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quarta-feira, novembro 20, 2024

Bobby Kennedy nasceu há 99 anos...

    
Robert Francis Kennedy (Brookline, Massachusetts, 20 de novembro de 1925Los Angeles, Califórnia, 6 de junho de 1968), apelidado de Bobby e também RFK, foi procurador-geral dos Estados Unidos de 1961 até 1964 tendo sido um dos primeiros a combater a Máfia, e Senador por Nova Iorque de 1965 até ao seu assassinato em junho de 1968.
Ele foi um dos dois irmãos mais novos do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, e também um dos seus mais confiáveis conselheiros, Robert Kennedy acompanhou ativamente com o presidente a crise dos mísseis cubanos e fez uma importante contribuição no movimento pelos direitos civis dos afro-americanos.
Era católico como o irmão. Depois do assassinato de John em novembro de 1963, Kennedy continuou como procurador-geral e trabalhou ainda com o Presidente Lyndon Johnson até setembro de 1964, quando foi eleito senador por Nova Iorque, em novembro daquele mesmo ano. Contra a guerra do Vietname, RFK rompeu com Johnson por causa da escalada militar no conflito, entre outras questões.
No início de 1968, Robert Kennedy anunciou a sua campanha para ser nomeado candidato à presidência pelo Partido Democrata. Kennedy vence McCarthy numa decisiva eleição primária da Califórnia, que o colocaria como sério candidato a presidência, mas os disparos de Sirhan Sirhan, logo após a vitória na eleição primária, encerraram o sonho de Kennedy, que tinha apenas 42 anos, de suceder ao seu irmão.
Ainda em 1968 coube a Bobby anunciar a uma multidão de negros em Indianápolis a morte de Martin Luther King Jr. Bobby recebeu um bilhete no palanque e, lá, anunciou da seguinte forma:
Tenho uma péssima notícia para dar-lhes. Martin Luther King foi assassinado, assim como meu irmão. E, cabe a nós que ficamos, lutar pela causa pela qual eles sacrificaram suas vidas: a justiça e a igualdade entre os homens.
No dia 5 de junho de 1968, o senador e pai de 10 filhos (a sua mulher Ethel estava grávida do 11º), foi gravemente ferido, com dois disparos na cabeça, no Ambassador Hotel em Los Angeles, onde comemorava os resultados das eleições primárias dos Democratas, feitos por Sirhan Bishara Sirhan. Morreu no hospital Bom Samaritano de Los Angeles na manhã do dia seguinte, estando a sua esposa Ethel a seu lado. O Presidente Johnson declarou um dia de luto oficial, em resposta ao cortejo público que acompanhou a perda dos Kennedy em todo o País. Encontra-se sepultado no Cemitério Nacional de Arlington.
   

domingo, novembro 17, 2024

Kat DeLuna - 37 anos

 
Kathleen Emperatriz DeLuna (Bronx, Nova Iorque, 26 de Novembro de 1987) é uma cantora americana de R&B e pop de origem dominicana, mais conhecida como Kat DeLuna.
 
 

sexta-feira, novembro 15, 2024

Wayne Thiebaud nasceu há 104 anos

   

Wayne Thiebaud (Mesa, 15 de novembro de 1920 - Sacramento, Califórnia, 25 de dezembro de 2021) foi um pintor dos Estados Unidos. Estados Unidos. O seu estilo realista e o tema do quotidiano estão associados à pop art, pois ele celebra o banal com uma mistura ambígua de familiaridade e desinteresse emocional. As cores azul, púrpura e verde são típicas do seu estilo e resultam da luz artificial e da radiante luz do sol da Califórnia onde vive e trabalha. Pintando normalmente o seu tema de memória, Thiebaud cria obras que têm um conteúdo nostálgico e frequentemente um tom humorístico. O seu estilo acessível tem um sentimento particularmente urbano e americano. Antigo pintor de letreiros e cartonista, Thiebaud também pintou imagens espirituosas de bolos, máquinas de pin-ball e cachorros quentes, executados com cores luminosas. Em 27 de setembro de 2010, o Google utilizou uma de suas obras, em forma de bolo de aniversário, para comemorar o décimo-segundo aniversário da empresa. Thiebaud morreu na sua residência em Sacramento, na Califórnia, em 25 de dezembro de 2021, aos 101 anos.

As obras de Thiebaud estão em coleções permanentes no Museu de Arte do Condado de Los Angeles, no Museu de Arte Crocker e no Museu Whitney de Arte Americana

 

Three Machines, 1963, De Young Museum, San Francisco

    

quinta-feira, novembro 14, 2024

O senador Joseph McCarthy nasceu há 116 anos


Joseph Raymond McCarthy (Grand Chute, Wisconsin, 14 de novembro de 1908  - Bethesda, Maryland, 2 de maio de 1957) foi um político norte-americano, membro inicialmente do Partido Democrata, e mais tarde do Partido Republicano. McCarthy foi senador do Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957.

Aos 14 anos deixou a escola para ir trabalhar numa quinta e, depois, para dirigir uma mercearia. Regressou à escola com vinte anos e foi estudar Direito na Universidade Marquette. Tornou-se advogado no Wisconsin, até 1939, ano em que foi eleito juiz. McCarthy concorreu a este lugar ligado ao Partido Republicano, depois de ter sido rejeitado pelo Partido Democrata. Durante a Segunda Guerra Mundial foi mobilizado para a tropa e serviu na Marinha dos Estados Unidos na Campanha do Pacífico, tendo chegado a capitão.
Em 1946 foi eleito para o Senado norte-americano após ter concorrido numa lista do Partido Republicano. No seu primeiro dia de trabalho propôs que, para acabar com uma greve de mineiros, estes fossem mobilizados para o exército. Se continuassem a recusar trabalhar deveriam ir a tribunal marcial.
Durante os seus dez anos no Senado dos Estados Unidos, McCarthy e a sua equipa tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos que eles suspeitassem ser ou simpatizar com os comunistas.
Este período compreendido entre 1950 e 1956, conhecido como o "terror vermelho" (Red Scare), também ficou conhecido como Macartismo ou ainda "Caça às Bruxas", numa alusão aos simulacros de processos que sofreram as mulheres acusadas de bruxaria durante a Idade Média e parte da Idade Moderna. Eram comuns as delações, provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e os seus esbirros.
Assim, durante esse período, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objeto de investigações e invasão de privacidade. Pessoas dos media, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS. Muitas pessoas tiveram as suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas tendo sido levadas ao suicídio.
O termo "macartismo" é desde então sinónimo de atividades governamentais antidemocráticas, visando a reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto de "segurança nacional".
O primeiro repórter que teve coragem para confrontar e desmascarar McCarthy foi Edward R. Murrow. Após a sua série de reportagens sobre o senador, na rede CBS, a decadência de McCarthy não tardou a impor-se. McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública, e acabou desprestigiado, como um pária na política norte-americana, uma vez que as suas ações se tornaram uma mancha na história da democracia daquele país. O embate entre Morrow e McCarthy foi representado no cinema no filme Boa Noite, e Boa Sorte, dirigido por George Clooney.
McCarthy morreu em 2 de maio de 1957, aos 48 anos, depois de ter sido internado no National Naval Medical Center para tratar uma hepatite aguda. O seu corpo encontra-se sepultado em Saint Marys Cemetery, Appleton City, Condado de Outagamie, Wisconsin nos Estados Unidos.
     

quarta-feira, novembro 13, 2024

O Monumento dos Veteranos do Vietname foi inaugurado há 42 anos...

  
O Monumento dos Veteranos do Vietname (em inglês: Vietnam Veterans Memorial) é um monumento dedicado aos veteranos da guerra do Vietname.
  
  
O monumento foi edificado em 1982 em Washington, D.C. e é constituído por três partes distintas:
- Three Soldiers Statue - escultura criada por Frederick Hart, representando três soldados: um branco, um negro e um hispânico.
- Vietnam Women's Memorial - monumento às mulheres falecidas na guerra.
- Vietnam Veterans Memorial Wall - muro-memorial aos veteranos da guerra.
O Muro do Memorial aos Veteranos do Vietname estende-se por 18 metros de comprimento de rocha magmática negra, no qual estão inscritos os nomes de todos os soldados norte-americanos mortos nesta guerra. Localiza-se no Constitution Gardens, próximo do Monumento a Washington, e foi projetado pela arquiteta Maya Lin.
Foi adicionado à lista do Registo Nacional de Lugares Históricos americano em 13 de novembro de 1982, no mesmo dia da sua inauguração.
    
  
in Wikipédia

terça-feira, novembro 12, 2024

Música para recordar uma Princesa...

O Holland Tunnel foi inaugurado há 97 anos

Entrada do túnel, em  Manhattan, em 1985

O Holland Tunnel, conhecido originalmente por Hudson River Vehicular Tunnel (Túnel para Veículos do Rio Hudson) ou Canal Street Tunnel, é um dos dois túneis debaixo do Rio Hudson ligando a ilha de Manhattan, parte da cidade de Nova Iorque, com Jersey City, uma cidade no estado de Nova Jersey.
Com as obras iniciadas em 1920 e concluídas em 1927, foi assim chamado em homenagem a Clifford Milburn Holland (1883-1924), engenheiro-chefe do projeto, que morreu antes de ser concluído (foi inaugurado a 12 de novembro de 1927). O túnel é um dos exemplos mais antigos de um design ventilado, possuindo ventiladores com 24 metros de diâmetro, levando ar para uma série de condutas. A necessidade de ventilação era evidente com o advento dos automóveis e o perigo do monóxido de carbono.
Uma portagem de nove faixas está localizado do lado de Nova Jersey do túnel, e cobra US$ 6 para carros e US$ 5 para motocicletas para passagem de Nova Jersey para Nova Iorque (não há cobrança na direção oposta). Utilizadores do sistema E-ZPass têm descontos. De acordo com a Autoridade Portuária local, que controla o túnel, o tráfego em 2002 totalizou 15.764.000 veículos.

O túnel foi designado, em 4 de novembro de 1993, uma estrutura do Registo Nacional de Lugares Históricos bem como, na mesma data, um Marco Histórico Nacional. É compartilhado com o estado de Nova Jérsei, ainda que esteja registado oficialmente na lista de Nova Iorque.


A princesa Grace Kelly nasceu há 95 anos...

     
Grace Patricia Grimaldi, nome de casada de Grace Patricia Kelly, (Filadélfia, 12 de novembro de 1929 - Monte Carlo, Mónaco, 14 de setembro de 1982) foi uma premiada atriz norte-americana, vencedora do Óscar na categoria Melhor Atriz e que, após o seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano do Mónaco, se tornou a princesa do Mónaco, sendo conhecida também como Princesa Grace do Mónaco.
Grace é considerada a décima terceira lenda do cinema mundial pelo Instituto americano do cinema. A sua morte deu-se por causa de um acidente automobilístico em 14 de setembro de 1982. Kelly é também considerada, além de um ícone da moda, a "princesa mais bonita da história". Como atriz, foi a principal atriz em onze filmes, entre eles "Amar é sofrer", pelo qual ganhou o Óscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações para os principais prémios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, dos quais venceu seis vezes.

Além de atriz e aristocrata, Grace Kelly também foi uma filantropa dedicada especialmente a pessoas que desejavam seguir a carreira artística. Os seus trabalhos humanitários se intensificaram após seu casamento com o príncipe, pois ela ficara impossibilitada de exercer sua profissão de atriz. Kelly foi madrinha de várias instituições sociais entre elas a Association mondiale des amis de l'enfance, uma organização internacional criada por ela, que tem como objetivo ajudar crianças carentes.

Em 2011, foi anunciada a compra dos direitos de autor de Grace of Monaco pela produtora Stone Angels, para uma adaptação cinematográfica da obra. O longa, com o mesmo nome do livro, foi dirigido por Olivier Dahan, com produção de Pierre-Ange e roteiro de Asash Amel. O filme, protagonizado pela atriz Nicole Kidman, está centrado na história do período de dezembro de 1961 a novembro de 1962, quando Grace desempenhou papel decisivo numa negociação política entre o presidente da França, Charles de Gaulle, e seu marido.
    
       

No ano de 1955, Grace Kelly foi apresentada ao Príncipe Rainier Louis por Olivia de Havilland e o seu marido, Pierre Galante, que era editor da revista francesa Paris Match. Ela concordou em ser fotografada com o príncipe, durante o Festival de Cannes. À época de seu primeiro encontro com o príncipe, ela tinha 25 anos e ele 32 anos e, após uma série de atrasos e complicações, eles se encontraram uma segunda vez, durante um jantar promovido pelo príncipe no Palácio do Príncipe de Mónaco. Na ocasião, o príncipe Rainier pediu Kelly em noivado e esta aceitou.

Os preparativos para o casamento foram elaborados. O Palácio do Mónaco foi pintado e decorado por toda parte. Em 4 de abril de 1956, deixando o cais 84 do Porto de Nova Iorque, Grace Kelly, sua família, damas de honra e mais sessenta e cinco membros da sua família partiram em direção ao Mónaco. No Mónaco, mais de vinte mil pessoas foram às ruas para saudar a futura princesa consorte. O pequeno estado, de cerca de 23 mil habitantes, recebeu 1500 repórteres para a cobertura do evento. Número maior que o da cobertura de toda a Segunda Guerra Mundial.

O casamento de Grace com o príncipe Rainier deu-se em dois momentos: o primeiro, realizado em 18 de abril de 1956, foi o casamento civil e o segundo, que aconteceu em 19 de abril do mesmo ano, foi a cerimónia religiosa.

O vestido de noiva de Grace Kelly foi criado por Helen Rose, designer de figurinos da MGM Studios. A profissional inclusive já havia ganho o Oscar de melhor figurino, produzindo o guarda-roupa de várias personagens de Grace. O vestido foi um presente dos gigantes do cinema à estrela. A peça levou seis semanas para ser feita e mobilizou 36 costureiras no departamento de criação dos estúdios. A inspiração veio de um vestido de noiva que a própria Rose havia criado para Dorothy McGuire usar no filme Invitation de 1952.

Grace e Rainier tiveram três filhos:

sexta-feira, novembro 08, 2024

Doc Holliday morreu há 137 anos

 
John Henry "Doc" Holliday (Griffin, Georgia, August 14, 1851 – Glenwood Springs, Colorado, November 8, 1887) was an American gambler, gunfighter, and dentist, and a good friend of Wyatt Earp. He is best known for his role as a temporary deputy marshal in the events leading up to and following the Gunfight at the O.K. Corral.
At age 21 Holliday earned a degree in dentistry from the Pennsylvania College of Dental Surgery. He set up practice in Atlanta, Georgia, but he was soon diagnosed with tuberculosis, the same disease that had claimed his mother when he was 15, having acquired it while tending to her needs while she was still in the contagious phase of the illness. Hoping the climate in the American Southwest would ease his symptoms, he moved to that region and became a gambler, a reputable profession in Arizona in that day. Over the next few years, he reportedly had several confrontations. While in Texas, he saved Wyatt Earp's life and they became friends. In 1880, he joined Earp in Las Vegas, New Mexico and then rode with him to Prescott, Arizona, and then Tombstone. In Tombstone, local members of the outlaw Cochise County Cowboys gang repeatedly threatened him and spread rumors that he had robbed a stage. On October 26, 1881, Holliday was deputized by Tombstone city marshal Virgil Earp. The lawmen attempted to disarm five members of the Cowboys, which resulted in the Gunfight at the O.K. Corral.
Following the Tombstone shootout, Virgil Earp was maimed by hidden assailants and Morgan Earp was murdered. Unable to obtain justice in the courts, Wyatt Earp took matters into his own hands. As the recently appointed deputy U.S. marshal, Earp formally deputized Holliday, among others. As a federal posse, they pursued the outlaw Cowboys they believed were responsible. They found Frank Stilwell lying in wait as Virgil boarded a train for California and killed him. The local sheriff issued a warrant for the arrest of five members of the federal posse, including Holliday. The federal posse killed three other Cowboys during late March and early April, 1882, before they rode to the New Mexico Territory. Wyatt Earp learned of an extradition request for Holliday and arranged for Colorado Governor Frederick Walker Pitkin to deny Holliday's extradition. Holliday spent the few remaining years of his life in Colorado, and died of tuberculosis in his bed at the Glenwood Springs Hotel at age of 36.
Holliday's colorful life and character have been depicted in many books and portrayed by well-known actors in numerous movies and television series. Since his death, researchers have concluded that, contrary to popular myth-making, Holliday killed only one or two men.
 

quarta-feira, novembro 06, 2024

John Philip Sousa nasceu há 170 anos...

    
John Philip Sousa (Washington, 6 de novembro de 1854 - Reading, 6 de março de 1932) foi um compositor e maestro de banda norte-americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como O Rei das Marchas, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos. A sua produção musical inclui cerca de 15 operetas e várias canções, sendo conhecido por ter idealizado e dado nome ao sousafone
   

Um sousafone
        
Biografia
John Philip Sousa nasceu nos Estados Unidos da América, terceiro de dez filhos e filhas de pai português de origem açoriana, e mãe bávara, a saber: João António de Sousa (John Anthony Sousa) (Sevilha, 22 de setembro de 1824 - 27 de abril de 1892) e Maria Elisabeth Trinkhaus (Darmstadt, 20 de maio de 1826 - 25 de agosto de 1908). Os seus pais eram descendentes de portugueses, espanhóis e hessianos (alemães); os seus avós paternos eram, respetivamente, português e espanhola, refugiados. Sousa iniciou a sua educação musical, tocando violino, como aluno de John Esputa, e de George Felix Benkert, de harmonia e composição musical, com seis anos.
Com a sua própria banda, entre 1892-1931, realizou 15.623 concertos. Em 1900, a sua banda representa os Estados Unidos na Exposição Universal de Paris (1900).
Morreu, de insuficiência cardíaca, com 78 anos, a 6 de março de 1932, no seu quarto no Hotel Abraham Lincoln, em Reading, Pensilvânia, quando tinha acabado de conduzir um ensaio de "Stars and Stripes Forever". Ele encontra-se enterrado em Washington, DC, no Cemitério do Congresso.
         
 

segunda-feira, novembro 04, 2024

A Crise de Reféns do Irão começou há 45 anos

  
A Crise de Reféns do Irão foi uma crise diplomática entre o Irão e os Estados Unidos, em que 52 norte-americanos foram mantidos reféns durante 444 dias (de 4 de novembro de 1979 a 20 de janeiro de 1981), após um grupo de estudantes e militantes islâmicos tomarem a embaixada norte-americana em Teerão, em apoio da Revolução Iraniana.
O episódio chegou ao auge quando, após tentativas fracassadas de negociar uma libertação, os militares dos Estados Unidos tentarem uma operação de resgate, a Operação Eagle Claw, em 24 de abril de 1980, que resultou numa missão fracassada, a destruição de duas aeronaves e a morte de oito soldados americanos e um civil iraniano. Ela terminou com a assinatura dos Acordos de Argel, na Argélia, a 19 de janeiro de 1981. Os reféns foram formalmente libertados sob custódia dos Estados Unidos no dia seguinte, poucos minutos após o novo presidente americano Ronald Reagan ser empossado.
A crise tem sido descrita como um emaranhado de "vingança e incompreensão mútua". No Irão, a tomada de reféns foi amplamente vista como um golpe contra os Estados Unidos e sua influência no Irão, as suas percebidas tentativas de minar a Revolução Iraniana, e seu apoio de longa data ao do Irão, recentemente derrubado pela revolução. O Xá havia voltado ao poder num golpe de estado no ano de 1953, organizado pela CIA, a partir da embaixada americana, contra um governo nacionalista iraniano democraticamente eleito, e que recentemente havia sido autorizado a viajar aos Estados Unidos para tratamento médico. Nos Estados Unidos, a tomada de reféns foi vista como uma afronta, violando um princípio secular do direito internacional, que concede aos diplomatas a imunidade de prisão e aos compostos diplomáticos a sua total inviolabilidade.
A crise também tem sido descrita como o "episódio crucial" na história das relações entre o Irão e os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, alguns analistas políticos acreditam que a crise foi um dos principais motivos para a derrota do Presidente Jimmy Carter nas eleições presidenciais de 1980. No Irão, a crise reforçou o prestígio do Aiatolá Khomeini e do poder político daqueles que apoiaram a teocracia e se opuseram a qualquer normalização das relações com o Ocidente. A crise também marcou o início das sanções económicas contra o Irão, o que enfraqueceu ainda mais os laços económicos entre os dois países.
   
   
A tomada da embaixada americana foi inicialmente planeada em setembro de 1979 por Ebrahim Asgharzadeh, estudante na época. Ele consultou os líderes das associações islâmicas das principais universidades de Teerão, incluindo a Universidade de Teerão, Universidade de Tecnologia Sharif, Universidade de Tecnologia Amirkabir (Politécnico de Teerão) e Universidade de Ciência e Tecnologia do Irão. O grupo recebeu o nome de Estudantes Muçulmanos Seguidores da Linha do Imã.
 
      

quinta-feira, outubro 31, 2024

Os Estados Unidos da América compraram o território da Luisiana há 221 anos

The modern United States, with Louisiana Purchase overlay (in green)

The Louisiana Purchase (French: Vente de la Louisiane "Sale of Louisiana") was the acquisition by the United States of America in 1803 of 828,000 square miles (2,140,000 km2) of France's claim to the territory of Louisiana. The U.S. paid 50 million francs ($11,250,000) plus cancellation of debts worth 18 million francs ($3,750,000), for a total sum of 15 million dollars (less than 3 cents per acre) for the Louisiana territory ($234 million in 2012 dollars, less than 42 cents per acre).
The Louisiana territory encompassed all or part of 15 present U.S. states and two Canadian provinces. The land purchased contained all of present-day Arkansas, Missouri, Iowa, Oklahoma, Kansas, and Nebraska; parts of Minnesota that were west of the Mississippi River; most of North Dakota; most of South Dakota; northeastern New Mexico; northern Texas; the portions of Montana, Wyoming, and Colorado east of the Continental Divide; Louisiana west of the Mississippi River, including the city of New Orleans; and small portions of land that would eventually become part of the Canadian provinces of Alberta and Saskatchewan.
France controlled this vast area from 1699 until 1762, the year it gave the territory to its ally Spain. Under Napoleon Bonaparte, France took back the territory in 1800 in the hope of building an empire in North America. A slave revolt in Haiti and an impending war with Britain, however, led France to abandon these plans and sell the entire territory to the United States, which had originally intended only to seek the purchase of New Orleans and its adjacent lands.
The purchase of the territory of Louisiana took place during the presidency of Thomas Jefferson. At the time, the purchase faced domestic opposition because it was thought to be unconstitutional. Although he agreed that the U.S. Constitution did not contain provisions for acquiring territory, Jefferson decided to go ahead with the purchase anyway in order to remove France's presence in the region and to protect both U.S. trade access to the port of New Orleans and free passage on the Mississippi River.
  
Treaty signing
On Saturday, April 30, 1803, the Louisiana Purchase Treaty was signed by Robert Livingston, James Monroe, and Barbé Marbois in Paris. Jefferson announced the treaty to the American people on July 4. After the signing of the Louisiana Purchase agreement in 1803, Livingston made this famous statement, "We have lived long, but this is the noblest work of our whole lives...From this day the United States take their place among the powers of the first rank."
The United States Senate ratified the treaty with a vote of twenty-four to seven on October 20. The Senators who voted against the treaty were: Simeon Olcott and William Plumer of New Hampshire, William Wells and Samuel White of Delaware, James Hillhouse and Uriah Tracy of Connecticut, and Timothy Pickering of Massachusetts. On the following day, the Senate authorized President Jefferson to take possession of the territory and establish a temporary military government. In legislation enacted on October 31, Congress made temporary provisions for local civil government to continue as it had under French and Spanish rule and authorized the President to use military forces to maintain order. Plans were also set forth for several missions to explore and chart the territory, the most famous being the Lewis and Clark Expedition.
France turned New Orleans over on December 20, 1803 at The Cabildo. On March 10, 1804, a formal ceremony was conducted in St. Louis to transfer ownership of the territory from France to the United States.
Effective on October 1, 1804, the purchased territory was organized into the Territory of Orleans (most of which became the state of Louisiana) and the District of Louisiana, which was temporarily under the control of the governor and judges of the Indiana Territory.
     
Ceremony at Place d'Armes, New Orleans marking transfer of Louisiana to the United States, 10 March 1804, as depicted by Thure de Thulstrup
       

terça-feira, outubro 29, 2024

Othniel Charles Marsh, um paleontólogo protagonista da guerra dos ossos, nasceu há 193 anos

     
Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro de 1831 - New Haven, 18 de março de 1899) foi um paleontólogo dos Estados Unidos da América, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se formou em Geologia e Mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornando-se professor de Paleontologia de Vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. As suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, nos finais do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.
       

  

Brontosaurus excelsus in the Yale Peabody Museum of Natural History


He named the subordersCeratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda.
He also named the families Allosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880).
He also named many individual species of dinosaurs.
Dinosaurs named by others in honour of Marsh include Hoplitosaurus marshi (Lucas, 1901), Iaceornis marshi (Clarke, 2004), Marshosaurus (Madsen, 1976), Othnielia (Galton, 1977), and Othnielosaurus (Galton, 2007).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum of Natural History. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Brontosaurus that he discovered, which was reclassified as Apatosaurus for a time. However, an extensive study published in 2015 concluded that Brontosaurus was a valid genus of sauropod distinct from Apatosaurus.
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.
Marsh was elected a member of the American Antiquarian Society in 1877.
Marsh formulated the Law of brain growth, which states that, during the tertiary period, many taxonomic groups presented gradual increase in the size of the brain. This evolutionary law remains being used due to its explanatory, and to a certain extent, predictive potential
       

A terça-feira negra do capitalismo norte-americano foi há 95 anos

29 de outubro de 1929: uma  multidão à porta da Bolsa de Valores de Nova Iorque 

 

A terça-feira negra, como é chamado o dia 29 de outubro de 1929, marcado pela série de suicídios ocorridos, por causa do desespero dos acionistas que faliram com a queda da New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque), em Wall Street e que e marca o início da Grande Depressão.
  

segunda-feira, outubro 28, 2024

A Crise dos Mísseis de Cuba terminou há 62 anos

Vista aérea mostrando base de lançamento de mísseis em Cuba, novembro de 1962

A Crise dos mísseis de Cuba, também conhecida como a Crise de outubro (em espanhol: Crisis de Octubre), Crise do Caribe (em russo: Карибский кризис) foi um confronto de 13 dias (16-28 outubro de 1962) entre os Estados Unidos e a União Soviética relacionado com a implantação de mísseis balísticos soviéticos em Cuba. Além de ter sido televisionada em todo o mundo, foi o mais próximo que se chegou do início de uma guerra nuclear em grande escala durante a Guerra Fria.
Em resposta à fracassada Invasão da Baía dos Porcos de 1961 e à presença de mísseis balísticos norte-americanos PGM-19 Jupiter estacionados na Itália e na Turquia, o líder soviético Nikita Khrushchev decidiu aceitar o pedido de Cuba para colocar mísseis nucleares em seu território para deter uma futura invasão dos estados Unidos. Um acordo foi alcançado durante uma reunião secreta entre Kruchev e Fidel Castro em julho e a construção de uma série de instalações de lançamento de mísseis começou depois do verão.
Uma eleição estava em curso nos Estados Unidos. A Casa Branca negou as acusações de que estava ignorando os mísseis soviéticos a 145 quilómetros do litoral da Flórida. A instalação dos mísseis foi confirmada quando um avião espião Lockheed U-2 da Força Aérea dos Estados Unidos obteve provas fotográficas claras de instalações de mísseis balísticos R-12 Dvina e R-14 Chusovaya. Os Estados Unidos estabeleceram um bloqueio militar para evitar que novos mísseis entrassem em Cuba e anunciou que não permitiria que armas ofensivas fossem entregues a Cuba, além de ter exigido que as armas já entregues fossem desmontadas e levadas de volta para a URSS.
Depois de um longo período de tensas negociações, foi alcançado um acordo entre Kennedy e Kruschev. Publicamente, os soviéticos desmantelaram as suas armas em Cuba e levaram-nas para a União Soviética, sob reserva de verificação das Nações Unidas, em troca de uma declaração pública dos Estados Unidos de nunca invadir Cuba sem provocação direta. Secretamente, os Estados Unidos também concordaram que iriam desmantelar toda a rede de mísseis Júpiter que foi implantada na Turquia e Itália contra a União Soviética, mas que não era conhecida pelo público.
Todos os mísseis ofensivos e bombardeiros Ilyushin Il-28 foram retirados de Cuba e o bloqueio foi formalmente encerrado, em 20 de novembro de 1962. As negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética destacaram a necessidade de uma rápida, clara e direta linha de comunicação entre Washington, DC e Moscovo. Uma série de acordos reduziu drasticamente as tensões USA-URSS durante os anos seguintes.
   

A crise começou quando os soviéticos, em resposta à instalação de mísseis nucleares na Turquia, Inglaterra e Itália, em 1961, e à invasão de Cuba pelos Estados Unidos, no mesmo ano, instalaram mísseis nucleares em Cuba. Em 14 de outubro, os Estados Unidos divulgaram fotos de um voo secreto realizado sobre Cuba, apontando cerca de quarenta silos para abrigar mísseis nucleares. Houve uma enorme tensão entre as duas superpotências pois uma guerra nuclear parecia mais próxima do que nunca. O governo de John F. Kennedy, apesar de suas ofensivas no ano anterior, encarou aquilo como um ato de guerra contra os Estados Unidos.
Nikita Kruschev, o primeiro-ministro da URSS à época, afirmou que os mísseis nucleares eram apenas defensivos, e que tinham sido lá instalados para dissuadir outra tentativa de invasão da ilha (meses antes, em 17 de abril de 1961, o governo Kennedy já havia empreendido a desastrada invasão da Baía dos Porcos, usando um grupo paramilitar constituído por exilados cubanos, apoiados pela CIA e pelas forças armadas dos Estados Unidos, na tentativa de derrubar o governo de Fidel Castro). A situação rapidamente evoluiu para um confronto aberto entre as duas potências.
Segundo o governo Kennedy, os Estados Unidos não poderiam admitir a existência de mísseis nucleares daquela dimensão a escassos 150 quilómetros do seu território. O presidente Kennedy avisou Khruschev de que os EUA não teriam dúvidas em usar armas nucleares contra Cuba, se os soviéticos não desativassem os silos e retirassem os mísseis da ilha.
  
   
O ponto culminante da crise foi o “sábado negro”, 27 de outubro, quando um dos aviões-espiões americano foi abatido sobre Cuba e o seu piloto morreu. A guerra parecia cada vez mais iminente e as negociações se tornaram dificílimas.
Foram treze dias de suspense mundial, devido ao medo de uma possível guerra nuclear, até que, em 28 de outubro, Kruschev, após conseguir secretamente uma futura retirada dos mísseis norte-americanos da Turquia e um acordo de que os EUA nunca invadiriam a ilha vizinha, concordou em remover os mísseis de Cuba.
Na televisão, todos os canais federais dos EUA interromperam os programas e transmitiram o comunicado urgente de Kruschev, que dizia:
"Nós concordamos em retirar de Cuba os meios que consideram ofensivos. Concordamos em fazer isto e declarar na ONU este compromisso. Os seus representantes farão uma declaração de que os EUA, considerando a inquietação e preocupação do Estado soviético, retirarão os seus meios análogos da Turquia".
  
Na década de 60, havia uma clara tendência à proliferação dos arsenais nucleares. Por esta razão, e ainda sob o impacto da crise dos mísseis de Cuba, os Estados Unidos, a União Soviética e a Inglaterra assinaram, em 1963, um acordo que proibia testes nucleares na atmosfera, em alto-mar e no espaço (assim, apenas testes subterrâneos poderiam ser legalmente realizados). Em 1968, as duas super-potências e outros 58 países aprovaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. O objetivo desse acordo era tentar conter a corrida armamentista dentro de um certo limite. Com ele, os países que já possuíam bombas nucleares comprometiam-se a limitar os seus arsenais e os países que não os continham ficavam proibidos de desenvolvê-los, mas poderiam solicitar aos primeiros tecnologia nuclear para fins pacíficos.