde, em 2000, estreou a versão
cinematográfica da sua autobiografia, tendo Javier Bardem no papel do escritor.
Dos patrias tengo yo: Cuba y la noche,
sumidas ambas en un solo abismo.
Cuba o la noche (porque son lo mismo)
me otorgan siempre el mismo reproche:
'En el extranjero, de espectros fantoche,
hasta tu propio espanto es un espejismo,
rueda extraviada de un extraño coche
que se precipita en un cataclismo
donde respirar es en sí un derroche,
el sol no se enciende y sería cinismo
que el tiempo vivieras para la hermosura'.
Si ésa es la patria (la patria, la noche)
que nos han legado siglos de egoísmo,
yo otra patria espero, la de mi locura.
Batalha de Navas de Tolosa - pintura a óleo do século XIX, de F. P. Van Halen - Palácio do Senado, Madrid
A Batalha de Navas de Tolosa (em árabe Al-Uqab), conhecida simplesmente como A Batalha nas crónicas da época, foi travada em 16 de julho de 1212, perto de Navas de Tolosa, na Espanha.
Esta batalha foi decisiva no episódio da Reconquista. Afonso de Castela conseguiu que o Papa a declarasse como sendo uma Cruzada, com isto obteve ajuda das Ordens Militares
e impediu, sob pena de excomunhão, que os muçulmanos obtivessem ajuda
de cristãos e mais importante, deixava o rei de Leão em situação
constrangedora. Afonso temia, e não sem razão, que o reino de Leão
o atacasse pela retaguarda quando o grosso de suas forças estivessem
empenhados na batalha contra os árabes. A declaração papal de cruzada o
protegia deste risco.
Nesta batalha os dois lados empenharam todo o seu poderio militar e o
melhor de suas forças. Afonso foi o grande articulador da aliança
vencedora e teve grande senso de oportunidade para escolher o momento da
batalha, que preparou com quase dez anos de antecedência. Sabia que o
vencedor desta batalha teria o destino selado.
A batalha foi antecedida por escaramuças e um jogo de estratégias por
ambos os lados buscando a melhor posição e o melhor terreno para a
luta. No final os árabes ficaram melhor posicionados por sobre uma
colina enquanto os cristãos teriam que lutar "morro acima".
No combate, as forças de Castela,
que eram o maior contingente, atuaram no centro, apoiadas nos flancos
pelos dois outros reis cristãos, o de Navarra (Sancho) e o de Aragão
(Pedro). A tática de Afonso de Castela de fazer uma simulação de uma
força de infantaria central fraca fez com que o adversário fosse
apanhado numa armadilha no campo de batalha e o seu senso de
oportunidade para
utilizar a cavalaria pesada no tempo adequado, em apoio à infantaria,
muito elogiado pelo cronista da época, foi decisivo para a vitória dos
cristãos.
O rei de Leão, que rivalizava com Afonso, recusou-se a apoiar os demais reinos cristãos
nesta batalha. O resultado desta batalha foi extraordinário para os
vencedores. Afonso, sabedor por experiência de lutas anteriores que os
derrotados se organizariam para novos embates, ordenou um massacre
inclemente contra os muçulmanos que bateram em retirada desorganizada. A
crónica chega a afirmar que foram mortos na fuga tantos muçulmanos
quantos o foram durante a batalha.
Stewart Armstrong Copeland (Alexandria, Virginia, July 16, 1952) is an American
musician and composer. He is best known for his work as the drummer of
the English rock band the Police from 1977 to 1986, and again from 2007 to 2008. Before playing with the Police, he played drums with English rock band Curved Air from 1975 to 1976. As a composer, his work includes the films Wall Street (1987), Men At Work (1990), Good Burger (1997), and We Are Your Friends (2015); the television shows The Equalizer (1985–1989), The Amanda Show (1999–2002), and Dead Like Me (2003–2004); and video games such as the Spyro series (1998–present) and Alone in the Dark: The New Nightmare (2001). He has also written various pieces of ballet, opera, and orchestral music.
Jane Mallory Birkin (Londres, 14 de dezembro de 1946 - Paris, 16 de julho de 2023)
foi uma cantora, compositora, atriz e ex-modelo inglesa. Ela alcançou
fama internacional e notabilidade por sua parceria musical e romântica
de uma década com Serge Gainsbourg. Ela também teve uma carreira prolífica como atriz no cinema britânico e francês.
Infância e família
Jane Mallory Birkin nasceu no dia 14 de dezembro de 1946 em Marylebone, Londres, Inglaterra.
A sua mãe era uma atriz e o seu pai membro da marinha britânica. Ela
também tem um irmão, o roteirista e diretor Andrew Birkin.
Carreira
Jane emergiu na Swinging London após aparecer no filme Blowup,de 1966, e no filme Wonderwall, de 1968, que teve a banda sonora produzida por George Harrison. Quando ela foi para França, para uma audição em 1969, conheceu Serge Gainsbourg e a partir dai começaram a fazer trabalhos conjuntos. Nesse mesmo ano os dois fizeram o famoso dueto "Je t'aime... moi non plus" (que, originalmente, Serge Gainsbourg havia escrito para Brigitte Bardot). A música na época provocou um escândalo e foi banida em diversas rádios de diversos países.
Vida pessoal
Foi casada de 1965 a 1968 com John Barry, um compositor inglês que escreveu o tema original dos filmes de James Bond. A filha de ambos, a fotógrafa Kate Barry, nasceu em 1967 e morreu em 2013, após queda de um quarto andar em Paris.
Teve uma relação muito apaixonada e criativa com o seu mentor Serge Gainsbourg - eles conheceram-se no set de Slogan e casaram-se em 1968. Tiveram uma filha, a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, e separaram-se em 1980.
Depois de se separar de Gainsbourg, em 1980, Birkin continuou a
trabalhar como atriz e cantora, aparecendo em vários filmes
independentes e gravando vários álbuns solo. Em 1991, ela apareceu na
minissérie Red Fox e no drama americano A Soldier's Daughter Never Cries, em 1998. Em 2016, ela fez a curta-metragem indicado para o Óscar, La femme et le TGV, que ela disse que seria o seu papel final em filmes.
Birkin viveu principalmente na França desde os anos 70. Ela é mãe da fotógrafa Kate Barry (1967 - 2013), com seu primeiro marido John Barry; da atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, com Serge Gainsbourg; e do músico Lou Doillon, com Jacques Doillon. Além de seus créditos musicais e de atuação, ela emprestou o seu nome à popular bolsa Hermès Birkin.
Jane morreu no dia 16 de julho de 2023, em sua casa, em Paris.
A canção Je t'aime … moi non plus foi proibida em Portugal e no Brasil na época em que foi lançada, pela sua controvérsia e por ser considerada como atentado aos costumes pelo regime salazarista e pelo governo da ditadura no Brasil, vigentes na época.
Jane Birkin é a inspiração da famosa e cobiçada Birkin bag da marca Hermès.
Durante uma viagem de avião em 1980, Jane derrubou a sua bolsa Kelly,
caindo os seus pertences ao chão. O diretor da marca Hermés estava no
local, e ela comentou que a sua bolsa era pequena, se fosse maior não
cairiam as suas coisas. O diretor da marca então propôs fazer uma bolsa que
lhe correspondesse melhor. Surgiu assim a Birkin bag, que foi batizada pela empresa com o seu nome.
Foi o primeiro explorador a sobrevoar o Polo Norte no dirigívelNorge, em 1926. Foi a primeira pessoa a chegar a ambos os Polos, Norte e Sul.
Amundsen nasceu numa família de proprietários de navio e capitães. Inspirado na leitura das aventuras do explorador inglês John Franklin (1786-1847), que provou a existência da Passagem Noroeste,
ele decidiu-se por ter uma vida de exploração do desconhecido. Com 16 anos
Amundsen estudava as regiões polares, tendo como referência a travessia
da Gronelândia por Fridtjof Nansen.
(...)
Roald Amundsen morreu em 18 de junho de 1928 num acidente com o seu hidroaviãoLatham 47, no Oceano Ártico. O voo tinha o objetivo de procurar pelo explorador e aviador italiano Umberto Nobile, cujo dirigívelItalia retornava do Polo Norte e caiu a nordeste do arquipélago Svalbard.
Cinco países enviaram navios e aviões para os trabalhos de resgate dos
sobreviventes do dirigível, que aguardavam socorro em uma massa de gelo
flutuante. Os tripulantes sobreviventes foram resgatados pelo navio quebra-gelorussoKrassin
em 12 de julho, dezanove dias após a retirada de Umberto Nobile do
local por um avião da Suécia. A busca por Amundsen e pelos seis
desaparecidos do Italia continuou por todo o verão de 1928, e dela participou Louise Boyd
exploradora e aviadora norte-americana. O hidroavião de Amundsen nunca
foi encontrado. O corpo de Roald Amundsen permanece no Ártico. A Marinha Real da Noruega organizou expedições nos anos de 2004 e 2009 com o objetivo de localizar os restos do hidroavião.
Existe controvérsia quanto à conquista do Polo Norte por Frederick Cook e depois Robert Peary. Pesquisas e estudos recentes apontam Roald Amundsen e o seu companheiro de explorações Oscar Wisting, como os primeiros a alcançar os dois polos da terra.
(...)
Roald Amundsen é reconhecido e lembrado por seus feitos, tendo destaque:
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duqueMiguel Alexandrovich Romanov.
Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores
países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo.
Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o
médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da
Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa
pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado, de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte
do czar e a sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca
havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos
Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o
Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão
era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky,
no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de
Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de
julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp.
Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na
cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia,
Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam
mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma
proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991,
foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo
uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por
cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008,
as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois
esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi
confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de
suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, o Supremo Tribunal Russo determinou
que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão
política e deveriam ser reabilitados.
Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas
que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do
Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com
humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em
Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé
de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 o Supremo Tribunal da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar
Nicolau II, noventa anos após a sua morte. O Supremo declarou que
a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um
crime.
Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes
do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à
Terra em segurança"
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 horas UTC de 16 de julho, na ponta de um foguetãoSaturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espetadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão,
em todo o mundo, para a histórica missão, de oito dias de duração, que
culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
Um dia os homens acordaram
e estava tudo diferente
das armas atómicas nem sinal havia
e todos falavam a mesma língua
falavam poesia
quem visse a Terra do alto
nem reconheceria
eram campos e campos de trigo
e corações de puro mel
e foi uma felicidade tamanha
nos jornais nem um só crime
que contando ninguém acreditaria.
John Dawson Winter III, mais conhecido como Johnny Winter (Beaumont, Texas, 23 de fevereiro de 1944 - Zurique, 16 de julho de 2014) foi um guitarrista e cantor de bluesnorte-americano, considerado um dos melhores no seu estilo. Era irmão de Edgar Winter
e, além do seu talento com a guitarra, um fator que o tornou conhecido
foi ser albino, característica que compartilhava com o irmão.
Biografia
Johnny começou a apresentar-se em público ainda jovem com o seu irmão, Edgar Winter. O seu primeiro disco, School Day Blues, foi lançado quando Winter tinha 15 anos de idade. Em 1968 ele começou a tocar num grupo com o baixista Tommy Shannon e o baterista Uncle John Turner, e o guitarrista solo Blue Perry. Um artigo na revista Rolling Stone ajudou a gerar interesse no grupo. O álbum Johnny Winter foi lançado no final do ano. Em 1969 a banda apresentou-se em vários festivais, incluindo Woodstock.
Em 1973, depois de se afastar das drogas, Winter regressou em forma com Still Alive and Well. Em 1977 ele produziu o álbum Hard Again de Muddy Waters. A parceria resultaria em várias nomeações para o Grammy, e Johhny gravou o álbum Nothing But Blues com os integrantes da banda de Muddy.
Em 1988 ele foi incluído no "Hall da Fama do Blues". Em 2012, foi
considerado o 63º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista
norte-americana Rolling Stone.
Faleceu no dia 16 de julho de 2014, num quarto de hotel, em Zurique, Suíça.
As suas músicas tornaram-se grandes clássicos do reggae romântico e em uma
lista com mais de 500 discos gravados, destacam-se alguns dos mais
conhecidos álbuns da história da música jamaicana, entre eles: Mr. Isaacs, de 1977, Slum in Dub, de 1978, Soon Forward, de 1979, e Night Nurse, lançado em 1982.
Linda Maria Ronstadt (Tucson, 15 de julho de 1946) é uma cantora norte-americana retirada que atuou e gravou em diversos géneros, incluindo rock, country e música latina.
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). O seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até ao Reino
Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram
e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2
respetivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi o seu único
single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se,
lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show
ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo
depois que não é mais capaz de cantar, como resultado de uma condição
degenerativa, posteriormente referida como paralisia supranuclear
progressiva.
Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa
série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma
autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário, baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook.
Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar
uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e
os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos
dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as
pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou
tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento
médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de
apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian
aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens
de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana.
Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo
sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos
problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono,
o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais
velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta
Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony
Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o
instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979,
após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A
fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar
o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belgaAnnik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose
de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses
antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido
de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não
havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou
Ian a um cemitério após a sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americanoIggy Pop.
Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar
especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a
própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem.
Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua
adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield.
As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não
havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order
após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os
Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou
morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o ator britânico Sam Riley (no seu primeiro filme como ator principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandêsAnton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart
como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por
uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.