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domingo, dezembro 22, 2024

Hoje é dia de ouvir a música de Júlio Pereira...!

Júlio Pereira celebra hoje 71 anos

   
Júlio Pereira (Lisboa, 22 de dezembro de 1953), de seu nome completo Júlio Fernando de Jesus Pereira, é um músico, compositor, multi-instrumentista e produtor português.
A sua música caracteriza-se pela utilização de instrumentos tradicionais portugueses, como o cavaquinho e a viola braguesa. Apesar de ter iniciado a sua carreira como músico de rock, nos grupos Petrus Castrus e Xarhanga, mais tarde, começou a dedicar-se à música tradicional portuguesa.
Destaque-se a sua colaboração com outros músicos, como os The Chieftains, Pete Seeger, Zeca Afonso, Kepa Junkera, Carlos do Carmo, Chico Buarque ou Sara Tavares.
Júlio Pereira tem 20 discos de autor e participou em dezenas de discos de outros artistas.
A 9 de junho de 2015, foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
  
        
Discografia
  • 1971 - Marasmo - com Petrus Castrus
  • 1972 - Tudo Isto, Tudo Mais - com Petrus Castrus
  • 1973 - Acid Nightmare - com Xarhanga
  • 1973 - Great Goat - com Xarhanga
  • 1973 - Mestre - com Petrus Castrus
  • 1975 - Bota-Fora (com Carlos Carvalheiro)
  • 1976 - Fernandinho Vai ó Vinho
  • 1978 - Lisboémia
  • 1979 - Mãos de Fada
  • 1981 - Cavaquinho
  • 1983 - Braguesa
  • 1983 - Nordeste[Single]
  • 1984 - Cadói
  • 1986 - Os Sete Instrumentos
  • 1987 - Miradouro
  • 1990 - Janelas Verdes
  • 1990 - O Melhor de Júlio Pereira[Compilação]
  • 1992 - O Meu Bandolim
  • 1994 - Acústico
  • 1995 - Lau Eskutar - com Kepa Junkera
  • 2001 - Rituais
  • 2003 - Faz-de-Conta
  • 2007 - Geografias
  • 2010 - Graffiti
  • 2014 - Cavaquinho.pt (com livro)
  • 2017 - Praça do Comércio
  • 2024 - Rasgar (com livro)
Prémios
 
 

sábado, dezembro 21, 2024

Hoje é dia de ouvir cantar um velho violeiro...

 
 
 
O Violeiro - Elomar Figueira Melo
 
 

Vou cantar num canto de primeiro
As coisas lá da minha modernagem
Que me fizeram errante violeiro
Eu falo sério e não é vadiagem
É pra você que agora está me ouvindo
Eu juro inté pelo santo menino
Virgem Maria que ouve o que eu digo
Se for mentira que me mande um castigo

Ia pois pro cantador e violeiro
Só há três coisas nesse mundo vão
Amor, forria, viola, nunca dinheiro
Viola, forria, amor, dinheiro não

Cantador de trovas e martelos
De gabinetes, ligeira e mourão
Ai cantador corri o mundo inteiro
Já inté cantei nas portas de um castelo
De um rei que se chamava de João
Pode acreditar meu companheiro
A dispois de eu ter cantado o dia inteiro
O rei me disse fica
Eu disse não

Se eu tivesse de viver obrigado
Um dia e antes desse dia eu morro
Deus fez os homens e os bichos tudo forro
Já havia escrito no livro sagrado
Que a vida nessa terra é uma passagem
Cada um leva um fardo pesado
É o ensinamento que desde a modernagem
Eu trago dentro do coração guardado

Tive muita dor de não ter nada
Pensando que nesse mundo é tudo ter
Mas só depois de penar pelas estradas
Beleza na pobreza é que fui ver
Fui ver na procissão louvado seja
Mal assombro das casas abandonadas
Coro de cego nas portas das igrejas
E o ermo da solidão nas estradas

Pispiando tudo do começo
Eu vou mostrar como se faz um pachola
Que enforca o pescoço da viola
E revira toda moda pelo avesso
Sem reparar sequer se é noite e dia
Vai hoje cantando o bem da forria
Sem um tostão na cuia o cantador
Canta até morrer o bem do amor

Elomar Figueira Mello celebra hoje 87 anos

 
Elomar Figueira Mello (Vitória da Conquista, 21 de dezembro de 1937) é um cantor e compositor brasileiro. As canções de Elomar já foram regravadas e interpretadas por diversos músicos, tais como Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Xangai, Dércio Marques, Marlui Miranda, Jurema Paes e Teca Calazans, além de influenciar compositores como Caetano Veloso. A sua obra é marcada pela forte presença de variantes dialetais, arcaísmos e neologismos, formando uma linguagem muito característica fundada na oralidade sertaneja. As suas letras abrangem uma ampla gama de temas, na maior parte das vezes vinculado ao imaginário rural do sertanejo nordestino, ainda que com elementos medievais, cristãos e ibéricos. A obra de Elomar vem sendo objeto de amplos estudos linguísticos, antropológicos e musicais.
   
     
 

segunda-feira, dezembro 16, 2024

Mariza celebra hoje 51 anos

   
Marisa dos Reis Nunes (Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique, 16 de dezembro de 1973) é o nome de nascimento da fadista portuguesa Mariza, segundo ela própria corrige na TSF à conversa com Carlos Vaz Marques em 2003, «cantadeira de fados».
Tem sido presença regular em palcos como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Lobero Theater, em Santa Bárbara, a Salle Pleyel, em Paris, a Ópera de Sydney ou o Royal Albert Hall. O jornal britânico The Guardian considerou-a «uma diva da música do mundo».
         
in Wikipédia
 

sábado, dezembro 14, 2024

Saudades da música de Sivuca...

Sivuca morreu há dezoito anos...

  
Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca (Itabaiana, 26 de maio de 1930 - João Pessoa, 14 de dezembro de 2006), foi um multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro. As suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues e jazz, entre muitos outros.
  
(...)
  
Faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado, para tratamento de um cancro, que já o acometia desde 2004. Sivuca deixou a esposa, a cantora e compositora Glorinha Gadelha, uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e três netos, Lirah, Lívia e Pedro.
  

quarta-feira, dezembro 11, 2024

Hoje é dia de ouvir tocar sitar...

Ravi Shankar morreu há doze anos...

   
O pandita Ravi Shankar, nascido Robindro Shaunkor Chowdhury (Varanasi, Benares, 7 de abril de 1920 - San Diego, 11 de dezembro de 2012), foi um compositor e músico indiano. Ravi Shankar ficou conhecido em todo o mundo, na década de 60, ao colaborar com astros pop como os Beatles. Ravi Shankar foi considerado como o "padrinho de música do mundo". É pai da cantora e compositora Norah Jones e da tocadora de sitar (como ele) Anoushka Shankar.

    

Shankar tocando em Woodstock - 1969

 

 

quarta-feira, dezembro 04, 2024

Teixeirinha, o Rei do Disco, morreu há 39 anos...

Estátua em homenagem a Teixeirinha, em Passo Fundo
 
Vítor Mateus Teixeira (Rolante, 3 de março de 1927 - Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985), mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o "Rei do Disco" (pelos recordes de vendas), foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
  
 

terça-feira, dezembro 03, 2024

Hoje é dia de recordar António Variações...

António Variações nasceu há oitenta anos...

Mural a António Variações na Escola de Palmeira, Braga
    
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações (Lugar de Pilar, Amares, 3 de dezembro de 1944 - Lisboa, 13 de junho de 1984), foi um cantor e compositor português do início dos anos 80. A sua curta discografia continuou a influenciar a música portuguesa nas décadas posteriores ao seu precoce desaparecimento, com 39 anos.
 
Busto de António Variações em Fiscal, Amares
      

Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado Dar e Receber. Era fevereiro e, dois meses depois, a 22 de abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos, durante as festas da "Isabelinha". Depois disso, aparece pela última vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro. Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco, usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira aparição televisiva. Variações cantou em Coimbra, na Queima das Fitas de 1984, no dia 17 de maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de maio, devido a um problema brônquico-asmático.

Quando a Canção de Engate invadiu as rádios, já António Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de junho, vítima de uma broncopneumonia, especula-se que provavelmente foi causada pelo VIH, mas por causa do estigma que essa doença envolvia, o mistério permanece até hoje. Foi sepultado no cemitério da terra natal, em Fiscal, Amares

  

   in Wikipédia
 

sexta-feira, novembro 29, 2024

Saudades de George Harrison...

Saudades do beatle calmo...

George Harrison deixou-nos há vinte e três anos...



George Harrison (Liverpool, 25 de fevereiro de 1943 - Los Angeles, 29 de novembro de 2001) foi um artista inglês, cuja carreira abrangeu diversas áreas. Músico, compositor, ator e produtor de cinema, Harrison atingiu fama internacional como guitarrista dos Beatles. Por vezes referido como "o Beatle calmo", Harrison, com o passar do tempo, tornou-se um admirador do misticismo indiano, introduzindo-o nos Beatles, assim como apresentando-o aos seus fãs do ocidente. Após a dissolução da banda teve uma bem-sucedida carreira a solo; posteriormente, também obteve sucesso como membro dos Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista Rolling Stone.
Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de With the Beatles (1963), geralmente incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison. As suas últimas composições no grupo incluíram "Here Comes the Sun", "Something" e "While My Guitar Gently Weeps". Na época do fim da banda, Harrison havia acumulado uma grande quantidade de material, lançado no seu aclamado álbum triplo All Things Must Pass, de 1970, do qual sairia o single "My Sweet Lord". Como complemento da sua carreira a solo, Harrison co-escreveu, em conjunto com Ringo Starr, duas músicas de sucesso, assim como músicas para os Traveling Wilburys - o supergrupo formado por ele, Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison, em 1988.
Harrison envolveu-se com a cultura indiana e o hinduísmo em meados dos anos 60, ajudando a expandir e disseminar, no Ocidente, instrumentos como o sitar e o movimento Hare Krishna. Juntamente com Ravi Shankar, organizou um grande evento de caridade em 1971, o Concerto para o Bangladesh.
Além de músico, Harrison também foi um produtor musical e co-fundador da HandMade Films. Em seu trabalho como produtor de cinema, ele colaborou com artistas como os Monty Phyton e Madonna.
Casou-se duas vezes, com a modelo Pattie Boyd, de 1966 a 1974, e durante 23 anos, com Olivia Trinidad Arias, de quem teve um filho, Dhani Harrison. Era amigo íntimo de Eric Clapton. É o único Beatle a ter publicado uma autobiografia, I Me Mine, em 1980. Harrison morreu de cancro do pulmão, em 2001.
    
Morte
O primeiro sinal de cancro de George apareceu na década de 90, no pulmão. Ele enfrentou várias cirurgias para eliminá-lo. Em 2001, o cancro reapareceu, com metástases. Apesar dos tratamentos agressivos, logo se descobriu que era terminal, decidindo de imediato passar os seus últimos dias em família e a trabalhar nalguns projetos para posteriormente serem terminados pela sua viúva e filho.
Segundo o site Netparque, quando, às oito da manhã de sexta-feira, 30 de novembro, o Mundo soube da morte de George Harrison, já o seu corpo tinha sido cremado e as suas cinzas a caminho de um rio sagrado da Índia.
O ex-Beatle preparou minuciosamente a sua morte e discretamente, como era sua filosofia de vida, não permitindo a invasão da sua privacidade e da sua família.
Só três pessoas sabiam onde e como George Harrison iria morrer: a mulher Olivia e o amigo Gavin De Becker, que se encarregou do plano. Nem o filho, Dhani Harrison, sabia onde o pai iria morrer, para que o círculo do segredo ficasse ainda mais fechado.
No dia 14 de novembro, quando estava internado em Nova Iorque, George Harrison foi avisado de que já não teria muito tempo de vida. "Onde vou morrer?", perguntou.
Postas de parte as hipóteses de morrer na sua casa em Londres ou no Staten Island University Hospital, de Nova Iorque, onde estava internado, George Harrison combinou com Gavin De Becker que morreria protegido por este, em Beverly Hills, afastado dos olhares do mundo, depois de ter ponderado a hipótese da sua casa no Havaí. "George Harrison não queria a sua fotografia num caixão como epitáfio", disse um amigo.
No dia 17 de novembro, foi-lhe dada alta em Nova Iorque. Harrison tinha pouco tempo para se despedir da família e dos amigos. Entre outros, chamou a irmã, Louise, que dirige o Hotel "A Hard Day"s Night", em Illinois, e os amigos de sempre, Paul McCartney e Ringo Starr.
George e Louise estavam de relações cortadas, depois de Louise ter aberto um hotel com o nome de uma canção/álbum/filme dos Beatles, o que não agradou ao irmão.
A um Paul McCartney de lágrimas nos olhos, George disse que "já não estarei aqui no Natal".
Ringo, que estava em Boston à cabeceira da filha, também com cancro, voou de imediato e disse que não sairia de ao pé de George "até ao fim", adiando para isso a digressão no Canadá. "Não adies. Eu estou em paz", respondeu-lhe George Harrison.
Sem publicidade, no dia 17 de novembro, George Harrison voou no jato privado de Gavin De Becker para Santa Mónica, California, tendo depois sido transportado numa ambulância descaracterizada até ao UCLA Medical Centre, em Los Angeles, para tratamentos.
No dia 20, a situação clínica do ex-Beatle deteriorou-se, pelo que George Harrison foi transferido para casa de Gavin De Becker, em Beverly Hills, onde ficou isolado. A única visita exterior permitida foi a de Ravi Shankar, que lhe tocou sitar.
A morte viria a ocorrer às 13.30 horas locais, 21.30 em Lisboa, de quinta-feira, dia 29 de novembro.
Segundo o "News Of The World", além da família, dois dos seus melhores amigos indianos, Shayam Sundara e Mukunda, entoaram cânticos Hare Krishna, enquanto o ex-Beatle falecia.
O corpo de George Harrison foi cremado às 06.30 horas do dia 30 de novembro (hora de Lisboa), tendo o caixão sido coberto por pétalas de rosa numa cerimónia Hare Krishna com o ambiente envolto em essência de sândalo. Um mestre Hare Krishna recitou versos sagrados hindus, do livro Bhagavad-Gita.
As cinzas voam segunda-feira, no 3 de dezembro, para a Índia, onde seriam espalhadas num rio sagrado, provavelmente o Rio Yamuna, a 40 milhas do Taj Mahal, o rio sagrado que o ex-Beatle amava, ou o Ganges.
A família de George Harrison pediu entretanto a todos admiradores do músico um minuto de silêncio na segunda-feira, 3 de dezembro, às 21.30, como tributo ao guitarrista.
"Estamos profundamente comovidos pela demonstração de amor e solidariedade de pessoas de todo o mundo", disseram a mulher de George, Olivia, sua antiga secretária na editora, e o filho Dhani, de 23 anos.
O álbum póstumo de George Harrison, Brainwashed, foi completado pelo seu filho Dhani Harrison e Jeff Lynne e lançado a 18 de novembro de 2002, recebendo positivas críticas e alcançando o 18º lugar nas paradas de álbuns da Billboard. Dentre as canções do álbum destacava-se o promocional "Stuck Inside a Cloud" e "Any Road" que alcançou o 37º lugar nas paradas de sucesso britânicas.
Exatamente um ano após a sua morte, Olívia Harrison, a sua mulher, e Eric Clapton, seu amigo, organizaram o Concert For George, no Royal Albert Hall, em Londres. O concerto contou com a presença do filho de George, Dhani, além de grandes amigos como Paul McCartney, Ringo Starr, Eric Clapton, Billy Preston, Ravi Shankar, Tom Petty, Jeff Lynne, Jim Capaldi, Jools Holland, Albert Lee, Sam Brown, Gary Brooker, Joe Brown, Brian Johnson, Ray Cooper, membros dos Monty Python e Tom Hanks.
      

quarta-feira, novembro 27, 2024

O Fado tornou-se Património Cultural Imaterial da Humanidade há treze anos...!

 
O Fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa. O fado foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de novembro de 2011.

 

in Wikipédia

 

 

 

O cante alentejano tornou-se Património Cultural Imaterial da Humanidade há dez anos...!


O cante alentejano é um género musical tradicional do Alentejo, Portugal. O cante nunca foi a única expressão de música tradicional no Alentejo, sendo aliás mais próprio do Baixo Alentejo que do Alto. Com o cante coexistiram sempre formas instrumentais de música com adaptação de peças entre os géneros.

A 27 de novembro de 2014, durante a reunião do Comité em Paris, a UNESCO considerou o cante alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

É um canto coral, em que alternam um ponto a sós e um coro, havendo um alto preenchendo as pausas e rematando as estrofes. O canto começa invariavelmente com um ponto dando a deixa, cedendo o lugar ao alto e logo intervindo o coro em que participam também o ponto e o alto. Terminadas as estrofes, pode o ponto recomeçar com um nova deixa, seguindo-se o mesmo conjunto de estrofes. Este ciclo repete-se o número de vezes que os participantes desejarem. Esta característica repetitiva, assim como o andamento lento e a abundância de pausas contribuem para a natureza monótona do cante.

 


 

sábado, novembro 23, 2024

Música adequada à data...

Carlinhos Brown celebra hoje sessenta e dois anos

 
Antônio Carlos Santos de Freitas, (Salvador, 23 de novembro de 1962) conhecido pelo nome artístico Carlinhos Brown, é um cantor, compositor, produtor musical, arranjador, percussionista, multi-instrumentista e artista visual brasileiro. Internacionalmente reconhecido por sua contribuição na música popular brasileira, foi o primeiro brasileiro a fazer parte da Academia do Óscar e a receber os títulos de Embaixador Ibero-Americano para a Cultura e Embaixador da Justiça Restaurativa da Bahia.

Ao longo de sua trajetória, promoveu diversas revitalizações rítmicas, desenvolvendo ricas e significativas conexões com suas raízes ancestrais. Participou diretamente dos primeiros arranjos que originaram o axé music e o samba-reggae, compondo a partir daí centenas de sucessos, e criando conteúdos artísticos revigorantes para a cena da música pop brasileira que reverberam mundo afora, a exemplo da Timbalada, movimento percussivo vivo nascido nos anos 90. Formou mais de 15 mil músicos espalhados pelo mundo, e entre os diversos prémios recebidos em toda carreira, destacam-se um Prêmio Goya, dois Grammy's Latinos e 08 indicações, além do troféu entregue em reconhecimento à sua atuação como arte-educador pela ISME - Sociedade Internacional de Educação Musical.

Entre os intérpretes e parceiros de composições de Brown, se encontram artistas importantes da música brasileira, como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Sérgio Mendes, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Ivete Sangalo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Djavan, Nando Reis, Cássia Eller, Zizi Possi, Elza Soares, Ney Matogrosso, Rita Lee e Fafá de Belém, além de bandas como Os Paralamas do Sucesso e Sepultura, e artistas internacionais como Shakira, Josh Groban e Angélique Kidjo.

Entre 2020 e 2021, quatro novos álbuns nasceram sob o Selo do artista, a Candyall Music: “Axé Inventions – Àjààlà”, em comemoração aos 35 anos do axé music, primeiro álbum voltado inteiramente para o gênero; “Umbalista” e “Umbalista Verão”, álbuns que reúnem grandes sucessos de sua trajetória, com versões inéditas em sua voz, de composições autorais; e o álbum infantil “Paxuá e Paramim em: A Floresta dos Rios Voadores”, reunindo 10 canções com mensagens de preservação do meio ambiente. O artista também é responsável pela criação do Programa de Pertencimento Ambiental, com cartilhas educacionais que buscam reconectar o vínculo sentimental do ser humano à natureza.

Entre os diversos prémios recebidos em toda carreira, destacam-se um Prémio Goya, 2 Grammy's Latinos (em 2003 pelo disco "Tribalistas" e em 2004 pelo disco "Carlinhos Brown é Carlito Marrón"), além de 08 indicações. Carlinhos também foi premiado em reconhecimento à sua atuação como arte-educador pela ISME - Sociedade Internacional de Educação Musical. Ele também concorreu, em 2012, ao lado de Sérgio Mendes, ao Óscar de Melhor Canção Original pela música "Real in Rio", do filme "Rio".