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domingo, dezembro 15, 2024

Camille Saint-Saëns morreu há cento e três anos...

  
Charles-Camille Saint-Saëns (Paris, 9 de outubro de 1835 – Argel, 16 de dezembro de 1921) foi um compositor francês, organista, maestro e pianista da era romântica
  
Vida
O seu pai morreu quando ele tinha apenas quatro meses de idade e Camille foi criado pela sua mãe e a sua tia.
Como tinham um piano em casa, aos dois anos e meio de idade já gostava de brincar com as teclas, e em pouquíssimo tempo já tocava pequenas melodias, sem ser ensinado por ninguém. A sua mãe e a sua tia deram-lhe as primeiras lições de teoria musical.
Aos 7 anos de idade, já escrevia pequenas peças. Recebeu lições de piano de Camille Stamaty e Alexandre Boëly e de harmonia de Pierre Maleden e, aos 10 anos, já conseguia tocar algumas das peças mais difíceis de Mozart e Beethoven.
Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel, em Paris, a 6 de maio de 1846, sem ter completado ainda 11 anos de idade. Na ocasião, tocou o 3° concerto de Beethoven e o n° 15 de Mozart, para o qual escreveu a sua própria cadência. Aos 13 anos de idade, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou Órgão como instrumento musical, com Benoist, e contraponto e fuga com Jacques Fromental Halévy.
Para auxiliar a família, tocava órgão na Igreja de St. Merry, e em 1857 obteve o cargo de organista na Igreja da Madeleine, cargo esse que ocuparia durante 20 anos. Aos 25 anos já era famoso na Europa inteira como pianista e compositor, tendo escrito três sinfonias, um concerto para violino, peças de música sacra.
Travou amizade com Liszt, que, ao vê-lo improvisando no órgão da Igreja da Madeleine, classificou-o como "o maior organista do mundo".
Saint-Saens conhecia música profundamente, familiarizado com as obras dos grandes compositores europeus antigos e modernos.
Saint-Saens gostava muito de viajar. Movido por impulsos súbitos, fazia excursões repentinas às partes mais distantes do planeta, dava-lhe prazer conhecer lugares exóticos.
Visitou a Espanha, as Canárias, Ceilão, a Indochina, o Egito e esteve várias vezes na América. Deu concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1899, com a colaboração de Luigi Chiafarelli, uma figura de destaque no ambiente musical brasileiro. Visitou também San Francisco, na Califórnia.
A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia, no dia 16 de dezembro de 1921. "Acredito que agora chegou mesmo o meu fim", murmurou, e fechou os olhos para sempre. Já fazia tempo que este homem feliz desejava a morte secretamente.
A obra de Camille Saint-Saens é imensa: sinfonias, concertos para violoncelo, piano e violino, peças para órgão, música vocal e instrumental, sacra e profana. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino nº3 em si menor (op. 61), a "Danse Macabre", Introdução e Rondò Capriccioso para violino e orquestra (uma peça extremamente brilhante para o violino), o Carnaval dos Animais.
Saint-Saens compôs várias óperas, mas somente uma delas é tida pela posteridade como uma obra prima imortal: Sansão e Dalila.
Uma amostra da riqueza das suas composições pode ser admirada no cinema: no primeiro dos filmes do porquinho Babe, o 4º e último movimento da Sinfonia nº3, Órgão, serve de fundo para a cena do agricultor, que canta uma versão inglesa para a belíssima melodia, chamada "If I Had Words".  
  
   
 

Michel-Richard Delalande nasceu há 367 anos


Michel Richard Delalande
(também Lalande ou de Lalande, Paris, 15 de dezembro de 1657 - Versalhes, 18 de junho de 1726) foi um compositor e organista barroco francês a serviço do rei Luís XIV. Foi um dos mais importantes compositores de grandes motetos. Ele também escreveu suites orquestrais, conhecidas como Simphonies pour les Soupers du Roy, e ballets.
  
 

terça-feira, dezembro 10, 2024

César Franck nasceu há duzentos e dois anos

    
César-Auguste-Jean-Guillaume-Hubert Franck (Liège, 10 de dezembro de 1822 - Paris, 8 de novembro de 1890) foi um organista e compositor belga.
Com quinze anos, após os estudos na sua cidade natal, foi para Paris, onde passou a frequentar o conservatório. As suas primeiras composições datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas, além de peças para piano. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a ópera Le Valet de Ferme, iniciada em 1851.
Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao ensino e aos seus deveres de organista, adquirindo renome como improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso.
Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. A sua obra-prima é o poema sinfónico Les Béatitudes. Foi recebida, no entanto, com frieza, na única execução pública durante a vida do autor. Outros poemas sinfónicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888.
   
 

Olivier Messiaen nasceu há 116 anos...

 
 
Foi autor de vasta produção, que se estende pela música para órgão, piano, de câmara, vocal (com ou sem instrumentos), concertante, sinfónica, coral-sinfónica e uma ópera - Sétimo Quadro do São Francisco de Assis.
   
 

terça-feira, dezembro 03, 2024

Antonio Soler nasceu há 295 anos...

   

(imagem daqui
  
Antonio Soler y Ramos (Olot, 3 de diciembre de 1729San Lorenzo de El Escorial, 20 de diciembre de 1783) fue un compositor, clavecinista, organista y musicólogo español del barroco tardío y principios del clasicismo. Es conocido por haber hecho una importante contribución al repertorio de música para teclado y al concierto barroco con sus quintetos, sus conciertos para órgano y sus conciertos para violín y viola.

Es considerado uno de los más importantes representantes de la escuela de música para teclado del siglo XVIII, corriente impulsada en España por Domenico Scarlatti.

       
 

quinta-feira, novembro 21, 2024

Sigfrid Karg-Elert nasceu há 147 anos

 
Sigfrid Karg-Elert (Oberndorf am Neckar, 21 de novembro de 1877Leipzig, 9 de abril de 1933) foi um compositor alemão de considerável fama no início do século XX, muito conhecido pelos seus lieder para coro, música de câmara e peças para piano, órgão e harmónio.
   
 

domingo, novembro 10, 2024

François Couperin o Grande nasceu há 356 anos

 
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barroco francês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
   

sexta-feira, novembro 08, 2024

Francisco Guerrero morreu há 425 anos...

        
Francisco Guerrero de Burgos (Sevilla, 4 de octubre de 1528-ibídem, 8 de noviembre de 1599) fue un sacerdote católico  español y maestro de capilla que junto a Tomás Luis de Victoria y Cristóbal de Morales es uno de los grandes nombres de la música sacra del Renacimiento y uno de los mayores compositores hispanos de todos los tiempos, cuyas obras se difundieron y apreciaron no solo en Europa sino también en los territorios de la Corona Española de la época, especialmente las grandes catedrales americanas como la de Puebla o Cuzco
 
 
Biografía

Nació en Sevilla el 4 de octubre de 1528, hijo del pintor Gonzalo Sánchez Guerrero y de Leonor de Burgos. Ingresó en el coro de la catedral de Sevilla y allí recibió su primera formación musical, de mano de su hermano Pedro y del poeta y maestro de capilla Pedro Fernández de Castilleja. También recibió instrucción, en 1545-46, de Cristóbal de Morales en la catedral de Toledo. En 1546, a los 17 años, fue nombrado maestro de capilla de la catedral de Jaén, ciudad en la que permaneció hasta 1549, cuando regresó a Sevilla para ingresar como prebendado en su catedral. Él mismo lo cuenta al principio de El viaje de Jerusalén (1590):

Desde los primeros años de mi niñez me incliné al arte de la música; y en ella fui enseñado de un hermano mío, llamado Pedro Guerrero, muy docto maestro. Y tal priessa me dio con su doctrina y castigo, que con mi buena voluntad de aprender y ser mi ingenio acomodado a la dicha arte, en pocos años tuvo de mí alguna satisfación. Después, por ausencia suya, desseando yo siempre mejorarme, me valí de la dotrina del grande y excelente maestro Christóval de Morales, el qual me encaminó en la compostura de la música bastantemente para poder pretender qualquier Magisterio. Y assí a los diez y ocho años de mi edad fui recebido por maestro de capilla de la Iglesia cathedral de Jaén, con una ración, adonde estuve tres años. En fin deste tiempo vine a Sevilla a visitar mis padres, y el Cabildo de la santa Iglesia me mandó que les sirviesse de cantor con un salario bastante. Y yo, por agradecer esta merced y obedecer el mandato de mis padres, dexé lo que tenía en Jaén, teniendo por mucha honra la que en esto se me hazía, aunque fuera mayor la pérdida de lo que dexava.

Antes de cumplir los treinta había consolidado una excepcional reputación y su obra se publicaba en el extranjero. Fue nombrado maestro de capilla de la catedral de Málaga, tras la muerte de Cristóbal de Morales, quien había dejado vacante el puesto, opositó contra cinco rivales entre ellos Juan Navarro Hispalensis de Marchena, maestro de Tomás Luis de Victoria. Aunque Guerrero nunca llegó a residir en Málaga, antes de ser empleado por el coro de la catedral de Sevilla, donde fue nombrado maestro de los niños, con la promesa por parte del Cabildo de la catedral de la sucesión del maestro Castilleja cuando este falleciera. La titularidad definitiva la obtendría en 1574.

Viajó mucho por España y Portugal, al servicio del emperador Maximiliano II, y pasó luego en Italia un año (1581-1582). A la edad de 60 años, tras la muerte de sus padres, decidió visitar Tierra Santa, lo que hizo entre el verano de 1588 y la primavera de 1589. Aprovechó para ello el tiempo que debía esperar en Venecia para la edición de varias obras suyas. Poco antes de regresar a España, fue hecho cautivo por piratas franceses y tuvo que ser rescatado, como era común en la época, por el pago de una considerable cantidad. La aventura fue narrada por él en el libro El viage de Hierusalem ("El viaje de Jerusalén, que hizo Francisco Guerrero, racionero y maestro de capilla de la santa iglesia de Sevilla") publicado en Valencia, imprenta de los herederos de Juan Navarro, 1590. Esta obra tuvo un gran éxito y se reimprimió muchas veces (hasta treinta, la última en el año 2000). ​ El libro es interesante por lo franca y llanamente que está escrito y describe entre otras cosas con gran asombro la gran ciudad de Damasco. Por deudas contraídas en la edición y publicación de sus obras, en agosto de 1591 se dicta un auto de prisión contra él, y conoce la cárcel Real de Sevilla. El cabildo sevillano, en atención a los servicios prestados por Guerrero, accede a pagar sus deudas con lo que se le permite abandonar la cárcel. Fue contratado de nuevo para el coro de la catedral de Sevilla, donde terminó sus días, como maestro de capilla, cuando la peste de 1599 acabó con su vida. Su tumba se halla en la Capilla de Nuestra Señora de la Antigua, junto a la de su compañero el organista Francisco de Peraza. Al margen de la música, fue miembro del Santo Oficio.

Guerrero pasó más tiempo en España que Victoria o Morales, residentes mucho tiempo en Italia, y también compuso una mayor proporción de obras profanas. También se distingue de ellos por una abundante obra instrumental, además del cuerpo principal, formado por obras vocales sacras. Destaca por la variedad de emociones que fue capaz de poner en su música, desde el recogimiento místico a la exaltación, desde la mayor alegría a la desesperación. Su obra, muy popular, siguió interpretándose por mucho tiempo, especialmente en las catedrales americanas, hasta fines del siglo XVII, y fue alabada por autores de tratados como Pietro Cerone. Como sus contemporáneos españoles[cita requerida], prefería las texturas homofónicas, con una voz dominante y las otras subordinadas a ella. Anticipó la armonía funcional, lo que dio lugar a que uno de sus Magnificat, cuya partitura anónima fue encontrada en Lima, fuera considerada mucho tiempo una obra del siglo XVIII.

 
  
 

César Franck morreu há 134 anos...

    
César-Auguste-Jean-Guillaume-Hubert Franck (Liège, 10 de dezembro de 1822 - Paris, 8 de novembro de 1890) foi um organista e compositor belga.
Com quinze anos, após os estudos na sua cidade natal, foi para Paris, onde passou a frequentar o conservatório. As suas primeiras composições datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas, além de peças para piano. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a ópera Le Valet de Ferme, iniciada em 1851.
Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao ensino e aos seus deveres de organista, adquirindo renome como improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso.
Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. A sua obra-prima é o poema sinfónico Les Béatitudes. Foi recebida, no entanto, com frieza, na única execução pública durante a vida do autor. Outros poemas sinfónicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888.
   

 

quarta-feira, novembro 06, 2024

Heinrich Schutz morreu há 352 anos

 
Heinrich Schütz (Bad Köstritz, 18 de outubro de 1585Dresden, 6 de novembro de 1672); foi um músico e compositor alemão. É geralmente considerado o mais importante compositor alemão antes de Johann Sebastian Bach e também considerado um dos mais importantes compositores do século XVII, juntamente com Claudio Monteverdi.
  

terça-feira, outubro 01, 2024

Giovanni Battista Bassani morreu há 308 anos

(imagem daqui)
 
Giovanni Battista Bassani (Padua, circa 1647 ou 1657 – Bergamo, 1 de outubro de 1716) foi um professor, compositor, violinista e organista da Itália.

 


quarta-feira, setembro 25, 2024

Jean-Philippe Rameau nasceu há trezentos e quarenta e um anos

Busto de Rameau de Jean-Jacques Caffieri, 1760
           
Jean-Philippe Rameau (Dijon, 25 de setembro de 1683 - Paris, 12 de setembro de 1764), foi um dos maiores compositores do período barroco-rococó. Na França, porém, é tido com a maior expressão do classicismo musical.

Filho de organista na catedral de Dijon, seguiu a carreira do pai, na qual distinguiu-se desde cedo, trabalhando em várias catedrais. Não foi apenas um dos compositores franceses mais importantes do século XVIII, como também influenciou a teoria musical. O seu estilo de composição lírica pôs fim ao reinado póstumo de Jean-Baptiste Lully, cujo modelo dominara a França por meio século.

Até 1722 Rameau compusera apenas poucas e curtas peças para teclado e obras sacras, mas a publicação de seu tratado sobre harmonia naquele ano marcou o começo de um período muito produtivo, conhecendo a fama. As suas Pièces de Clavecin foram publicadas em 1724, seguidas por um novo livro de teoria, em 1726, e de obras para teclado e cantatas, em 1729. Somente aos cinquenta anos ingressou no terreno da música cénica, compondo a sua primeira ópera, Hippolyte et Aricie, um grande sucesso que lhe valeu a posição de principal operista francês de seu tempo. Escreveu várias óperas em vários géneros, sempre acolhidas com entusiasmo, e mesmo desencadeando grandes polémicas por sua ousadia, inventividade e pelas novidades que introduziu. A sua música caracteriza-se por um dinamismo que contrasta com o estilo mais estático de Lully.

Era também professor de cravo, bastante em moda na cidade de Paris da sua época. A técnica do dedilhado dos instrumentos de teclado deve muito a Rameau. Foi "Compositor da Câmara do Rei", sendo agraciado, poucos meses antes de morrer, com o título de Cavaleiro. O seu funeral foi cercado de pompa, recebendo também homenagens em muitas cidades como um compositor excecional, que orgulhava a nação.

 
       

 


quarta-feira, setembro 04, 2024

Música adequada à data...

Hoje é dia de recordar Anton Bruckner...

Bruckner nasceu há dois séculos...

   
Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositor austríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos. As primeiras são consideradas emblemáticos do estágio final do romantismo austro-germânico por causa de sua rica linguagem harmónica, caráter fortemente polifónico e extensão considerável. As composições de Bruckner ajudaram a definir o radicalismo musical contemporâneo, devido a suas dissonâncias, modulações despreparadas e harmonias itinerantes.

Atuou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena. O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida, sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica de composição influenciada pela sua destreza como organista e consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior, também conhecida como "Romântica".

O seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido e amigo próximo, o alemão Richard Wagner. Anton Bruckner classifica-se como uma espécie de Richard Wagner instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o que Wagner foi para música vocal.

  
in Wikipédia

 


domingo, setembro 01, 2024

Johann Pachelbel nasceu há 371 anos

      
Johann Christoph Pachelbel (Nuremberga, 1 de setembro de 1653 - Nuremberga, 3 de março de 1706) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compôs um grande acervo de música sacra e secular e as suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.
    

 


domingo, agosto 25, 2024

Carlos Seixas morreu há 282 anos...

(imagem daqui)
    
José António Carlos de Seixas (Coimbra, 11 de junho de 1704 - Lisboa, 25 de agosto de 1742), compositor e organista português.
      

 


domingo, julho 28, 2024

Johann Sebastian Bach morreu há 274 anos...

    
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo se tornou um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia da sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas as suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante da sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande reportório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os géneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora as suas cantatas mais maduras revelem bastante influência deste género artístico teatral que foi uma das formas musicais mais populares do período Barroco.
A sua habilidade no órgão e cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e tornou-se lendária, sendo considerado o maior virtuoso da sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor o seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande músico. A maior parte da sua música caiu no esquecimento após a sua morte, mas a sua recuperação iniciou-se no século XIX e, desde então, o seu prestígio não cessou de crescer. Numa visão contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu género. Entre as suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias das suas cantatas.
       

terça-feira, julho 23, 2024

Domenico Scarlatti morreu há 267 anos

    
Giuseppe Domenico Scarlatti (Nápoles, 26 de outubro de 1685 - Madrid, 23 de julho de 1757) foi um compositor italiano
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti, as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti, também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança). Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em 1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castrato Farinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.