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sábado, março 15, 2025

David Cronenberg, o rei do cinema de terror, celebra hoje 82 anos

  
David Paul Cronenberg(Toronto, Ontario, March 15, 1943) is a Canadian director, screenwriter and actor. He is one of the principal originators of what is commonly known as the body horror genre, with his films exploring visceral bodily transformation, infection, and the intertwining of the psychological with the physical. In the first half of his career, he explored these themes mostly through horror and science fiction films such as Scanners (1981) and Videodrome (1983), although his work has since expanded beyond these genres.
Cronenberg's films have polarized critics and audiences alike; he has earned critical acclaim and has sparked controversy for his depictions of gore and violence. The Village Voice called him "the most audacious and challenging narrative director in the English-speaking world". His films have won numerous awards, including, for Crash, the Special Jury Prize at the 1996 Cannes Film Festival, a unique award that is distinct from the Jury Prize as it is not given annually, but only at the request of the official jury, who in this case gave the award "for originality, for daring, and for audacity".
    

terça-feira, março 11, 2025

O realizador F. W. Murnau morreu há 94 anos


Friedrich Wilhelm Murnau, ou simplesmente F. W. Murnau, nascido Friedrich Wilhelm Plumpe (Bielefeld, 28 de dezembro de 1888 - Santa Bárbara, 11 de março de 1931), foi um dos mais importantes realizadores do cinema mudo, do cinema expressionista alemão e do movimento Kammerspiel.

Antes de ser cineasta, Murnau estudou filosofia, literatura, música e história das Artes nas universidades de Heidelberg e Berlim. Frequentou a escola de arte dramática de Max Reinhhardt, que exerceu grande influência no seu estilo cinematográfico.

Iniciou a carreira no cinema em 1919. Em 1920, realizou uma versão do O Médico e o Monstro de Robert L. Stevenson, Der Januskopf. Em 1922, filmou Nosferatu, um dos clássicos do expressionismo no cinema. Em 1924, realizou o filme “O último Homem” e Fausto, baseado na obra do escritor Goethe, em 1926. A obra-prima de Murnau foi o filme Aurora, em 1927, considerado um dos pontos altos do cinema ocidental.

Morreu, aos 42 anos, num acidente de carro na Califórnia, e foi sepultado no Südwestkirchhof Stahnsdorf

 

sexta-feira, março 07, 2025

Stanley Kubrick morreu há vinte e seis anos...

   
Stanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 - St Albans, 7 de março de 1999) foi um cineasta, roteirista, produtor de cinema e fotógrafo norte-americano. Considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como Spartacus (1960), Dr. Strangelove (1964), 2001 - Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971) e Shining (1980), entre outros.
  
Infância e adolescência
Em sua infância, o jovem do Bronx não era o que se podia chamar de "aluno exemplar". Raramente fazia os trabalhos de casa e as suas notas não eram das melhores. Mas apesar disso, tinha reconhecimento do pai em sua mente criativa. Foi este quem o encorajou a aprender Xadrez (tornou-se um especialista no desporto) e deu-lhe a sua primeira máquina fotográfica. Ainda na adolescência, visando a carreira como fotógrafo, conseguiu emprego na conceituada revista Look, mas logo Kubrick descobriu que o seu futuro estava ligado a outro tipo de câmara.
   

Auto retrato, na década de 50, para a revista Look

    
Primeiros trabalhos
Estreou como cineasta de curta-metragens aos 22 anos. Aos 25, obteve uma grande ajuda financeira do pai, que penhorou a casa para a produção de Fear and Desire, de 1953, sua primeira longa-metragem. Considerou o trabalho amador e, mesmo com algumas boas críticas, logo tratou de retirá-lo de circulação. Até hoje, o filme permanece fora de catálogo, tendo sido exibido poucas vezes em festivais ou distribuído ilegalmente. Logo após, Kubrick realizaria outro longa, Killer's Kiss, de 1955, outro filme pouco divulgado e de difícil acesso. Mas é a partir de The Killing, de 1956, que a sua carreira começa a funcionar. O trama sobre um plano de assalto ganhou a atenção de alguns produtores. Apesar disso, teve dificuldades com a adaptação da novela Paths of Glory. O filme homónimo foi feito pelo astro Kirk Douglas, que ajudou a levantar o projeto após ter sido rejeitado pelos estúdios. Kubrick fez um dos filmes antiguerra mais poderosos que o mundo do cinema já viu, focado não em heróis, mas sim em cobardes. Apesar das excelentes críticas, Paths of Glory (Horizontes de Glória), de 1957, foi proibido em alguns países, incluindo a França.
  
Reconhecimento e clássicos
Kirk Douglas gostou de trabalhar com Kubrick. Foi ele quem o chamou para dirigir o épico Spartacus (1960), após a tensa demissão do veterano diretor Anthony Mann. Mann já havia filmado boa parte da produção quando Kubrick, com apenas 29 anos, assumiu o seu lugar. A boa relação com Douglas viria por água abaixo quando as diferenças criativas os fizeram confrontar-se. Kubrick perdeu a batalha e viu obrigado-se a filmar sem poder colocar algumas das suas ideias em prática. Mesmo com o sucesso do filme, ele decidiu que dali por diante só iria aceitar projetos que pudesse ter total liberdade criativa. E foi com esse pensamento que se muda para a Inglaterra em 1962. No mesmo ano começa as filmagens de Lolita (1962), clássico da literatura escrita por Vladimir Nabokov. A curiosidade sobre a adaptação da obra de Nabokov dá grande visibilidade ao filme, que mesmo imerso em polémicas (a relação entre um homem de meia-idade e uma adolescente era a principal delas) e este torna-se outro grande sucesso de crítica. Dois anos depois, o diretor lança outro clássico absoluto: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964) (Doutor Fantástico no Brasil; Doutor Estranhoamor em Portugal). Tendo como tema a ameaça nuclear, o filme é uma comédia de humor negro com atuações e roteiro primorosos. Para atuar, Kubrick chamou o comediante inglês Peter Sellers, que se desdobra em três papéis, incluindo o de presidente dos Estados Unidos, e George C. Scott (que alguns anos mais tarde se destacaria em Patton, Rebelde ou Herói?). Entre os vários momentos clássicos, está o final, com direito a um major cowboy montado sobre uma bomba atómica no ar. Esse trabalho rendeu a Kubrick a sua primeira nomeação para o Óscar de melhor diretor.
Cinco anos de produção foram necessários para o desenvolvimento de 2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço), de 1968, para muitos a melhor ficção científica já filmada. Foi escrito ao mesmo tempo que o livro homónimo de Arthur C. Clarke estava a se escrito. Clarke, inclusive, deu assistência na criação do roteiro. 2001 teve uma receção fria da crítica, mas obteve um enorme sucesso junto do público. Até hoje, possui na sua força maior, as músicas de Richard Strauss, Assim falou Zaratustra e Johann Strauss II, Danúbio Azul. Os efeitos especiais, inovadores para a época, garantiram ao filme um Óscar da categoria.
Novamente indicado para melhor diretor, Kubrick vê o seu prémio escapar. Logo após, chateado com o cancelamento do filme sobre Napoleão Bonaparte, ele segue para mais uma adaptação. Dessa vez o livro é A Clockwork Orange (Laranja Mecânica), de 1971, de Anthony Burgess, focado na violência humana e, principalmente, na da juventude. Causou grande polémica na época de seu lançamento e foi acusado de incitar a barbárie. Na história, quatro jovens de classe trabalhadoras passam as noites cometendo as maiores atrocidades: lutar, roubar, violar… são apenas algumas delas. A vida de um deles, Alex, (Malcolm McDowell) toma um rumo diferente quando o mesmo vai para a cadeia. Disparado o trabalho mais controverso do diretor, que deu-lhe outra nomeação para o prémio da Academia e outra derrota.
Nos anos seguintes, três filmes totalmente diferentes: um longuíssimo filme de época, um terror de gelar a espinha e a sua visão da Guerra do Vietname. O primeiro é Barry Lyndon (1975). Linda obra saída de uma novela de William Makepeace Thackeray. Apesar de ser pouco conhecido, o filme é considerado por muito dos fãs de Kubrick, entre eles Martin Scorsese, como seu melhor trabalho. Pois nele é perfeitamente visível o seu perfecionismo, característica marcante em sua carreira. Barry Lyndon, interpretado magistralmente por Ryan O'Neal, é uma espécie de "talentosa fraude" que inevitavelmente é expulso de onde quer que se meta. A fotografia do filme, dirigida por John Alcott - trabalhando sob a orientação técnica de Kubrick - e vencedora do Óscar, é outro momento inesquecível. Kubrick usou lentes criadas pela NASA para poder filmar alguns interiores. Detalhe: iluminados apenas com velas. Mesmo com todo o cuidado da produção, Barry Lyndon fracassou nos Estados Unidos, mas fez relativo sucesso na Europa. Levou quatro estatuetas douradas, mas de novo o admirável trabalho de Stanley como diretor não foi reconhecido pela maioria votante. Ele voltaria a ter um novo sucesso mundial com o clássico Shining (1980) (The Shining), adaptação da obra de Stephen King. A história de uma família que passa uma época num hotel nas montanhas até hoje faz sucesso onde quer que seja exibida. Quase no final dos anos 80, Kubrick ressurgiria dando ênfase a guerra, dessa vez a do Vietname. Saída do livro de Gustav Hasford, Full Metal Jacket (Nascido Para Matar), de 1987, quase que uma versão "kubrickiana" de Apocalypse Now. O filme é praticamente dividido em duas partes: a preparação para a guerra e o ambiente de combate. Kubrick disse que ficou frustrado com o facto de que antes da estreia do filme dois outros longas sobre o tema já tinham sido lançados com sucesso: The Killing Fields (Terra sangrenta), de 1984, e Platoon (Platoon - Os Bravos do Pelotão), de 1986. Ainda como destaque da produção está o imenso set erguido em Londres, para a batalha final.
  
Final de carreira
Do seu último longa-metragem até Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados), de 1999, passou-se um longo período sem nada assinado por Stanley. Lançado em 1999, o filme protagonizado pelo (até então) casal número um dos Estados Unidos, causou uma grande comoção entre os amantes da sétima arte. Tom Cruise e Nicole Kidman interpretam um casal em crise e foi adaptada de romance escrito por Arthur Schnitzler, chamado Traumnovelle. Dois anos foi o período de filmagem, tempo que o perfecionismo de Kubrick achou necessário para a conclusão do filme, mas não o necessário para agradar à crítica e público. Kubrick faleceu enquanto dormia, devido a um ataque cardíaco, no dia 7 de março de 1999, não testemunhando a fria receção que o seu último trabalho obteve. O último projeto cinematográfico em que esteve envolvido, mas que por questões de saúde não dirigiu, foi AI: Inteligência Artificial, de Steven Spielberg. Foi sepultado em Childwickbury Manor, Hertfordshire na Inglaterra.
     

 

quarta-feira, fevereiro 12, 2025

Franco Zeffirelli nasceu há cento e dois anos...

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Franco Zeffirelli (Florence, Italy, 12 February 1923 – Rome, Italy, 15 June 2019) was an Italian director and producer of operas, films and television. He was also a senator from 1994 until 2001 for the Italian centre-right Forza Italia party.

Some of his operatic designs and productions have become worldwide classics.

He was also known for several of the movies he directed, especially the 1968 version of Romeo and Juliet, for which he received an Academy Award nomination. His 1967 version of The Taming of the Shrew with Elizabeth Taylor and Richard Burton remains the best-known film adaptation of that play as well. His miniseries Jesus of Nazareth (1977) won both national and international acclaim and is still frequently shown on Christmas and Easter in many countries.

A Grande Ufficiale OMRI of the Italian Republic since 1977, Zeffirelli also received an honorary British knighthood in 2004 when he was created a KBE. He was awarded the Premio Colosseo in 2009 by the city of Rome.


terça-feira, fevereiro 11, 2025

Roger Vadim morreu há 25 anos...

  
Roger Vadim, nome artístico de Roger Vladimir Plemiannikov (Paris, 26 de janeiro de 1928 - Paris, 11 de fevereiro de 2000) foi um cineasta, produtor e roteirista cinematográfico francês.
O seu primeiro filme de expressão, E Deus Criou a Mulher (1956), causou grande repercussão internacional devido ao modo como tratou a sexualidade, o que ajudou a mudar a cara da indústria cinematográfica. Entre outros filmes da sua autoria estão Ao Cair da Noite (1958) e Barbarella (1968).
Além de ser conhecido pelo seu trabalho no cinema, também tornou-se famoso por ter sido marido das belas atrizes como Brigitte Bardot, Catherine Deneuve (com quem tem um filho: Christian Vadim) e Jane Fonda (com quem teve uma filha, Vanessa Vadim), casamentos sobre os quais escreveu um livro autobiográfico. Roger foi ainda casado com Annette Vadim, com quem teve uma filha, Nathalie Vadim.
        
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quarta-feira, fevereiro 05, 2025

Michael Mann comemora hoje 82 anos

    
Michael Kenneth Mann, (Chicago, Illinois, 5 de fevereiro de 1943) é um cineasta norte-americano. Considerado um dos diretores do país mais inovadores e respeitados em atividade, possui um estilo bastante característico de filmar, bastante focado no apuro visual e no tom documental. A maior parte de sua obra foca-se no género policial, com personagens obsessivos em suas atividades. Costuma operar ele próprio a câmara na fotografia nos seus filmes, sendo que nos mais recentes optou pelo uso do formato digital.
     

sábado, janeiro 25, 2025

Roger Vadim nasceu há 97 anos...

    
Roger Vadim, nome artístico de Roger Vladimir Plemiannikov (Paris, 26 de janeiro de 1928 - Paris, 11 de fevereiro de 2000) foi um cineasta, produtor e roteirista cinematográfico francês.
O seu primeiro filme de expressão, E Deus Criou a Mulher (1956), causou grande repercussão internacional devido ao modo como tratou a sexualidade, o que ajudou a mudar a cara da indústria cinematográfica. Entre outros filmes da sua autoria estão Ao Cair da Noite (1958) e Barbarella (1968).
Além de ser conhecido pelo seu trabalho no cinema, também tornou-se famoso por ter sido marido das belas atrizes como Brigitte Bardot, Catherine Deneuve (com quem tem um filho: Christian Vadim) e Jane Fonda (com quem teve uma filha, Vanessa Vadim), casamentos sobre os quais escreveu um livro autobiográfico. Roger foi ainda casado com Annette Vadim, com quem teve uma filha, Nathalie Vadim.
        
    
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sexta-feira, janeiro 24, 2025

George Cukor morreu há quarenta e dois anos...

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Biografia
Filho de um advogado oriundo da Hungria, Cukor estreou-se no cinema como assistente técnico, em 1918. Mas foi em 1926, ao levar para o teatro o romance O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, que conheceu o sucesso. Da Broadway migrou para Hollywood, em 1929.
Conhecido pela sensibilidade com que tratava temas relacionados com o universo feminino, era um artesão subtil da comédia e foi sempre um forte concorrente ao Óscar de melhor diretor, que levou, em 1964, pela comédia musical My Fair Lady.
Além de My Fair Lady, conquistou público e crítica com filmes como A Costela de Adão, A Mulher Absoluta, Assim nasce uma Estrela (com Judy Garland), Justine, Viagens com a minha Tia e Ricas e Famosas, o seu derradeiro filme.
 
Prémios
 
  

quinta-feira, janeiro 23, 2025

Sergei Eisenstein nasceu há 127 anos

    
Sergei Mikhailovitch Eisenstein (Riga, 23 de janeiro de 1898Moscovo, 11 de fevereiro de 1948) foi um dos mais importantes cineastas soviéticos. Foi também um filmólogo.
Relacionado com o movimento de arte de vanguarda russa, participou ativamente na Revolução de 1917 e na consolidação do cinema como meio de expressão artística.
Notabilizou-se pelos seus filmes mudos A Greve, O Couraçado Potemkin e Outubro, assim como os épicos históricos Alexandre Nevski e Ivan, o Terrível. A sua obra influenciou fortemente os primeiros cineastas, devido ao seu uso inovador de escritos sobre montagem.
    
Cena de O Couraçado Potemkin
     
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terça-feira, janeiro 21, 2025

Cecil B. DeMille morreu há 66 anos...

      
Cecil Blount DeMille, mais conhecido como Cecil B. DeMille (Ashfield, 12 de agosto de 1881 - Hollywood, 21 de janeiro de 1959) foi um cineasta americano, um dos 36 fundadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
    

Prémios e nomeações
  • Recebeu uma nomeação para o Óscar, na categoria de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
  • Recebeu 2 nomeações para o Óscar, na categoria de Melhor Filme, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952) e "Os Dez Mandamentos" (1956). Venceu em 1952.
  • Ganhou um Óscar honorário em 1950, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, como reconhecimento pelos seus 37 anos de carreira.
  • Ganhou o Prémio Irving G. Thalberg, em 1953, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
  • Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Diretor, por "O Maior Espetáculo da Terra" (1952).
  • Ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes, por "Aliança de Aço" (1939).
     

sexta-feira, janeiro 17, 2025

Morreu o realizador David Lynch...


David Keith Lynch (Missoula, 20 de janeiro de 194615 de janeiro de 2025), mais conhecido apenas como David Lynch, foi um diretor, roteirista, produtor, artista visual, músico e ocasional ator norte-americano, reconhecido pelos seus filmes surrealistas, ele desenvolveu o seu próprio estilo cinematográfico, chamado de "lynchiano", caracterizado por imagens de sonhos e meticuloso desenho sonoro. Na verdade, o surreal e, em muitos casos, os elementos violentos de seus filmes lhes deram a reputação de "perturbar, ofender ou mistificar" seus públicos.

Nascido numa família de classe média em Missoula, Montana, Lynch passou a sua infância viajando pelos Estados Unidos, antes de ir estudar pintura na Academia de Belas Artes da Pensilvânia na Filadélfia, onde ele fez a transição para produzir curtas metragens. Decidindo dedicar-se mais totalmente a esse meio, ele mudou para Los Angeles, onde ele produziu o seu primeiro filme, o filme de terror surrealista Eraserhead (1977). Depois de Eraserhead se tornar um clássico de culto no circuito de filmes de terror, Lynch foi contratado para dirigir The Elephant Man (1980), a partir do qual ele conseguiu sucesso comercial. Depois de ser contratado pela De Laurentiis Entertainment Group, ele procedeu para fazer mais dois filmes: o épico de ficção científica Dune (1984), que foi um fracasso de crítica e bilheteira, e o filme de crime neo-noir Blue Velvet, que foi muito aclamado.

Procedendo para criar a sua própria série de televisão com Mark Frost, a altamente popular Twin Peaks (1990-1992, 2017), ele também criou a prequela cinematográfica Twin Peaks: Fire Walk with Me (1992); um filme de estrada, Wild at Heart (1990), e um filme de família, The Straight Story (1999), no mesmo período. Se virando mais profundamente para o surrealismo, três de seus filmes seguintes trabalharam na estrutura não-linear da "lógica dos sonhos", Lost Highway (1997), Mulholland Drive (2001) e Inland Empire (2006). No entretanto, Lynch começou a usar a a Internet como um meio, produzindo vários programas para a web, como a animação DumbLand (2002) e o sitcom surreal Rabbits (2002). 

 

 Lynch at the 1990 Emmy Awards.jpg

 

quinta-feira, janeiro 16, 2025

John Carpenter celebra hoje 77 anos

 
John Howard Carpenter
(Carthage, Nova Iorque, 16 de janeiro de 1948) é um realizador, argumentista, produtor, editor e compositor de cinema norte-americano. Apesar de Carpenter ter trabalhado em vários géneros de cinema, está mais associado aos filmes do género de terror e de ficção científica dos anos de 70 e 80.
Grande parte dos filmes da carreira de Carpenter foram fracassos tanto a nível da crítica como comercial, com as exceções  dos filmes Halloween (1978), Escape from New York (1981) e Starman (1984). No entanto, muitos dos seus filmes de 70 e de 80 como Dark Star (1974), Assault on Precinct 13 (1976), The Fog (1980), The Thing (1982), Christine (1983), Big Trouble in Little China (1986), Prince of Darkness (1987) e They Live (1988) tornaram-se desde então clássicos de culto e Carpenter, por consequência, reconhecido como um cineasta influente.
Carpenter também se tornou notável por ter composto (ou feito em parceria) grande parte da banda sonora dos seus filmes; algumas dessas são hoje em dia consideradas bandas sonoras de culto, com o tema principal da Halloween, a ser visto como parte da cultura popular. O seu primeiro álbum de estúdio, Lost Themes, foi lançado em 2015 e o seu filme Vampires (1998) ganhou um Prémio Saturn para a Melhor Música. 
   

sexta-feira, janeiro 03, 2025

Hoje é dia de ouvir música de um western spaghetti...

Sergio Leone nasceu há 96 anos...

  

Sergio Leone (Roma, 3 de janeiro de 1929 - Roma, 30 de abril de 1989) foi um cineasta italiano.
   
Biografia
Filho de um antigo industrial do cinema, ficou conhecido mundialmente por popularizar o género do western spaghetti. Começou com dezoito anos, como assistente de direção em filmes de cineastas como Vittorio De Sica, Luigi Comencini e Mervyn LeRoy.
Foi só em 1960 é que se estreou como diretor em O Colosso de Rodes, mas, em 1964, realiza o antológico Por um punhado de dólares, cuja estrela era o novato Clint Eastwood. O filme teria duas sequelas com o mesmo ator, formando a chamada trilogia dos dólares. Em 1969, já consagrado internacionalmente, finalizaria o seu projeto mais ambicioso até então, o filme Once Upon a Time in the West. Era para ser seu último western como diretor, mas acabaria aceitando realizar mais um da série, o filme Giù la testa, em 1971, também conhecido como Once Upon a Time… The Revolutionis. Passando os anos seguintes como produtor, somente em 1984 ele dirigiria o seu último grande filme dessa segunda trilogia, conhecida por trilogia da América, e que acabou se tornando também o último filme que dirigiu na sua carreira.
Nos anos 60, quando o cinema italiano estava essencialmente voltado para as comédias, Sergio Leone foi um dissidente, primeiro especializando-se em filmes épicos e depois na recriação do Oeste e nos filmes de western. Ele passou treze anos preparando o clássico Era uma vez na América, um épico sobre a máfia, lançado em 1984, no Festival de Cannes.
Foi um dos mais brilhantes cineastas da sua geração e inventor de um estilo em que não faltam momentos de pura genialidade. Ele é hoje fonte de inspiração para novos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.
A sua sepultura está localizada no cemitério Campo di Verano, em Roma.
    

quarta-feira, dezembro 11, 2024

Manoel de Oliveira nasceu há 116 anos...

     
Manoel de Oliveira, de nome completo Manoel Cândido Pinto de Oliveira (Porto, Cedofeita, 11 de dezembro de 1908Porto, Foz, 2 de abril de 2015) foi um cineasta português
 
(...)
  
A obra de Manoel de Oliveira é marcada por duas tendências opostas presentes em toda a sua filmografia. Em todos os filmes que realizou antes de 1964, curtas e longas-metragens, incluindo Aniki-Bobó (1942) e A Caça (1964) predomina um estilo cinematográfico puro, sem diálogos ou monólogos palavrosos. O Ato da Primavera (1963) é o primeiro filme de Oliveira em que o teatro filmado se torna uma opção e um estilo. O Passado e o Presente (1972) será o segundo. Contradizendo-se na prática, é a propósito deste filme que ele se explica em teoria: enquanto arte cénica, o teatro é bem mais nobre e muitíssimo mais antigo que o cinema e é por isso que este se deve submeter à palavra.
A esta dualidade de Manoel de Oliveira não é estranha a sua educação religiosa. É católico por crença e convicção, mas de ortodoxo nada tem. A dúvida quanto ao corpo da , quanto a certos princípios da sua igreja, assola-o com frequência e isso tem reflexos profundos na sua obra. Essa dúvida é reproduzida no frequente filosofar de muitas das personagens dos seus filmes, em particular nos filmes mais falados, com incarnação de figuras do Evangelho e do ideário cristão, com inúmeras referências bíblicas.
Por muitos anos o teatro filmado, salvo raras exceções, será na obra de Manoel de Oliveira opção dominante, que se extrema com O Sapato de Cetim (1985). Na passagem da década de oitenta para noventa essa tendência atenua-se. Monólogos e diálogos são cantados em Os Canibais (1988), o teatro converte-se em ópera, a palavra deixa de ser crua para ser cantada. Pouco depois, o teatro surge em doses equilibradas com o cinema em A Divina Comédia (1991). Gradualmente e a partir de então o estilo cinematográfico volta a predominar na cinematografia de Oliveira, com filmes mais leves e de menor duração. É de admitir a hipótese de tal se dever, por força das circunstâncias, à necessidade de fazer filmes num formato que não afaste o público, talvez também pela nostalgia dos primeiros filmes que fez.
O seu nome consta da lista de colaboradores da revista de cinema Movimento (1933-1934) e também se encontra colaboração artística da sua autoria na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947).
Manoel de Oliveira faleceu a 2 de abril de 2015, às 11.30, vítima de paragem cardíaca. Considerado o realizador mais velho em atividade, foi o único que assistiu à passagem do mudo ao sonoro e do preto e branco à cor. Disse o seguinte numa entrevista ao jornal Diário de Noticias: "Para mim é pior o sofrimento do que a morte. Pois, a morte, é o fim da macacada". Conseguiu concretizar o seu último desejo: "continuar a fazer filmes até à morte". Era tratado por muitas pessoas como "O Mestre".
 
     

terça-feira, dezembro 03, 2024

Jean-Luc Godard nasceu há 94 anos...

    
Jean-Luc Godard (Paris, 3 de dezembro de 1930Rolle, 13 de setembro de 2022) foi um cineasta, roteirista e crítico de cinema franco-suíço que ganhou destaque como pioneiro no movimento de filmes franceses da Nouvelle vague dos anos 60.

Como seus contemporâneos, Godard criticou a "Tradição de Qualidade" do cinema francês, que "enfatizava o ofício sobre a inovação, privilegiava os diretores estabelecidos sobre os novos e preferia as grandes obras do passado à experimentação". Como resultado de tal argumento, ele e críticos com a mesma opinião começaram a fazer seus próprios filmes. Muitas das obras cinematográfica de Godard desafiam as convenções da Hollywood tradicional, além do cinema francês. Em 1964, Godard descreveu o impacto de seus colegas: "Entramos no cinema como homens das cavernas no Versalhes de Luís XV". Ele é frequentemente considerado o cineasta francês mais radical das décadas de 60 e 70; a abordagem em convenções cinematográficas, política e filosofias fez dele o diretor mais influente da Nouvelle vague. Além de mostrar o conhecimento da história do cinema através de homenagens e referências, vários de seus filmes expressaram suas opiniões políticas; ele era um ávido leitor da filosofia existencial e marxista. Desde então, sua política tem sido muito menos radical e seus filmes recentes são sobre representação e conflito humano de uma perspetiva humanista e marxista.

Em uma pesquisa da Sight & Sound em 2002, Godard ficou em terceiro lugar numa lista da crítica entre os dez principais diretores de todos os tempos. Diz-se que ele "criou um dos maiores corpos de análise crítica que qualquer outro cineasta desde meados do século XX". Ele e seu trabalho têm sido centrais na teoria narrativa e "desafiaram as normas comerciais do cinema narrativo e o vocabulário da crítica de cinema". Em 2010, Godard recebeu um Óscar Honorário, mas não compareceu à cerimónia. Os filmes de Godard inspiraram muitos diretores, incluindo Martin Scorsese, Quentin Tarantino, Brian De Palma, Steven Soderbergh, D. A. Pennebaker, Robert Altman, Jim Jarmusch, Wong Kar-wai, Wim Wenders, Bernardo Bertolucci e Pier Paolo Pasolini.

Por parte de pai, ele era primo de Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente do Peru. Foi casado duas vezes, com as atrizes Anna Karina e Anne Wiazemsky, ambas atrizes em vários de seus filmes. Suas colaborações com Karina - que incluíram filmes aclamados pela crítica como Bande à part (1964) e Pierrot le Fou (1965) - foram chamadas "indiscutivelmente o corpo de trabalho mais influente na história do cinema" pela revista Filmmaker.

 

sábado, novembro 16, 2024

Martin Scorsese comemora hoje 82 anos

      

Martin Scorsese (Queens, Nova Iorque, 17 de novembro de 1942) é um cineasta, produtor de cinema, roteirista e ator norte-americano, vencedor do Óscar de melhor diretor pelo filme Os Infiltrados.

Em 2002, foi eleito o nono maior diretor de cinema de todos os tempos em uma pesquisa realizada pelo British Film Institute e a revista Sight & Sound com diversos cineastas, posto que compartilhou com David Lean e Jean Renoir e, em 2011, Foi votado o segundo maior diretor vivo pelo The Guardian, atrás apenas de David Lynch.

As suas obras mais conhecidas são: Mean Streets, Taxi Driver, The King of Comedy, Raging Bull, Goodfellas, Cape Fear, Casino, Gangs of New York, The Aviator, Shutter Island, The Departed, The Last Temptation of Christ, Hugo, The Wolf of Wall Street e The Irishman.

sábado, novembro 09, 2024

O cineasta Fernando Meirelles faz hoje 69 anos

  

Fernando Ferreira Meirelles (São Paulo, 19 de setembro de 1955) é um cineasta, ativista, produtor e roteirista brasileiro. O seu filme de maior sucesso é Cidade de Deus lançado em 2002 pela Lumière no Brasil. Por seu trabalho neste filme acabou sendo nomeado para o Óscar de melhor diretor.

 

quinta-feira, outubro 10, 2024

Orson Welles morreu há trinta e nove anos...

   
George Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915 - Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta dos Estados Unidos da América que também foi roteirista, produtor e ator. Iniciou a sua carreira no teatro, em Nova Iorque, em 1934.
  
Biografia
Órfão aos quinze anos, após a morte do pai (a sua mãe morreu ainda quando tinha 9 anos), George Orson Welles começou a estudar pintura em 1931, a primeira arte em que se envolveu. Adolescente, não via interesse nos estudos e em pouco tempo passou a atuar. Tal paixão levou-o a criar a sua própria companhia de teatro em 1937. Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofónica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homónima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal partida. A fama do jovem Welles começava. Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram uma filha, Rebecca. O casal divorciou-se em 1948.
   
Citizen Kane
A sua estreia no cinema, em filmes de longa metragem, ocorreu em 1941 com Citizen Kane (em Portugal, "O Mundo a seus Pés" e no Brasil, "Cidadão Kane"), considerado pela crítica como um dos melhores filmes de todos os tempos e o mais importante dirigido por Welles.
Os elogios a Citizen Kane têm origem em três motivos:
  
Inovação
Welles inovou a estética do cinema com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas. Algumas delas são:
  • Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée);
  • Exploração do campo (campo e contra-campo);
  • Narrativa (narrativa não linear);
  • Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
  
Coragem
Orson Welles retratou em "Citizen Kane" a vida e a decadência de um magnata da comunicação norte-americana, baseado na história do milionário William Randolph Hearst. Esse filme foi um marco na carreira do ator. Mesmo estando pronto, "Citizen Kane" quase não saiu, fruto de problemas com Hearst. Ele teve nove nomeações para o Óscar, mas venceu apenas um, o de melhor roteiro original. A sua coragem de realizar esta obra prima acabou resultando no fechar de muitas portas no futuro, beirando o ostracismo no fim da vida.
    
Dinamismo
Foi diretor, co-roteirista, produtor e ator em "Citizen Kane", o que é surpreendente, pois no cinema o acumular de funções acaba influenciando de maneira negativa o resultado final. Mas no caso de Welles surgiu uma obra completamente à frente do seu tempo.
    

terça-feira, setembro 03, 2024

Frank Capra morreu há 33 anos...

   

Francesco Rosario Capra, mais conhecido como Frank Capra (Bisacquino, 18 de maio de 1897La Quinta, 3 de setembro de 1991) foi um diretor de cinema italiano naturalizado norte-americano. Foi o mais popular e reverenciado cineasta da sua época, sendo o vencedor 3 Óscares de Melhor Diretor em 1934, 1936 e 1938, 2 Óscares de Melhor Filme em 1934 (co-produtor) e 1938 (produtor único), e 1 Óscar de Melhor Documentário, em 1943. Também ganhou um Globo de Ouro de Melhor Diretor em 1946. Foi presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1935 a 1939. 

 

Biografia

Nascido na Sicília, Frank era o sexto filho de um camponês que cultivava limões e laranjas, Salvatore Capra, que teve sete filhos. Em 1898, o irmão mais velho, Ben, fugiu de casa, aos 16 anos, sem avisar e, após cinco anos, a família, que era toda analfabeta, recebeu uma carta de Los Angeles, assinada por Morris Orsatti. A carta precisou ser lida pelo padre do local, e informava que Ben estava em Los Angeles e não iria voltar. Ben embarcara num cargueiro grego, num porto a 48 quilómetros de Bisaquino, e após ter passado por várias aventuras, trabalhando inclusive como escravo, acabou chegando em Los Angeles, onde conheceu Morris Orsatti, que escreveu aos pais de Ben, pois ele era analfabeto.

Em abril de 1903, os pais e quatro dos irmãos de Ben chegavam a Los Angeles, entre eles Frank, de seis anos, que passou a estudar e vender jornais na rua e, mesmo contrariando a vontade dos pais, ingressou na Escola Superior de Trabalhos Manuais. Durante os estudos, Frank trabalhou como bedel em sua escola, como tocador de guitarra num restaurante, e como encartador no Los Angeles Times. Capra naturalizou-se cidadão dos Estados Unidos em 1920.

Posteriormente, Frank formou-se em engenharia química, em 1918, no Troop Polytechnic Institute, mas, devido à guerra, não conseguiu emprego. Sobreviveu então vendendo livros, fotografias e quinquilharias, até que soube que o Ginásio Israelita do Golden Gate Park, em San Francisco, seria transformado num estúdio cinematográfico. Após alguns dias, Frank já estava dirigindo o seu primeiro filme, A pensão de Fultah Fisher (Fultah Fisher’s Boarding House), lançado pela Pathé em 1922. 

 

Carreira

Após o seu primeiro filme, em 1922, Capra trabalhou num laboratório de San Francisco, e um ano depois partiu para Hollywood, onde trabalhou como prop man, montando situações para comédias, e depois como escritor das comédias, para a série Os batutinhas, também conhecidos como Os peraltas (Our Gang).

Mack Sennett contratou-o como criador de situações cómicas, em função de um comediante que então despontava: Harry Langdon. Posteriormente, Capra acompanhou Langdon – que fundara a sua própria companhia – trabalhando com o diretor Harry Edwards na comédia O andarilho (Tramp, tramp, tramp), de 1926, na First National, com Joan Crawford em início de carreira.

Dirigiu depois O homem forte (The strong man, 1926), O pinto calçudo (Long Pants, 1927) e Filhos da fortuna (For the Love of Mike, 1927), todos da First National. Divorciou-se então de Helen Howell, com quem se casara alguns anos antes, e atravessando uma fase de insucesso, ficou desempregado.

Harry Cohn, um dos donos da então desconhecida Columbia Pictures, escolheu o nome de Capra numa lista de diretores desempregados apenas por intuição, sendo esse o ponto inicial de sua carreira.

Em 1932 casou-se com Lucille Reyburn, num casamento que durou até 1 de julho de 1984, quando ela faleceu. Tiveram quatro filhos: Frank Jr., John (que faleceu aos três anos de idade), Lulu e Tom.

Em 15 de junho de 1945 recebeu das mãos do general George C. Marshall a Medalha por Serviços Notáveis, devido aos resultados positivos dos documentários que produziu por ocasião da Segunda Guerra Mundial, consciencializando os soldados da importância da sua luta. Por recomendação de Winston Churchill, foi agraciado, igualmente, com a Ordem do Império Britânico.

Após a guerra, Capra fundou a Liberty Films, juntamente com os diretores William Wyler e George Stevens, e o produtor Samuel Briskin, dirigindo o filme A felicidade não se compra, cuja distribuição foi confiada à RKO Pictures. Posteriormente a MGM decidiu financiar a Liberty Films. Em 1950, a Liberty foi vendida para a Paramount.

Em 1959 esteve no Brasil, para promover Os viúvos também sonham, produzido pela Sincap, empresa sua, em sociedade com Frank Sinatra, para a United Artists.

Frank Capra escreveu a sua autobiografia sob o título The name above the title. Morreu em consequência de ataque cardíaco, enquanto dormia. Foi sepultado no Coachella Valley Public Cemetery, Coachella, Califórnia no Estados Unidos. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6614 Hollywood Boulevard.

Victor Scherle e William Turner Levy escreveram o livro The films of Frank Capra, comentando sobre os seus filmes e incluindo comentários e opiniões de vários artistas e demais colegas do diretor.