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sábado, novembro 16, 2024

A Mensagem de Arecibo foi para o espaço há cinquenta anos...!

Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)

   

A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do já desaparecido radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz

 

A mensagem

A mensagem consistia de 1679 caracteres binários ("0"s e "1"s). Esse número é o resultado da multiplicação de dois números primos: 73 e 23, o que, por sua vez, sugeria que poderiam ser dispostos em uma matriz bidimensional com 73 linhas e 23 colunas, formando uma figura.

Para diferenciar os dois caracteres ("0" e "1") o sinal de rádio de 2 380 MHz era chaveado entre duas frequências separadas por 75 Hz (portanto era um sinal modulado em frequência). Além disso, a frequência de transmissão era continuamente ajustada para corrigir o efeito Dopler causado pelos movimentos da Terra.

 

Descodificando a mensagem

De forma resumida, a mensagem continha diversas "secções" com informações sobre a vida e a civilização humana: os números de 1 a 10; os números atómicos do hidrogénio, carbono, nitrogénio, oxigénio e fósforo; fórmulas para os açucares e bases dos nucleotídeos de ADN; o número de nucleotídeos; a dupla hélice de ADN; uma representação pictórica do ser humano com sua altura; a população da Terra; uma representação pictórica do sistema solar e uma representação do telescópio de Arecibo.

   

sábado, novembro 09, 2024

Carl Sagan nasceu há noventa anos...


Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, tal como ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de cancro, no Centro de Pesquisas do Cancro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
 
Obra
Com a sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformada numa premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual recebeu o prémio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e Um Mundo Infestado de Demónios.
Escreveu ainda o romance de ficção científica Contacto, que foi levado para o cinema, posteriormente à sua morte. A sua última obra, Biliões e Biliões, foi publicada postumamente pela sua esposa e colaboradora, Ann Druyan, e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por ele enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan, Variedades da experiência científica: Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea das suas palestras sobre teologia natural.
Isaac Asimov descreveu Sagan como uma das duas pessoas que ele encontrou cujo intelecto ultrapassava o dele próprio. O outro, disse ele, foi o cientista de computadores e perito em inteligência artificial Marvin Minsky.
Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.
 
Trabalho científico
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes das suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar e que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus e a descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno. Também foi um dos maiores divulgadores da ciência de todos os tempos ao apresentar a série Cosmos em 1980.
 
Prémios
Recebeu diversos prémios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prémio científico das Américas, o prémio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por excecionais feitos científicos, por feitos no Programa Apollo e duas vezes a distinção por Serviços Públicos, bem como o Prémio de Astronáutica John F. Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana, o Prémio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem estar da humanidade”, o Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética, o Prémio Masursky da Sociedade Astronómica Norte-Americana, o prémio Pulitzer de literatura, em 1978, pelo seu livro Os Dragões do Éden e o prémio Emmy, pela sua série Cosmos. Em sua homenagem, o asteróide 2709 Sagan ficou com o seu nome.
  
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sexta-feira, agosto 09, 2024

Iminente - ma non troppo...

Cientista do Instituto Carl Sagan diz que anúncio de vida extraterrestre está iminente

 

Lisa Kaltenegger

 

O anúncio da descoberta de vida fora da Terra está eminente, diz a conceituada astrofísica Lisa Kaltenegger. E o Telescópio Espacial James Webb vai ser o responsável pela descoberta.

Uma das maiores especialistas mundiais na procura de inteligência extraterrestre acredita que, com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os humanos estão mais perto do que nunca de descobrir vida fora do nosso planeta.

Segundo a astrofísica Lisa Kaltenegger, que dirige o Instituto Carl Sagan em Cornell, como o Webb foi concebido para detetar bioassinaturas, a palavra científica para “sinais de vida”, incluindo o gás metano produzido por organismos, podemos muito bem encontrar vida extraterrestre muito em breve.

A grande surpresa seria não encontrar nada“, afirmou esta em abril a professora de astronomia, em declarações ao The Telegraph.

Kaltnegger, cujo novo livro “Alien Earths: Planet Hunting in the Cosmos” foi publicado este mês, mostrou-se entusiasmada com o salto tecnológico que o JWST representa para a procura de vida fora do nosso planeta.

“A Humanidade entrou numa nova era dourada da exploração espacial, com milhares de outros mundos à nossa porta, que agora podemos realmente explorar”, diz a astrobióloga de 47 anos.

A conceituada astrofísica e professora universitária é conhecida pelo seu trabalho na área de exoplanetas e na busca por vida extraterrestre, sendo frequentemente mencionada pelas suas contribuições para o estudo de planetas com potenciais  condições de vida.

A cientista está particularmente interessada no potencial dos planetas que rodeiam a estrela Trappist-1, uma anã vermelha localizada a apenas 40 anos-luz de distância, com 7 planetas do tamanho da Terra que se suspeita que podem conter água e, potencialmente, vida.

Descoberto em 2017, o sistema Trappist-1 parece ter vários planetas na chamada “zona habitável”, que podem albergar água líquida – e, segundo Kaltnegger, é provavelmente aqui que encontraremos vida.

“Com o Webb, temos a oportunidade de identificar os gases que existem nestes mundos”, explica Kaltnegger. “E, nos próximos, digamos, cinco a dez anos poderemos descobrir se há bioassinaturas nestes planetas”.

Se a vida está em todo o lado, pode estar nesse sistema“, continua Kaltnegger. “Pode ser que precisemos de observar 100 sistemas, ou 1000 sistemas, antes de encontrarmos vida. Mas também pode acontecer que só precisemos de observar um sistema. Se tivermos sorte, pode ser apenas daqui a um par de anos“.

 

in ZAP

domingo, julho 14, 2024

Notícia a debater se a existência de extraterrestres inteligentes é influênciada pela Tectónica de Placas...

A resposta sobre a existência de aliens pode ter estado escondida na Terra este tempo todo

  

  

A existência de placas tectónicas pode ser fundamental para o desenvolvimento da vida complexa, o que pode explicar porque é que ainda não encontramos extraterrestres.

As placas tectónicas podem ter sido a chave para o desenvolvimento da vida complexa no nosso planeta, responsáveis por nós mesmos existirmos, mas também noutros planetas - e é essa possibilidade que cientistas da Universidade do Texas estão a levar em conta.

Num estudo publicado na revista científica Scientific Reports, foi calculada a probabilidade de outros planetas terem placas tectónicas, e isso foi adicionado à Equação de Drake, que calcula as probabilidades de encontrarmos civilizações alienígenas avançadas na nossa galáxia, a Via Láctea.


Placas tectónicas e a vida

Tudo começou com a questão do porquê a vida na Terra levou tanto tempo para sair dos organismos simples, o que só ocorreu após 4 mil milhões de anos de pequenos organismos a viver no mar. Criaturas complexas como os animais surgiram só há 600 milhões de anos, não muito tempo depois depois da dinâmica moderna das placas tectónicas aparecer.

Robert Stern, da Universidade do Texas, juntou-se a Taras Gerya, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, para propor que o atrito do movimento tectónico ao longo das eras geológicas ajudou no desenvolvimento da vida complexa. Isso teria ocorrido, basicamente, porque a dinâmica tectónica tornou os terrenos continentais adequados para a transição das criaturas do mar para a terra.

Cinco processos diferentes participaram dessa adequação - o aumento no abastecimento de nutrientes, a aceleração da oxigenação atmosférica e oceânica, o aumento da temperatura climática, um alto ciclo de formação e destruição de habitats e a pressão ambiental não-catastrófica que forçou a adaptação de organismos.

A partir disso, podemos concluir que, para que outras formas de vida em planetas distantes possam evoluir até conseguir desenvolver tecnologias avançadas com a capacidade de sair do planeta, seriam necessárias as mesmas condições.

A Terra é o único planeta do sistema solar com dinâmica tectónica. Planetas como Vénus, Marte e a lua Io têm atividade vulcânica, mas a sua crosta é uma casca única, não fragmentada e em movimento como a nossa. Não há como ter certeza de que mundos distantes possuem placas tectónicas, já que nossos telescópios não são tão potentes, mas, com base no que já conhecemos, há como estimar.

Ao rever a equação, os investigadores consideraram novos fatores - a fração de exoplanetas habitáveis com grandes continentes e oceanos e a fração desses que têm placas tectónicas com duração de mais de 500 milhões de anos. Isso exclui muito mais planetas do que o cálculo original, que considerava que qualquer vida simples, em todos planetas capazes de abrigá-la, se desenvolveria até formar uma civilização tecnológica.

A nova equação reduz a percentagem de planetas capazes de desenvolver vida complexa para 0,003%, no mínimo, e 0,2%, no máximo, algo muito menor do que o cálculo original, que simplesmente trabalhava com 100% (a partir da existência de vida simples).

Juntando isso com outros fatores, como o número de estrelas formadas anualmente, a quantidade de estrelas com planetas e planetas habitáveis entre estes, as probabilidades de achar vida inteligente na galáxia diminuem bastante, o que pode explicar não termos achado alienígenas até hoje - e mostrar que a Terra é, de fato, mais especial do que pensávamos.

 

in ZAP

terça-feira, maio 28, 2024

O astrónomo Frank Drake nasceu há 94 anos...


Frank Donald Drake (Chicago, 28 de maio de 1930Aptos, 2 de setembro de 2022) foi um astrónomo e astrofísico americano. Ele é conhecido por ter fundado o SETI e criado a equação de Drake.
Drake nasceu em Chicago e, durante a juventude, ele gostava de eletrónica e química. Ele afirma ter considerado a possibilidade de existência de vida em outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal ideia com ninguém, devido às ideologias religiosas da época.
Ele começou a estudar astronomia na Universidade Cornell. As suas ideias sobre a possibilidade de vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no USS Albany. Após o serviço militar, ele graduou-se em radioastronomia em Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então recém-inaugurado National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks, Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no Laboratório de Jato-Propulsão da NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a ionosfera e a magnetosfera de Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os pulsars.
Nos anos 60, Drake supervisionou a conversão do Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projetou, com Carl Sagan, a Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço. Dois anos depois, ele escreveu a Mensagem de Arecibo. Mais tarde ele foi supervisor na produção do Disco de Ouro da Voyager.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell entre 1964 e 1984. Desde então, ele era Professor Emérito de Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
   
(...)
   
Frank Drake morreu a 2 de setembro de 2022, em sua casa, em Aptos, na Califórnia, de causas naturais, aos 92 anos.
   


A Equação de Drake, proposta por Frank Drake em 1961, foi formulada com o propósito de fornecer uma estimativa do número de civilizações na nossa Galáxia (Via Láctea) com as quais poderíamos ter hipóteses de estabelecer comunicação.
A Equação de Drake foi formulada como segue:
 

Onde:

N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
e
R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia
fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita
ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas
fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida
fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente
fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação
L é o tempo esperado de vida de tal civilização
Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:
R* - estimado em 7/ano
fp – estimado em 0,5
ne – estimado em 2
fl – estimado em 0,33
fi – estimado em 0,01
fc – estimado em 0,01
L – estimado como sendo 10 000 anos
Segundo os dados de Drake, temos uma estimativa que resulta:
N = 7 × 0,5 × 2 × 0.33 × 0,01 × 0,01 × 10 000 = 2,31

As críticas feitas à equação baseiam-se sobretudo no facto de que vários fatores são baseados em conjeturas, sendo o seu valor nulo.
Outra crítica pertinente é a de que Drake não prevê que as civilizações possam sair da sua galáxia mãe para colonizar outras galáxias. Assim sendo entrariam também em conta as equações da dinâmica populacional.

quinta-feira, novembro 16, 2023

A Mensagem de Arecibo foi transmitida para o espaço há 49 anos

Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)

   

A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz

   

quinta-feira, novembro 09, 2023

Carl Sagan nasceu há 89 anos...


Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, tal como ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de cancro, no Centro de Pesquisas do Cancro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
 
Obra
Com a sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformada numa premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual recebeu o prémio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e Um Mundo Infestado de Demónios.
Escreveu ainda o romance de ficção científica Contacto, que foi levado para o cinema, posteriormente à sua morte. A sua última obra, Biliões e Biliões, foi publicada postumamente pela sua esposa e colaboradora, Ann Druyan, e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por ele enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan, Variedades da experiência científica: Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea das suas palestras sobre teologia natural.
Isaac Asimov descreveu Sagan como uma das duas pessoas que ele encontrou cujo intelecto ultrapassava o dele próprio. O outro, disse ele, foi o cientista de computadores e perito em inteligência artificial Marvin Minsky.
Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.
 
Trabalho científico
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes das suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar e que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus e a descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno. Também foi um dos maiores divulgadores da ciência de todos os tempos ao apresentar a série Cosmos em 1980.
 
Prémios
Recebeu diversos prémios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prémio científico das Américas, o prémio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por excecionais feitos científicos, por feitos no Programa Apollo e duas vezes a distinção por Serviços Públicos, bem como o Prémio de Astronáutica John F. Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana, o Prémio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem estar da humanidade”, o Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética, o Prémio Masursky da Sociedade Astronómica Norte-Americana, o prémio Pulitzer de literatura, em 1978, pelo seu livro Os Dragões do Éden e o prémio Emmy, pela sua série Cosmos. Em sua homenagem, o asteróide 2709 Sagan ficou com o seu nome.

quarta-feira, novembro 16, 2022

A Mensagem de Arecibo foi enviada há 48 anos

Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)

   

A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz

   

quarta-feira, novembro 09, 2022

Carl Sagan nasceu há 88 anos...

 

Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos.

Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, tal como ao estudo da chamada exobiologia. Morreu aos 62 anos, de cancro, no Centro de Pesquisas do Cancro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
 
Obra
Com a sua formação multidisciplinar, Sagan foi o autor de obras como Cosmos (que foi transformada numa premiada série de televisão), Os Dragões do Éden (pelo qual recebeu o prémio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e Um Mundo Infestado de Demónios.
Escreveu ainda o romance de ficção científica Contacto, que foi levado para o cinema, posteriormente à sua morte. A sua última obra, Biliões e Biliões, foi publicada postumamente pela sua esposa e colaboradora, Ann Druyan, e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por ele enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan, Variedades da experiência científica: Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea das suas palestras sobre teologia natural.
Isaac Asimov descreveu Sagan como uma das duas pessoas que ele encontrou cujo intelecto ultrapassava o dele próprio. O outro, disse ele, foi o cientista de computadores e perito em inteligência artificial Marvin Minsky.
Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.
 
Trabalho científico
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes das suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar e que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus e a descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno. Também foi um dos maiores divulgadores da ciência de todos os tempos ao apresentar a série Cosmos em 1980.
 
Prémios
Recebeu diversos prémios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prémio científico das Américas, o prémio da Academia Nacional de Ciências (no caso, o Public Welfare Medal). Recebeu também 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por excecionais feitos científicos, por feitos no Programa Apollo e duas vezes a distinção por Serviços Públicos, bem como o Prémio de Astronáutica John F. Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana, o Prémio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem estar da humanidade”, o Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética, o Prémio Masursky da Sociedade Astronómica Norte-Americana, o prémio Pulitzer de literatura, em 1978, pelo seu livro Os Dragões do Éden e o prémio Emmy, pela sua série Cosmos. Em sua homenagem, o asteróide 2709 Sagan ficou com o seu nome.

sábado, maio 28, 2022

O astrónomo Frank Drake faz hoje 92 anos

  
Frank Donald Drake (Chicago, 28 de maio de 1930) é um astrónomo e astrofísico americano. Ele é conhecido por ter fundado o SETI e criado a equação de Drake.
Drake nasceu em Chicago e, durante a juventude, ele gostava de eletrónica e química. Ele afirma ter considerado a possibilidade de existência de vida em outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal ideia com ninguém, devido às ideologias religiosas da época.
Ele começou a estudar astronomia na Universidade Cornell. As suas ideias sobre a possibilidade de vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no USS Albany. Após o serviço militar, ele graduou-se em radioastronomia em Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então recém-inaugurado National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks, Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no Laboratório de Jato-Propulsão da NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a ionosfera e a magnetosfera de Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os pulsars.
Nos anos 1960, Drake supervisionou a conversão do Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projetou, com Carl Sagan, a Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço. Dois anos depois, ele escreveu a Mensagem de Arecibo. Mais tarde ele foi supervisor na produção do Disco de Ouro da Voyager.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell entre 1964 e 1984. Desde então, ele é Professor Emérito de Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.



A Equação de Drake, proposta por Frank Drake em 1961, foi formulada com o propósito de fornecer uma estimativa do número de civilizações na nossa Galáxia (Via Láctea) com as quais poderíamos ter hipóteses de estabelecer comunicação.
A Equação de Drake foi formulada como segue:
N = R^{*} ~ \times ~ f_{p} ~ \times ~ n_{e} ~ \times ~ f_{l} ~ \times ~ f_{i} ~ \times ~ f_{c} ~ \times ~ L
Onde:
N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
e
R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia
fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita
ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas
fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida
fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente
fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação
L é o tempo esperado de vida de tal civilização
Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:
R* - estimado em 7/ano
fp – estimado em 0,5
ne – estimado em 2
fl – estimado em 0,33
fi – estimado em 0,01
fc – estimado em 0,01
L – estimado como sendo 10 000 anos
Segundo os dados de Drake, temos uma estimativa que resulta:
N = 7 × 0,5 × 2 × 0.33 × 0,01 × 0,01 × 10 000 = 2,31

As críticas feitas à equação baseiam-se sobretudo no facto de que vários fatores são baseados em conjecturas, sendo o seu valor nulo.
Outra crítica pertinente é a de que Drake não prevê que as civilizações possam sair da sua galáxia mãe para colonizar outras galáxias. Assim sendo entrariam também em conta as equações da dinâmica populacional.

segunda-feira, dezembro 20, 2021

Carl Sagan morreu há vinte e cinco anos...

   
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrónomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante as suas observações da atmosfera de Vénus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito de estufa à escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência da exobiologia.
Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.
Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contato, que serviu de base para um filme homónimo de 1997. Em 1978, ganhou o prêmio Pulitzer de literatura geral de não-ficção pelo seu livro Os dragões do Éden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
Ao longo de sua vida, Sagan recebeu numerosos prémios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado.
       

terça-feira, novembro 16, 2021

Arecibo telefonou aos ET's há 47 anos

Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)

   

A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974, e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos na frequência de 2 380 MHz

   

terça-feira, novembro 09, 2021

Carl Sagan nasceu há 87 anos

  
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrónomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano, autor de mais de 600 publicações científicas e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante suas observações da atmosfera de Vénus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito de estufa à escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência da exobiologia.
    

sexta-feira, maio 28, 2021

O astrónomo Frank Drake faz hoje 91 anos

  
Frank Donald Drake (Chicago, 28 de maio de 1930) é um astrónomo e astrofísico americano. Ele é conhecido por ter fundado o SETI e criado a equação de Drake.
Drake nasceu em Chicago e, durante a juventude, ele gostava de eletrónica e química. Ele afirma ter considerado a possibilidade de existência de vida em outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal ideia com ninguém, devido às ideologias religiosas da época.
Ele começou a estudar astronomia na Universidade Cornell. As suas ideias sobre a possibilidade de vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no USS Albany. Após o serviço militar, ele graduou-se em radioastronomia em Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então recém-inaugurado National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks, Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no Laboratório de Jato-Propulsão da NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a ionosfera e a magnetosfera de Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os pulsars.
Nos anos 1960, Drake supervisionou a conversão do Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projetou, com Carl Sagan, a Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço. Dois anos depois, ele escreveu a Mensagem de Arecibo. Mais tarde ele foi supervisor na produção do Disco de Ouro da Voyager.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell entre 1964 e 1984. Desde então, ele é Professor Emérito de Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.



A Equação de Drake, proposta por Frank Drake em 1961, foi formulada com o propósito de fornecer uma estimativa do número de civilizações na nossa Galáxia (Via Láctea) com as quais poderíamos ter hipóteses de estabelecer comunicação.
A Equação de Drake foi formulada como segue:
N = R^{*} ~ \times ~ f_{p} ~ \times ~ n_{e} ~ \times ~ f_{l} ~ \times ~ f_{i} ~ \times ~ f_{c} ~ \times ~ L
Onde:
N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
e
R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia
fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita
ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas
fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida
fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente
fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação
L é o tempo esperado de vida de tal civilização
Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:
R* - estimado em 7/ano
fp – estimado em 0,5
ne – estimado em 2
fl – estimado em 0,33
fi – estimado em 0,01
fc – estimado em 0,01
L – estimado como sendo 10 000 anos
Segundo os dados de Drake, temos uma estimativa que resulta:
N = 7 × 0,5 × 2 × 0.33 × 0,01 × 0,01 × 10 000 = 2,31

As críticas feitas à equação baseiam-se sobretudo no facto de que vários fatores são baseados em conjecturas, sendo o seu valor nulo.
Outra crítica pertinente é a de que Drake não prevê que as civilizações possam sair da sua galáxia mãe para colonizar outras galáxias. Assim sendo entrariam também em conta as equações da dinâmica populacional.

domingo, dezembro 20, 2020

Carl Sagan morreu há vinte e quatro anos...

   
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrónomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica. Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante as suas observações da atmosfera de Vénus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito de estufa à escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência da exobiologia.
Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.
Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos, que ele mesmo narrou e co-escreveu. O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romance Contato, que serviu de base para um filme homónimo de 1997. Em 1978, ganhou o prêmio Pulitzer de literatura geral de não-ficção pelo seu livro Os dragões do Éden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia).
Ao longo de sua vida, Sagan recebeu numerosos prémios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado.
    
Sagan e o modelo da sonda Viking enviada a Marte