O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Jane Mallory Birkin (Londres, 14 de dezembro de 1946 - Paris, 16 de julho de 2023)
foi uma cantora, compositora, atriz e modelo inglesa. Ela alcançou fama
internacional e notabilidade por sua parceria musical e romântica de
uma década com Serge Gainsbourg. Ela também teve uma carreira prolífica como atriz nos cinemas britânico e francês.
Nascida em Londres, Birkin começou sua carreira como atriz, atuando em papéis menores em Blow-Up (1966) e Caleidoscópio (1966), de Michelangelo Antonioni. Em 1968, ela conheceu Serge Gainsbourg enquanto coestrelava com ele em Slogan, que marcou o início de um relacionamento pessoal e de trabalho de anos. A dupla lançou seu primeiro álbum Jane Birkin / Serge Gainsbourg (1969), e Birkin também apareceu no polémico filme Je t'aime moi non plus (1976) sob a direção de Gainsbourg. Birkin obteria mais créditos como atriz nos filmes baseados na obra de Agatha Christie, Death on the Nile (1978) e Evil Under the Sun (1982).
Depois de se separar de Gainsbourg em 1980, Birkin continuou a
trabalhar como atriz e cantora, aparecendo em vários filmes
independentes e gravando vários álbuns solo. Em 1991, ela apareceu na
minissérie Red Fox e no drama americano A Soldier's Daughter Never Cries, em 1998. Em 2016, ela estrelou o curta-metragem indicado ao ÓscarLa femme et le TGV, que disse que seria o seu papel final em filmes.
Birkin viveu principalmente na França desde os anos 70. Ela é mãe da fotógrafa Kate Barry (1967 - 2013), com seu primeiro marido John Barry; da atriz e cantora Charlotte Gainsbourg, com Serge Gainsbourg; e do músico Lou Doillon, com Jacques Doillon. Além de seus créditos musicais e de atuação, ela emprestou seu nome à popular bolsa Hermès Birkin.
Jane morreu, no dia 16 de julho de 2023, na sua casa em Paris.
Bebiana Guerreiro Rocha Cardinalli nasceu na cidade de Lisboa, na freguesia dos Anjos, a 13 de novembro de 1936. Na infância viveu com o
pai e a madrasta. Aos sete anos já dava nas vistas, cantando entre familiares e amigos na coletividade Sport Clube do Intendente, situada no bairro onde cresceu.
Em dezembro de 1952 concorre ao "Tribunal da Canção", um
passatempo radiofónico do programa "Comboio das Seis e Meia", na época
um enorme sucesso. Sobre este dia escreveu-se na imprensa: “Havia um
cronómetro a contar o tempo dos aplausos recebidos por cada
concorrente…. e Anita dispensou-o – tal a alegria do público a
ovacioná-la com a surpresa da artista feita que não figurava no
programa, mas enchia a sala com uma bela e sentida voz…”. (“Plateia”, 1
de dezembro de 1970). O produtor do programa, Marques Vidal,
surpreendido com a qualidade da sua prestação retirou-a do concurso e
fê-la estrear-se no Café Luso com o nome artístico Anita Guerreiro
Em 1954 a "Voz de Portugal" destacava Anita Guerreiro na secção
“Cantam Estrelas”: "...pelo que já vimos e ouvimos, é bem digna das
nossas palavras de estímulo, é bem merecedora da nossa simpatia
compreensiva." (A Voz de Portugal, 01 Agosto de 1954). Neste jornal
figura também uma das primeiras criações de sucesso de Anita Guerreiro,
“Menina Lisboa”, com letra de Francisco Radamanto e música de Martinho
D´Assunção.
Em 1955, Anita Guerreiro apresenta-se no palco do Teatro Maria Vitória, nas revistas "Ó Zé Aperta o Laço” (Companhia Eugénio Salvador),
onde se estreia e “Festa é Festa”. De novo o jornal “A Voz de Portugal”
destaca a protagonista que revela em entrevista: “Se não fosse artista,
gostaria de ser milionária, mas como isso é impossível, continuarei a
ser artista para servir o Fado e o Teatro, sempre com a intenção de bem
servir o público.” (“A Voz de Portugal”, 01 de Março de 1956).
Seguiram-se dezenas de outras participações em revistas. Neste
palco, Anita Guerreiro distingue-se na divulgação do fado e de canções
com temas populares e “alfacinhas”, interpretados com grande
autenticidade e natural talento, fazendo de Anita uma das mais
aplaudidas figuras do teatro de revista.
No histórico Parque Mayer,
Anita Guerreiro funda e dirige a casa típica Adega da Anita, por onde
passam grandes figuras do circuito fadista. Mais tarde encerra o espaço e
parte com o marido para Angola, por onde se mantêm cerca de 3 anos.
Após o seu regresso a Lisboa integra o elenco do Teatro Capitólio, no teatro de revista, Anita Guerreiro dá início a um dos pontos mais altos da sua carreira.
Do seu repertório constam grandes sucessos, e como afirmou
recentemente: "Tive a sorte e, desde o início, apareceram pessoas a
oferecer-me músicas e poemas. O que canto é tudo meu." (“DN”, 26 de julho
de 2005).
Anita Guerreiro popularizou na sua voz vários êxitos, dos quais
destacamos o fado-canção "Cheira a Lisboa” (Carlos Dias/César Oliveira)
que em 1969 estreou na revista “Peço a Palavra”, no Teatro Variedades. Estas interpretações, em tempos áureos do Parque Mayer,
conduziram-na ao Prémio Estevão Amarante para Melhor Artista de Revista
(1970). Quase simultaneamente, em terras africanas, é-lhe atribuída a
Guitarra de Oiro para além de prémios de interpretação e o primeiro
prémio de fado (Festival da Canção de Luanda).
Apesar de todo o sucesso que obteve na sua carreira artística,
nomeadamente no teatro de revista, Anita Guerreiro teve necessidade de
se afastar durante um longo período de tempo. Regressou em 1982 ao Teatro Variedades,
na revista "Há...mas são verdes". Nesse período de afastamento, Anita
Guerreiro manteve-se a cantar Fado, gravando e atuando no estrangeiro,
em longas temporadas na Europa, Canadá e nos Estados Unidos da América,
locais onde recebeu os aplausos do público, nomeadamente das comunidades
de emigrantes. Reflexo desse êxito são os Óscares de Popularidade que
Anita recebeu em 1987 e 1988, em Fall River (E.U.A.).
No seu retorno a Portugal, Anita Guerreiro volta à interpretação,
desta vez com grande destaque para a televisão, onde participou nos
elencos de algumas telenovelas e séries portuguesas, destaque para
"Primeiro Amor", (1995), "Roseira Brava" (1996), "Uma Casa em Fanicos"
(1998), "A Loja do Camilo" (1999), "Nunca Digas Adeus" (2001), "Os
Batanetes" (2004), e mais recentemente “Sentimentos” (2009). Pelo meio,
regressa ao cinema em 1997, para um papel no filme "Morte Macaca" de
Jeanne Waltz.
Num tributo à carreira de Anita Guerreiro, a Movieplay lança em
1994 um CD, integrado na coleção "O Melhor dos Melhores", com alguns dos
seus maiores sucessos: "Festa é Festa" (Carlos Dias/Aníbal Nazaré),
"Chico Marujo de Alfama" (António José/Ferrer Trindade), “Lisboa
Ribeirinha” (António José/Rocha Oliveira), entre muitos outros.
A cidade, a que Anita Guerreiro tantas vezes presta homenagem,
retribui o devido reconhecimento, e em outubro de 2001, o Município de
Lisboa, entrega-lhe o Pelourinho de Prata da Cidade. A par desta sua
popularidade, Anita é também convidada para Madrinha de várias marchas
populares de Lisboa, nomeadamente a "Marcha dos Mercados".
A 17 de fevereiro de 2004 realiza-se no Teatro Municipal de São
Luiz um tributo à voz emblemática da cidade de Lisboa, num espetáculo
comemorativo dos cinquenta anos de carreira da fadista e que antecedeu a
homenagem que, em Novembro de 2004, a Câmara Municipal de Lisboa,
atribui à fadista, com a entrega da Medalha Municipal de Mérito, Grau de
Ouro. Neste espetáculo estiveram presentes nomes como António Calvário,
António Rocha, Fernanda Baptista, Marina Mota, Natalina José, entre
outros que se juntaram à justa consagração.
Também em retrospetiva da sua vasta carreira, a Movieplay lança
em 2005 o CD "Anita Guerreiro - Antologia 50 Anos de Teatro em Revista
(1955-2000)" com 30 dos seus maiores êxitos interpretados na Revista
portuguesa.
Entre os aplausos, que soavam na casa de fados Faia, e da qual
Anita Guerreiro integrava o elenco, as homenagens sucederam-se, como a
ocorrida em outubro de 2006 pela Junta de Freguesia dos Anjos.
Grande referência no seu percurso foi a presença em inúmeras peças de teatro de revista.
Viveu parte da sua vida nos Estados Unidos, país onde casou e teve dois filhos.
Foi madrinha de diversas marchas populares em Lisboa, incluindo da “Marcha dos Mercados” entre 2006 e 2015.
Pertenceu ao elenco do restaurante O Faia, no Bairro Alto, em Lisboa.
Anita Guerreiro faleceu, durante o sono, a 7 de dezembro de 2025, aos 89 anos, na Casa do Artista, na freguesia de Carnide, em Lisboa, local onde residia desde 2018.
Daniela Ruah, nascida no seio de uma família judaica, filha do médico Moisés Carlos Bentes Ruah (nascido a 18 de julho de 1955) e de sua primeira mulher, Catarina Lia Azancot Korn (nascida a 22 de agosto de 1958), estudou na Escola Fundação Americana de Lisboa, no Linhó. A sua carreira teve início aos 16 anos, no papel de Sara na telenovela Jardins Proibidos, ao mesmo tempo que prosseguia os seus estudos no ensino secundário. Aos 18 anos de idade, Daniela Ruah partiu para Londres, no Reino Unido, dando início ao seu bacharelato em Artes do Palco na London Metropolitan University.
Regressa a Portugal com o objetivo de desenvolver a sua carreira
profissional, destacando-se em papéis de relevo na televisão, cinema e
teatro.
No dia 17 de fevereiro de 2023, foi anunciada a sua contratação para a SIC, para apresentar o programa "Os Traidores".
Vida pessoal
É sobrinha bisneta, por afinidade, do capitão Artur Carlos de Barros Basto, uma referência no início do século XX para os cripto-judeus e marranos portugueses.
Teve uma relação de dez meses com o ator António Pedro Cerdeira,
com quem contracenou em "Tu e Eu". No entanto, o facto da atriz se ter
mudado para Nova Iorque teve o seu peso, e os dois resolveram terminar a
relação.
Posteriormente, e durante as gravações do filme de George Lucas
"Red Tails", conheceu o ator Robert Kazinsky, com quem manteve uma
relação por cerca de 3 anos.
Durante as gravações da série da CBS na qual participa, conheceu David Paul Olsen, duplo e irmão mais velho do seu parceiro da série americana NCIS: Los Angeles, Marty Deeks.
Em setembro de 2013, revelou que ficou noiva de David. Semanas mais tarde anunciou no programa Alta Definição da SIC que estava grávida de um menino. O bebé nasceu no dia 30 de dezembro de 2013 e chama-se River Isaac Ruah Olsen.
Em 19 de junho de 2014 casou-se com o duplo norte-americano David Olsen no Farol Hotel, em Cascais.
No dia 18 de abril de 2016 postou uma foto no seu Instagram,
revelando que está grávida do seu segundo filho (desta vez uma menina). A
4 de setembro de 2016 nasceu a sua primeira filha, Sierra Esther Ruah Olsen, em Los Angeles.
Jodie começou a sua vida artística com anúncios de televisão para a Coppertone aos três anos de idade e, durante a infância, fez diversos papéis em séries de televisão e filmes infantis da Disney.
Aos treze anos, fazendo o papel da prostituta adolescente Íris Steensma no filme Taxi Driver, de Martin Scorsese, contracenando com Robert De Niro, Jodie alcançou fama mundial com o sucesso do filme e com uma nomeação para o Óscar de melhor atriz secundária. Poucos anos depois, a tentativa de assassinato do presidente dos Estados UnidosRonald Reagan, baleado por um psicopata chamado John Hinckley,
causar-lhe-ia um grave conflito emocional e psicológico, com a revelação
feita por Hinckley de que o ato visava chamar a atenção de Jodie, por
quem tinha uma obsessão amorosa e a quem seguia de longe há meses no campus da Universidade de Yale, onde ela estudava, e que havia assistido a Taxi Driver mais de quarenta vezes, apenas para vê-la na tela.
Ao contrário de atrizes jovens que tiveram grande popularidade e
sucesso na infância, sem conseguir o mesmo após a transição para a vida
adulta, como Shirley Temple e Tatum O'Neal, Jodie estabeleceu-se no mundo do cinema de Hollywood alcançando o primeiro grande momento como atriz adulta em 1988, ao ganhar o Óscar de melhor atriz no filme The Accused, no qual representava Sarah Tobias, jovem liberal que, violada num bar, lutava pela condenação dos acusados.
O grande momento da carreira, entretanto, viria em 1991, ao conquistar o segundo Óscar como a agente do FBI Clarice Starling no sucesso The Silence of the Lambs, no qual contracenou com Anthony Hopkins, que também ganharia o Óscar de melhor ator (o filme também teve o prémio de melhor filme e melhor diretor).
Jodie Foster ainda encenou Sommersby, Nell, Contact e Panic Room, entre outros trabalhos dos quais também foi produtora e diretora. O seu trabalho em Contact, baseado no best-seller do astrónomoCarl Sagan, rendeu-lhe uma homenagem da comunidade científica, que batizou um asteroide com o seu nome - 17744 Jodiefoster.
Nos últimos anos, Jodie Foster tem cada vez mais intercalado o trabalho de atriz com o de produtora - que ela estreou em Nell, de 1994 - e que lhe permitiu fundar a sua própria companhia de produção cinematográfica em Los Angeles, a Egg Pictures.
Em 4 de maio de 2016 a atriz foi contemplada com a sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Vida pessoal
Ela mora em Los Angeles,
e teve dois filhos, Charles "Charlie" Foster (nascido em 1998) e
Christopher "Kit" Foster (nascido em 2001), apesar de que a paternidade
deles nunca foi revelada publicamente, enquanto era namorada da
produtora de filmes Cydney Bernard. Ambas conheceram-se nas gravações de
Sommersby (1993) e a relação durou de 1993 a 2008. Em abril de 2014, Foster casou-se com a atriz e fotografa Alexandra Hedison.
Em 2011, afirmou que ter filhos fez com que ela assumisse menos
projetos: "É um grande sacrifício sair de casa. Eu quero certificar-me
de que sinto-me apaixonada pelos filmes que faço porque é um grande
sacrifício ... Mesmo que se pegue um filme com uma média de quatro meses
- têm-se três semanas de preparação, compromissos com a imprensa aqui
[nos Estados Unidos] e no exterior, capas de revistas, eventos e
estreias - são oito meses em um ano fora de casa. Isso é muito longo. Se
fizer dois filmes, nunca verás teus filhos".
A orientação sexual de Foster tornou-se assunto de especulação pública
em 1991, quando ativistas que protestavam contra a suposta homofobia em The Silence of the Lambs (1991) alegaram, em artigos de publicações como OutWeek e The Village Voice, que ela era uma lésbica "no armário".
Em 2007, durante um café da manhã em sua homenagem intitulado "The
Women in Entertainment" - que fez tributo às 100 Mulheres mais Poderosas
do Entretenimento, do The Hollywood Reporter, a atriz confirmou que estava num relacionamento lésbico com Bernard há muito tempo.
Petula Sally Olwen Clark (Ewell, Surrey, 15 November 1932) is an English singer, actress, and composer. She has one of the longest serving careers of a British singer, spanning more than seven decades.
Grace é considerada a décima terceira lenda do cinema mundial pelo Instituto americano do cinema. A sua morte deu-se por causa de um acidente automobilístico em 14 de setembro de 1982.
Kelly é também considerada, além de um ícone da moda, a "princesa mais
bonita da história". Como atriz, foi a principal atriz em onze filmes, entre eles "Amar é sofrer", pelo qual ganhou o Óscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações para os principais prémios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, dos quais venceu seis vezes.
Além de atriz e aristocrata,
Grace Kelly também foi uma filantropa dedicada especialmente a pessoas
que desejavam seguir a carreira artística. Os seus trabalhos
humanitários se intensificaram após seu casamento com o
príncipe, pois ela ficara impossibilitada de exercer sua profissão de
atriz. Kelly foi madrinha de várias instituições sociais entre elas a Association mondiale des amis de l'enfance, uma organização internacional criada por ela, que tem como objetivo ajudar crianças carentes.
Em 2011, foi anunciada a compra dos direitos de autor de Grace of Monaco pela produtora Stone Angels, para uma adaptação cinematográfica da obra. O longa, com o mesmo nome do livro, foi dirigido por Olivier Dahan, com produção de Pierre-Ange e roteiro de Asash Amel. O filme, protagonizado pela atriz Nicole Kidman,
está centrado na história do período de dezembro de 1961 a novembro de
1962, quando Grace desempenhou papel decisivo numa negociação política
entre o presidente da França, Charles de Gaulle, e seu marido.
No ano de 1955, Grace Kelly foi apresentada ao Príncipe Rainier Louis por Olivia de Havilland e o seu marido, Pierre Galante, que era editor da revista francesa Paris Match. Ela concordou em ser fotografada com o príncipe, durante o Festival de Cannes.
À época de seu primeiro encontro com o príncipe, ela tinha 25 anos e
ele 32 anos e, após uma série de atrasos e complicações, eles se
encontraram uma segunda vez, durante um jantar promovido pelo príncipe
no Palácio do Príncipe de Mónaco. Na ocasião, o príncipe Rainier pediu Kelly em noivado e esta aceitou.
Os preparativos para o casamento foram elaborados. O Palácio do Mónaco foi pintado e decorado por toda parte. Em 4 de abril de 1956, deixando o cais 84 do Porto de Nova Iorque,
Grace Kelly, sua família, damas de honra e mais sessenta e cinco
membros da sua família partiram em direção ao Mónaco. No Mónaco, mais de
vinte mil pessoas foram às ruas para saudar a futura princesa consorte.
O pequeno estado, de cerca de 23 mil habitantes, recebeu 1500
repórteres para a cobertura do evento. Número maior que o da cobertura
de toda a Segunda Guerra Mundial.
O casamento de Grace com o príncipe Rainier deu-se em dois
momentos: o primeiro, realizado em 18 de abril de 1956, foi o casamento
civil e o segundo, que aconteceu em 19 de abril do mesmo ano, foi a cerimónia religiosa.
O vestido de noiva de Grace Kelly foi criado por Helen Rose, designer de figurinos da MGM Studios. A profissional inclusive já havia ganho o Oscar
de melhor figurino, produzindo o guarda-roupa de várias personagens de
Grace. O vestido foi um presente dos gigantes do cinema à estrela. A
peça levou seis semanas para ser feita e mobilizou 36 costureiras no
departamento de criação dos estúdios. A inspiração veio de um vestido de
noiva que a própria Rose havia criado para Dorothy McGuire usar no filme Invitation de 1952.