O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Es considerado uno de los más importantes representantes de la escuela de música para teclado del siglo XVIII, corriente impulsada en España por Domenico Scarlatti.
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barrocofrancês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
Francisco Guerrero de Burgos (Sevilla, 4 de octubre de 1528 - ibídem, 8 de noviembre de 1599) fue un sacerdote católicoespañol y maestro de capilla que junto a Tomás Luis de Victoria y Cristóbal de Morales
es uno de los grandes nombres de la música sacra del Renacimiento y uno
de los mayores compositores hispanos de todos los tiempos, cuyas obras
se difundieron y apreciaron no solo en Europa sino también en los
territorios de la Corona Española de la época, especialmente las grandes catedrales americanas como la de Puebla o Cuzco.
Com quinze anos, após os estudos na sua cidade natal, foi para Paris,
onde passou a frequentar o conservatório. As suas primeiras composições
datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas, além de peças para piano. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a óperaLe Valet de Ferme, iniciada em 1851.
Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao
ensino e aos seus deveres de organista, adquirindo renome como
improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso.
Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. A sua obra-prima é o poema sinfónico Les Béatitudes.
Foi recebida, no entanto, com frieza, na única execução pública
durante a vida do autor. Outros poemas sinfónicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888.
Filho de organista na catedral de Dijon, seguiu a carreira do pai, na
qual distinguiu-se desde cedo, trabalhando em várias catedrais. Não foi
apenas um dos compositores franceses mais importantes do século XVIII,
como também influenciou a teoria musical. O seu estilo de composição
lírica pôs fim ao reinado póstumo de Jean-Baptiste Lully, cujo modelo dominara a França por meio século.
Até 1722 Rameau compusera apenas poucas e curtas peças para teclado e obras sacras, mas a publicação de seu tratado sobre harmonia naquele ano marcou o começo de um período muito produtivo, conhecendo a fama. As suas Pièces de Clavecin
foram publicadas em 1724, seguidas por um novo livro de teoria, em
1726, e de obras para teclado e cantatas, em 1729. Somente aos cinquenta
anos ingressou no terreno da música cénica, compondo a sua primeira ópera, Hippolyte et Aricie,
um grande sucesso que lhe valeu a posição de principal operista francês
de seu tempo. Escreveu várias óperas em vários géneros, sempre
acolhidas com entusiasmo, e mesmo desencadeando grandes polémicas por
sua ousadia, inventividade e pelas novidades que introduziu. A sua música
caracteriza-se por um dinamismo que contrasta com o estilo mais estático de Lully.
Era também professor de cravo, bastante em moda na cidade de Paris da sua época. A técnica do dedilhado dos instrumentos de teclado deve muito a Rameau. Foi "Compositor da Câmara do Rei", sendo agraciado, poucos meses antes de morrer, com o título de Cavaleiro. O seu funeral foi cercado de pompa, recebendo também homenagens em muitas
cidades como um compositor excecional, que orgulhava a nação.
Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 - Viena, 11 de outubro de 1896) foi um compositoraustríaco, conhecido primeiramente pelas suas sinfonias, missas e motetos. As primeiras são consideradas emblemáticos do estágio final do romantismo austro-germânico por causa de sua rica linguagem harmónica, caráter fortemente polifónico
e extensão considerável. As composições de Bruckner ajudaram a definir o
radicalismo musical contemporâneo, devido a suas dissonâncias,
modulações despreparadas e harmonias itinerantes.
Atuou como professor de escola e organista, e foi nessa qualidade que trabalhou em Linz, até se mudar em 1868 para Viena, para ensinar harmonia, contraponto e órgão no Conservatório de Viena.
O seu sucesso como compositor não foi constante ao longo da sua vida,
sendo a sua aceitação muitas vezes condicionada pela sua própria
insegurança e as suas partituras traziam problemas editoriais, devido à
sua prontidão em revê-las e alterá-las. Bruckner continuou a tradição
austríaco-germânica de composição em grande escala, sendo a sua técnica
de composição influenciada pela sua destreza como organista e
consequentemente a improvisação formal. A sua sinfonia mais popular é a n.º 4 em mi bemol maior, também conhecida como "Romântica".
O seu estilo musical foi influenciado pelo seu compositor preferido e amigo próximo, o alemão Richard Wagner.
Anton Bruckner classifica-se como uma espécie de Richard Wagner
instrumental, de maneira que Bruckner seria para a música instrumental o
que Wagner foi para música vocal.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir
talento e logo se tornou um músico completo. Estudante incansável,
adquiriu um vasto conhecimento da música europeia da sua época e das
gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas
alemãs, mas as suas funções mais destacadas foram a de Kantor
da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde
desenvolveu a parte final e mais importante da sua carreira. Absorvendo
inicialmente o grande reportório de música contrapontística
germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência
italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e
transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de
tendências. Praticou quase todos os géneros musicais conhecidos em seu
tempo, com a notável exceção da ópera, embora as suas cantatas mais maduras revelem bastante influência deste género artístico teatral que foi uma das formas musicais mais populares do período Barroco.
A sua habilidade no órgão e cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e tornou-se lendária, sendo considerado o maior virtuoso
da sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também
tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista,
mas como compositor o seu mérito só recebeu aprovação limitada e
nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o
conheceram o louvassem como grande músico. A maior parte da sua música
caiu no esquecimento após a sua morte, mas a sua recuperação
iniciou-se no século XIX e, desde então, o seu prestígio não cessou de
crescer. Numa visão contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca,
e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando
muitas obras que constituem a consumação de seu género. Entre as suas
peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias das suas cantatas.
Filho do também músico e compositor Alessandro Scarlatti,
as suas maiores contribuições para a música foram as suas sonatas para
teclado num único movimento, em que empreendeu abordagens harmónicas
bastante inovadoras, apesar de ter composto também obras para orquestra
e voz. Embora tenha vivido no período que corresponde ao auge da música barroca europeia, suas composições, mais leves e homofónicas, têm estilo mais próximo daquele do início do período clássico.
Domenico Scarlatti nasceu no mesmo ano em que nasceram dois outros grandes mestres do barroco, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel. Foi o sexto de dez filhos e o irmão mais novo de Pietro Filippo Scarlatti,
também músico. O mais provável é que tenha recebido as primeiras
lições de música com seu pai. Outros compositores que também podem ter
sido seus professores foram: Gaetano Greco, Francesco Gasparini e Bernardo Pasquini, que parecem ter influenciado seu estilo musical.
Scarlatti se tornou compositor e organista na capela real de Nápoles em 1701. Em 1704, ele fez uma revisão à ópera Irene de Carlo Francesco Pollarolo para ser apresentada em Nápoles. Pouco depois seu pai o mandou para Veneza. Não existem registos a seu respeito nos próximos quatro anos. Em 1709, ele foi a Roma a serviço da rainha polaca, então no exílio, Marie Casimire, onde ele encontrou Thomas Roseingrave que liderou em Londres uma entusiástica recepção às sonatas do compositor. Já um cravista renomado, há uma história de que numa competição com Georg Friedrich Händel, no palácio do cardeal Ottoboni, em Roma, ele talvez tenha sido julgado superior a Händel naquele instrumento, embora inferior com relação ao órgão. Mais tarde, Scarlatti ficou conhecido pela veneração com que se referia às habilidades de Händel.
Também, enquanto em Roma, Scarlatti compôs várias óperas para o teatro particular da Rainha Casimire. Ele foi maestro di cappella em São Pedro, de 1715 a 1719 e, neste último ano, foi a Londres para dirigir sua ópera Narciso no King's Theatre.
Em 1720, ou 1721, Scarlatti foi a Lisboa, onde ensinou música à princesa portuguesa Maria Magdalena Bárbara (Maria Bárbara de Bragança).
Esteve novamente em Nápoles, em 1725. Durante uma visita a Roma, em
1728, casou-se com Maria Caterina Gentili. Em 1729 mudou-se para Sevilha onde permaneceu por quatro anos. Ali veio a conhecer o flamenco. Em 1733, foi a Madrid para assumir o cargo de maestro de música da princesa Maria Bárbara, que se casara com o Príncipe Herdeiro de Espanha. D. Maria Bárbara
tornou-se rainha da Espanha e ele permaneceu no país por cerca de
vinte e cinco anos, tendo, ali, sido pai de cinco filhos. Depois da
morte de sua esposa, em 1742, desposou uma espanhola, Anastasia Maxarti
Ximenes. Durante o período que permaneceu na Espanha, Scarlatti
compôs mais de quinhentas sonatas para teclado e é por esses trabalhos que ele hoje é lembrado.
Scarlatti foi amigo do cantor castratoFarinelli, um napolitano que estava sendo patrocinado pela casa real, em Madrid. O musicólogo Ralph Kirkpatrick
reconhece que a correspondência de Scarlatti com Farinelli fornece "a
informação mais direta sobre [o compositor] que foi deixada para os
nossos dias".
Domenico Scarlatti faleceu em Madrid, com 71 anos. A sua casa na Calle Leganitos é identificada com uma placa histórica e seus descendentes ainda vivem naquela cidade.
Davies começou a aprender música aos 12 anos, na sua cidade natal, na
banda marcial da Associação Britânica de Estradas de Ferro, como
percussionista. Numa entrevista de 2002 ele contou: "Quando criança, a
percussão das bandas marciais chamava-me a atenção quando aconteciam
desfiles cívicos na minha cidade, na Inglaterra. Para mim, era um som
fantástico. Pouco tempo depois, arranjei uma bateria e fiz aulas do
instrumento. Eu levava-as a sério... por isso, imaginava como
prosseguir, tornar-me profissional, um baterista de verdade, mas também
ser capaz de ler partituras e tocar com big bands, bandas de
rock, música clássica, música latina. Quis definir o que eu queria
fazer, tornar-me requisitado e com isso estabelecer-me na vida. Nesse
momento, comecei a arranhar nos teclados e por alguma razão as pessoas
reagiram melhor do que o que fazia na bateria. Por isso, investi mais
naquilo a que as pessoas reagiam melhor".
Em 1959 a atenção de Rick Davies voltou-se para o rock'n'roll e entrou para uma banda chamada Vince and the Vigilantes. Em 1962, enquanto estudava Artes na Faculdade de Swindon, formou a primeira banda da qual foi líder, Rick's Blues, e agregou às suas referências musicais o blues, rhythm and blues e jazz, que desde então são os seus estilos favoritos. No Rick's Blues Davies tocava um piano elétrico Hohner, em vez da bateria. Quando o seu pai adoeceu, Rick acabou com os Rick's Blues,
deixou a faculdade e conseguiu um emprego como soldador numa fábrica
de sistemas de controle de larga escala. Então, durante algum tempo,
as suas aspirações artísticas foram colocadas de lado em nome da
sobrevivência da sua família.
Em setembro de 1966, entretanto, Rick recebeu uma oferta para integrar um grupo profissional chamado The Lonely Ones, que tocava basicamente soul e foi um dos primeiros grupos de que o baixista Noel Redding
fez parte. Rick foi admitido como organista, embora não soubesse
tocar o instrumento, aceitou o posto para se livrar do trabalho na
fábrica. The Lonely Ones apresentaram-se na Europa continental,
passando pela Suíça e pela Itália. Em julho de 1967, o grupo foi
renomeado para "The Joint". Daí em diante, a Suíça e a Alemanha
passaram a ser países em que a nova banda sempre fazia shows. Datam
dessa época as gravações de bandas sonoras que o The Joint fez para
filmes de baixo orçamento, como What's Happening, Der Griller, Jet Generation e Lieber und so Weiter.
Em 1968, The Joint conheceu o milionário holandês Stanley August
Miesegaes (apelidado Sam), que morava em Genebra, na Suíça. Após alguns
shows, participações na TV suíça, contatos e novos equipamentos, os
outros membros desinteressaram-se. Rick Davies era o mais talentoso, e
Sam sabia disso, tanto que se dispôs a financiar testes para novos
integrantes. Davies então decide voltar para a Inglaterra e reunir
músicos para uma nova banda.
Em agosto de 1969 é publicado um anúncio no jornal Melody Maker, ao qual respondem muitos aspirantes, mas foram escolhidos Roger Hodgson (baixo e vocal de apoio), Richard Palmer-James (guitarra e vocal principal) e Keith Baker (bateria). O resultado foi nomeado como Daddy
e a banda tocou principalmente em Munique, na Alemanha, no famoso
clube PN, com Rick Davies mais concentrado como organista. Lá
conheceram o cineasta checo Haro Senft, que teve a ideia de fazer um
documentário musical que não desse glamour aos músicos, mas que valorizasse mais a música em si. Os Daddy
mostraram-se a banda ideal para esse projeto e, em 14 de dezembro de
1969, foi filmada a apresentação deles com a música "All Along the
Watchtower", de Bob Dylan.
Em janeiro de 1970, os Daddy decidem mudar seu nome para Supertramp,
por sugestão do guitarrista Richard Palmer-James, que lia àquela
altura o livro "The Autobiography of a Supertramp", do poeta galês W.
H. Davies. À essa altura, o documentário de Senft já havia sido editado
e recebeu o título de "Supertramp Portrait 1970", que não pode ser
lançado comercialmente pois Bob Dylan não autorizou o uso da sua
música. No entanto, os membros do Supertramp sempre se mostraram gratos a Senft por esse documentário, pois divulgou bem o seu nome nos locais em que foi exibido.
Enquanto isso, Keith Baker saiu e foram abertos testes em fevereiro de
1970 para um novo baterista. O escolhido foi o inglês Robert Millar.
Com essa formação, o Supertramp foi ao estúdio para gravar seu primeiro
disco, o epónimo Supertramp, patrocinado pelo mecenas Sam. O
estilo musical predominante foi o psicadélico, marcado por longos
instrumentais e um clima bastante introspectivo. Rick Davies e Roger
Hodgson encabeçaram as composições, todas feitas em parceria. Em
relação às letras, ambos estavam relutantes, pois nunca haviam feito
isso. Depois de muitos desentendimentos entre os integrantes, o
guitarrista Richard Palmer-James assumiu a tarefa e compôs as letras,
ainda que ele também fosse inexperiente nessa área.
O disco de estreia foi lançado em 14 de julho de 1970, no Clube "Revolution", de Londres. Pouco mais de um mês depois, os Supertramp apresentaram-se
no Festival da Ilha de Wight, conhecido como o "Woodstock inglês". A
formação da banda ao vivo era completada pelo flautista e saxofonista
norte-americano Dave Winthrop, radicado na Inglaterra desde os oito
anos de idade. As relações entre os membros nessa primeira fase não
eram amigáveis, e os desentendimentos predominavam.
Apesar de tudo, os iniciantes Supertramp foram convidados a gravar a
banda sonora de um filme alemão, ainda em 1970. O filme, no título
original, chama-se "Fegefeuer"
(Purgatory, título em inglês). A banda compôs oito faixas
instrumentais para esse projeto, e o disco é uma grande raridade, pois
não foi relançado e tão pouco os Supertramp o consideram parte da sua
discografia oficial. Quanto aos problemas, chegaram a um ponto entre
os membros que Richard Palmer-James preferiu deixar os Supertramp em
dezembro de 1970. A ele seguiu-se Robert Millar, alguns meses depois,
já em 1971, após os shows particularmente problemáticos que tentaram
fazer na Noruega. Millar sofreu um colapso nervoso que o deixou em
estado semi-vegetativo, retirou-se do mundo musical e desde então mais
nenhuma notícia se teve dele.
Com a entrada de novos membros, Frank Farrell no baixo e Kevin Currie na bateria, Roger Hodgson deixou o baixo em favor da guitarra e essa formação gravou o segundo álbum, Indelibly Stamped. Ao contrário do primeiro disco, em que Hodgson foi o principal cantor, Indelibly Stamped
teve como principal cantor o líder Rick Davies. As influências desse
disco se concentraram no R&B, jazz e blues, e o resultado foi mais
eclético do que o precedente. Outra diferença que começou com o
segundo disco foi o trabalho individual de cada compositor, música e
letra, e menos em termos de parceria, ainda que não dispensassem as
contribuições um do outro nos detalhes e finalização.
Todavia, o facto era que Indelibly Stamped
não fez melhor nos tops de sucesso do que o álbum de estreia, as
vendas foram inexpressivas e os Supertramp continuavam em dificuldades
para agendar shows e crescer no reconhecimento dos ouvintes e até para
prover as suas necessidades básicas.
Nessa altura, em janeiro de 1973, ainda sem datas para shows e sem
ganhos suficientes, Roger Hodgson, Frank Farrell e Kevin Currie
aceitaram o convite para tocar com Chuck Berry como músicos
contratados, em alguns shows dele na Inglaterra. Em 1973, Farrell e
Currie saíram da banda, cansados de enfrentar revezes, guerras de egos
e escassez de recursos. Davies e Hodgson também estavam incertos, e
nesse período foram sondados para entrarem na banda Free, de Paul Rodgers e Paul Kossov. Em vez disso, aceitaram participar de algumas faixas do primeiro disco solo de Chick Churchill, tecladista dos Ten Years After,
chamado "You & Me". Davies tocou bateria nas faixas "You and Me",
"Reality in Arrears", "Ode to an Angel" e "You're not Listening".
Enquanto isso, insistiam junto à gravadora A&M e Sam para que não
voltassem atrás, pois estavam compondo novas músicas, mais maduras, e
precisavam de suporte para encontrar novos músicos.
Nesse período, fizeram teste para baixista e escolheram o escocês Dougie Thomson, que tocara com o Alan Bown Set. Também em 1973 entraram em contacto com Bob C. Benberg, baterista norte-americano que tocava com o Bees Make Honey. Depois disso, estando novamente com cinco músicos, gravaram fitas demo com canções que despontariam pouco depois, como School e Rudy. No final do ano, Dave Winthrop sai da banda, muito desmotivado e sem ver futuro naquela situação.
Para agravar o quadro, Sam decide retirar o seu patrocínio. O holandês
percebeu que tanto o seu protegido Rick Davies quanto Roger Hodgson
não estavam a fim de misturar música clássica com a influência pop,
aspiração que aparece, quando muito, vaga, nos dois álbuns lançados
até então. Sam deixa os Supertramp com o equipamento reunido até então,
comprado pelo holandês, paga as dívidas da banda junto da A&M e
lhes deseja sucesso dali para a frente.
A banda precisava de um tocador de instrumento de sopro, então Dougie
lembrou-se do seu colega John Helliwell, da banda anterior, Alan Bown Set.
Tenta fazer um contacto, mas Helliwell estava tocando na Alemanha,
sem se saber quando iria voltar à Inglaterra. Os testes continuam, a
gravação de demos também, assim como as tentativas de aumentar a
quantidade de shows. Em 1973, John Helliwell retorna ao país de origem e
é informado pela esposa de que o seu antigo colega entrou em
contacto. Helliwell fala então com Dougie e este é convidado para um
teste. O saxofonista agrada, tanto pela musicalidade quanto pelo bom
humor, e ficou com os Supertramp, ainda que nada tenha sido
oficializado.
Com essa formação promissora, os Supertramp reúnem-se com a
presidência da A&M, que esperava deles um pedido de rescisão de
contrato. Em vez disso, a banda pede apoio para mais um álbum. A
presidência ouve as fitas demo, fica empolgada e põe os Supertramp em
contacto com o produtor Dave Margereson, que também gosta do material e
juntos tomam as providências para os ensaios e gravações do que se
tornaria o álbum Crime of the Century, lançado em 1974. O álbum alcançou a quarta posição nos tops ingleses e a 38ª nos EUA.
No ano seguinte, a banda gravou "Crisis? What Crisis?",
que ficou na 20ª posição nos tops ingleses e na 44ª nas
norte-americanas. Em 1977, a banda muda para os Estados Unidos e lança "Even in the Quietest Moments", que ficou 16ª posição nos nos tops. Dois anos depois, é a vez do maior sucesso comercial da carreira dos Supertramp, com "Breakfast in America",
que alcançou a primeira posição nos EUA e o terceiro lugar na
Grã-Bretanha. Durante o recesso do Supertramp, foi lançado em 1980 o
disco ao vivo "Paris", que faturou a 8ª posição nos EUA. Em 1982, sai "...Famous Last Words...", que conquistou a 5ª posição nos EUA e a 6ª na Grã-Bretanha.
Rick Davies e Roger Hodgson, embora trabalhassem separadamente em suas
composições próprias, creditavam todas a ambos, no mesmo esquema que
era feito entre John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles. A
diferenciação é feita a partir do vocal principal, pois Rick Davies
sempre cantou as suas próprias músicas, e Roger Hodgson, a mesma coisa.
Entretanto, sabe-se que algumas músicas que alcançaram o Top-20 nos
nos tops norte-americanos, como "Bloody Well Right", "Rudy", "Crime of the Century, "Ain't Nobody But Me", "From Now On", "Goodbye Stranger", "Bonnie" e "My Kind of Lady", entre outras, são de autoria de Rick Davies.
Com a saída de Roger Hodgson, em 1983, Davies assumiu o controle das
composições do Supertramp. Em 1985, foi lançado "Brother Where You
Bound", que chegou à 20ª posição no Reino Unido e 21ª nos Estados
Unidos, com críticas bastante favoráveis. Desse disco em diante, o som
dos Supertramp torna-se mais próximo do jazz fusion,
abandonando bastante de seu lado pop. Em 1986, Rick Davies tocou
piano no disco de estreia, auto-intitulado, da dupla humorística
canadense "Bowser and Blue".
Em 1987, os Supertramp lançam o álbum "Free as a Bird", com o novo integrante Mark Hart
em substituição de Hodgson. O disco fica no 101ª lugar nos Estados
Unidos e é considerado pela crítica e pelos fãs como o trabalho mais
fraco da banda. Após a turnê de suporte do álbum, os Supertramp entram
em paragem.
Ao que se sabe, Rick Davies passou esse tempo compondo e guardando, e
acumulou bastante material. Em 1997, tentando reunir músicas e músicos
para uma carreira a solo, Davies já havia recrutado John Helliwell e
Bob Siebenberg, e preferiu fazer um reunião do Supertramp para esse
trabalho. O resultado, "Some Things Never Change",
que não chamou a atenção da crítica, embora seja um trabalho de
qualidade que remonta ao que a banda fez antes de 1987. Incrivelmente, o
álbum ficou na 3ª posição dos tops alemãs e na 74ª nos Estados
Unidos.
Dois anos depois, é lançado o álbum duplo "It Was The Best Of Times",
que regista a força da nova formação dos Supertramp, mas que só
marcou pontos nos nos tops alemães, na 29ª posição. Em 2002 sai "Slow Motion",
que foi elogiado pela crítica, ao mesmo tempo em que ressaltada a
precariedade da produção. Três anos depois, é lançada a antologia "Retrospectacle",
bem mais abrangente do que as similares lançadas nos anos 80. Inclui
algumas faixas dos obscuros dois primeiros álbuns e também músicas
raras de alguns compactos e lados B.
Davies possui atualmente uma companhia, chamada Rick Davies Productions, que é detentora dos direitos de copyright e do nome da banda Supertramp.
Casou-se em 1977 com a nova-iorquina Sue, que é empresária da banda desde 1984. O casal não tem filhos.
Depois de viver nos Estados Unidos durante mais de três décadas, Davies tornou-se cidadão norte-americano.
Aos seis anos, Daquin tocou diante do rei Luís XVI e, aos oito, regeu a sua própria obra coral Beatus Vir.
Criança prodígio, prosseguiu uma brilhante carreira na sociedade
parisiense culta como improvisador no cravo e órgão. Algumas das suas
improvisações faziam parte de seu Nouveau livre de noels, mas as
poucas outras obras remanescentes apenas sugerem talento. Às vezes a
sua música mostra ecos de Couperin, mas em geral é bastante original,
como em Trois Cadences, em que usa em trinado triplo. A sua obra mais conhecida é a animada Le Coucou, do seu livro para cravo de 1735, Livre de pieces de clavecin. Em 1739 tornou-se o organista da Chapelle Royale. Em 1755 passou a ser o organista da catedral de Notre-Dame, em Paris.
Rodney Terence "Rod" Argent (St. Albans, 14 de junho de 1945) é um músico, cantor, compositor, compositor e produtor musical inglês.
Em uma carreira de mais de 50 anos, Argent ganhou destaque em meados da
década de 1960 como fundador e teclista da banda de rock inglesa The Zombies, tendo formado a banda Argent após o primeiro desmembramento dos Zombies.
Argent é um dos principais compositores da música dos Zombies e
fez grandes contribuições líricas para as músicas da banda. Como
teclista da banda, ele usou uma variedade de instrumentos, incluindo o
Mellotron, o cravo e o órgão.
Além de seu trabalho com os Zombies e os Argent, Argent fez música para
séries de televisão, foi músico de sessão, produziu álbuns de outros
artistas e teve uma carreira a solo que incluiu três álbuns de estúdio:
"Moving Home", "Red House" e "Classically Speaking". Argent foi
introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll, como membro dos Zombies, em março de 2019.