quarta-feira, novembro 13, 2024
Hoje é dia de recordar (o início) da agonia de uma menina (chamada Omayra Sánchez...)
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Marcadores: Armero, Colômbia, lahar, Nevado del Ruiz, Omayra Sánchez, Tragédia de Armero, vulcanismo
A erupção do vulcão Nevado del Ruiz matou vinte e três mil pessoas, em Armero, há 39 anos...
Armero é o nome de uma antiga cidade da Colômbia, no departamento de Tolima, sepultada devido à erupção do vulcão Nevado del Ruiz, nos Andes, que deu origem a um lahar que transportou lama e rochas que, nalguns locais, chegou a formar uma camada com 104 metros de espessura. Isto sucedeu na manhã do dia 13 de novembro de 1985.
Provocou a morte da quase totalidade da população e os poucos sobreviventes fugiram antes do acidente, vivendo hoje em cidades próximas. O resto, cerca de 23.000 pessoas, jaz debaixo das ruínas, tal como sucedeu em Pompeia e Herculano. O mais triste é que a população da cidade podia ter sido avisada, na noite anterior, do perigo, mas o presidente da câmara, não querendo assustar as pessoas, não o fez e deu-se a tragédia.
Omaira Sanchez
Esta adolescente da cidade de Armero, de 13 anos, que caiu no meio das lamas e nos escombros, agonizou durante 60 horas e morreu, vítima de gangrena gasosa, convertendo-se no símbolo mundial de uma das piores tragédias ocasionada por um vulcão no século XX; durante o tempo que sobreviveu falou com jornalistas e enviou, constantemente, uma mensagem de fé e esperança. As suas fotos e filmes correram o mundo inteiro.
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terça-feira, outubro 22, 2024
Notícia sobre um lago de origem vulcânica e os seus riscos...
O Lago do Céu nasceu graças a uma das maiores erupções vulcânicas da história
O impacto da erupção vulcânica deixou marcas ainda visíveis na paisagem do famoso lago, com uma inundação de pelo menos um quilómetro cúbico de água a causar uma erosão extrema.
Em 946 d.C., o vulcão Changbaishan-Tianchi, situado na fronteira entre a China e a Coreia do Norte, sofreu uma erupção gigante que continua a ser uma das maiores da história.
Conhecido como Baekdu na Coreia, o vulcão libertou grandes quantidades de magma e desencadeou uma inundação catastrófica do Lago do Céu, que se situa no cume do vulcão. A inundação, que transportou pedregulhos e rochas mais pequenas montanha abaixo, deixou um impacto duradouro na paisagem, com provas geológicas do acontecimento ainda hoje visíveis.
Os vulcanólogos estão cientes de que o Changbaishan-Tianchi pode voltar a entrar em erupção, o que levou à investigação dos riscos que representa para as populações vizinhas. Para compreender melhor a erupção de 946 e as suas consequências, uma equipa examinou os depósitos vulcânicos da região. O estudo foi publicado na Water Resources Research.
As suas descobertas revelaram que pelo menos um quilómetro cúbico de água do lago derramou para fora da caldeira, resultando numa erosão extrema, com o desgaste dos sedimentos a atingir taxas de 34 metros por hora durante um período de três horas, explica o Eos.
Uma das conclusões significativas do estudo é que a erupção se desenrolou em duas fases, com a inundação a ocorrer entre estas duas fases. As teorias anteriores sugeriam que a inundação resultou de uma explosão súbita quando a erupção fracturou a borda do vulcão. No entanto, a equipa considerou esta hipótese improvável, observando que a disseminação de sedimentos não foi tão generalizada como seria de esperar de um evento deste tipo.
Em vez disso, os investigadores propuseram três explicações alternativas para a inundação. A primeira teoria sugere que a caldeira transbordou quando o magma subiu por baixo dela. A segunda teoria sugere que um terramoto provocado pela atividade vulcânica fez ruir parte da parede da caldeira, desencadeando a inundação. A terceira teoria envolve uma forte precipitação antes da erupção, que pode ter enchido a caldeira até à sua capacidade máxima, enfraquecendo a borda e permitindo que a água transbordasse.
Compreender as inundações vulcânicas do passado, como a de 946 d.C., é fundamental para a preparação de futuras catástrofes, não só em Changbaishan-Tianchi mas também noutros locais vulcânicos em todo o mundo.
in ZAP
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Marcadores: caldeira, Changbaishan-Tianchi, China, Coreia do Norte, vulcanismo
quinta-feira, outubro 10, 2024
Uma forte erupção provocou a evacuação da ilha de Tristão da Cunha há 63 anos...
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Marcadores: erupção, evacuação, Tristão da Cunha, vulcanismo, Vulcão
sexta-feira, outubro 04, 2024
Marte pode ser geologicamente ativo...
Encontradas misteriosas estruturas ocultas sob o antigo oceano de Marte
Novas imagens detetaram estruturas por baixo do antigo oceano e da maior montanha de Marte, o que desafia a ideia que de o planeta já não é geologicamente ativo.
Dados recentes de mapeamento gravitacional de Marte revelaram estruturas densas anteriormente desconhecidas por baixo das planícies do norte do planeta, o que poderá fornecer novos conhecimentos sobre a história antiga de Marte.
Os dados, apresentados por Bart Root da Universidade de Tecnologia de Delft no Congresso Europlanet Science em Berlim, sugerem também que o Olympus Mons, o maior vulcão do Sistema Solar, pode ainda estar a crescer devido a forças planetárias internas, explica o IFLScience.
O mapeamento foi efetuado utilizando dados de satélites em órbita de Marte. Alterações subtis na velocidade destes satélites à medida que passam sobre o planeta fornecem uma imagem detalhada das variações locais da gravidade marciana. A análise destacou estruturas escondidas por baixo das planícies polares do norte de Marte, uma área que se crê ter sido coberta por um grande oceano há milhares de milhões de anos.
“Estas estruturas densas podem ser de origem vulcânica ou o resultado de impactos antigos”, explicou Root. Foram identificadas cerca de 20 estruturas deste tipo, algumas das quais com formas únicas, incluindo uma que se assemelha a um cão.
Estas estruturas, mais densas em 300-400 quilogramas por metro cúbico do que as que as rodeiam, oferecem um vislumbre da história geológica mais antiga de Marte. Se se tratarem de crateras de impacto, isso poderá sugerir que o hemisfério norte de Marte é muito mais antigo do que se pensava.
Para além destas estruturas misteriosas, o mapeamento gravitacional também lançou luz sobre a região de Tharsis Rise, onde se encontram os vulcões mais maciços de Marte, incluindo o Olympus Mons. Estranhamente, foi detetada uma região de gravidade fraca em torno dos vulcões, o que implica a presença de uma grande área de baixa densidade nas profundezas do planeta.
Root e a sua equipa propõem que isto pode ser causado por uma pluma de lava gigante, a mais de 1000 quilómetros abaixo da superfície, que sobe lentamente e que pode alimentar a atividade vulcânica contínua. A pluma pode ser responsável pela enorme dimensão do Olympus Mons e pode mesmo estar a empurrar o vulcão para cima.
Esta nova evidência desafia a crença de longa data de que Marte é geologicamente inativo. Os vulcanólogos estão a começar a considerar a possibilidade de Marte ainda estar a sofrer movimentos internos que podem levar a atividade vulcânica à superfície.
O estudo está atualmente a ser revisto por pares e uma pré-impressão está disponível em authorea.com.
in ZAP
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Marcadores: astronomia, Marte, Monte Olimpo, Olympus Mons, vulcanismo
domingo, setembro 29, 2024
Notícia divertida sobre georrecursos e antigos vulcões...
Vulcões extintos contêm os elementos para fabricar turbinas eólicas - e até smartphones
Os vulcões extintos da Terra são uma fonte inexplorada de elementos necessários para fabricar smartphones, turbinas eólicas e muitos outros dispositivos.
O seu magma rico em ferro pode conter alguns dos 17 elementos de terras raras, incluindo gadolínio, prasedímio, cério, samário, lantânio e neodímio. Estes são necessários para ajudar a construir melhores tecnologias de energia renovável, incluindo turbinas eólicas e baterias de automóveis elétricos.
Segundo o Popular Science, estes materiais não são assim tão raros, mas podem ser difíceis de extrair, uma vez que são frequentemente encontrados em baixas concentrações.
À medida que a procura aumenta, muitos países tentam encontrar novas fontes para quebrar a sua dependência da China, que atualmente domina a cadeia de abastecimento.
Num novo estudo, publicado esta terça-feira no Geochemical Perspectives Letters, os investigadores analisaram o magma rico em ferro de vulcões extintos. Este magma é até 100 vezes mais eficiente na concentração de metais de terra raras do que os magmas que surgem de vulcões ativos.
A equipa simulou erupções vulcânicas em laboratório utilizando rochas semelhantes às encontradas em vulcões extintos ricos em ferro. Seguidamente, as rochas foram colocadas num forno pressurizado para aquecer a temperaturas elevadas.
“Partimos de laboratório e depois reproduzimos um ambiente natural, para perceber como é que estas terras raras se poderiam acumular num pequeno local de toda a crosta”, explica o coautor do estudo, Michael Anenburg.
Os cientistas conseguiram observar bolhas de fluido magmático-hidrotérmico e pares de bolhas de óxido de ferro, indicando que alguns elementos de terras raras estão presentes no magma.
“Nunca vimos um magma rico em ferro a irromper de um vulcão ativo, mas sabemos que alguns vulcões extintos, com milhões de anos, tiveram este tipo de erupção”, diz Anenburg.
Os resultados deste estudo indicam que podem haver depósitos inexplorados de terras raras em vulcões extintos em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, Chile e Austrália.
in ZAP
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Marcadores: georrecursos, terras raras, vulcanismo, vulcões
quinta-feira, setembro 19, 2024
Há três anos começou uma erupção nas Canárias...!
19 de septiembre
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sexta-feira, agosto 23, 2024
É já a sexta erupção, desde dezembro, do vulcão Grindavik na Islândia...!
Vulcão entra em erupção na Islândia a partir de uma fissura de 4 km
Na quinta-feira à noite, a península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, assistiu a um espetáculo natural espantoso. Pela sexta vez desde dezembro, um vulcão da região entrou em erupção, iluminando o céu noturno com uma impressionante exibição de lava vermelha.
A erupção começou pouco depois das 21:00 horas locais, marcando o sexto episódio de atividade vulcânica na zona desde o final do ano passado. O fenómeno caraterizou-se pela abertura de uma nova fissura de 4 quilómetros na cratera de Sundhnúkur, precedida por uma série de fortes sismos que serviram de precursores da atividade vulcânica iminente.
O fluxo de lava, visível a grande distância, criou um espetáculo noturno que deverá durar vários dias ou mesmo semanas, com base nos padrões observados em erupções anteriores.
Apesar da magnitude do evento, as autoridades islandesas afirmam que os efeitos da erupção permanecem localizados e não representam uma ameaça imediata para as áreas povoadas. No entanto, foram adotadas medidas preventivas, incluindo o encerramento de estradas nas proximidades da erupção.
A emissão de gases vulcânicos nas imediações é motivo de precaução e as equipas de monitorização mantêm-se permanentemente atentas à atividade sísmica e vulcânica.
Grindavik, o epicentro vulcânico da Islândia, não foi afetado por enquanto
A cidade de Grindavik foi evacuada em dezembro durante um episódio anterior e também noutras ocasiões este ano de 2024, mas, desta vez, não se encontra na trajetória do fluxo de lava.
No entanto, as autoridades mantêm-se em estado de alerta e dispõem de planos de evacuação atualizados, prontos a serem aplicados caso a situação se altere. As equipas de proteção civil permanecem em alerta máximo, prontas a responder a qualquer eventualidade.
Especialistas falam sobre a situação na região
Especialistas em vulcanologia e geofísica apresentaram a sua análise da situação. Halldór Björnsson, responsável pelo clima na Agência Meteorológica Norueguesa, confirmou que o fluxo de lava não está a dirigir-se para áreas povoadas, o que diferencia esta erupção de eventos anteriores.
Entretanto, o geofísico Magnús Tuma Guðmundsson, após um sobrevoo dos centros de erupção, previu que a atividade já atingiu o seu pico e que começará a diminuir, seguindo o padrão de erupções anteriores. Ambos os peritos sublinham a importância de uma monitorização contínua para antecipar possíveis alterações da atividade vulcânica na Islândia.
Turismo vulcânico na Islândia
A erupção tornou-se rapidamente uma atração turística, atraindo centenas de espetadores locais e turistas internacionais para pontos de observação seguros.
O fenómeno levou a um aumento das reservas de hotéis e de excursões na região, impulsionando a economia local. As autoridades designaram zonas específicas para uma observação segura e guias turísticos especializados oferecem visitas a distâncias adequadas, equilibrando a experiência única com a segurança dos visitantes.
Mahnoor Ali, um visitante dos Estados Unidos, descreveu a experiência como "a coisa mais incrível que já viu na minha vida", confessando que inicialmente confundiu a erupção com uma aurora boreal. Ameerul Awalludin, da Malásia, e Shohei Miyamito, do Japão, que acorreram ao local depois de terem ouvido a notícia, compararam a experiência com a dos vulcões dos seus países de origem.
Miyamito observou: "Também temos vulcões, mas não podemos ver lava como esta", sublinhando a singularidade do espetáculo islandês.
Impacto mínimo da nova erupção nos voos
A boa notícia é que, desta vez, a erupção tem um efeito mínimo na aviação. O aeroporto de Keflavík está a funcionar normalmente e não se preveem perturbações significativas nos voos.
No entanto, as autoridades aeronáuticas mantêm uma vigilância constante e têm planos de emergência preparados para o caso de a atividade vulcânica se alterar. Os viajantes são aconselhados a verificar as atualizações dos voos junto das companhias aéreas e a manterem-se informados sobre eventuais alterações da situação.
in euronews
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sábado, agosto 10, 2024
Há lava fresquinha em Io, satélite de Júpiter...!
NASA revela lago de lava fria na superfície de Io, a lua de Júpiter
Cientistas da missão Juno, da NASA, transformaram dados recolhidos durante dois sobrevoos recentes de Io em animações que destacam duas das características mais dramáticas da lua de Júpiter: uma montanha e um lago quase liso de lava fria.
A exploração espacial alcançou um novo marco com a descoberta de um lago de lava com superfície vítrea em Io, uma das luas de Júpiter.
A descoberta, feita por cientistas da NASA, revela mais sobre a geologia única e as forças vulcânicas atuantes neste corpo celeste, que é o mais vulcanicamente ativo do Sistema Solar.
As novas imagens foram divulgadas no dia 18 de abril por Scott Bolton, investigador principal da missão Juno, na European Geophysical Union’s General Assembly.
Este satélite natural de Júpiter é o local com maior atividade vulcânica em todo o Sistema Solar, com centenas de vulcões na superfície lunar que tornam o estudo da Lua e do seu passado bastante difícil para os cientistas.
“Io está simplesmente repleta de vulcões e capturamos alguns deles em ação”, disse Bolton, em comunicado, citado pelo Live Science. “Há detalhes surpreendentes que mostram essas ilhas incrustadas no meio de um potencial lago de magma cercado por lava quente”.
“A reflexão especular que os nossos instrumentos registaram no lago sugere que partes da superfície de Io são tão lisas como vidro, reminescentes do vidro de obsidiana criado vulcanicamente na Terra”, acrescenta o investigador
Juno fez sobrevoos extremamente próximos de Io em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, chegando a cerca de 1.500 quilómetros da superfície. Foi assim que conseguiu obter as primeiras imagens próximas das latitudes norte da lua.
A superfície lisa como vidro do lago de lava é um testemunho das temperaturas extremamente altas e da natureza fluida do magma em Io.
Além de confirmar a atividade vulcânica contínua na lua, a descoberta recente também sugere que o interior de Io é incrivelmente quente.
No futuro, a análise deste fenómeno pode ajudar os cientistas a entender melhor como a atividade vulcânica pode afetar a formação e evolução de outros corpos celestes.
quarta-feira, julho 24, 2024
Ainda havemos de fazer espeleologia na Lua...!
Encontrada uma enorme caverna na Lua
Uma equipa de cientistas encontrou provas de uma gruta subterrânea na Lua que é acessível a partir da superfície, podendo vir a ser um local privilegiado para a construção de uma futura base lunar.
Num novo estudo, publicado esta segunda-feira no Nature Astronomy, uma equipa de investigadores anunciou a descoberta de uma gruta com 45 metros de largura e até 80 metros de comprimento, uma área equivalente a catorze campos de ténis.
A gruta é acessível a partir de um poço aberto no Mar da Tranquilidade, a antiga planície de lava onde os astronautas da Apollo XI pisaram a Lua pela primeira vez.
Segundo o The Guardian, as órbitas lunares detetaram pela primeira vez poços na Lua há mais de uma década. Os cientistas acreditam que muitos deles são claraboias que ligam as grutas subterrâneas, tais como tubos de lava que se formam através de processos vulcânicos.
Estas grutas podem vir a constituir a base de um abrigo lunar de emergência, porque a temperatura é maioritariamente estável no interior e os astronautas estariam naturalmente protegidos dos raios cósmicos nocivos, da radiação solar e dos micrometeoritos.
Os cientistas estão interessados em estudar as rochas no interior destas grutas, pois é provável que contenham pistas sobre a formação da Lua e a sua história vulcânica. As grutas podem também conter gelo, um recurso essencial para missões lunares a longo prazo e para a colonização.
“Os sistemas de cavernas lunares são vistos como potenciais locais para a instalação de futuras bases tripuladas, uma vez que o espesso teto de rocha das cavernas é ideal para proteger as pessoas e as infraestruturas das variações de temperatura dia/noite e para bloquear a radiação de alta energia da superfície lunar”, diz Katherine Joy, professora da University of Manchester, que não esteve envolvida no estudo.
Apesar desta descoberta, um dos maiores desafios seria o acesso ao poço que requer um grande cuidado.
“Para entrar no poço é necessário descer 125 metros antes de chegar ao solo, e a borda é uma encosta íngreme de detritos soltos, onde qualquer movimento enviará pequenas avalanches para quem estiver por baixo”, conclui Robert Wagner, investigador da Arizona State University, também não envolvido no estudo.
in ZAP
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quarta-feira, julho 10, 2024
Mais novidades sobre estruturas geológicas estranhas da Lua...
O mistério dos redemoinhos da Lua pode ter sido resolvido
No último capítulo de “O Mistério dos Redemoinhos Lunares”, os cientistas planetários têm uma nova teoria para explicar estas estranhas marcas na superfície da Lua. A teoria invoca magmas subterrâneos e estranhas anomalias magnéticas.
Os redemoinhos lunares são características sinuosas que parecem muito mais claras do que a paisagem circundante. Estendem-se por centenas de quilómetros e ninguém sabe ao certo porque existem.
Nenhum astronauta visitou uma destas estranhas regiões, mas isso não impediu os cientistas de especularem com base em imagens e medições de campos magnéticos.
“Os impactos podem causar este tipo de anomalias magnéticas”, explica Michael J. Krawczynski, professor associado de Ciências da Terra, do Ambiente e do Planeta na Universidade de Washington em St. Krawczynski, que salienta que os meteoritos fornecem material rico em ferro a zonas da superfície da Lua.
No entanto, estes remoinhos existem em regiões que não são necessariamente perturbadas por meteoritos. Então, o que mais poderia explicar os remoinhos?
“Outra teoria é que há lavas subterrâneas que arrefecem lentamente num campo magnético e criam a anomalia magnética”, disse Krawczynski, que, juntamente com o estudante de pós-doutoramento Yuanyuan Liang, concebeu experiências para testar esta explicação.
Os dois investigadores mediram os efeitos de diferentes químicas atmosféricas e taxas de arrefecimento magmático num mineral chamado ilmenite e descobriram que, sob certas condições, o arrefecimento de lavas subsuperficiais poderia estar a causar os remoinhos lunares fantasmagóricos.
Usar princípios geológicos terrestres para compreender os remoinhos lunares
Apesar do facto de mais de uma dúzia de pessoas terem andado na Lua, ninguém visitou um remoinho lunar ou recolheu amostras da sua poeira. Isso deixou os cientistas planetários terrestres a usar análogos terrestres para as rochas lunares para compreender o magnetismo lunar.
“As rochas terrestres são muito facilmente magnetizadas porque têm frequentemente pequenos pedaços de magnetite, que é um mineral magnético”, disse Krawczynski. “Muitos dos estudos terrestres que se centraram em coisas com magnetite não se aplicam à Lua, onde não existe este mineral hiper-magnético.”
Por isso, a equipa de investigação recorreu à ilmenite como material de teste. Trata-se de um mineral de óxido de titânio com um sinal magnético fraco. A ilmenite existe em toda a Lua. Reage facilmente para formar partículas de ferro metálico magnetizáveis.
“Os grãos mais pequenos com que estávamos a trabalhar pareciam criar campos magnéticos mais fortes porque a relação entre a área de superfície e o volume é maior nos grãos mais pequenos do que nos grãos maiores”, disse Liang. “Com uma área de superfície mais exposta, é mais fácil para os grãos mais pequenos sofrerem a reação de redução.”
Curiosamente, os cientistas planetários observaram uma reação semelhante na criação de ferro metálico em meteoritos lunares, em amostras das missões Apollo.
A diferença, porém, é que essas amostras provinham de fluxos de lava à superfície. O estudo de Krawczynski e Liang centrou-se nos tipos de magma que arrefeceram no subsolo.
“As nossas experiências analógicas mostraram que, em condições lunares, podíamos criar o material magnetizável de que precisávamos. Por isso, é plausível que estes remoinhos sejam causados por magma subterrâneo“, disse Krawczynski.
“Se se pretende criar anomalias magnéticas através dos métodos que estudámos, então o magma subterrâneo tem de ter um elevado teor de titânio”, acrescenta.
Porquê estudar os remoinhos na Lua?
Esses misteriosos padrões de poeira não estão lá apenas por acidente. Contêm pistas sobre os processos que moldaram a superfície lunar. Além disso, se o magnetismo está envolvido na sua formação, isso diz algo sobre o magnetismo na Lua como um todo.
Até que os astronautas possam ir à Lua para estudar estes remoinhos, a experiência com a ilmenite é uma boa forma de testar a ideia do magma subterrâneo à distância, segundo Krawczynski.
Claro que seria bom obter amostras reais de rochas subterrâneas na Lua, mas isso vai ter de esperar. “Se pudéssemos perfurar, poderíamos ver se esta reação estava a acontecer”, disse. “Isso seria ótimo, mas ainda não é possível. Neste momento, estamos presos à superfície”.
Estudos como os de Krawczynski e Liang serão muito úteis quando a NASA enviar futuras missões lunares para a superfície. Há todo um projeto de rover, parte de uma missão chamada Lunar Vertex, planeado para estudar Reiner Gamma. Trata-se de um dos redemoinhos mais conhecidos da Lua. O Vertex deverá ser lançado este ano e é um antecessor do regresso à Lua que a NASA planeia para o final desta década.
Essa missão poderá confirmar se os remoinhos estão ou não relacionados com o campo magnético. Se não, então há algo mais a acontecer em Reiner Gamma e noutros locais de redemoinhos.
in ZAP
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segunda-feira, julho 08, 2024
A Itália tem dois vulcões emblemáticos em erupção...!
Fumo, lava e cinzas: Sicília assiste à erupção dos vulcões Stromboli e Etna
quinta-feira, maio 30, 2024
A nova erupção do Grindavík em direto...
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Começou a quinta erupção do vulcão Grindavik na Islândia...
Vulcão entra em erupção na Islândia pela quinta vez. As imagens são assustadoras
A Islândia não tem tido descanso nos últimos meses. Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste do país, voltou a entrar em erupção esta quarta-feira, 29 de maio, obrigando à evacuação do famoso spa geotérmico Lagoa Azul. É a quinta erupção a ocorrer na região desde dezembro de 2023.
O fenómeno começou no início da tarde, após uma série de abalos sísmicos a norte de Grindavik, uma cidade costeira com cerca de 3.800 habitantes. O Gabinete Meteorológico da Islândia (IMO) informou que a lava estava a ser expelida a partir de uma fissura com cerca de um quilómetro de comprimento e chegou a atingir uma altura de cerca de 50 metros. Isto quase três semanas após o fim de uma erupção anterior que esteve em curso desde 16 de março.
As fotografias do momento já começaram a ser partilhadas nas redes sociais - e são tão incríveis quanto assustadoras. Além disso, é possível ver o vulcão em atividade em direto online.
A província de Reykjanes fica situada a 30 quilómetros de Reiquiavique, a capital do país. A 11 de novembro, face ao risco iminente de erupção, as autoridades islandesas já haviam procedido à retirada dos quatro mil habitantes da vila piscatória de Grindavik. Desde então, só puderam visitar as suas casas em determinados horários do dia. Apesar da baixa densidade populacional, trata-se de uma região bastante concorrida devido ao spa geotérmico Blue Lagoon — uma das maiores atrações turísticas da Islândia, situada a cinco quilómetros de Grindavik.
A Islândia, que fica acima de um ponto quente vulcânico no Atlântico Norte, vê erupções regulares e já tem experiência em lidar com elas. A mais perturbadora dos últimos tempos foi a do vulcão Eyjafjallajokull, em 2010, que lançou enormes nuvens de cinzas na atmosfera e levou ao encerramento generalizado do espaço aéreo na Europa. Com esta erupção, contudo, não são esperadas perturbações no tráfego aérea, uma vez que o vulcão Reykjanes apresenta características geológicas distintas.
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sábado, maio 18, 2024
Vancouver! Vancouver! This is it! - David A. Johnston morreu há quarenta e quatro anos...
David Alexander Johnston (Chicago, December 18, 1949 – Mount St. Helens, May 18, 1980) was an American United States Geological Survey (USGS) volcanologist who was killed by the 1980 eruption of Mount St. Helens in the U.S. state of Washington. A principal scientist on the USGS monitoring team, Johnston was killed in the eruption while manning an observation post six miles (10 km) away on the morning of May 18, 1980. He was the first to report the eruption, transmitting "Vancouver! Vancouver! This is it!" before he was swept away by a lateral blast; despite a thorough search, Johnston's body was never found, but state highway workers discovered remnants of his USGS trailer in 1993.
Johnston's career took him across the United States, where he studied the Augustine Volcano in Alaska, the San Juan volcanic field in Colorado, and long-extinct volcanoes in Michigan. Johnston was a meticulous and talented scientist, known for his analyses of volcanic gases and their relationship to eruptions. This, along with his enthusiasm and positive attitude, made him liked and respected by many co-workers. After his death, other scientists lauded his character, both verbally and in dedications and letters. Johnston felt scientists must do what is necessary, including taking risks, to help protect the public from natural disasters. His work, and that of fellow USGS scientists, convinced authorities to close Mount St. Helens to the public before the 1980 eruption. They maintained the closure despite heavy pressure to re-open the area; their work saved thousands of lives. His story became intertwined with the popular image of volcanic eruptions and their threat to society, and a part of volcanology's history. To date, Johnston, along with his mentee Harry Glicken, is one of two American volcanologists known to have died in a volcanic eruption.
in Wikipédia
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O vulcão do Monte Santa Helena assustou-nos há 44 anos...
In 1980, a major volcanic eruption occurred at Mount St. Helens, a volcano located in Washington, in the United States. The eruption (which was a VEI 5 event) was the only significant one to occur in the contiguous 48 US states since the 1915 eruption of Lassen Peak in California. The eruption was preceded by a two-month series of earthquakes and steam-venting episodes, caused by an injection of magma at shallow depth below the volcano that created a huge bulge and a fracture system on Mount St. Helens' north slope.
Prior to the eruption, USGS
scientists convinced local authorities to close Mount St. Helens to the
general public and to maintain the closure in spite of pressure to
re-open it; their work saved thousands of lives. An earthquake at
8:32:17 a.m. PDT (UTC−7) on Sunday, May 18, 1980, caused the entire weakened north face to slide away, suddenly exposing the partly molten, gas- and steam-rich rock in the volcano to lower pressure. The rock responded by exploding a hot mix of lava and pulverized older rock toward Spirit Lake so fast that it overtook the avalanching north face.
An eruption column rose 80,000 feet (24,400 m) into the atmosphere and deposited ash in 11 U.S. states. At the same time, snow, ice and several entire glaciers on the volcano melted, forming a series of large lahars (volcanic mudslides) that reached as far as the Columbia River,
nearly 50 miles (80 km) to the southwest. Less severe outbursts
continued into the next day only to be followed by other large but not
as destructive eruptions later in 1980.
Fifty-seven people (including innkeeper Harry R. Truman, photographer Reid Blackburn and geologist David A. Johnston)
perished. Hundreds of square miles were reduced to wasteland causing
over a billion U.S. dollars in damage ($2.74 billion in 2011 dollars),
thousands of game animals killed, and Mount St. Helens was left with a
crater on its north side. At the time of the eruption, the summit of the
volcano was owned by the Burlington Northern Railroad, but afterward the land passed to the United States Forest Service. The area was later preserved, as it was, in the Mount St. Helens National Volcanic Monument.
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sábado, maio 04, 2024
Notícia interessante sobre arqueologia na Amazónia...
Cidades “anteriores a Cristo” descobertas na Amazónia - são as maiores e mais antigas já encontradas
Uma investigação, cujos resultados foram publicados esta quinta-feira na revista Science, revelou as maiores e mais antigas cidades alguma vez encontradas na floresta da Amazónia.
“Os assentamentos são muito maiores do que outros na Amazónia”, nota o líder da investigação Stéphen Rostain, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, citado pela New Scientist.
As cidades em causa - que terão existido entre 3.000 e 1.500 anos atrás - sugerem a existência de uma população amazónica pré-colombiana que podia chegar aos oito milhões de habitantes.
A equipa de investigação tem estudado sítios arqueológicos no vale de Upano no Equador desde a década de 90.
Mas foi uma pesquisa aérea feita em 2015 que sugeriu a existência de mais de 6000 plataformas terrestres elevadas numa área de 300 quilómetros quadrados.
Nas tais “estruturas de assentamento sofisticadas” incluíam-se casas e grandes edifícios cerimoniais, rodeados por pequenos canais e campos com evidências de cultivo de milho, feijão, mandioca e batatas-doces.
Além disso, a pesquisa descobriu uma rede de estradas que, em alguns casos, se estendiam por mais de 25 quilómetros.
A equipa encontrou camadas de cinza vulcânica, apontando possíveis erupções como razão para o abandono.
A Amazónia não mesmo é uma região imaculada. Em outubro, outra investigação - também publicada na Science - apontou para a existência de mais de 10.000 lugares arqueológicos, debaixo da flora amazónica.
Os investigadores estimaram que poderão, naquela região, poderão existir ainda entre 10.272 e 23.648 “obras” por descobrir.
in ZAP
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sexta-feira, abril 26, 2024
Christian Leopold Freiherr von Buch, geólogo e paleontólogo alemão, nasceu há duzentos e cinquenta anos
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quinta-feira, abril 04, 2024
Notícia sobre vulcanismo na ilha que deu origem ao mito da Atlântida...
O mar “começou a ferver”. Descoberta estranha erupção vulcânica em Santorini há 1300 anos
A descoberta revela que há um risco de grandes erupções vulcânicas mesmo durante os períodos de calmaria.
Um estudo recente publicado na Nature Geoscience revela a descoberta surpreendente de uma erupção do vulcão de Santorini em 726 d.C., alterando drasticamente a nossa compreensão do comportamento vulcânico durante períodos considerados de calmaria.
Localizado no Arco das Ilhas Helénicas, entre a Grécia e a Turquia, o vulcão subaquático de Santorini faz parte de uma cadeia conhecida pela sua capacidade de produzir erupções cataclísmicas.
Estes eventos podem levar à formação de uma caldeira, um imenso buraco em forma de taça criado quando a crosta acima da câmara de magma colapsa. O último evento deste tipo em Santorini, a infame erupção Minoica de 1600 a.C., remodelou a paisagem no arquipélago observado hoje.
A erupção em 726 d.C., anteriormente minimizada em relatos históricos, foi reavaliada através de recentes esforços científicos. Descrições iniciais do evento falavam do mar “a ferver” dentro da caldeira de Santorini, seguindo-se a ejeção de grandes blocos de pedra-pomes que viajaram distâncias superiores a 400 km.
Contudo, a única evidência conhecida era uma fina camada de pedra-pomes em Palea Kameni. Esta narrativa foi significativamente expandida através da descoberta de uma espessa camada de pedra-pomes e cinza em volta do respiradouro Kameni, sugerindo uma magnitude de erupção comparável à colossal erupção do vulcão de Tonga em 2022, revela o Live Science.
Os investigadores perfuraram vários locais em volta do respiradouro, descobrindo núcleos de sedimento que revelaram um volume de material emitido estimado em 3,1 quilómetros cúbicos.
Este achado é surpreendente, dado que ocorreu relativamente pouco tempo após uma erupção formadora de caldeira, indicando o potencial da caldeira de Santorini para atividades explosivas significativas durante a sua suposta fase de recuperação.
A descoberta tem implicações profundas para a avaliação de riscos vulcânicos na região do Mediterrâneo Oriental, sugerindo um risco elevado de erupções em larga escala mesmo durante os chamados períodos de calmaria.
A erupção de 726 d.C., agora classificada como um evento de magnitude 5 na Índice de Explosividade Vulcânica, desfaz a noção de que apenas pequenas erupções poderiam ocorrer durante a fase de recarga da caldeira. Tal evento hoje representaria consequências graves para Santorini, as suas ilhas vizinhas e toda a região.
in ZAP
terça-feira, abril 02, 2024
Um novo supervulcão detetado em águas italianas...
Encontradas evidências ancestrais de uma série de erupções colossais em Itália
Uma equipa de investigadores descobriu evidências significativas de antigas supererupções vulcânicas subaquáticas perto de Itália.
A descoberta de grandes depósitos de sedimentos submarinos na bacia ocidental de Marsili, no Mar Tirreno, ocorreu próximo do Monte Marsili, um vulcão submarino de grandes dimensões.
O estudo, recentemente publicado na revista Geology, que combinou dados de um projeto de pesquisa espanhol com análises de núcleos de sedimentos de um programa de perfuração oceânica, permitiu identificar quatro camadas distintas de sedimentos vulcânicos.
Os resultados do estudo sugerem que estes depósitos de sedimentos, conhecidos como megacamadas, foram formados durante um período tumultuoso marcado pela atividade da caldeira dos Campos Flégreos e pelo evento Neapolitan Yellow Tuff, uma supererupção deste vulcão napolitano ocorrida há cerca de 15 mil anos.
Ao contrário do que inicialmente se pensava, os autores do estudo acreditam que estas megacamadas tenham origem numa área vulcânica a norte desta região, possivelmente ligada à supererupção Ignimbrita Campaniana dos Campos Flégreos, que ocorreu há cerca de 50.000 anos.
“Estas descobertas são importantes para compreender a história e os potenciais riscos futuros das atividades vulcânicas nesta região”, explica ao Phys o autor principal do estudo, Derek Sawyer, investigador da Universidade Estadual do Ohio.
Megacamadas de sedimentos vulcânicos na bacia de Marsili
A supererupção Ignimbrita Campaniana, uma das maiores na história da caldeira, teve um impacto substancial no clima da Terra, nos ecossistemas e na história humana.
A ampla dispersão de poeira e cinzas causada por este evento evento ajudou os investigadores a determinar a idade e a composição dos depósitos de sedimentos, apoiando a teoria de que tiveram origem na caldeira de Campi Flegrei.
O estudo permitiu ainda determinar que a deposição destas megacamadas na bacia de Marsili parece acontecer recorrentemente, a cada 10.000 a 15.000 anos. Os investigadores estimam que o último evento deste tipo terá ocorrido há 2.100 a 3.000 anos.
Estas descobertas têm implicações para a previsão de futuras atividades e perigos vulcânicos, especialmente considerando a contínua atividade vulcânica e hidrotermal no Mediterrâneo.
O Monte Marsili, que se eleva a 3.500 metros do fundo do mar, permanece um motivo de preocupação devido ao seu potencial para entrar em erupção, causando eventualmente tsunamis e outros desastres ecológicos.
in ZAP
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