domingo, novembro 17, 2024
Machado de Castro morreu há duzentos e dois anos
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terça-feira, outubro 29, 2024
Bissaya Barreto nasceu há 138 anos
Fernando Baeta Bissaya Barreto Rosa (Castanheira de Pera, 29 de outubro de 1886 - Lisboa, 16 de setembro de 1974), mais conhecido por Bissaya Barreto, foi um professor de Medicina da Universidade de Coimbra e político. Entre outras funções, foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911), dirigente do Partido Republicano Evolucionista e depois da União Liberal Republicana. Após o golpe de estado de 28 de maio de 1926 aderiu à União Nacional, de que foi um destacado dirigente.
(...)
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sábado, outubro 05, 2024
Cristóvão de Aguiar morreu há três anos...
Luís Cristóvão Dias de Aguiar, de seu nome literário Cristóvão de Aguiar (Pico da Pedra, Ilha de São Miguel, 8 de setembro de 1940 – Coimbra, 5 de outubro de 2021), foi um escritor português.
Biografia
Depois de Vitorino Nemésio, é considerado o maior escritor da literatura de autores açorianos e um dos de maior importância no panorama da literatura portuguesa contemporânea.
Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, que frequentou de 1960 a 1971. Cumpriu o serviço militar na Guiné Portuguesa, de 1965 a 1967, período durante o qual teve de interromper os seus estudos. Tornou-se leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra em 1972. Foi redator e colaborador da revista Vértice.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique em 3 de setembro de 2001 e homenageado pela Faculdade de Letras e Reitoria da Universidade de Coimbra em 2005, por ocasião dos quarenta anos da sua vida literária, tendo sido publicado um livro, "Homenagem a Cristóvão de Aguiar", coordenado pela Prof. Doutora Ana Paula Arnaut, o qual contém a generalidade das críticas e ensaios publicados sobre a obra do autor durante a sua vida literária.
A trilogia romanesca Raiz Comovida (1978-1981), acerca das comunidades açorianas, da emigração e da guerra colonial na Guiné, é a sua obra mais importante. Merece também realce a sua Relação de Bordo (1999-2004), em três volumes, um dos mais interessantes diários da literatura portuguesa.
in Wikipédia
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terça-feira, outubro 01, 2024
Está quase a começar a Serenata da Festa das Latas e Imposição de Insígnias de 2024...!
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segunda-feira, setembro 23, 2024
Pedro Olaio (filho) morreu há sete anos...
(imagem daqui)
Pedro Olaio (Filho) ou Pedro Olayo (Filho) (Coimbra, 2 de setembro de 1930 - Coimbra, 23 de setembro de 2017) foi um pintor português espatulista e aguarelista fortemente influenciado pelo impressionismo europeu. Teve como mestres José Contente e Edmundo Tavares.
Biografia
Estudou em França e em Itália, Belas Artes na Academia Aráldica Internacionale Il Marzocco, em Florença.
A sua primeira exposição foi em 1951, na Galeria de "O Primeiro de Janeiro", na Rua Ferreira Borges. Esteve na fundação do futuro Círculo de Artes Plásticas.
Em 1963, foi um dos artistas portugueses escolhidos para fazer parte da exposição coletiva O rio Douro : visto por artistas plásticos : óleos e aguarelas, organizada e patente no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto. Entre outros convidados podemos encontrar nomes como Joaquim Rafael, Dominguez Alvarez, José de Brito, José Campas, António Carneiro, Ernesto Condeixa, Leal da Câmara, Roque Gameiro, Dórdio Gomes, Jaime Isidoro, Alfredo Keil, Acácio Lino, Joaquim Lopes, Artur Loureiro, Jaime Murteira, Marques de Oliveira, Júlio Resende, Sofia Martins de Sousa ou Aurélia de Sousa.
in Wikipédia
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segunda-feira, setembro 09, 2024
Hoje é dia de recordar o Teixeira...
TEIXEIRA, UM FUTRICA ESTUDANTE!
Post Scriptum
sexta-feira, agosto 16, 2024
Música para recordar um Poeta...
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segunda-feira, agosto 12, 2024
Miguel Torga nasceu há 117 anos...
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (Vila Real, São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 - Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes, Penitência De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Que faz milagres a bater as mãos.
in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga
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sábado, agosto 03, 2024
Para recordar Políbio Gomes dos Santos, uma poesia de Nemésio...
À Memória de Políbio Gomes dos Santos
O poeta que morreu entrou agora,
Não se sabe bem onde, mas entrou,
Todo coberto de demora,
No bocado de noite em que ficou.
As ervas lhe desenham
Seu espaço devido:
Depressa, venham
Lê-lo no chão os que o não tenham lido.
Que o sorriso que o veste
Já galga como um potro
As coisas tenebrosas,
E esquecido – só outro:
Este
Nem precisa de rosas.
in Eu, Comovido a Oeste (1940) - Vitorino Nemésio
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terça-feira, julho 30, 2024
Hoje é dia de recordar um cantor de Coimbra...
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Marcadores: Ângelo Araújo, Coimbra, Fado de Coimbra, Maria se fores ao Baile, música
Ângelo Araújo, grande figura do fado e canção de Coimbra, morreu há 14 anos...
- FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
- CARTA (Esta carta será a derradeira)
- COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
- CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
- SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
- MARIA SE FORES AO BAILE
- BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
- SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
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quinta-feira, julho 25, 2024
Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra...
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José Manuel dos Santos morreu há 35 anos...
Faz hoje, dia 16 de fevereiro de 2013, 70 anos que nasceu em Coimbra, JOSÉ MANUEL DOS SANTOS. Faleceu na sua cidade natal, a 25 de julho de 1989.
José Manuel Martins dos Santos, nasceu em Coimbra, fez a instrução primária na sua terra, e curso liceal no Liceu D. João III. A seguir, matriculou-se em Engenharia Civil, na Universidade de Coimbra, depois no curso de Psicologia, nunca tendo avançado significativamente em nenhum deles. A canção de Coimbra, a vida académica, e a boémia saudável que quase todo o estudante adora viver, eram superiores à vontade de estudar. Os seus pais, com um pequeno comércio na Rua Ferreira Borges, na Baixa de Coimbra, e com uma venda de bilhetes no teatro Avenida, lá iam assegurando o tipo de vida, que o Zé Manel gostava de viver. Calcorreava a Coimbra nas serenatas de rua, nos espetáculos organizados pelos diferentes Organismos e Instituições, onde a Canção de Coimbra, era presença indispensável, e onde a sua voz se identificava pela diferença qualitativa.
Vivia a mística do Penedo da Saudade, e o simbolismo da sua Sé Velha, emprestando com a sua voz maviosa, e um estilo muito próprio de cantar. A sua dimensão estética invulgar, ao cantar de Coimbra, sem romantismos retrógrados, respeitando a tradição, mas inserido num movimento de modernidade e de mudança, marcavam uma diferença significativa para os demais. Tomando por base o escrito por José Niza, JOSÉ MANUEL DOS SANTOS, acompanha pelo país e pelo estrangeiro, o Coro Misto da Universidade de Coimbra, a Tuna Académica, e o Orfeon, do qual fez parte como 1º tenor, nos anos de 1966 a 1968.
Cantou com Rui Nazaré, José Niza, Eduardo Melo, Ernesto Melo, Durval Moreirinhas, Rui Borralho, Manuel Borralho, Jorge Godinho, Hermínio Menino, António Bernardino, José Miguel Baptista, Jorge Rino, António Portugal, Rui Pato, Jorge Cravo, José Ferraz, António Andias, Manuel Dourado, Octávio Sérgio e muitos outros, igualmente importantes na divulgação da Canção de Coimbra. Refere ainda José Niza no mesmo livro, que o Dr. Rui Pato, no Jornal de Coimbra, de Setembro de 1989, escreve que José Manuel dos Santos, terá sido o único que teve a honra de interpretar a obra poética de José Nuno Guimarães. Pelo Dr. Rui Pato sabemos do agradecimento comovido da sua viúva, quando da leitura do artigo em causa, pouco tempo após a partida do amigo Zé Manel, aos 46 anos de idade. O seu filho médico em Coimbra terá talvez outra visão e relação, com a música e o canto de Coimbra, não tendo sofrido o encantamento que a voz de seu pai ajudou a construir, e que no fundo não foi uma contribuição activa, para uma de carreira profissional consolidada.
Gravou dois fonogramas. Vamo-nos socorrer do trabalho do Prof. Doutor Armando Luís de Carvalho Homem, sob o título “NUNO GUIMARÃES (1942 – 1973), e a Guitarra de Coimbra nos anos 60: - impressões perante uma re–audição de cinco 45 RPM”. O autor aborda aquilo que considera que foi o caminho seguido por ele, e pelos seus companheiros, nas suas vivências académicas, inseridas nas preocupações estéticas dos mesmos, no domínio da Canção de Coimbra. Atende-se preferencialmente no contexto social e político envolvente, à época, na Academia do Porto, e num tempo de mudança, de lutas sociais e políticas dos anos 60. ALCH aborda a discografia de Nuno Guimarães, com base na sua experiência da sua vida de jovem compositor e violista, a nosso ver, estruturada em dois pilares fundamentais:
- A dimensão cimeira, do que foram o saber, a experiência na composição e interpretação da música e da canção de Coimbra, da lavra do seu saudoso Pai, o Dr. Armando de Carvalho Homem (1923 – 1991), e a sua passagem enriquecedora pela Academia de Coimbra.
A propósito dos fonogramas gravados por JOSÉ MANUEL DOS SANTOS, ALCH, escreveu:
- Coimbra Antiga: Fados por José Manuel dos Santos, EP AM 4.069; instrumentistas: Nuno Guimarães/ Manuel Borralho (gg), Rui Pato/Jorge Rino (vv); contém os temas “Adeus Minho Encantador”, “Fado das Penumbras”, “Canção da Beira” e o “Fado Manassés”.
JOSÉ MANUEL DOS SANTOS, partiu muito novo. Tinha 46 anos e a cidade que o viu nascer, também o viu partir naquele dia 25 de julho de 1989.
in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
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terça-feira, julho 23, 2024
Porque uma Guitarra não morre enquanto for recordada...
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Saudades de Carlos Paredes - II
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Carlos Paredes morreu há vinte anos...
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
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Saudades de Carlos Paredes...
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quarta-feira, junho 26, 2024
Alberto Ribeiro morreu há 24 anos...
Alberto Ribeiro (Ermesinde, 29 de fevereiro de 1920 - Porto, 26 de junho de 2000) foi um cantor e ator português, muito popular, sobretudo na década de 40 e inícios dos anos 50 do século XX.
Alberto Dias Ribeiro nasceu em 29 de fevereiro de 1920 em Ermesinde, concelho de Valongo, distrito do Porto.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película Capas Negras, onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça Sala Júlia Mendes, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 60, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta Nazaré onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que tinha sido um estrondoso êxito na década de 40. Refira-se ainda que foi ele o criador do tema "Cartas de Amor" mais tarde muito popularizado por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália, interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente conhecida. O intérprete de "Marianita", "Senhora da Nazaré", "Soldados de Portugal", "O Porto É Assim" ou "Eu Já Não Sei", este último retomado por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu quebrar. Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido várias reedições dos seus discos.
in Wikipédia
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quarta-feira, junho 19, 2024
Machado de Castro nasceu há 293 anos
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quinta-feira, maio 23, 2024
Começa hoje às 24.00 horas a Queima das Fitas 2024...!
Começa envolta em polémica - a Serenata Monumental, que inicia sempre a Queima das Fitas, aprovada pela Polícia e Município o regresso à Sé Velha, não tem o apoio da Direção Geral da AAC e da Comissão Organizadora da Queima das Fitas, pelo é semi-oficial...
Recorde-se que foi decidido pela Secção de Fado da AAC o seu regresso ao palco tradicional e que a Academia, em concorrida Assembleia de Auscultação à Academia, aprovou tal decisão.
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