terça-feira, outubro 31, 2017
O rei Norodom Sihanouk nasceu há 95 anos
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Há 500 anos, Lutero afixou as suas 95 Teses numa porta de igreja
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O imortal Alekhine nasceu há 125 anos
O rapper Vanilla Ice faz hoje 50 anos!
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Vermeer nasceu há 385 anos
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Um deslizamento matou 29 pessoas nos Açores há vinte anos
“Todos nós, porque é uma freguesia pequena, acabámos por perder algum amigo. Temos também situações de famílias que desapareceram quase todas, é o caso de um pescador que andava na minha embarcação e que perdeu a mulher e os quatro filhos. Situações destas marcam muito o sentimento das pessoas na freguesia e ainda hoje, principalmente quando se chega perto da data, ninguém deixa de ficar comovido”, conta o presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Quente, Gualberto Rita.
No dia da tragédia, que vitimou residentes entre as três semanas de idade e os 76 anos, Gualberto Rita, de 44 anos, morava na freguesia. Acabou por deixá-la, quando os deslizamentos de terras a deixaram irreconhecível.
“Na altura, os peritos na matéria disseram que o deslizamento poderá ter atingido os 200 quilómetros/hora e que foi de tal forma brusco que cortou as casas pelos alicerces”, recorda.
Maria do Carmo Moniz, de 65 anos, perdeu o marido naquela madrugada, mas os filhos foram poupados, assim como outros familiares que se refugiaram na casa, fugindo às inundações nas habitações junto à ribeira que atravessa parte da freguesia.
“A minha mãe dizia que no fim do mundo iria haver um terramoto e eu na minha ideia pensava que era o terramoto de que a minha mãe falava”, explica, lembrando que o rés-do-chão foi o abrigo de todos, pelo menos até uma segunda derrocada os atirar para fora de casa.
O marido já não teve hipótese. A casa encheu-se de entulho, terra, pedras, roupas da vizinha de cima.
Maria do Carmo e os familiares refugiaram-se na única casa poupada às enxurradas, noutra rua.
“Começámos a puxar as pessoas, mas algumas já iam na lama, vinham todas enroladas e cortadas dos vidros. Houve uma grávida que foi salva, assim como um rapaz que foi agarrado pelos cabelos”, lembra por sua vez Aida Arruda, de 57 anos, dona da única casa que ficou intacta e que foi abrigo de dezenas de pessoas.
Aida Arruda não esquece a noite “horrorosa” em que “não se via nada”, já que não havia eletricidade, água ou telecomunicações.
“Há coincidências que não têm explicação, porque o meu marido tinha trazido naquele dia um Petromax [candeeiro a petróleo] da casa da minha sogra sem nenhuma razão e foi isso que ajudou a puxar as pessoas”, diz.
Silvino Amaral, de 82 anos, pároco na Ribeira Quente há 56, fez os 29 funerais das vítimas, numa altura em que a freguesia ficou inacessível por terra, com as autoridades a deslocarem-se de helicóptero.
“Foi uma tragédia num lugar tão pequenino, eu conhecia-os quase todos, cheguei a batizar alguns, ainda acartei alguns cadáveres do posto clínico para o centro social e depois fiz o velório. Não tínhamos água e lavámos os cadáveres com água da chuva”, descreve o sacerdote.
O pároco da Ribeira Quente relembra o clima de medo vivido nos momentos seguintes à tragédia, num “ambiente de tal ordem” que a população nem sequer compareceu aos velórios com medo de nova catástrofe.
Às avalanches de terra sucedeu-se uma avalanche de generosidade, refere o padre, apontando donativos do continente, mas também do estrangeiro ou de entidades como a Cáritas. Foi, inclusive, “criada de imediato uma comissão de gestão dos donativos para distribuir pelas vítimas”.
Depois da tragédia de 1997, foi construído um heliporto junto à praia da Ribeira Quente, tendo em conta a existência de “uma estrada de risco” como única via de acesso à freguesia, a mesma que existe até hoje.
Silvino Amaral garante que a tragédia se mantém na memória da população da Ribeira Quente, tanto que as chuvas intensas que ocasionalmente caem sobre a freguesia deixam “as pessoas em sobressalto”.
“Isto é uma fajã e estas fajãs têm essa sina, esse risco, estão engolidas por mar e esmagadas pela montanha, de maneira que a todo o tempo pode acontecer”, afirma.
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segunda-feira, outubro 30, 2017
O DJ de hip hop Jason Mizell foi assassinado há quinze anos
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Kevin Pollak - 60 anos
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Gunther von Kluge, um dos pais teóricos da Blitzkrieg, nasceu há 135 anos
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O compositor Agustín Lara nasceu há 120 anos
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Steve Rushton - 30 anos
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domingo, outubro 29, 2017
Richard Dreyfuss nasceu há setenta anos
Goebbels nasceu há 120 anos
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Carlos Drummond de Andrade nasceu há 115 anos
- Eu maior que o mundo - marcada pela poesia irónica;
- Eu menor que o mundo - marcada pela poesia social;
- Eu igual ao mundo - abrange a poesia metafísica.
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho do mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
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sábado, outubro 28, 2017
A Batalha da Ponte Mílvia foi há 1705 anos
A Batalha da Ponte Mílvia ou Batalha da Ponte Mílvio (em latim: Pons Milvius; em italiano: Ponte Milvio) foi o último confronto travado no verão de 312, durante a Guerra Civil entre os imperadores romanos Constantino, o Grande (r. 306–337) e Magêncio (r. 306–312) próximo da ponte Mílvia, uma das várias sobre o rio Tibre, em Roma, a 28 de outubro. Constantino seria o vencedor da batalha e passaria desde então a trilhar o caminho que o levou a extinguir a Tetrarquia vigente e tornar-se o governante único do Império Romano. Magêncio, por outro lado, morreria afogado no Tibre durante o combate.
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Há 95 anos a Marcha sobre Roma levou os fascistas ao poder na Itália
Erasmo de Roterdão nasceu há 551 anos
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A Crise dos mísseis de Cuba terminou faz hoje 55 anos
- "Nós concordamos em retirar de Cuba os meios que consideram ofensivos. Concordamos em fazer isto e declarar na ONU este compromisso. Os seus representantes farão uma declaração de que os EUA, considerando a inquietação e preocupação do Estado soviético, retirarão os seus meios análogos da Turquia".
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sexta-feira, outubro 27, 2017
O romancista brasileiro Graciliano Ramos nasceu há 125 anos
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