Em 1945, Schwarzkopf tornou-se uma cidadã austríaca para poder cantar na Ópera Estatal de Viena (em alemão: Wiener Staatsoper). Em 1947 e 1948 ela fez uma turnê com a casa no Royal Opera House, Covent Garden em Londres, em 16 de setembro de 1947 como Dona Elvira na ópera Don Giovanni de Wolfgang Amadeus Mozart e no Teatro alla Scala no dia 28 de dezembro de 1948, como a Condessa em Le nozze di Figaro, que tornou-se seu principal papel.
Schwarzkopf fez a sua estreia oficial no Royal Opera House em 16 de janeiro de 1948, como Pamina em Die Zauberflöte de Mozart, uma performance cantada em inglês e no La Scala em 19 de junho de 1950 cantando a Missa Solemnis de Ludwig van Beethoven. A associação da soprano com a casa de ópera milanesa começou na década de 50, dando a ela a oportunidade de cantar diversas vezes na casa, com diversos papéis diferentes, como Mélisande em Pelléas et Mélisande (Claude Debussy), Jole em Eracle (Georg Friedrich Händel), Marguerite em Faust (Charles Gounod), Elsa em Lohengrin (Richard Wagner), entre tanta outras personagens. Em 11 de setembro de 1951, ela apareceu na casa como Anne Trulove na première mundial da ópera The Rake's Progress de Igor Stravinsky. Schwarzkopf fez a sua estreia nos Estados Unidos em 20 de setembro de 1955 com a Ópera de São Francisco como Marschallin, e a sua estreia no Metropolitan Opera House ocorreu dia 19 de dezembro de 1964, também como Marschallin.
Em março de 1946, Schwarzkopf foi convidada para uma audição por Walter Legge, um influente produtor de uma gravadora britânica e fundador da Orquestra Philharmonia. Legge a convidou para cantar o lied Wer rief dich denn? de Hugo Wolf e impressionado, ela assinou um contrato exclusivo com a EMI. Eles então começaram uma parceria e Legge consequentemente tornou-se empresário e companheiro de Schwarzkopf. Eles se casaram dia 19 de outubro de 1953 em Epsom, Surrey. Schwarzkopf adquiriu cidadania britânica graças ao seu casamento. Na década de 60, Schwarzkopf concentrou-se em cinco exclusivas personagens: Donna Elvira, Condessa Almaviva, Fiordiligi, Condessa Madeleine e Marschallin. Ela também foi bem recebida como Alice Ford em Falstaff do italiano Giuseppe Verdi.
A última performance operística de Schwarzkopf foi como Marschallin dia 31 de dezembro de 1971, no teatro La Monnaie em Bruxelas. Nos próximos sete anos, ela devotou-se aos recitais de Lied. No dia 17 de março de 1979, Walter Legge sofreu um grave ataque do coração. Ele não atendeu ao pedido do médico para que descansasse, e foi ao último recital de Schwarzkopf, dois dias depois em Zurique. Três dias depois ele morreu.
Após a retirada dos palcos , Schwarzkopf lecionou em todo o mundo, nomeadamente na Escola Juilliard em Nova Iorque. Após passar alguns anos na Suíça, ela fez do país a sua residência. Ela foi feita Doutora em Música pela Universidade de Cambridge em 1976 e tornou-se Dama Comendadora da Ordem do Império Britânico em 1992.
Schwarzkopf morreu dormindo durante a noite de 2-3 de agosto de 2006 na sua casa em Schruns, Vorarlberg, Áustria, aos 90 anos. Imediatamente seguida pela sua morte, uma lenda urbana apareceu: que ela era tia do general do exército americano Norman Schwarzkopf. Esse mito foi publicado em diversos obituários. No tanto, era filha única e nunca teve sobrinhos.



Sem comentários:
Enviar um comentário