A invasão indonésia de Timor-Leste, conhecida na Indonésia como Operação Lotus (em indonésio: Operasi Seroja), começou em 7 de dezembro de 1975, quando os militares indonésios, com o apoio político e militar dos EUA, invadiram Timor-Leste sob o pretexto de anticolonialismo e anticomunismo. O derrube de um breve governo popular, liderado pela Fretilin, provocou uma ocupação violenta durante um quarto de século em que entre aproximadamente 80.000 a 200.000 soldados e civis se estima terem sido mortos, tendo sido exterminado um quinto da população. A maioria das fontes considera que a invasão Indonésia em Timor -Leste constituiu um genocídio.
Durante os primeiros anos da ocupação, os militares indonésios enfrentaram forte resistência no interior montanhoso da ilha, mas a partir de 1977-1978, os militares adquiriram armamento moderno dos Estados Unidos, Austrália e outros países, para destruir o grupo rebelde. No entanto, nas duas últimas décadas do século XX viu-se contínuos embates entre grupos indonésios e timorenses sobre o estatuto de Timor- Leste; até que, os violentos confrontos em 1999, levariam à intervenção da ONU pela Missão das Nações Unidas em Timor-Leste e a realização de um referendo em que os timorenses votaram pela independência, ocorrida em 2002.


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