quarta-feira, dezembro 03, 2025
O Desastre de Bhopal foi há 41 anos...
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terça-feira, novembro 11, 2025
Gonçalo Ribeiro Telles morreu há cinco anos...
- A 31 de outubro de 1969, do Presidente Américo Thomaz, o grau de Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico
- A 6 de abril de 1988, do Presidente Mário Soares, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo
- A 10 de junho de 1990, do Presidente Mário Soares, a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade
- A 25 de maio de 2017, do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique
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segunda-feira, novembro 10, 2025
Ken Saro-Wiwa foi enforcado há trinta anos, por pressão de uma empresa petrolífera...
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sexta-feira, novembro 07, 2025
Alfred Russel Wallace morreu há cento e doze anos
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sábado, outubro 04, 2025
Poesia para celebrar o Dia Mundial dos Animais...

Os cães, tantos. Sem cuidarem
da torpeza
lambem as nossas mãos.
Misteriosa religião a deles.
O rosto do seu Deus não temem
e contemplam lado a lado.
Nem a Moisés tal foi consentido.
in A Ignorância da Morte (1982) - António Osório
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sexta-feira, outubro 03, 2025
São Francisco de Assis morreu há 799 anos...
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sábado, setembro 27, 2025
O livro Primavera Silenciosa foi publicado há 63 anos...
Pesticidas
Rachel Carson desafiou a indústria química há 60 anos. Faz-nos falta ler hoje Primavera Silenciosa?
Há seis décadas, o Primavera Silenciosa alertava-nos para como o uso excessivo de pesticidas estava a destruir ecossistemas e a própria saúde humana. O livro de Rachel Carson impulsionou a proibição do DDT e o movimento ambientalista. Hoje, está indisponível em Portugal. O que esta obra nos pode ensinar em tempos de crise climática?
No dia 27 de setembro de 1962, chegava às livrarias nos Estados Unidos Primavera Silenciosa, de Rachel Carson. Tinha uma capa verde-clara, com a ilustração de um ribeiro tímido e plantas aquáticas – uma aparência despretensiosa para uma obra tão controversa, que trazia em si a semente de uma revolução social e acabaria por condicionar o curso da História.
As 368 páginas do livro encerravam uma mensagem que não era nova para muitos leitores. Capítulos do livro já haviam sido publicados em série na revista New Yorker em junho de 1962, inflamando um debate nacional à volta do uso desregrado de pesticidas e mobilizando cidadãos para aquele que viria a ser o movimento ambientalista moderno. No mês seguinte, a manchete do New York Times condensava o ar do tempo: “Primavera Silenciosa é agora um Verão barulhento”. Em 1972, uma década depois, foi banido nos Estados Unidos o diclorodifeniltricloroetano (DDT).
Primavera Silenciosa tornou-se rapidamente um bestseller e, em 1963, já estava traduzido em 14 línguas. Só foi publicado em Portugal em 1966, pela Editorial Pórtico, com tradução de Raúl Correia. Hoje o título está indisponível no mercado nacional, embora algumas livrarias online vendam a edição brasileira. Faz-nos falta ler hoje Primavera Silenciosa? O que a obra nos ensina em tempos de crise climática?
O filósofo Viriato Soromenho Marques acredita que os portugueses têm “todas as razões” para ler ou revisitar Primavera Silenciosa. O professor catedrático da Universidade de Lisboa explica que Rachel Carson, quando aponta o dedo para a indústria química, não se limita a mostrar falhas técnicas ou científicas.“Ela vai mais longe”, diz.
Rachel Carson denuncia “a escassa capacidade humana” de produzir mecanismos de regulação para as tecnologias que a própria humanidade engendrou. “Cabe a nós, 60 anos depois, numa situação muito mais dramática do que aquela que o mundo se encontrava em 1962, redobrar e prosseguir continuamente [esse esforço]”, afirma o filósofo português ao PÚBLICO.
Viriato Soromenho Marques, que ensina Filosofia da Natureza na universidade, lamenta que Primavera Silenciosa não seja lido no país como título de divulgação científica. “O público leitor em Portugal acaba por ser mais académico, infelizmente”, refere o professor da Universidade de Lisboa.
Soromenho Marques leu o texto original, em inglês, uma edição comemorativa publicada em 1992 e comprada pelo docente durante uma viagem a Berkeley, nos Estados Unidos. O livro está todo sublinhado, anotado. “A primeira leitura teve um impacto enorme em mim”, confessa.
O facto de Primavera Silenciosa estar indisponível não só nas livrarias, mas também para empréstimo em bibliotecas também prejudica a democratização do texto no país. “Acredito que há muitos leitores de Rachel Carson em Portugal, mas o objetivo de chegar ao grande público ainda não foi conseguido”, afirma o filósofo português numa conversa com o PÚBLICO, que pode ser ouvida na íntegra no mais recente episódio do podcast do Azul.
Christof Mauch, diretor do Centro Rachel Carson da Universidade de Munique, na Alemanha, corrobora a ideia de que, passadas seis décadas, Primavera Silenciosa continua a ser uma leitura necessária. “Acredito que a popularidade de Carson só vai aumentar no futuro, em parte porque há algo de profético na sua escrita”, afirma ao PÚBLICO.
“Os textos de Rachel Carson não são apenas [a exposição de] factos. Eles combinam uma advertência e uma visão do amanhã; ensinam-nos, acima de tudo, que os humanos são organismos como todos os outros e que, para termos um futuro, nós precisamos utilizar os recursos da Terra sem perturbar o equilíbrio geral”, refere Christof Mauch.
Para celebrar as seis décadas do livro, o Centro Rachel Carson está a organizar para a segunda quinzena de outubro uma conferência intitulada “Primaveras Silenciosas” – assim mesmo, no plural –, com um programa no qual serão exploradas “histórias globais sobre pesticidas e sobre o nosso mundo tóxico”. As narrativas que emergiram da obra clássica dos anos 60 parecem mostrar como Rachel Carson transformou a forma como escrevemos hoje sobre a natureza.
“Carson tem sido uma inspiração maior. Os seus textos estão na mente de muitos romancistas também – como Margaret Atwood, Richard Powers e muitos outros. Acredito que nenhum outro autor teve um impacte parecido nas humanidades ligadas ao ambiente, seja porque a autora concilia ciência pura com filosofia, seja porque Carson tem um entendimento profundo da complexidade da vida – do microscópico ao macroscópico”, observa Christof Mauch.
Conferência programada para outubro em Munique, na Alemanha
Tornar o microscópico visível
Os 17 capítulos de Primavera Silenciosa têm, entre tantas outras coisas, o condão de tornar compreensíveis eventos moleculares que não são visíveis a olho nu. Na parte intitulada “Elixires da morte”, Rachel Carson demonstra a omnipresença do DDT. “Pela primeira vez na história do mundo, todos os seres humanos estão agora sujeitos ao contacto com químicos perigosos, desde o momento da fecundação até à morte”, lê-se nas primeiras linhas do texto.
A autora prossegue citando vários estudos que atestam que o corpo humano não possui uma barreira protetora; aquilo que é capaz de matar insetos também afeta todas as formas de vida num ecossistema, persistindo em tecidos e fluidos impensáveis como a placenta e o leite materno. O leitor do século XXI, que lê Primavera Silenciosa enquanto o planeta não para de aquecer, fará talvez um paralelo imediato com os microplásticos. Tal como o DDT, a poluição plástica está por todo lado, do gelo do Ártico ao sangue humano.
Hoje parece-nos óbvio que haja moléculas persistentes nos solos, alimentos e organismos vivos. Contudo, nos anos 60, em que os pesticidas modernos eram vistos como o único caminho para uma agricultura capaz de alimentar o mundo, esta não era uma ideia dominante no imaginário coletivo. O DDT era apresentado ainda como a panaceia para a malária em países africanos – e, por isso, os detratores acusaram Rachel Carson de “assassinar” milhões de crianças afetadas pela doença.
Como o próprio nome “pesticidas” sugere,
estes produtos deveriam matar apenas pestes agrícolas. Daí Rachel
Carson ter dito certa vez que a denominação induzia em erro, e que a
molécula deveria ser chamada de biocida, e não pesticida. Porque não
mata apenas insetos – também aniquila ou causa dano a outras formas de vida, alterando processos celulares em plantas, animais e seres humanos.
O título do livro remete exatamente para a potência destruidora dos inseticidas. Se moléculas desenhadas para aniquilar pestes são dispersas de forma desregrada, as aves também serão afetadas e a Primavera chegará sem o canto destes animais.
Esta imagem emerge de uma balada de John Keats, cujos versos servem de epígrafe ao livro: “O carriço desapareceu do lago / E nenhum pássaro canta.” Com a metáfora do silêncio, Carson conseguiu transformar uma denúncia grave, alicerçada em sólidos argumentos científicos, numa clara mensagem de causa e efeito.
“Rachel
Carson mostrou com muita coragem nos anos 60 – e ainda hoje há poucas
pessoas que o fazem – que, se nós analisarmos, dos departamentos e
institutos que trabalham na área dos insetos [nos Estados Unidos], só 2%
focam-se em controlo biológico (controlo natural das pragas), sendo que
os restantes 98% recebem financiamento da indústria química. E esta
entrada em cena do dinheiro faz toda a diferença”, afirma Soromenho
Marques.
O lobby da indústria química nos Estados Unidos não tardou a reagir, tentando desacreditar não apenas o livro mas também a autora. Um sector que movimentava milhões de dólares não poderia permitir que, nos anos 60, uma mulher solteira, sem um doutoramento ou afiliação a uma universidade (Carson interrompeu os estudos para sustentar a família), denunciasse os mecanismos que permitiam expor populações inteiras a agentes tóxicos.
Um texto fundador do ambientalismo
Robert Musil explica, no livro Rachel Carson and Her Sisters, por que razão a obra é considerada o texto fundador do ambientalismo contemporâneo. Primeiro, porque consegue aliar boa ciência a uma escrita impecável. Por mais urgente que seja uma mensagem, ela não chegará ao destinatário se não for bem articulada, encapsulada pelo emissor. E aí residia uma das destrezas de Carson: dominava, desde muito nova, a arte da comunicação de ciência.
Carson nasceu a 27 de maio de 1907 em Springdale, Pensilvânia. Cresceu numa casa repleta de livros e era encorajada por uma mãe culta, Maria McLean Carson. Ainda muito jovem, publicou artigos de história natural no jornal The Baltimore Sun e, já madura, fez carreira como editora-chefe das publicações do Departamento de Pescas e Natureza do Governo norte-americano.
Antes de Primavera Silenciosa, já era uma celebridade literária: o livro The Sea Around Us foi publicado em capítulos na The New Yorker, em 1951, e granjeou uma resposta calorosa dos leitores. Carson venceu prémios e repetiu o sucesso editorial com The Edge of the Sea. Por outras palavras, a autora conhecia bem os meandros editoriais – e isto nos leva à segunda razão, de acordo com Robert Musil, para o livro de 1962 tornar-se um marco da literatura ambiental.
O lançamento de Primavera Silenciosa foi cuidadosamente desenhado para ser uma ferramenta de ativismo ambiental, sugere Musil. Carson movia-se bem tanto na academia como na política. A bióloga rodeou-se de cientistas de peso como George Wallace, na Universidade de Michigan, e Edward O. Wilson, na de Harvard. Contava ainda com apoiantes nas associações civis.
O terreno foi bem preparado; os próprios editores sabiam que a obra seria atacada pelo poderoso sector da indústria química. Eles tentaram, por isso, dissociar o livro de expressões ecologistas vistas como radicais – como o vegetarianismo, por exemplo.
“Carson esteve a pensar nas recomendações para a legislação e mudanças de políticas públicas desde o início da investigação, cinco anos antes. Durante a escrita de Primavera Silenciosa, contactou vários especialistas para discutir as suas ideias de reformas. Rachel queria que o seu testemunho oferecesse recomendações específicas que pudessem trazer melhorias mas que, ao mesmo tempo, fossem politicamente exequíveis”, escreve a biógrafa Linda Lear no livro Rachel Carson: Witness for Nature.
Num laborioso trabalho de marketing, os simpatizantes de Carson terão feito circular exemplares da obra nos circuitos de poder. Primavera Silenciosa terá chegado às mãos de figuras políticas de relevo como congressistas, secretários do Governo de Kennedy e líderes associativos influentes. A erradicação do DDT nos Estados Unidos não aconteceu num vácuo sociopolítico. Se por um lado esta vitória deve muito a Rachel Carson, por outro, seria ingénuo ignorar que a rede de contactos foi previamente sensibilizada em prol da proteção dos ecossistemas.
“Rachel Carson não acordou de repente um movimento de conservação meio adormecido, vamos salvar os papinhos e os falcões, nem baniu o DDT sozinha. Ela teve ajuda. Mesmo muita”, defende Robert Musil, que hoje dirige o Rachel Carson Council em Maryland, nos Estados Unidos.
Viriato
Soromenho Marques concorda com a ideia de que “Rachel Carson não está
sozinha”, citando, por exemplo, o trabalho precursor do naturalista e
filósofo Aldo Leopold (1887-1948), que fazia o elogio de uma “ética da
terra”. Há um lastro prévio mas, do ponto de vista de transposição das
ideias para as políticas públicas, Rachel Carson afirma-se como uma
divisora de águas.
“A lei-quadro do ambiente, de 1969, e o Dia da Terra, [celebrado pela primeira vez a 22 de abril de 1970], por exemplo, têm a sua marca”, recorda Soromenho Marques. Carson, que já escreveu o livro com um cancro de mama avançado, não sobreviveu para testemunhar estas vitórias. Morreu em 1964, dois anos após a publicação de Primavera Silenciosa.
Carson inspirou gerações de ativistas e ecólogos, sobretudo nos Estados Unidos. A ambientalista Erin Greeson, hoje com 45 anos, vê desde muito jovem Rachel Carson como “uma heroína”. “Rachel Carson incentivou os movimentos. Ela seria inspirada pelos movimentos que acontecem hoje, em grande parte encabeçados por jovens líderes que se recusam a aceitar o mundo fraturado e os sistemas destrutivos que lhes estamos a entregar”, diz ao PÚBLICO diretora de comunicação do Instituto para as Energias Renováveis e a Vida Selvagem, sediado em Washington.
Para Greeson, a voz de Carson continua a ecoar hoje e, de algum modo, deu-nos ferramentas enquadrar e comunicar os riscos que a crise climática coloca à humanidade. Ainda assim, parece faltar-nos uma metáfora poderosa para condensar a urgência de um planeta a arder, cada vez mais fustigado com eventos climáticos extremos.
“Talvez não precisemos mais de metáforas. Rachel Carson descrevia em Primavera Silenciosa algo que ainda não podia ser realmente visto. Carson falava sobre futuro. Agora, temos muitos exemplos de incêndios e inundações – as metáforas tornaram-se desnecessárias”, afirma o escritor e ativista climático Bill McKibben, à margem de uma entrevista ao PÚBLICO.
Já Soromenho Marques, acredita que “a crise climática é uma janela perturbante, gravíssima para algo mais amplo: a crise global do ambiente”. Por isso, quando enunciamos o problema em busca de soluções, devemos nos desviar de “expressões redutoras” como “transição energética” e focar no primordial: “a nossa principal crise é a do modo como habitamos a Terra”.
A solução passa, portanto, pela transformação, pela possibilidade – que ainda temos – de escolher outra estrada. Para Soromenho Marques, trata-se de um ensinamento válido que, seis décadas depois, Primavera Silenciosa continua a oferecer. Como nestas palavras de Rachel Carson, que o filósofo português lê em voz alta: “A estrada pela qual temos estado a viajar por tão longo tempo é ilusoriamente fácil: uma auto-estrada de pavimentação lisa, pela qual avançamos em grande velocidade; mas, na sua extremidade final, o que há é o desastre.”
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quinta-feira, setembro 25, 2025
Hoje é o Dia Nacional da Sustentabilidade...

A 25 de setembro, celebra-se o Dia Nacional da Sustentabilidade, uma data simbólica já que coincide com o dia que marca também a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pela ONU (25 de setembro de 2015).
Este dia de celebração nacional foi instituído pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2023, de 9 de junho. A ação local é essencial, e o compromisso de Portugal com a causa da Sustentabilidade está no centro da criação deste Dia.
A sustentabilidade enfrenta desafios globais que exigem
um crescimento económico sustentável , capaz de garantir as
necessidades do presente sem comprometer o futuro, como já descrito em
1987 no Relatório Brundtland.
O Dia Nacional da Sustentabilidade visa divulgar informação, promover o conhecimento e capacitar todos os setores da sociedade para a adoção de comportamentos transformadores.
A Agenda 2030 da ONU, em vigor desde 1 de janeiro de 2016, define 17 ODS e 169 metas para guiar o desenvolvimento sustentável até 2030, com o apoio unânime de 193 países, incluindo Portugal.
A sustentabilidade ganhou relevância nas estratégias das empresas, com impacto na governança, nos compromissos assumidos pelas administrações e nos produtos, que viram os seus processos alterados.
Este ano, são várias as iniciativas para promover a sustentabilidade em Portugal, entre elas:
- Metropolitano de Lisboa: até 22 de outubro, nas estações da Baixa-Chiado e da Alameda, está patente uma exposição sobre os projetos de responsabilidade social e ambiental do Metropolitano de Lisboa;
- Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL) e Comité Nacional para a Década do Oceano: jornada “Ciência para Alcançar o Desenvolvimento Sustentável”;
- INA: WebINAr “Sustentabilidade em Ação: Capacitação e Gestão Sustentável na Administração Pública”, com o objetivo de promover a compreensão da importância estratégica da sustentabilidade na gestão pública, discutir abordagens inovadoras e sustentáveis para enfrentar desafios contemporâneos e apresentar exemplos concretos e bem-sucedidos de integração da sustentabilidade em diversos setores da Administração Pública;
- PT Sustentável: promoveu diversas atividades descentralizadas, envolvendo diferentes setores e níveis de governação. O objetivo é divulgar informações e capacitar todos os atores sociais para mudanças conscientes de comportamento rumo a um futuro sustentável;
- Visões do Futuro: reuniu diversos parceiros, como Pisca Pisca, Cepsa, LIDL, Auchan, Sogrape, Sociedade Ponto Verde, entre outros. Houve mesas redondas, workshops focados na sustentabilidade, rastreios de saúde e um teatro infantil sobre o tema.
Estas iniciativas refletem o compromisso de Portugal com a sustentabilidade e a promoção de práticas que contribuem para um futuro mais verde e inclusivo.
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quarta-feira, setembro 17, 2025
O botânico Jorge Paiva celebra hoje 92 anos...!
Jorge Américo Rodrigues de Paiva, nascido em Cambondo (Angola), a 17 de setembro de 1933, licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorado em Biologia pelo Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha), aposentado, tendo sido investigador principal no Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas, tendo também lecionado, como professor convidado, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, nos Departamentos de Biologia das Universidades de Aveiro e da Madeira, na licenciatura de Arquitetura Paisagista da Universidade Vasco da Gama de Coimbra, no Departamento de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior de Tecnologia de Viseu e no Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha).
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Porque o nosso botânico favorito faz hoje anos...!
Amor das plantas e dos doentes
Campô de capuchinha
o seu vermelho
não é o das terríveis paixões humanas,
o da urtiga branca
não fere esta pedinte
(cancerosa) de misericórdia,
o dourante da camomila
torna o cabelo das crianças
inutilmente mais claro,
este de quinina,
lavandisca, vinda do mar
por bem, só por bem sulfuroso,
e as pequeníssimas
centáureas azuis
que do céu alcançam a cor mais límpida.
Champô de folhas de nogueira
que desgrisalham (reavivam?)
e servem talvez aos meus bichos-da-seda
(nunca duram muito, os calvos budas).
Quero às plantas urdindo
desprezadas flores nesta cidade
de gente completamente infeliz.
in O lugar do Amor (1981) - António Osório
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terça-feira, setembro 16, 2025
Hoje é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono
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segunda-feira, agosto 11, 2025
Santa Clara de Assis morreu há setecentos e setenta e dois anos...
Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Um ano antes de sua morte, em 1253, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.
Diversos episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem as florinhas de São Francisco. Escritos muitos anos após a morte de ambos, é difícil atestar a correção destes relatos, mas, com certeza, retratam bem o espírito de ambos e os primeiros acontecimentos aquando da criação das duas Ordens Franciscanas.
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domingo, agosto 10, 2025
Eugene Odum morreu há vinte e três anos...
| “ | Por muitos anos, eu tenho apontado que a Ecologia não é mais uma subdivisão da Biologia, mas tem emergido de suas próprias raízes biológicas para tornar-se uma disciplina separada que integra organismos, o ambiente físico e os seres humanos. | ” |
sábado, julho 26, 2025
James Lovelock morreu há três anos - e nasceu há 106 anos...
A popular hipótese de Gaia foi articulada por Lovelock com a colaboração de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistémico do planeta Terra.
(...)
A partir dos anos 60 Lovelock começou a desenvolver uma hipótese científica que veio a ser batizada hipótese de Gaia, postulando que os organismos vivos modificam o seu ambiente inorgânico, de maneira favorável à sua sobrevivência, formando juntos um sistema complexo e autorregulado, que funciona de maneira semelhante a um único organismo vivo. A hipótese foi duramente criticada no seu aparecimento, mas com o passar do tempo seus elementos mais essenciais foram largamente aceites pela comunidade científica. A hipótese permanece em parte controversa, mas abriu todo um novo campo de estudos interdisciplinares nas Ciências da Terra e contribuiu para a formação de uma visão holística da vida e da evolução no planeta, afastando-se do mecanicismo clássico. A relevante contribuição à ciência dada através desta hipótese lhe valeu a prestigiada Medalha Wollaston da Sociedade Geológica de Londres.
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quinta-feira, julho 10, 2025
Os Serviços Secretos francese assassinaram o fotógrafo Fernando Pereira e afundaram o Rainbow Warrior há quarenta anos...
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