Os
ataques de novembro de 2015 em Paris foram uma série de
atentados terroristas ocorridos na noite de 13 de novembro de 2015 em
Paris e
Saint-Denis, na
França. Os ataques consistiriam de
fuzilamentos em massa,
atentados suicidas,
explosões e uso de
reféns. Ao todo, ocorreram três explosões separadas e seis fuzilamentos em massa, incluindo bombas perto do
Stade de France no subúrbio ao norte de Saint-Denis. O ataque com mais mortes foi no teatro
Bataclan, onde os terroristas fuzilaram várias pessoas e fizeram reféns até o início da madrugada de 14 de novembro.
Mais de 130 pessoas morreram (incluindo os 7 terroristas que perpetraram os ataques), sendo 89 delas no teatro Bataclan.
Mais de 350 pessoas ficaram feridas pelos ataques, incluindo 99 pessoas
em estado grave. Além das mortes de civis, oito terroristas foram
mortos e as autoridades continuavam a procurar quaisquer cúmplices que
permaneceram soltos. O presidente francês, François Hollande
decretou estado de emergência nacional no país, o primeiro estado de
emergência declarado desde 2005, e colocou controles temporários sobre
as fronteiras francesas. O primeiro toque de recolher desde 1944, também
foi posto em prática, ordenando que as pessoas saíssem das ruas de
Paris.
Em 14 de novembro, o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu a responsabilidade pelos ataques. De acordo com o Wall Street Journal, os ataques foram motivados pelo Estado Islâmico como uma "retaliação" para o papel da França na intervenção militar na Síria e no Iraque.
Hollande também disse que os ataques foram organizados em território
estrangeiro "pelo Estado Islâmico e com ajuda interna", além de
descrevê-los como "um ato de guerra". Pelo mundo, gestos de
solidariedade e apoio aos franceses se tornaram comuns, especialmente
pelos media sociais.
Os ataques foram os mais mortais que ocorreram na França desde a Segunda Guerra Mundial. Eles também foram os mais mortais na União Europeia desde os atentados de 11 de março de 2004 em Madrid, na Espanha. Os atentados aconteceram apenas um dia após outro ataque terrorista do Estado Islâmico em Beirute, no Líbano, que matou 43 pessoas, um dia após o assassinato de Jihadi John, um dos membros do Estado Islâmico, e catorze dias após a queda do voo Kogalymavia 9268,
que matou 217 passageiros e sete membros da tripulação e sobre o qual a
filial do Estado Islâmico no Sinai assumiu a responsabilidade. Antes do
ataque, a França estava em alerta máximo desde o Massacre do Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, que matou dezassete pessoas, incluindo civis e polícias.
Em 15 de novembro, dois dias após os atentados, a
Força Aérea Francesa lançou vários ataques aéreos de retaliação (a
Opération Chammal) contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico na região da cidade
síria de
Raqqa.
A 18 de novembro,
Abdelhamid Abaaoud (um terrorista
belga de origem
marroquina)
foi morto numa incursão policial. Ele era acusado de ser o principal
mentor dos atentados. Várias outras prisões de suspeitos foram feitas e
três colaboradores ligados a organizações
jihadistas na França foram mortos numa série de ações policiais subsequentes para encontrar os responsáveis pelos ataques.
in Wikipédia