Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.
sábado, novembro 09, 2024
Carl Sagan nasceu há noventa anos...
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sexta-feira, agosto 09, 2024
Iminente - ma non troppo...
Cientista do Instituto Carl Sagan diz que anúncio de vida extraterrestre está iminente
Uma das maiores especialistas mundiais na procura de inteligência extraterrestre acredita que, com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os humanos estão mais perto do que nunca de descobrir vida fora do nosso planeta.
Segundo a astrofísica Lisa Kaltenegger, que dirige o Instituto Carl Sagan em Cornell, como o Webb foi concebido para detetar bioassinaturas, a palavra científica para “sinais de vida”, incluindo o gás metano produzido por organismos, podemos muito bem encontrar vida extraterrestre muito em breve.
“A grande surpresa seria não encontrar nada“, afirmou esta em abril a professora de astronomia, em declarações ao The Telegraph.
Kaltnegger, cujo novo livro “Alien Earths: Planet Hunting in the Cosmos” foi publicado este mês, mostrou-se entusiasmada com o salto tecnológico que o JWST representa para a procura de vida fora do nosso planeta.
“A Humanidade entrou numa nova era dourada da exploração espacial, com milhares de outros mundos à nossa porta, que agora podemos realmente explorar”, diz a astrobióloga de 47 anos.
A conceituada astrofísica e professora universitária é conhecida pelo seu trabalho na área de exoplanetas e na busca por vida extraterrestre, sendo frequentemente mencionada pelas suas contribuições para o estudo de planetas com potenciais condições de vida.
A cientista está particularmente interessada no potencial dos planetas que rodeiam a estrela Trappist-1, uma anã vermelha localizada a apenas 40 anos-luz de distância, com 7 planetas do tamanho da Terra que se suspeita que podem conter água e, potencialmente, vida.
Descoberto em 2017, o sistema Trappist-1 parece ter vários planetas na chamada “zona habitável”, que podem albergar água líquida – e, segundo Kaltnegger, é provavelmente aqui que encontraremos vida.
“Com o Webb, temos a oportunidade de identificar os gases que existem nestes mundos”, explica Kaltnegger. “E, nos próximos, digamos, cinco a dez anos poderemos descobrir se há bioassinaturas nestes planetas”.
“Se a vida está em todo o lado, pode estar nesse sistema“, continua Kaltnegger. “Pode ser que precisemos de observar 100 sistemas, ou 1000 sistemas, antes de encontrarmos vida. Mas também pode acontecer que só precisemos de observar um sistema. Se tivermos sorte, pode ser apenas daqui a um par de anos“.
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terça-feira, agosto 06, 2024
É desta que vamos saber que há vida (ou já houve) em Marte...?!?
NASA acredita ter encontrado sinais de vida em Marte
O rover Perseverance da NASA encontrou uma rocha “intrigante” na superfície de Marte, que pode ter alojado vida microbiana há milhares de milhões de anos, segundo dados divulgados na sexta-feira pela agência espacial norte-americana.
A rocha foi recolhida pelo robô de seis rodas a 21 de julho na região norte de Neretva Vallis, que se acredita ter sido um antigo vale fluvial, com cerca de 400 metros de largura, há milhões de anos.
A agência espacial explicou que as primeiras análises realizadas com os instrumentos do rover revelam que “a rocha possui qualidades que se enquadram na definição de um possível indicador de vida antiga”.
“A rocha exibe assinaturas químicas e estruturas que poderiam ter sido formadas pela vida há milhares de milhões de anos, quando a área explorada pelo rover continha água corrente”, divulgou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da NASA.
Um “leopardo” associado a micróbios
Ao longo da rocha existem grandes filões brancos de sulfato de cálcio, entre os quais se encontra um material cuja cor avermelhada sugere a presença de hematite, um dos minerais que confere a Marte o seu característico tom enferrujado.
O rover examinou mais de perto estas regiões vermelhas e encontrou “dezenas de manchas esbranquiçadas, de tamanho milimétrico e forma irregular, cada uma rodeada de material preto, semelhante às manchas de leopardo”, explicou a agência espacial.
Análises subsequentes realizadas com instrumentos da Perseverance dão pistas de que estes “halos negros” contêm ferro e fosfato, o que surpreendeu os cientistas.
“Na Terra, estes tipos de características nas rochas estão frequentemente associados ao registo fossilizado de micróbios que vivem no subsolo”, frisou David Flannery, astrobiólogo e membro da equipa científica do Perseverance.
Mas…
A agência norte-americana foi rápida a indicar que são necessárias mais investigações para determinar se estes são realmente sinais de vida microscópica nesta rocha com filões em forma de ponta de seta, que mede aproximadamente 1 por 0,6 metros.
E os vestígios que a rocha possui e que dão pistas sobre uma possível vida microscópica também podem ter sido formados através de “processos não biológicos”, apontou a NASA.
Ainda assim, a rocha, apelidada de ‘Cheyava Falls’, é a “rocha mais intrigante, complexa e potencialmente importante investigada até agora pelo Perseverance”, realçou Ken Farley, da equipa científica do rover.
Farley lembrou que ainda existem muitas dúvidas sobre as características da rocha, que estudaram de trás para a frente com as ferramentas do rover, que já esgotou as suas possibilidades.
Para um estudo mais completo, é necessário trazê-la para a Terra, o que permitirá também compreender plenamente o que aconteceu na cratera Jezero, local onde se situa o Perseverance e onde se estima que tenha existido água há milhões de anos.
A NASA está no meio de uma campanha para enviar uma missão para devolver as amostras recolhidas pelo Perseverance.
O plano mais recente que concebeu envolve até 11 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que representa um desafio orçamental.
in ZAP
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quarta-feira, julho 17, 2024
Há um exoplaneta na proximidade do sistema solar que pode ser um pouco parecido com o nosso...!
Uma “super-Terra”: a 48 anos-luz de nós, há um planeta que poderá ter atmosfera e até água líquida
A descoberta foi feita por uma equipa internacional de astrónomos liderada pela Universidade de Montreal, no Canadá, com base nos dados do telescópio James Webb recolhidos em dezembro de 2023.
O LHS 1140b tem 1,7 vezes o tamanho do planeta Terra
Chama-se LHS 1140b o exoplaneta que poderá ser uma “promissora ‘super-Terra’”. Está localizado a cerca de 48 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Baleia, e aparenta ser um dos exoplanetas mais promissores no que às condições de habitabilidade diz respeito, mostrando ter potencial para albergar uma atmosfera e até um oceano de água líquida.
A descoberta foi feita por uma equipa internacional de astrónomos liderada pela Universidade de Montreal, no Canadá, com base nos dados do telescópio espacial James Webb (JWST) recolhidos em Dezembro de 2023 e combinados com dados anteriores de outros telescópios espaciais, como o Spitzer, o Hubble e o TESS. Os resultados estão disponíveis no ArXiv, um site onde os investigadores submetem os seus resultados à avaliação informal dos seus pares, e serão publicados em breve na revista The Astrophysical Journal Letters.
Num comunicado, a Universidade de Montreal destaca que, “quando o exoplaneta LHS 1140b foi descoberto pela primeira vez, os astrónomos especularam que poderia ser um ‘mini-Neptuno’: um planeta essencialmente gasoso, mas muito pequeno em tamanho comparado com Neptuno”. No entanto, depois de analisarem os novos dados, os cientistas chegaram a uma conclusão muito diferente.
O LHS 1140b orbita uma estrela anã-vermelha de baixa massa e cativou os cientistas por ser um dos exoplanetas mais próximos do nosso sistema solar que se encontra dentro da zona habitável da sua estrela. Os exoplanetas que se encontram nesta zona têm temperaturas que permitem a existência de água em estado líquido – sendo a água líquida um elemento crucial para a vida tal como a conhecemos na Terra.
Uma das principais questões sobre o LHS 1140b era, portanto, se se tratava de um exoplaneta do tipo “mini-Neptuno” – ou seja, um pequeno gigante gasoso com uma espessa atmosfera rica em hidrogénio – ou de uma “super-Terra”, um planeta rochoso maior do que a Terra. Este último cenário incluía a possibilidade de o exoplaneta albergar um oceano líquido envolvido por uma atmosfera rica em hidrogénio, que exibiria um sinal atmosférico distinto que poderia ser observado com o telescópio James Webb.
A análise das observações do James Webb excluiu o cenário de se tratar de um “mini-Neptuno”, com provas que sugerem que o exoplaneta LHS 1140b é, sim, uma “super-Terra”, que pode ter até uma atmosfera rica em azoto. Se este resultado for confirmado, o LHS 1140b seria o primeiro planeta temperado a mostrar sinais de uma atmosfera secundária, criada após a formação inicial do planeta.
Os dados indicam que o LHS 1140b é menos denso do que o esperado para um planeta rochoso com uma composição semelhante à da Terra, sugerindo que 10 a 20% da sua massa possa ser composta por água. Esta descoberta indica que o LHS 1140b pode provavelmente ser um exoplaneta semelhante a uma bola de neve ou um planeta de gelo com um potencial oceano líquido na área da superfície que está sempre virada para a estrela hospedeira do sistema, devido à rotação síncrona do planeta (tal como a Lua em relação à Terra).
“De todos os exoplanetas temperados atualmente conhecidos, o LHS 1140b poderá ser a nossa melhor aposta para um dia confirmar indiretamente a existência de água líquida à superfície de um mundo extraterrestre fora do nosso sistema solar”, afirmou, em comunicado, Charles Cadieux, da Universidade de Montreal, autor principal do novo estudo. “Isto seria um marco importante na procura de exoplanetas potencialmente habitáveis.”
Anos de observações e estudos estão, portanto, pela frente para eventualmente se determinar se o LHS 1140b tem realmente condições de habitabilidade à superfície.
in Público
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terça-feira, abril 30, 2024
The Spiders from Mars...!
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terça-feira, abril 09, 2024
Notícias interessantes para paleontólogos e exobiólogos...
Rover da NASA encontra possíveis sinais de fósseis em Marte
Ao assinalar o seu milésimo dia marciano no Planeta Vermelho, o rover Perseverance da NASA completou recentemente a sua exploração do antigo delta de um rio que contém evidências de um lago que encheu a cratera Jezero há milhares de milhões de anos.
Até à data, o cientista de seis rodas recolheu um total de 23 amostras, revelando a história geológica desta região de Marte.
Uma amostra chamada “Lefroy Bay” contém uma grande quantidade de grãos finos de sílica, um material conhecido por preservar fósseis antigos na Terra.
Outra, “Otis Peak“, contém uma quantidade significativa de fosfato, que está frequentemente associado à vida tal como a conhecemos.
Ambas as amostras são também ricas em carbonato, que pode preservar um registo das condições ambientais de quando a rocha se formou.
As descobertas foram partilhadas na terça-feira, 12 de dezembro, na reunião de outono da União Geofísica Americana, em São Francisco.
“Escolhemos a cratera Jezero como local de aterragem porque as imagens de órbita mostravam um delta – uma evidência clara de que um grande lago encheu a cratera”, disse Ken Farley investigador do Caltech e cientista do projeto Perseverance.
“Um lago é um ambiente potencialmente habitável e as rochas do delta são um ótimo ambiente para enterrar sinais de vida antiga como fósseis no registo geológico. Depois de uma exploração minuciosa, reunimos a história geológica da cratera, traçando a sua fase de lago e rio do princípio ao fim”, acrescenta Farley.
Jezero formou-se a partir do impacto de um asteroide há quase 4 mil milhões de anos. Após o pouso do Perseverance em fevereiro de 2021, a equipa da missão descobriu que o chão da cratera é feito de rocha ígnea formada a partir de magma subterrâneo ou de atividade vulcânica à superfície.
Desde então, encontraram arenito e lamito, sinalizando a chegada do primeiro rio à cratera centenas de milhões de anos mais tarde.
Por cima destas rochas encontram-se lamitos ricos em sal, indicando a presença de um lago pouco profundo que sofreu evaporação. A equipa pensa que o lago acabou por crescer até 35 quilómetros de diâmetro e 30 metros de profundidade.
Mais tarde, a água de fluxo rápido transportou pedras do exterior de Jezero, distribuindo-as no topo do delta e noutros pontos da cratera.
“Conseguimos ver um esboço geral destes capítulos da história de Jezero em imagens de órbita, mas foi necessário aproximarmo-nos com o Perseverance para compreender realmente a linha temporal em pormenor”, disse Libby Ives, pós-doutoranda no JPL da NASA no sul da Califórnia, que gere a missão.
As amostras recolhidas pelo Perseverance têm o tamanho de um pedaço de giz de sala de aula e são armazenadas em tubos metálicos especiais como parte da campanha MSR (Mars Sample Return), um esforço conjunto da NASA e da ESA.
Trazer os tubos para a Terra permitiria aos cientistas estudar as amostras com equipamento de laboratório potente, demasiado grande para ser levado para Marte.
Para decidir quais as amostras a recolher, o Perseverance começa por usar uma ferramenta de abrasão para desgastar um pedaço de uma prospetiva rocha e depois estuda a química da rocha usando instrumentos científicos de precisão, incluindo o PIXL (Planetary Instrument for X-ray Lithochemistry), construído pelo JPL.
Num alvo a que a equipa chama “Bills Bay“, o PIXL detetou carbonatos – minerais que se formam em ambientes aquosos com condições que podem ser favoráveis à preservação de moléculas orgânicas (as moléculas orgânicas formam-se tanto por processos geológicos como por processos biológicos).
Estas rochas também tinham sílica em abundância, um material que é excelente para preservar moléculas orgânicas, incluindo as relacionadas com a vida.
“Na Terra, esta sílica de grão fino é o que se encontra frequentemente num local que já foi arenoso“, disse Morgan Cable, investigador do JPL e investigador principal adjunto do PIXL. “É o tipo de ambiente onde, na Terra, os restos de vida antiga podem ser preservados e encontrados mais tarde”.
Os instrumentos do Perseverance são capazes de detetar tanto estruturas microscópicas, semelhantes a fósseis, como alterações químicas que podem ter sido deixadas por micróbios antigos, mas ainda não viram evidências de nenhuma delas.
Num outro alvo que o PIXL examinou, chamado “Ouzel Falls“, o instrumento detetou a presença de ferro associado a fosfato. O fosfato é um componente do ADN e das membranas celulares de toda a vida terrestre conhecida e faz parte de uma molécula que ajuda as células a transportar energia.
Depois de avaliar as descobertas do PIXL em cada uma destas manchas de abrasão, a equipa enviou comandos para o rover recolher amostras de rocha nas proximidades: “Lefroy Bay” foi recolhida junto a Bills Bay e “Otis Peak” em Ouzel Falls.
“Temos condições ideais para encontrar sinais de vida antiga, onde encontramos carbonatos e fosfatos, que apontam para um ambiente aquoso e habitável, bem como sílica, que é ótima para a preservação”, disse Cable.
O trabalho do Perseverance está, naturalmente, longe de estar terminado. A quarta campanha científica da missão vai explorar a margem da cratera Jezero, perto da entrada do desfiladeiro onde um rio inundou o fundo da cratera.
Foram detetados ricos depósitos de carbonato ao longo da margem, que se destaca nas imagens orbitais como um anel dentro de uma banheira.
in ZAP
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sexta-feira, abril 05, 2024
A NASA e a exobiologia - a procura de vida no sistema solar...
A NASA só precisa de um único cristal de gelo para encontrar vida alienígena em Encélado
Um simples cristal de gelo pode ser a chave para detetar vida nos oceanos subterrâneos de corpos celestes como Europa e Encélado, as luas de Júpiter e Saturno, respetivamente.
Europa e Encélado são luas conhecidas pelas suas ejeções periódicas de material dos seus oceanos ocultos, o local onde esse material congela e forma cristais de gelo.
Investigações anteriores demonstraram que pode haver vida nesses oceanos extraterrestres. Agora, novas descobertas sugerem que há uma tecnologia capaz de detetar os mais ínfimos vestígios de matéria biológica.
“É surpreendente como podemos identificar bem uma célula bacteriana nestes cristais”, disse Fabian Klenner, investigador da Universidade de Washington e principal autor do novo estudo, em entrevista à WordsSideKick. “Mesmo que exista apenas uma pequena fração num punhado de grãos, podemos encontrá-la com estes instrumentos.”
A equipa de investigação selecionou Sphingopyxis alaskensis, uma bactéria nativa das águas do Alasca, para simular a eventual presença de vida nos oceanos. A escolha foi baseada na capacidade da bactéria de prosperar em temperaturas frias e ambientes com escassez de nutrientes.
A hipótese sugere que bactérias poderiam ser transportadas para a superfície das luas através de bolhas formadas no subsolo dos oceanos, ficando presas em cristais de gelo.
“Elas são extremamente pequenas, por isso são, em teoria, capazes de caber em cristais de gelo produzidos por mundos oceânicos como Encélado ou Europa”, referiu o investigador, em comunicado citado pelo EurekAlert.
Na experiência, descrita num artigo científico publicado na Science Advances, os cientistas usaram um tubo muito fino para injetar água numa pequena câmara de vácuo. As gotículas tinham 15 micrometros de diâmetro, sendo ligeiramente maiores do que os cristais de gelo no Espaço.
Usando espectroscopia de massa – uma técnica que as naves espaciais são capazes de realizar –, os investigadores reuniram os espectros das partículas, isto é, uma medida dos diferentes comprimentos de onda da luz emitida pelas partículas que pode revelar as suas composições.
Foi assim que encontraram muitos aminoácidos e ácidos gordos, entre outros sinais que apontavam claramente para uma célula bacteriana, que sabiam já estar na amostra de água.
Os resultados mostram que, mesmo que só haja 1% de uma célula incrustado num minúsculo cristal, a sua assinatura química continua a ser visível e detetável.
A próxima missão Europa Clipper, da NASA, prevista para ser lançada em outubro, está equipada com instrumentos capazes de detetar estes biomateriais, nomeadamente lípidos, que são componentes cruciais das membranas celulares.
“Com instrumentos adequados, como o Analisador de Poeira de Superfície na sonda espacial Europa Clipper da NASA, pode ser mais fácil do que pensávamos encontrar vida, ou vestígios dela, em luas geladas”, salientou Frank Postberg, da Freie Universität Berlin.
in ZAP
quinta-feira, novembro 09, 2023
Carl Sagan nasceu há 89 anos...
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.
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sábado, novembro 19, 2022
Notícia interessante sobre o planeta Vénus
As nuvens de Vénus podem ser habitáveis. A confirmação estará para breve
O que sabemos sobre Vénus até agora foi recolhido de sondas
anteriores. Em breve podemos descobrir se as nuvens do planeta são
habitáveis.
Vénus, muitas vezes chamado de planeta “gémeo do mal” da Terra, formou-se mais próximo do Sol e desde então evoluiu de maneira bem diferente do nosso próprio planeta. Tem um efeito de estufa “descontrolado” (o que significa que o calor fica completamente preso), uma atmosfera espessa rica em dióxido de carbono, nenhum campo magnético e uma superfície quente o suficiente para derreter chumbo.
Várias missões científicas não tripuladas estudarão como e porque é que isso aconteceu, durante a próxima década. Mas agora alguns cientistas querem enviar uma missão tripulada para um sobrevoo. Esta é uma boa ideia?
Com um diâmetro ligeiramente menor que a Terra, Vénus orbita mais perto do Sol. Isto significa que qualquer água na superfície teria evaporado logo após a sua formação, iniciando o seu efeito de estufa.
Erupções vulcânicas precoces e sustentadas criaram planícies de lava e aumentaram o dióxido de carbono na atmosfera – iniciando o efeito de estufa descontrolado, que aumentou a temperatura de apenas um pouco mais alta que a da Terra para o seu alto valor atual de 475°C.
Enquanto o ano de Vénus é mais curto que o nosso (225 dias), a sua rotação é muito lenta (243 dias) e “retrógrada” – o contrário da Terra. A rotação lenta está relacionada com a falta de campo magnético, resultando numa perda contínua de atmosfera. A atmosfera de Vénus gira mais rápido que o próprio planeta. Imagens de muitas missões mostram padrões de nuvens em forma de V, compostas por gotículas de ácido sulfúrico.
Apesar das condições adversas, alguns cientistas especularam que as nuvens de Vénus podem, em algumas altitudes, abrigar condições habitáveis. Medições recentes aparentemente a mostrar fosfina – um sinal potencial de vida, pois é continuamente produzida por micróbios na Terra – nas nuvens de Vénus têm sido fortemente debatidas. Claramente, precisamos de mais medições e exploração para descobrir de onde vem.
Missões futuras
O que sabemos sobre Vénus até agora foi recolhido de várias sondas anteriores. Em 1970-82, por exemplo, as sondas soviéticas Venera 7-14 conseguiram pousar na superfície dura de Vénus, sobreviver por até duas horas e enviar imagens e dados.
Mas ainda há questões sobre como Vénus evoluiu de maneira tão diferente da Terra, que também são relevantes para entender quais planetas a orbitar outras estrelas podem abrigar vida.
A próxima década promete ser uma bonança para os cientistas que estudam Vénus. Em 2021, a NASA selecionou duas missões, Veritas e DaVinci, com lançamento previsto para 2028-30. A Agência Espacial Europeia selecionou a EnVision para lançamento no início de 2030. Estas são missões complementares e não tripuladas que nos darão uma compreensão mais profunda do ambiente e da evolução de Vénus.
A Veritas vai mapear a superfície de Vénus para determinar a história geológica, a composição das rochas e a importância da água primitiva.
A DaVinci inclui um orbitador e uma pequena sonda que descerá pela atmosfera e medirá a sua composição, estudará a formação e evolução do planeta e determinará se já teve um oceano.
A EnVision vai estudar a superfície, a subsuperfície e os gases residuais atmosféricos do planeta. Usará radar para mapear a superfície com melhor resolução do que nunca.
A Índia também planeia uma missão não tripulada, Shukrayaan-1, e a Rússia propôs a Venera-D.
in ZAP
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quarta-feira, novembro 09, 2022
Carl Sagan nasceu há 88 anos...
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.
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segunda-feira, dezembro 20, 2021
Carl Sagan morreu há vinte e cinco anos...
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terça-feira, novembro 09, 2021
Carl Sagan nasceu há 87 anos
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domingo, dezembro 20, 2020
Carl Sagan morreu há vinte e quatro anos...
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segunda-feira, novembro 09, 2020
Carl Sagan nasceu há 86 anos
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sexta-feira, dezembro 20, 2019
Carl Sagan morreu há vinte e três anos
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sábado, novembro 09, 2019
Carl Sagan nasceu há 85 anos!
Postado por Fernando Martins às 08:50 0 bocas
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quinta-feira, dezembro 20, 2018
Carl Sagan morreu há 22 anos
Postado por Fernando Martins às 22:00 0 bocas
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