Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
sábado, janeiro 25, 2025
Lagrange nasceu há 289 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
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domingo, maio 05, 2024
A complicação que foram os primeiros tempos do sistema solar...
A Terra tem uma Lua graças a… Júpiter
Durante a “grande instabilidade planetária”, o maior planeta do nosso Sistema Solar pode ter tido uma mão na monumental colisão que se acredita ter criado a nossa Lua, verificou um estudo recente.
A monumental colisão que se acredita ter criado a Lua - um acontecimento cósmico que terá ocorrido entre 60 e 100 milhões de anos após o início do Sistema Solar - pode estar de mãos dadas com a “grande instabilidade planetária”, um grande evento que deixou Júpiter, bem como outros gigantes gasosos, a vaguear caoticamente pelo Sistema Solar.
Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar, poderá ter desempenhado um papel fundamental na formação da nossa lua, conclui um estudo publicado a 16 de abril na revista Science.
Historicamente, a grande instabilidade viu os gigantes gasosos, especialmente Júpiter, migrarem das suas posições originais, o que levou a perturbações orbitais significativas em todo o Sistema Solar. Esta migração está intimamente ligada a uma série de eventos cósmicos, incluindo aquele que provavelmente causou a formação da lua da Terra.
A nova hipótese sugere que os movimentos de Júpiter desestabilizaram a órbita de Theia, um protoplaneta do tamanho de Marte. Os investigadores acreditam que esta desestabilização precipitou a colisão de Theia com a Terra, lançando os detritos que eventualmente se aglutinaram para formar o nosso satélite natural.
A teoria é apoiada por estudos que ilustram as composições e origens de asteroides e cometas, que sugerem que o sistema solar primitivo foi um cenário de considerável tumulto, influenciado em grande parte pelas trajetórias migratórias dos planetas gigantes.
O enigma de como estes corpos celestes acabaram nas suas órbitas atuais centra-se na hipótese de a sua formação inicial ter ocorrido mais perto do Sol do que onde agora se encontram.
O “Modelo de Nice”, cujo nome deriva da cidade francesa onde foi desenvolvido, constitui a base da compreensão atual desta instabilidade orbital.
Este modelo associava originalmente a instabilidade a um período posterior da história do sistema solar, coincidindo com o Bombardeamento Pesado Tardio. No entanto, mudanças recentes no consenso científico colocam agora esta instabilidade muito mais cedo, possivelmente nos primeiros 100 milhões de anos de vida do sistema solar.
Este momento é crucial, uma vez que se alinha com o período de formação dos asteroides troianos de Júpiter, indicadores-chave dos padrões migratórios iniciais do planeta gigante.
O estudo centrou-se em meteoritos específicos conhecidos como condritos EL enstatite, cruciais para datar os acontecimentos da grande instabilidade porque a sua composição é muito semelhante à da Terra, sugerindo que tiveram origem na mesma região do sistema solar.
Surpreendentemente, estes meteoritos estão ligados à família de asteroides Athor, que se situam longe na cintura de asteroides, o que indica que foram deslocados pela mesma instabilidade que moveu Júpiter.
Utilizando simulações dinâmicas, os investigadores conseguiram mapear a forma como a migração de Júpiter pode ter atirado o progenitor da família Athor para a cintura de asteroides, 60 milhões de anos após a formação do sistema solar, momento consistente com a colisão entre a Terra e Theia, sugerindo uma ligação entre a viagem caótica de Júpiter e o nascimento da nossa lua.
Este momento é crucial, uma vez que se alinha com o período de formação dos asteroides troianos de Júpiter, indicadores-chave dos padrões migratórios iniciais do planeta gigante.
O estudo centrou-se em meteoritos específicos conhecidos como condritos EL enstatite, cruciais para datar os acontecimentos da grande instabilidade porque a sua composição é muito semelhante à da Terra, sugerindo que tiveram origem na mesma região do sistema solar.
Surpreendentemente, estes meteoritos estão ligados à família de asteroides Athor, que se situam longe na cintura de asteroides, o que indica que foram deslocados pela mesma instabilidade que moveu Júpiter.
Utilizando simulações dinâmicas, os investigadores conseguiram mapear a forma como a migração de Júpiter pode ter atirado o progenitor da família Athor para a cintura de asteroides, 60 milhões de anos após a formação do sistema solar, momento consistente com a colisão entre a Terra e Theia, sugerindo uma ligação entre a viagem caótica de Júpiter e o nascimento da nossa lua.
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quarta-feira, abril 10, 2024
Lagrange morreu há 211 anos...
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quinta-feira, janeiro 25, 2024
Lagrange nasceu há 288 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
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sábado, novembro 18, 2023
Notícia sobre sonda espacial que vai estudar asteroides...
A Lucy diz hoje “olá” a uma população de asteroides nunca antes explorada
Impressão de artista da sonda Lucy da NASA a passar perto de um asteroide troiano
Nave espacial da NASA anda a vigiar o asteroide Dinkinesh desde 3 de setembro. Agora, finalmente chegou o dia da missão “flyby”, que vai explorar corpos que orbitam o Sol em dois “enxames”. A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16.54 de Portugal de 1 de novembro.
A Lucy arranca esta quarta-feira na sua primeira visita a um asteroide. A nave espacial da NASA vai passar pelo asteroide Dinkinesh e testar os seus instrumentos em preparação para visitas na próxima década a múltiplos asteroides troianos que orbitam o Sol na mesma órbita que Júpiter.
Dinkinesh, com menos de 1 quilómetro de tamanho, orbita o Sol na cintura principal de asteroides localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sonda Lucy tem estado a seguir Dinkinesh visualmente desde 3 de setembro; será o primeiro de 10 asteroides que a Lucy visitará na sua viagem de 12 anos. Para observar tantos asteroides, a Lucy não vai parar nem orbitar os asteroides; em vez disso, vai recolher dados à medida que passa por eles, naquilo a que se chama um “flyby”.
“Esta é a primeira vez que a Lucy vai observar de perto um objeto que, até agora, tem sido apenas uma mancha não resolvida nos melhores telescópios”, disse Hal Levison, investigador principal da Lucy no SwRI (Southwest Research Institute), com sede em San Antonio, no estado norte-americano do Texas. “Dinkinesh está prestes a ser revelado à humanidade pela primeira vez”.
O objetivo principal da missão Lucy, que foi lançada no dia 16 de outubro de 2021, é estudar os asteroides troianos de Júpiter, uma população nunca antes explorada de pequenos corpos que orbitam o Sol em dois “enxames” que lideram e seguem Júpiter na sua órbita. No entanto, antes de chegar aos troianos, a Lucy passará por outro asteroide da cintura principal em 2025, chamado Donaldjohanson, para testes adicionais dos sistemas e dos procedimentos da nave espacial.
Durante a passagem por Dinkinesh, a equipa irá testar o seu sistema de rastreio, que permitirá à nave espacial identificar autonomamente a localização do asteroide, mantendo-o dentro do campo de visão dos instrumentos durante todo o encontro.
Da partida à chegada: como tudo vai acontecer
Dado que este encontro se destina a testar os sistemas da Lucy, as observações científicas serão mais simples do que para os alvos principais da missão.
A nave espacial e a plataforma que contém os instrumentos colocar-se-ão em posição duas horas antes da maior aproximação a Dinkinesh. Uma vez em posição, a sonda começará a recolher dados com os seus instrumentos L’LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) e L’TES (Thermal Infrared Spectrometer).
Uma hora antes da maior aproximação, a nave começará a seguir o asteroide com o sistema de rastreio. Só nos últimos oito minutos é que a Lucy poderá recolher dados com o MVIC (Multispectral Visible Imaging Camera) e com o LEISA (Linear Etalon Imaging Spectral Array), os componentes que constituem o instrumento L’Ralph.
A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16:54 (hora portuguesa), quando a nave espacial estiver a 430 quilómetros do asteroide. A Lucy vai obter imagens contínuas e seguir o rasto de Dinkinesh durante quase mais uma hora.
Depois disso, a nave espacial reorientar-se-á para retomar as comunicações com a Terra, mas continuará a fazer imagens periódicas de Dinkinesh com o L’LORRI durante os quatro dias seguintes.
“Vamos saber o que a nave espacial está a fazer a todas as alturas, mas a Lucy está tão longe que são precisos cerca de 30 minutos para que os sinais de rádio viajem entre a nave espacial e a Terra, por isso não podemos comandar interativamente um encontro com um asteroide”, disse Mark Effertz, engenheiro-chefe da Lucy na Lockheed Martin Space em Littleton, no estado norte-americano do Colorado.
“Em vez disso, pré-programamos todas as observações científicas. Depois de concluídas as observações científicas e o ‘flyby’, a Lucy reorientará a sua antena de alto ganho para a Terra e demorará cerca de 30 minutos até que o primeiro sinal chegue à Terra”.
Depois de confirmar a saúde da nave espacial, os engenheiros vão ordenar à Lucy que envie os dados científicos do encontro para a Terra. Esta transferência de dados demorará vários dias.
Embora o objetivo principal do encontro com Dinkinesh seja um teste de engenharia, os cientistas da missão esperam também utilizar os dados capturados para obter informações sobre a ligação entre os asteroides maiores da cintura principal explorados por missões anteriores da NASA e os asteroides mais pequenos próximos da Terra.
Após o encontro com Dinkinesh, a sonda Lucy continuará na sua órbita à volta do Sol, regressando à vizinhança da Terra para a sua segunda assistência gravitacional em dezembro de 2024. Este empurrão da Terra enviá-la-á de volta à cintura principal de asteroides para o seu “flyby” por Donaldjohanson em 2025, e depois para os asteroides troianos de Júpiter em 2027.
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segunda-feira, abril 10, 2023
Lagrange morreu há 210 anos
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quarta-feira, janeiro 25, 2023
Lagrange nasceu há 287 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
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domingo, abril 10, 2022
Lagrange morreu há 209 anos
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terça-feira, janeiro 25, 2022
Lagrange nasceu há 286 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
NOTA: este matemático e físico postulou, nas órbitas dos planetas, pontos de estabilidade (pontos de Lagrange, por exemplo a 60º a partir do Sol e do planeta, por exemplo, Júpiter...) onde pode haver asteroides - que hoje chamamos de asteroides troianos e que já foram localizados na órbita de diversos planetas gasosos. Recentemente o Telescópio Espacial James Webb foi colocado no ponto de Lagrange L2...
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sábado, abril 10, 2021
Lagrange morreu há 208 anos
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