terça-feira, março 11, 2025

Um terramoto, seguido de tsunami, afetou há 14 anos o Japão e o Pacífico...

 
Localização do epicentro e intensidade do sismo e réplicas
    
O Sismo e tsunami de Tohoku de 2011 ou sismo e tsunami de Sendai (designado oficialmente Grande Terramoto do Leste do Japão) foi um sismo de magnitude de 8,9 MW com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 05:46 UTC (14:46 na hora local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. O sismo atingiu o grau 7 - a magnitude máxima da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão - a norte da Prefeitura de Miyagi, grau 6 em outras prefeituras e 5 em Tóquio.
O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.
De acordo com as autoridades houve 13.333 mortos confirmados e cerca de 16.000 desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.
Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registos modernos começaram a ser compilados.
    
Vista aérea de Sendai em 12 de março de 2011
       
Sismo
O sismo gerou um tsunami com ondas de quatro metros, estando alertas ativos para vários países, regiões e arquipélagos, como Nova Zelândia, Austrália, Rússia, Guam, Filipinas, Indonésia, Papua-Nova Guiné, Nauru, Havai e Marianas Setentrionais (Estados Unidos), Taiwan, Equador e Chile. O aviso de tsunami emitido pelo Japão foi o de maior gravidade na escala de alertas, esperando-se que possam ser atingidos os 10 metros de altura de algumas ondas. Uma onda de 0,5 m de altura atingiu a costa norte do Japão A agência Kyodo relatou que uma onda de 4 m de altura atingiu a prefeitura de Iwate no Japão, e houve também inundações na prefeitura de Miyagi, arrasando a parte baixa da costa, levando automóveis e causando destruição.
O número de vítimas é impreciso, com relatos iniciais apontando mais de mil mortos e milhares de feridos. Estes dados não contam com a destruição quase completa da cidade de Sendai.
 
Impacto geofísico
Relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Servia sugerem que o efeito dos terremotos na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 10 cm. Um relatório separado do Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que Honshu, a principal ilha do Japão, foi movimentada em 2,4 m na direção leste.
     
Tsunami
    
 
Tempo estimado de viagem do tsunami gerado pelo sismo
     
Japão
O terramoto provocou um alerta de tsunami e evacuações da costa japonesa do Pacífico e de pelo menos outros 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico, tanto da América do Norte como da América do Sul, desde o Alasca até ao Chile. O alerta de tsunami emitido pelo Japão foi a mais grave em sua escala de alerta, o que implica que a onda era esperada para ter uma altura de, ao menos, 10 metros de altura. Uma onda desse tamanho ocorreu às 15:55 JST inundações Aeroporto de Sendai, que fica perto da costa da Prefeitura de Miyagi, com ondas varrendo carros e inundando vários edifícios conforme ia para o interior da ilha. O impacto do tsunami em torno do Aeroporto de Sendai foi filmado por um helicóptero de notícias da rede NHK, mostrando vários veículos em estradas locais tentando escapar da onda que se aproximava rapidamente. Uma onda de tsunami de 4 metros de altura atingiu a Prefeitura de Iwate.
Como no Sismo do Oceano Índico de 2004 e no Ciclone Nargis, o dano da afluência de água, embora muito mais localizado, pode ser muito mais letal e destrutivo do que o terramoto em si. Há relatos de "cidades inteiras destruídas" nas áreas atingidas pelo tsunami no Japão, incluindo 9500 desaparecidos em Minamisanriku; Kuji e Ofunato foram "varridas...não deixando nenhum vestígio de que uma cidade estava lá."
     
Em outras partes do Pacífico
Em Guam, dois submarinos de ataque dos Estados Unidos foram desancorados, mas logo foram retomados. O estado do Havaí estimou os danos em infra-estruturas públicas em três milhões de dólares, com danos privados ainda maiores. Uma casa foi levada para o mar.
O Centro de Alerta de Tsunami da Costa Oeste dos Estados Unidos e do Alasca emitiu um alerta de tsunami para as zonas costeiras da Califórnia e do Oregon, de Point Conception, na Califórnia, até à fronteira do Oregon e Washington. Na Califórnia, o porto em Crescent City foi atingido por ondas de tsunami de oito pés, com docas e cerca de 35 barcos severamente danificados, enquanto o porto de Santa Cruz estimou prejuízos de 10 milhões de dólares como resultado dos danos, com outros 4 milhões de dólares em danos em embarcações que atracam ali. A Ilha Catalina, na Califórnia e Brookings, no Oregon, também sofreram danos.
Ao longo da costa do Pacífico no México e na América do Sul, foram registados surtos de tsunami, mas na maioria dos lugares causou pouco ou nenhum dano. O Peru relatou uma onda de 1,5 m e mais de 300 casas foram danificadas na cidade de Pueblo Nuevo de Colan e Pisco.
  
Mapa do NOAA da altura da onda do tsunami
       
Consequências
O sistema de alerta de terramotos da Agência Meteorológica do Japão alertou a população cerca de um minuto antes do tremor, através de emissoras de televisão e rádio, além de correio eletrónico e mensagens via celular para pessoas cadastradas no sistema.
O sismo atingiu severamente Honshu, incluindo Tóquio. Verificaram-se numerosos incêndios em instalações industriais. Cerca de 13 horas depois do primeiro grande abalo, dois fortes sismos de magnitude 6,2 e 6,1 atingiram novamente a costa do Japão. Um barco com cerca de 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami que atingiu a costa do Japão. A embarcação estava na costa da prefeitura de Miyagi. Um grande incêndio atingiu a cidade de Kesennuma.
     
Vista aérea de área atingida pelo tsunami
       
Centrais nucleares
Outro dos efeitos do sismo foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I. O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de eletricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões do combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando a explosão.
No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não existiam fugas radioativas, evacuaram-se cerca de 3.000 residentes num raio de 3 km do reator. Horas depois o raio de evacuação tinha sido elevado para 10 km, afetando já 45 000 pessoas. O reator é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detetada uma alta pressão de vapor no reator, o dobro do que é permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de libertar parte deste vapor para reduzir a pressão no mesmo, vapor esse que contém material radioativo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1000 vezes maiores que os níveis normais e na entrada da central foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais, existindo a possibilidade do derretimento do núcleo dos reatores.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não foi detetada nenhuma fuga radioativa nas centrais nucleares do país.
    

Mapa mostrando o epicentro do terremoto e a posição das centrais nucleares afetadas
         

Sebastião Alba nasceu há 85 anos...

(imagem daqui)
     
Dinis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo é Sebastião Alba (Braga, 11 de março de 1940 - Braga, 14 de outubro de 2000 - 60 anos), foi um escritor naturalizado moçambicano. Pertenceu à jovem vaga de autores moçambicanos que vingaram na literatura lusófona.
Nasceu em Braga, onde viveu durante alguns anos. Radicou-se, juntamente com a sua família, em 1950, em terras moçambicanas e só voltou a Portugal em 1984, voltando novamente para a «Cidade dos Arcebispos», Braga. Mas foi em Moçambique que se formou em jornalismo, lecionou em várias escolas e contraiu matrimónio com uma moçambicana.
Publicou, em 1965, Poesias, inspirado na sua própria biografia. Um dos seus primeiros poemas foi Eu, a canção. Os seus três livros colocaram-no numa posição cimeira no ambiente cultural bracarense.
Faleceu, com 60 anos, atropelado numa rodovia. Deixa um bilhete dirigido ao irmão: «Se um dia encontrarem o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: dois sapatos, a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá».
         

   

  

Como os outros
  
  
Como os outros discípulo da noite
frente ao seu quadro negro que é
exterior à música dispo o reflexo
sou um e baço
 
dou-me as mãos na estreita
passagem dos dias
pelo café da cidade adoptiva
os passos discordando
mesmo entre si
 
As coisas são a sua morada
e há entre mim e mim um escuro limbo
mas é nessa disjunção o istmo da poesia
com suas grutas sinfónicas
no mar.

 
  
  
Sebastião Alba

Música de aniversariante de hoje...!

Nina Hagen - 70 anos...!

        
Nina Hagen (nascida Catharina Hagen, no dia 11 de março de 1955, na cidade de Berlim, Alemanha), é uma cantora alemã de grande sucesso internacional, especialmente pelas suas atuações e pela sua extravagância vocal. 
Apesar de ser uma cantora de renome de rock, representante da música popular, anteriormente ela recebeu treino vocal formal como cantora de ópera (o que transparece, por exemplo, na sua interpretação de New York, New York).
          
 

Uma desgraça chamada PREC começou há cinquenta anos...

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11 de março de 1975. O dia que fez o PS, o CDS e o PSD tremer

 

A tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo general António de Spínola acabou por não acontecer e incentivar a nacionalização da banca e dos jornais
 
No dia em que Assunção Cristas renova o seu mandato à frente do CDS, faz 43 anos que a tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelo ex-Presidente da República general António Spínola, apoiado por militantes de direita, quase levou à extinção dos partidos de centro e da direita, entre eles o PS, PSD e CDS. Apesar da revolução ter falhado, o dia 11 de março de 1975 marca o final do PREC (Processo Revolucionário em Curso) e o início do Verão Quente de '75.
A iniciativa de Spínola foi vista como uma provocação ao 25 de Abril de 1974 pelos revolucionários, que eram apoiados pela extrema-esquerda e pelos comunistas. Por isso, nas semanas que se seguiram, as sedes dos partidos de centro e de direita foram alvo de assaltos e os partidos pequenos foram proibidos de participar nas eleições legislativas, que chegaram mesmo a estar em risco de não se realizarem. Foi o Presidente da República general Costa Gomes que interveio de forma a adiar o sufrágio para 25 de abril, um ano depois da revolução.
A Junta de Salvação Nacional chegava assim ao fim. Foi ainda dissolvido o Conselho de Estado e criado o Conselho da Revolução, composto unicamente por militares a quem foi conferido o direito de veto perante todas as decisões do governo. Os militares ganhavam cada vez mais poder, juntando ao Conselho da Revolução a Assembleia do Movimento das Forças Armadas (MFA), também criada na sequência do dia 11 de março. Outra decisão tomada foi sobre a eleição do Presidente da República que passaria a ser escolhido em conjunto pela Assembleia da MFA e por um colégio composto pelos deputados eleitos e por militares, estando estes em maioria.
A ameaça do regresso da direita, encarnada na tentativa do golpe de Estado, foi tal que o comando militar revolucionário (Copcon) chegou mesmo a prender militares, empresários, capitalistas ou civis de direita ou de centro, sem acusações ou mandatos. Também dentro dos exércitos, vários militares foram colocados na reserva por não acatarem os princípios da MFA.
Foi o início do fim das colónias, o incentivo à ocupação de terras de exploração agrícola, empresas e casas de habitação e o começo das nacionalizações dos bancos, das empresas e dos jornais.

in O Sol

11 de março
 

  
Passam hoje 40 anos sobre um dos mais marcantes momentos do processo iniciado em 25 de Abril. O PREC (Processo Revolucionário Em Curso) começou verdadeiramente em 11 de Março de 1975. Aqueceu com a Primavera, mas foi no Verão, nesse Verão quente de 75, que escaldou. Incendiou-se, literalmente!
Foi-se esgotando á medida que o Verão se ia aproximando do fim... Até chegar novembro... novembro, 25. A data que completa a trilogia da revolução dos cravos, e que fecha os 19 meses mais vertiginosos da História de Portugal!
Se quisermos espreitar os rostos desta trilogia encontraremos certamente a cara de Salgueiro Maia no 25 de abril, e a de  Jaime Neves no 25 de novembro. No 11 de março pouca gente identificará o rosto de Dinis de Almeida, o jovem major ao centro na imagem acima, que retrata o momento central - tão caricato quanto marcante - dos acontecimentos que marcam esta data histórica. É o episódio em que o herói do 11 de março, comandante do então RAL 1 (Regimento de Artilharia Ligeira) e depois RALIS, atacado pelos paraquedistas de Tancos, dialoga com o comandante das forças agressoras (de costas) em frente às câmaras da RTP, que acaba a confessar-se enganado. Acabava ali a tentativa de golpe de Estado patrocinado por Spínola que, curiosamente, tinha tentado o apoio de Jaime Neves (disse-lhe que só obedecia à hierarquia) e de Salgueiro Maia, que nem lhe atenderia o telefone...

in blog Quinta Emenda

segunda-feira, março 10, 2025

Música adequada à data...

 

Meu nome sabe-me a areia - Amália

Composição: Alfredo Duarte / Vasco Lima Couto

 

Meu nome sabe-me a areia
Que cresce no rio novo
Entre as verdades que sonho
E as tristezas que transponho
Meu nome sabe-me a povo

Corro os caminhos do mundo
Como um tronco de raiz
E se canto uma saudade
Eu limito a humanidade
Aos cantos do meu país

Meu nome gastou os dias
Que eu trilho de amor ao lado
Vivo a afagar uma estrela
E no desejo de vê-la
Meu nome sabe-me a fado

Vivo a afagar uma estrela
E no desejo de vê-la
Meu nome sabe-me a fado

Muzio Clementi morreu há 193 anos...

    
Muzio Clementi (Roma, 23 de janeiro de 1752 - Worcestershire, 10 de março de 1832) foi um músico italiano, naturalizado britânico. Foi provavelmente o primeiro compositor a escrever peças dedicadas às possibilidades dinâmicas do então novo instrumento de teclas e cordas percutidas: o piano.
   

El-Rei D. João VI morreu há 199 anos...

O Príncipe Regente Passando Revista às Tropas na Azambuja, 1803 - Domingos Sequeira
      
D. João VI de Portugal (de nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança; Lisboa, 13 de maio de 1767 - Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado O Clemente, foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822, de facto, e desde 1822 até 1825, de jure. Desde 1825 foi rei de Portugal até à sua morte, em 1826. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido seu filho Pedro o imperador do Brasil de facto.
Um dos últimos representantes do absolutismo, D. João VI viveu num período tumultuoso, e seu reinado nunca conheceu uma paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperara vir a ser rei; só ascendeu à posição de herdeiro da Coroa pela morte de seu irmão mais velho, D. José. Assumiu a regência quando a sua mãe, a rainha D.ª Maria I, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações mais poderosas, nomeadamente a Espanha, França e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleónicas invadiram o país, chegando à colónia enfrentou revoltas liberais que refletiam eventos similares na metrópole, e foi compelido a retornar à Europa em meio a novos conflitos. Perdeu o Brasil quando seu filho D. Pedro proclamou a independência e viu o seu outro filho, D. Miguel, rebelar-se, procurando depô-lo. O seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Dª Carlota Joaquina, repetidas vezes conspirou contra o marido em favor de interesses pessoais ou da Espanha, o seu país natal.
Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que criaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno estado brasileiro. Apesar disso, é até hoje um dos personagens mais caricatos da história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de tino político e constante indecisão, sem falar em sua pessoa, retratada amiúde como grotesca, o que, segundo a historiografia mais recente, na maior parte dos casos é uma imagem injusta.
   
Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
           
in Wikipédia

A caça ao nono planeta principal do sistema solar continua...

Planeta 9: encontrada “a evidência estatística mais forte até agora”

 

O Planeta X (ou Planeta 9) será um gigante gasoso semelhante a Úrano e Neptuno


Um novo estudo encontrou evidências da existência de um nono planeta – ou “Planeta 9” – na fronteira do nosso Sistema Solar.

Pode ter sido encontrada a “evidência estatística mais forte até agora” de que existe um planeta deste tipo a orbitar nas extremidades do Sistema Solar. A afirmação é do astrónomo Konstantin Bogytin, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em declarações ao The Independent.

De acordo com o investigador, para chegar a esta conclusão, a equipa analisou o movimento de Objetos Transnetunianos (TNOs), isto é, corpos celestes de vários tamanhos além da órbita de Neptuno, que incluem planetas anões como Plutão e Éris.

A equipa concentrou-se em TNOs que eram ignorados devido aos seus movimentos instáveis, causados ​​pela gravidade de Neptuno. Esta instabilidade torna os seus caminhos mais difíceis de interpretar, mas os investigadores aceitaram de bom grado o desafio.

Os dados foram então inseridos em simulações e combinados com forças conhecidas de outros planetas, estrelas que passam e a maré galáctica proveniente da Via Láctea – o impulso e a atração da própria galáxia. Foram executados dois conjuntos de simulações: um que assumia que o Planeta Nove estava onde os astrónomos pensam que poderia estar, e outro que assumia simplesmente que o Planeta Nove não existe.

“Tendo em conta os preconceitos observacionais, os nossos resultados revelam que a arquitetura orbital deste grupo de objetos se alinha estreitamente com as previsões do modelo inclusivo do P9”, escreveram os investigadores, citados pelo Science Alert.

No entanto, os investigadores admitem que ainda estamos muito longe de obter provas conclusivas de que o Planeta Nove existe.

Tentativas anteriores de o detetar, analisando os seus efeitos hipotéticos no resto do Sistema Solar, foram insuficientes. Ainda assim, à medida que surgem telescópios mais poderosos, esta questão tem cada vez mais hipóteses de ser resolvida.

Com base nos cálculos da equipa, um planeta que corresponda às características esperadas do Planeta Nove seria relativamente pequeno, com uma massa apenas cinco vezes a da Terra e uma distância cerca de 500 vezes maior do que a nossa distância ao Sol.

O artigo científico foi aceite para publicação no Astrophysical Journal Letters e pode ser consultado no arXiv .

 

in ZAP

Música de aniversariante de hoje...

A revista Presença faz hoje 98 anos

 
A Presença - Folha de Arte e Crítica foi uma das mais influentes revistas literárias portuguesas do Século XX. Foi lançada em Coimbra, a 10 de março de 1927, sendo publicados 55 números até à sua extinção, em 1940.

 


"Folha de Arte e Crítica", publicada em Coimbra, em 1927, sob a direção de José Régio, Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões. Foi editada em duas séries: a primeira, entre 1927 e 1939, com cinquenta e três números, e a segunda, com apenas dois números, entre 1939 e 1940. Em 1977, saiu um número especial, comemorativo do cinquentenário do seu lançamento. Distinguindo-se por um cuidadoso grafismo, enriquecido com reproduções de trabalhos de Almada, Sarah Afonso, Mário Eloy, Júlio, Dórdio Gomes, entre outros, a Presença recebeu colaboração de José Régio, Branquinho da Fonseca, Edmundo de Bettencourt, António Navarro, Carlos Queirós, Adolfo Casais Monteiro (que entra para a direção a partir do n.° 33), Miguel Torga, Alberto de Serpa, Francisco Bugalho, Saul Dias, João Falco (Irene Lisboa), Fausto José e João Gaspar Simões, entre outros. Acolheu textos de autores do primeiro modernismo como Luís de Montalvor, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Ângelo de Lima, aí vindo a colaborar ainda Vitorino Nemésio, Teles de Abreu (Jorge de Sena), Tomás Kim, Mário Saa, António Botto, Pedro Homem de Mello, Afonso Duarte, António de Sousa, João de Castro Osório, José Gomes Ferreira, Fernando Namora, João José Cochofel, Mário Dionísio ou Joaquim Namorado.
No n.° 1, na primeira página, José Régio publicou o texto "Literatura Viva", que pode ser entendido como manifesto programático da publicação. Defende nesse texto inaugural que "Em arte, é vivo tudo o que é original. É original tudo o que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima duma personalidade artística", pelo que, "A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade e obedecer-lhe". Reclama, assim, para a obra artística, o carácter de "documento humano", os critérios de originalidade e sinceridade, definindo "literatura viva" como "aquela em que o artista insuflou a sua própria vida, e que por isso mesmo passa a viver de vida própria." Com efeito, a descoberta, pelas leituras de Freud e Bergson, "do inconsciente e a sua colaboração nas mais rudimentares manifestações psíquicas" (J. G. Simões - "Individualismo e Universalismo", Presença, n.° 4, 1927), inspirará o pendor psicologista da criação literária revelada pela Presença, marcada por um lirismo e dramatismo na exploração das inquietações mais profundas do Homem. Em prefácio à edição fac-similada da Presença, David Mourão-Ferreira enumera os valores defendidos pela publicação: "Primado absoluto [...] de uma liberdade de criação tanto mais ameaçada [...] quanto pretendia exercer-se em período político de crescentes limitações à mesma"; "preeminência, pelo menos aparente, ou mais visível na doutrina do que em obras concretas, do individual sobre o coletivo", e do "psicológico" [...] sobre o chamado "social"; "afirmada valorização do intuitivo sobre o racional [...]"; "assumido princípio, a cada passo posto em prática, da total independência da arte e da crítica em relação a qualquer poder"; "exercício, enfim, de uma tónica intransigência perante as expressões inautênticas, todas as glórias fáceis ou fabricadas artificialmente, todos os produtos e todas as manobras de mediocridade mais ou menos organizada".
A história da revista foi marcada por uma cisão entre os colaboradores - em 1930, Adolfo Rocha (Miguel Torga), Edmundo de Bettencourt e Branquinho da Fonseca endereçam a José Régio e João Gaspar Simões uma carta de dissidência - e pela polémica aberta com publicações defensoras de conceções estético-literárias de sinal oposto. Por volta de 1935, declara-se um conflito entre o grupo presencista e a geração neorrealista, que desponta em publicações como Seara Nova, O Diabo ou Sol Nascente, o primeiro acusando a segunda de não servir a arte, mas ideais sociais e políticos, e esta acusando os primeiros de alheamento num esteticismo egoísta. Em 1939, a revista inicia uma segunda série, que reafirma, em editorial, a opção por uma arte não-empenhada, embora consciente de que "a alguns parecerá desumanidade, mania, esta prova de atenção e amor às questões da arte, da crítica, da cultura, quando a questão social, a questão política e a questão económica deveriam, segundo esses, absorver todo o interesse de todos.", interessando-lhe exclusivamente "as criações de arte, as pesquisas ou conclusões da crítica" (Presença, nº 1, 2.a série, 1939, p. 1).
Coube à Presença, entre outros méritos, o de reabilitar as propostas artísticas da geração de Orpheu (o n.° 48 é dedicado a Fernando Pessoa), consagrando a modernidade literária veiculada pelos homens de 1915, e a exigência de isenção e rigor no exercício da crítica literária. Ao mesmo tempo, a Presença desempenhou um papel cultural determinante na divulgação de autores estrangeiros, como Proust, Gide, Pirandello, Dostoievsky, Ibsen, ou os brasileiros Jorge Amado, José Lins do Rego, Cecília de Meireles, Ribeiro Couto e Jorge de Lima.
     

Saudades de Keith Emerson...

William Henry Bragg morreu há 83 anos...

  

Em 1915 recebeu, com o seu jovem filho, William Lawrence Bragg, o Nobel de Física, pelo estudo e análise da estrutura cristalina através da difração de raios-X.

Jeff Ament, baixo dos Pearl Jam, comemora hoje sessenta e dois anos

  
Jeffrey Allen Ament (Havre, 10 de março de 1963) é um músico norte-americano, baixista da banda Pearl Jam. Juntamente com Stone Gossard, Mike McCready e Eddie Vedder, é um dos fundadores dos Pearl Jam.
    
 

Neneh Cherry - 61 anos

  
Neneh Cherry (Estocolmo, 10 de março de 1964) é uma cantora sueca que mistura hip hop com outras influências. É irmã de Eagle Eye Cherry.

Batizada como Neneh Mariann Karlsson pela sua mãe sueca, Moki Karlsson, e o seu pai biológico, Ahmadu Jah, um músico de jazz de Serra Leoa, Neneh Cherry passou os seus primeiros anos de vida na pequena cidade sueca de Hässleholm, antes da família passar a seguir o seu padrasto, Don Cherry, nas turnês. Depois, a família passou a residir na East 9th Street em Nova Iorque. Neneh começou a se apresentar depois que abandonou a escola aos 14 anos e mudou-se para Londres, onde entrou para a banda de punk rock The Cherries.
Em 2004, Neneh tornou-se avó.
Em 2005, no álbum Demon Days do grupo Gorillaz, fez coros na canção "Kids With Guns".
  
 

Um assassino fanático chamado Osama bin Laden nasceu há 68 anos...

  
Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 - Abbottabad, 2 de maio de 2011) foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.

Filho de Muhammed bin Laden, pobre imigrante iemenita que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o único filho da sua décima esposa, Hamida al-Attas; os seus pais divorciaram-se logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama casou depois com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj The Director ("O Diretor").

Desde 2001, bin Laden e a sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais americanos e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e os seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos em áreas tribais do Paquistão. A 1 de maio de 2011, dez anos após os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou, pela televisão, que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar norte-americana em Abbottabad. O seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar.

Sharon Stone faz hoje sessenta e sete anos

  
Sharon Yvonne Stone (Meadville, 10 de março de 1958) é uma atriz, modelo e produtora americana. Alcançou o reconhecimento internacional pelo seu papel no thriller erótico Instinto Fatal. Foi nomeada para um Óscar de Melhor Atriz e ganhou um Globo de Ouro de Melhor Atriz num Filme Dramático pela sua atuação em Casino.
       

Hoje é o Dia da Revolta Nacional Tibetana - o Dalai Lama conseguiu fugir do paraíso comunista do Tibete há 66 anos...

    
A Revolta Tibetana de 1959 começou no dia 10 de março de 1959, quando uma revolta anti-chinesa e anti-comunista eclodiu em Lhasa, capital do Tibete, que estava sob o domínio do Partido Comunista da China desde a invasão do Tibete de 1950. Embora o principal evento, a fuga do 14º Dalai Lama Tenzin Gyatso, ocorreu em 1959, um conflito armado entre as forças da rebelião tibetana e o exército chinês começou em 1956 no Kham e regiões de Amdo, que foram submetidas a reformas sociais. A guerrilha mais tarde se espalhou para outras áreas do Tibete e durou até 1962.

O aniversário da revolta é vista por muitas pessoas e organizações de solidariedade com a causa tibetana como o Dia da Revolta Tibetana (ou Dia da Revolta Nacional Tibetana).
    
      

Poema cantado de aniversariante de hoje...

 

Pomba branca - Max

Poema de Vasco de Lima Couto




Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p'lo mar
Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p'lo mar

Fui criança e andei descalço
Porque a terra me aquecia
E eram longos os meus olhos
Quando a noite adormecia
Vinham barcos dos países
E eu sorria a deus, sonhei
Traziam roupas, felizes
As crianças dos países
Nesses barcos a chegar

Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p'lo mar
Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p'lo mar

Depois mais tarde ao perder-me
Por ruas de outras cidades
Cantei meu amor ao vento
Porque sentia saudades
Do primeiro amor da vida
Desse instante a aproximar
Dos campos, do meu lugar
À chegada e à partida

Pomba branca, pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta p'lo mar

Carrie Underwood - 42 anos

 
Carrie Marie Underwood (Muskogee, 10 de março de 1983) é uma cantora, compositora e atriz americana, vencedora da quarta temporada do programa American Idol, em 2005.  No mesmo ano, ela lançou "Inside Your Heaven”, seu single de estreia, tornando-se a única artista country na história a entrar direto em 1º lugar na parada de singles Billboard Hot 100 e a única artista country solo a colocar uma música em 1º lugar na Hot 100 na década de 2000. O seu álbum de estreia, Some Hearts, também lançado em 2005, foi impulsionado pelo enorme sucesso crossover dos singles "Before He Cheats" e "Jesus, Take the Wheel" e tornou-se o mais vendido álbum de estreia de uma cantora na história da música country, o álbum de estreia de um artista country mais rapidamente vendido na era da Nielsen SoundScan e o álbum country mais vendido dos últimos 17 anos. Ela ganhou três prémios Grammy pelo álbum, incluindo Artista Revelação.

 

Domingos Sequeira nasceu há 257 anos

Autorretrato
     
Domingos António de Sequeira (Lisboa, 10 de março de 1768 - Roma, 8 de março de 1837) foi um pintor português.
De origem modesta, era filho de um barqueiro, foi educado na Casa Pia de Lisboa, após o quê frequentou o curso de Desenho e Figura na Aula Régia e trabalhou como decorador. Com uma pensão de D. Maria I, em 1788, com 20 anos, partiu para Itália e estudou na Academia Portuguesa em Roma, onde recebeu aulas de pintura e desenho de Antonio Cavallucci.
Admitido, depois, como professor na Academia di San Luca, aí pintou a Degolação de São João Baptista, a Alegoria à Casa Pia e a Aparição de Cristo a D. Afonso Henriques, ganhando vários prémios concedidos pelas academias italianas.
Regressou a Lisboa em 1795 e, de 1798 a 1801, viveu no Convento da Cartuxa de Laveiras.
Nomeado pintor da corte em 1802 e co-diretor da empreitada de pintura do Palácio da Ajuda, aí pintou abundantemente. Em 1803 foi professor de Desenho e Pintura das princesas, e em 1806, diretor da aula de Desenho da Academia do Porto. Neste período pintou alegorias patrióticas e retratos, fazendo o desenho das peças para oferecer a Beresford.
Viveu intensamente as convulsões políticas da época - foi, sucessivamente, partidário do exército de invasão francês (Junot protegendo Lisboa, 1808), da aliança inglesa (Apoteose de Wellington, 1811), da revolução liberal (retratos de 33 deputados, 1821) e da Carta Constitucional (D. Pedro IV e Maria II, 1825), exilando-se em França com a contra-revolução absolutista da Vila-Francada, onde expôs, no Salão do Louvre, A Morte de Camões (quadro desaparecido no Brasil), obra que lhe mereceu medalha de ouro e colocação entre os pintores românticos mais representativos, ao lado de Eugène Delacroix.
  
Acabou por se fixar em Roma em 1826, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de luminosidade já romântica (Vida de Cristo, 1828; Juízo Final, 1830).
Morreu naquela cidade, sem rever Portugal, encontrando-se o seu túmulo na Chiesa di Sant'Antonio dei Portoghesi. Foi igualmente autor da baixela neoclássica de cem peças oferecida a Wellington em 1811-1816 que se encontra presentemente na Apsley House.
Em termos estéticos é considerado o pintor de transição do Neoclassicismo para o Romantismo.
  

Mariana Benedita Sequeira, 1822

O geólogo George Julius Poulett Scrope nasceu há 228 anos

   
George Julius Poulett Scrope (London, 10 March 1797 – Cobham, 19 January 1876) was an English geologist and political economist as well as a magistrate for Stroud in Gloucestershire.
He was the second son of J. Poulett Thompson of Waverley Abbey, Surrey. He was educated at Harrow, and for a short time at Pembroke College, Oxford, but in 1816 he entered St John's College, Cambridge, graduating BA in 1821. Through the influence of Edward Clarke and Adam Sedgwick he became interested in mineralogy and geology.
During the winter of 1816–1817 he was at Naples, and was so keenly interested in Vesuvius that he renewed his studies of the volcano in 1818; and in the following year visited Etna and the Lipari Islands. In 1821 he married the daughter and heiress of William Scrope of Castle Combe, Wiltshire, and assumed her name; and he entered the House of Commons of the United Kingdom in 1833 as MP for Stroud, retaining his seat until 1868.
Meanwhile he began to study the volcanic regions of central France in 1821, and visited the Eifel district in 1823. In 1825 he published Considerations on Volcanos, leading to the establishment of a new theory of the Earth, and in the following year was elected FRS. This earlier work was subsequently amplified and issued under the title of Volcanos (1862); an authoritative text-book of which a second edition was published ten years later.
In 1827 he issued his classic Memoir on the Geology of Central France, including the Volcanic formations of Auvergne, the Velay and the Vivarais, a quarto volume illustrated by maps and plates. The substance of this was reproduced in a revised and somewhat more popular form in The Geology and extinct Volcanos of Central France (1858). These books were the first widely published descriptions of the Chaîne des Puys, a chain of over 70 small volcanoes in the Massif Central.
Scrope was awarded the Wollaston Medal by the Geological Society of London in 1867. Among his other works was the History of the Manor and Ancient Barony of Castle Combe (printed for private circulation, 1852).
He died at Fairlawn near Cobham, Surrey on 19 January 1876.
   
The Eruption of Vesuvius as seen from Naples, October 1822 - historical drawing from George Julius Poulett Scrope
  

O maior desastre mineiro de sempre europeu ocorreu há 119 anos...

La catastrophe de Courrières illustrée par Le Petit Journal
   
La catastrophe de Courrières est la plus importante catastrophe minière d'Europe. Elle tire son nom de la Compagnie des mines de Courrières qui exploite alors le gisement de charbon du Bassin minier du Nord-Pas-de-Calais dans le Pas-de-Calais. Elle a lieu entre Courrières et Lens, le samedi 10 mars 1906 et a fait officiellement 1.099 morts. Ce gisement fournit alors 7 % de la production nationale de charbon. Un coup de grisou suivi d'un coup de poussière dévaste 110 kilomètres de galeries dans les fosses nos 2 à Billy-Montigny, 3 à Méricourt et 4 - 11 à Sallaumines. Le choc a été si fort que les cages ne peuvent plus circuler dans le puits no 3 et que des débris et des chevaux ont été projetés à une hauteur de dix mètres sur le carreau de la fosse.
Trois jours après l'explosion, les recherches pour retrouver les survivants sont abandonnées et une partie de la mine est condamnée, pour étouffer l'incendie et préserver le gisement. Cette gestion de la crise par la compagnie minière a été particulièrement mal vécue par les mineurs et par leurs familles.
Le 30 mars, soit vingt jours après l'explosion, treize rescapés réussissent à retrouver le puits par leurs propres moyens après avoir erré dans le noir total sur des kilomètres, un quatorzième fut retrouvé quatre jours plus tard. La catastrophe provoque une crise politique et un mouvement social qui débouche sur l'instauration du repos hebdomadaire.
  

Carl Reinecke morreu há 115 anos

 Carl Reinecke, circa 1905
       
Carl Heinrich Carsten Reinecke (Altona, Hamburgo, 23 de junho de 1824Leipzig, 10 de março de 1910) foi um compositor, professor e pianista alemão.
  
Biografia

Reinecke nasceu em Altona, na época parte do ducado de Holstein e governada, em união pessoal, pelo rei da Dinamarca, hoje um distrito de Hamburgo. Filho de Johann Peter Rudolph Reinecke, um professor de música, Carl começa a compor aos sete anos, vindo a se apresentar como pianista a partir de seus doze anos de idade.

Realizou a sua primeira excursão musical em 1843, fato que o conduziu, em 1846, a sua nomeação como Pianista da Corte de Cristiano VIII em Copenhaga, onde permaneceu até 1848. Durante o período escreveu quatro concertos para o piano e várias cadenzas para outras obras, inclusive um grande grupo publicado como seu opus 87. Escreveu também concertos para violino, violoncelo, harpa e flauta.

Em 1851 torna-se professor no Conservatório de Colônia. Nos anos seguintes foi apontado como diretor musical em Barmen, também se tornou diretor musical e académico e maestro da Singakademie de Wrocław (Breslau).

Em 1860, Reinecke é nomeado diretor da Orquestra Gewandhaus em Leipzig, onde permanece até 1895, e professor de composição e piano no conservatório da cidade. Em 1865 o Quarteto Gewandhaus apresenta pela primeira vez seu quinteto para piano e em 1892 seu quarteto de cordas em ré maior.

A obra mais conhecida de Reinecke é a sonata para flauta Ondina, mas ele é também lembrado como um dos mais influentes e versáteis músicos de seu tempo. Como professor, deu aulas para grandes nomes da música.

Após sua retirada dedicou o seu tempo à composição, inclusive de diversas óperas. Carl Reinecke morreu em Leipzig aos 85 anos.