terça-feira, março 19, 2024

Herman José faz hoje setenta anos...!

     
Hermann José Krippahl (Lisboa, 19 de março de 1954), é um ator, humorista e entertainer alemão, nascido e residente em Portugal
 
Biografia
Nasceu e cresceu em Lisboa, filho de pai alemão e espanhol, Hermann Luis Krippahl (nascido 31 de julho em 1920), e de mãe portuguesa, Maria Odette Antunes Valada (nascida em 15 de novembro 1932). Com quatro anos de idade protagonizava os filmes do pai, cineasta amador. Aos cinco anos entrou para o Kindergarten (Jardim Infantil), na Deutsche Schule Lissabon (Escola Alemã de Lisboa). Era um aluno mediano, mas brilhante em todas as vertentes artísticas. À medida que foi tendo os primeiros contactos com o teatro e a música, foi-se desenhando o seu futuro, já que era o protagonista absoluto de todos os saraus escolares. Ainda estudava quando comprou a sua primeira viola-baixo Höfner em segunda mão numa loja de penhores da Avenida de Roma por mil escudos. Dedicou-se à música de alma e coração, e foi através dela que abriu as portas que haviam de o levar à vida artística.
  
Década de 70
Por volta dos dezoito anos de idade tem as primeiras aparições na televisão num programa juvenil com um trio de seu nome "Soft", e em finais de 1973 é convidado a integrar o grupo In-Clave, banda residente do programa de televisão No Tempo Em Que Você Nasceu (estreado a 27 de janeiro de 1974), gravado no Teatro Maria Matos, e dirigida pelo maestro Pedro Osório. Um ano antes, a PIDE fizera-lhe um ultimato: ou se naturalizava português e cumpria o serviço militar, ou a escolher a cidadania alemã seria expulso do País. Herman José opta pela nacionalidade alemã e inscreve-se num curso superior, em Munique, na Escola Superior de Televisão e Cinema (Hochschule für Film und Bild) que nunca chegou a frequentar.
Com o 25 de Abril de 1974, acaba por permanecer em Portugal e, em outubro desse ano, estreia-se como actor no Teatro ABC, com a peça Uma no Cravo, Outra na Ditadura. Empresariada por Sérgio de Azevedo, a peça era escrita por José Carlos Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha, e integrava no seu elenco actores como Ivone Silva, José de Castro e João Lagarto, que dava os seus primeiros passos no teatro. Descoberto por Nicolau Breyner, é levado por este a estrear-se como actor na televisão, em 1975. As suas participações na rábula Sr. Feliz e Sr. Contente levam os críticos a dizer, pouco depois, que Herman «metera o veterano ao bolso».
A música mantém-se uma constante na sua vida, e em 1977 lança Saca o Saca-Rolhas no programa televisivo 'A Feira', cujas vendas alcançam o Disco de Ouro. Desse programa foi também êxito a dupla "Olho Vivo e Zé d'Olhão" ao lado do ator Joel Branco. Seguem-se outros êxitos musicais como o "Super-homem Português", a reboque dos quais percorre o país em espetáculos, onde mistura anedotas com improviso, recriações de personagens suas e muita música.
  
Década de 80
Em 1980 lança o single A Canção do Beijinho que é novamente Disco de Ouro. Nesse mesmo ano é convidado para o programa O Passeio dos Alegres, emitido nas tardes de Domingo da RTP, com Júlio Isidro. A mais famosa criação deste programa é o personagem Tony Silva (O "creador" de toda música Ró', latino-romântico de brilhantina e lantejoulas, que retratava a sociedade nas suas canções) conquista o grande público.
Em 1983 tem o seu primeiro programa de humor com O Tal Canal que permite a unanimização à volta do seu humor, num dos seus mais profícuos trabalhos. No mesmo ano leva ao Festival RTP da Canção o tema A Cor do Teu Baton, que fica em 2º lugar. A sua equipa regressa em Hermanias (1984), consolidando algumas das suas personagens mais marcantes, como o cronista de futebol José Estebes, e criando outras como o cantor popular Serafim Saudade, o comentador Doutor Pinóquio e o câmara e censor José Cortes, que interrompia as cenas mais picantes com os gritos O que é isto? Estamos a brincar, isto é um programa de televisão ou quê?.
No programa seguinte, Humor de Perdição (1987), cria a personagem Maximiana, e é confrontado com a suspensão do mesmo por parte do Conselho de Administração da RTP, na sequência da sua entrevista histórica (uma rubrica do programa) à Rainha Santa Isabel que o lado mais conservador do poder considerou como um atentado aos valores históricos. Nesse mesmo ano estreia-se no cinema em O Querido Lilás, de Artur Semedo, e é recrutado pelo Emídio Rangel, para fazer crónicas diárias na recém-legalizada TSF, com as quais obteve um êxito estrondoso.
Paralelamente à televisão, Herman desenvolveu na década de 1980 uma intensa actividade de humorista radiofónico, primeiro na Rádio Comercial com os programas A Flor Do Éter, Rebéubéu Pardais ao Ninho e Água Mole Em Pedra Dura Entra Muda E Sai Calada, depois na supracitada TSF e, por fim, como autor da Hermandifusão Portuguesa na Antena 1, em duas edições diárias num simultâneo com a RDP Internacional, RDP África, Madeira e Açores.
   
Década de 90
Só regressa à televisão em 1990, com Casino Royal, uma mistura de ficção de alta comédia com uma forte componente musical, integralmente de sua autoria. Ainda no início da década de 1990 entrega-se à apresentação de concursos como Com a Verdade M' Enganas e Roda da Sorte, para, logo de seguida, apresentar Parabéns (1993), onde inaugura um espaço talk-show, por onde passam figuras como Tony Bennett, Amália Rodrigues, Roger Moore, Cher, Kylie Minogue, Omar Shariff, Joan Collins, Isabel Pantoja e Lola Flores.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito a 10 de junho de 1992.
Em 1996 chega ao fim o programa Parabéns. Fica para a História um abaixo assinado a exigir a censura de um sketch sobre a Última Ceia, que juntou perto de duzentas e cinquenta mil assinaturas. A direção de programas (Joaquim Furtado e Joaquim Vieira) recusa-se a proibir a sua emissão, assume a polémica e encomenda-lhe o programa de humor Herman Enciclopédia (1997), duas séries de imenso sucesso de um humor culto, inovador e vernacular. Sobressaem novas personagens, como Diácono Remédios, Super Tia, Engenheiro Passos de Ferreira, Lauro Dérmio, David Vaitembora ou Melga e Mike (este último interpretado por José Pedro Gomes), satirizando a publicidade das Televendas. Para 1998, altura em que Lisboa recebeu a Exposição Mundial (já caricaturada nas rábulas da Expo '97, no Porto), forma a sua própria produtora HZP (Herman Zap Produções), e lança Herman98 gravado no Teatro São Luiz e depois Herman99 gravado no Teatro Armando Cortez em Lisboa, e no Teatro Rivoli no Porto. É numa dessas emissões que lança a cantora Diana Krall no mercado europeu - feito que a própria nunca deixou de mencionar e agradecer publicamente - e recebe muitos convidados ilustres, como o Prémio Nobel da Paz, o timorense Ramos Horta.
  
Década de 2000 e saída da RTP
Em 2000, Herman José chega à SIC, apresentando aos Domingos, o talk-show HermanSIC. O programa de estreia teve 76% de share - feito irrepetível nos dias de hoje - e contava com uma equipa de actores constituída por Maria Rueff, Joaquim Monchique, Ana Bola, Maria Vieira, Manuel Marques, Vítor de Sousa e, durante algum tempo, Nuno Lopes.
Poe ele passaram um conjunto imenso de vedetas internacionais, como Anastasia, Sting, Julio Iglesias, Enrique Iglesias, Lionel Ritchie, Ute Lemper, Gloria Estefan, No Doubt, Shania Twain, Djavan, Mark Knopfler, Jamie Cullum, Norah Jones, David Copperfield, Tom Jones e muitos outros. É nesse programa que a fadista Mariza, convidada assídua do programa e amiga pessoal do humorista, ganha grande visibilidade.
Em 2002 acumula com a apresentação do reality show Masterplan - O Grande Mestre, juntamente com Marisa Cruz, e em 2005 volta a esse tipo de formatos com Senhora Dona Lady que apresentou com Sílvia Alberto, programa que não caiu nas boas graças do grande público. É na sequência desse desaire que o então diretor de programas Manuel da Fonseca é substituído por Francisco Penim, que decreta o final prematuro do reality show e o final do HermanSIC.
Herman José torna-se entretanto proprietário do Teatro Tivoli, situado na Avenida da Liberdade (Lisboa), em 2005, que vende seis anos mais tarde à empresa de espetáculos UAU. É nele que grava o seu espetáculo ao vivo One Herman Show em DVD, acompanhado pela Big Band do seu fiel maestro Pedro Duarte.
Em 2007 estreia Hora H, 44 episódios de ficção humorística, onde cria personagens como a Chica Pardoca, Yuri Tupolev, Américo Russo e o editor-chefe decadente e tabagista Raposinho Pinto. Apesar das fracas audiências na SIC generalista, o programa torna-se, aquando da sua repetição na SIC Radical pela mão de Pedro Boucherie Mendes, numa série de culto, a ponto de ser nomeada como Melhor Programa de Humor, no Festival de Televisão de Monte Carlo. Nesse programa, juntou à sua família artística o comediante César Mourão e a atriz Susana Cacela.
No dia 13 de janeiro de 2007, no programa Os Grandes Portugueses, Herman José ficou em 70º lugar na lista dos 100 maiores portugueses de sempre. No dia 1 de abril de 2007 recebe o décimo segundo Globo de Ouro, desta vez sob a forma de Prémio Prestígio. Outros dos prémios que recebeu foi o Prémio Personalidade Masculina Portuguesa do canal Biography Channel, em 2008.
Em maio de 2008 o apresentador lançou a versão portuguesa de Chamar a Música, um concurso que teve no ar durante a época de verão de 2008, alcançando óptimos resultados de audiências. Em setembro de 2008 volta a apresentar o concurso Roda da Sorte na SIC. que, apesar de ter triplicado as audiências no horário, é descontinuado em finais de 2008 pelo canal e substituído por um programa de informação. Sai da SIC desagradado com a decisão, e com a política de avanços e recuos do seu então diretor de programas, Nuno Santos, com quem mantém uma breve polémica pública, entretanto sanada.
Em 2009 muda-se para a TVI a convite de José Eduardo Moniz, onde apresentou o talent-show Nasci P'ra Cantar entre julho e setembro de 2009. Em julho de 2009 lançou o álbum Adeus, vou ali já venho, e retoma em força a sua atividade on the road, com o show Homem dos Sete Instrumentos.
  
Atualidade
Em abril de 2010 regressa à "sua" casa RTP, de onde partira 10 anos antes. Apresentou aos sábados à noite o Herman 2010, um talk-show onde junta a conversa com personalidades portuguesas a apontamentos humorísticos, ao lado do ator Manuel Marques. O programa manteve-se, adotando as designações de Herman 2011, Herman 2012 e Herman 2013, que conheceu a sua última edição no sábado 14 de Dezembro de 2013, decisão tomada uniteralmente pelo então diretor de programas Hugo Andrade.
Culmina o ano fazendo um memorável espetáculo de passagem de ano no Terreiro do Paço com a sua orquestra para mais de 70 000 espetadores,e reforça as suas atuações na diáspora com recorrentes idas a Angola, Moçambique, Luxemburgo, Suíça, França, Alemanha, Nova Iorque, Nova Jérsia, Toronto e Macau. O tema dos seus espetáculos de 2014 é a comemoração dos seus 40 anos de carreira, com o título 40 Anos, Sempre A Bombar, título também de uma canção comemorativa que lançou para assinalar a efeméride.
No dia 22 de setembro de 2014 estreia-se ao lado da apresentadora Vanessa Oliveira na condução do programa das tardes da RTP1 Há Tarde. Com o fim do formato, anuncia o regresso ao humor em outubro de 2015, com a estreia da série Nelo e Idália (personagens originados no HermanSIC), protagonizado por este e por Maria Rueff, mais uma vez na RTP1, 25 episódios com meia hora de duração, com um elenco fixo de que fazem parte os atores Maria Rueff, Márcia Breia, Martinho Silva, Rita Tristão da Silva, Inês Sobral e os atores convidados Ana Bola, Joaquim Monchique, Victor de Sousa, Florbela Queiroz, Eládio Clímaco, Lídia Franco, Susana Cacela, Eduardo Madeira, Maria de Lourdes Norberto, entre outros. A sitcom é distinguida com o Troféus TV 7 Dias como a melhor série de televisão de 2015.
Quarta-feira 20 de setembro de 2016 estreia o programa Cá Por Casa, mais uma vez na companhia de Maria Rueff, também na RTP1. Trata-se de um formato semanal de uma hora, original e de sua autoria, onde culinária, música, humor e entrevistas se entrecruzam numa casa onde tudo acontece. A música é sempre gravada ao vivo, com acompanhamento do quinteto do maestro Pedro Duarte. A 7 de novembro de 2023, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
  
Discografia 
Singles:
  • 1977 Saca o Saca-rolhas / História do Capuchinho Rodrigues Monteiro
  • 1977 Pau-Pau/ Eu Beijo As Suas Mãos Senhora
  • 1978 Olho Vivo e Zé D’Olhão / Folcloróptico (c/Joel Branco)
  • 1979 Super-Homem Português / O Cowboy da Reboleira
  • 1980 Canção do Beijinho / Eu Não Sei de Ti, Eu Não Sei de Ti
  • 1981 (Tony Silva) Canta Música Ró / A Técnica do Pulmão
  • 1981 Bailarico / Apaixonado
  • 1981 Tôfartudeti / Falta d'ar
  • 1981 Virodisco / Surpresa
  • 1982 Da Da Da / Instrumental
  • 1983 (A cor do teu) Baton / Bem-Haja Você
  • 1983 O Tal Canal 12"
  • 1985 O Verdadeiro Artista / O Meu Automóvel
  • 1986 Bamos Lá Cambada / Instrumental Rafeiro (Rough Mix)
 
Álbuns:

  • 1980 Canção do Beijinho
  • 1985 Serafim Saudade – O Verdadeiro Artista)
  • 1991 Na Telefonia (Sem fios) (rábulas)
  • 1999 Christmas Songs
  • 2005 És Tão Boa!
  • 2009 Adeus, vou ali já venho
  • 2013 One (Her)Man Show
  • 2019 Amanhã Faço Dieta
  
Processo Casa Pia

Herman José foi desde o primeiro minuto um defensor ruidoso do apresentador Carlos Cruz na sequência da sua detenção no âmbito do Processo Casa Pia. A 29 de dezembro de 2003, acaba ele próprio acusado no âmbito do mesmo processo por um crime de abuso sexual a um adolescente. A alegada vítima descreve ao pormenor uma cena passada numa sexta de Carnaval, onde estaria alcoolizado e mascarado de menina. O dito abuso teria acontecido num carro preto e grande, nas traseiras do seu restaurante de Alcântara, na madrugada de sexta 8 para sábado 9 de fevereiro de 2002. Em finais de 2003, o Ministério Público chama o humorista, e propõe-lhe o arquivamento provisório da acusação contra o pagamento de 10.000 Euros a uma organização de solidariedade, proposta que este recusa liminarmente, optando por ir a julgamento. Nunca lhe é dita a data da acusação, nem lhe são fornecidos quaisquer pormenores sobre o processo. Só quando este chega ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) é que os seus advogados são confrontados com uma data e uma narrativa sem qualquer prova factual. Apresentam documentos que provam que, na data da acusação, o Herman José estava com a sua equipa no Brasil (Rio de Janeiro), ao serviço da SIC, fazendo gravações e diretos para a sua emissão de Carnaval. A juíza de instrução, Ana Teixeira e Silva, perante a ausência de qualquer tipo de provas incriminatórias, manda arquivar a acusação. O Ministério Público recorreu da decisão para o Tribunal da Relação, mas viu confirmada a não-pronúncia do humorista.
     

 


Hoje é o dia do Pai...

São José, o Carpinteiro, de Georges de La Tour, 1640
        
São José ou José de Nazaré ou José, o Carpinteiro é, segundo o Novo Testamento, o esposo de Maria e o pai de Jesus. O nome José é a versão lusófona do hebraico Yosef, por meio do latim Iosephus. Descendente da casa real de David, é venerado como santo pela Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e Igreja Católica, que o celebra como seu padroeiro universal. A Liturgia Luterana também dedica um dia - 19 de março - à sua memória, sob o título de "Tutor de Nosso Senhor". Operário, é tido como "Padroeiro dos Trabalhadores", e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como "Padroeiro das Famílias", emprestando o seu nome a muitas igrejas e lugares em todo o mundo.
        
 
    
Ação de graças

Às vezes, com minha filha no chão junto de mim,
Fecho os olhos numa ação de graças...

Mas logo ela galreia,
Nem isso me consente.

E regresso um pouco triste a uma alegria imensa.

01.10.1950
   
  
  
in Poesia-I - Post-Scriptum (1960) - Jorge de Sena

segunda-feira, março 18, 2024

Música adequada à data...

Mais dois fósseis de tubarões descobertos - nas grutas do Parque Nacional de Mammoth Cave...

Duas novas espécies de tubarões descobertas no mais longo sistema de cavernas do mundo

 

 

 

Duas novas espécies antigas de tubarões foram descobertas no mais longo sistema de cavernas no mundo - debaixo do Parque Nacional da Caverna Mamute, nos EUA.

Com 686 quilómetros de comprimento, o sistema de cavernas mais longo do mundo está a proporcionar todo o tipo de descobertas aos investigadores.

Segundo IFL Science, a mais recente descoberta é a de duas novas espécies de tubarões antigos, que se pensa terem vivido há mais de 325 milhões de anos.

Ambas as espécies foram identificadas a partir de fósseis recolhidos no sistema de cavernas - na Caverna Mammoth.

Foi através de dentes adultos e juvenis, por exemplo, que os paleontólogos classificaram o Troglocladodus trimblei - um tubarão que se estima ter atingido cerca de 3 a 3,6 metros de comprimento. É mais ou menos o mesmo que um tubarão-limão ou de ponta branca oceânico.

O T. trimblei representa também uma nova espécie e um novo género de tubarão.  O nome de género traduz-se em “Cave Cladodus” ou “Cave Branching Tooth“, enquanto a espécie tem o nome do superintendente do parque Barclay Trimble, que encontrou o primeiro espécime — um dente — em 2019.

A segunda nova espécie de tubarão descoberta foi Glikmanius careforum, identificada a partir de dentes e de um conjunto parcial de maxilas e brânquias encontrados em diferentes regiões do sistema de cavernas.

Embora o seu género já fosse conhecido pela ciência, havia ainda uma novidade a descobrir, uma vez que o fóssil de cartilagem encontrado foi o primeiro deste género. Esta espécie, em particular, revelou que pode ter tido origem 50 milhões de anos antes do que se pensava.

Estima-se que o G. careforum tinha aproximadamente o mesmo comprimento que o  seu companheiro recém-descoberto, mas a forma da mandíbula indica que provavelmente tinha uma cabeça curta com uma mordida poderosa.

Esta mordidela teria sido provavelmente dirigida a tubarões mais pequenos ou a peixes ósseos.

Ambas as novas espécies pertencem aos ctenacantos, uma ordem extinta de peixes, caracterizada pelos seus dentes multicúspides e espinhos nas barbatanas dorsais.

Pensa-se que terão caçado ao longo das costas que constituem o Kentucky e o Alabama atuais durante o sub-período Mississipiano, há cerca de 325 milhões de anos.

Nessa altura, a região fazia parte de uma antiga via marítima que ligava, o que mais tarde viria a ser, o leste da América do Norte, a Europa e o norte de África.

Os fósseis foram descobertos no âmbito do projeto de colaboração em curso nos Parques Nacionais dos EUA, conhecido como inventário de Recursos Paleontológicos, que tem por objetivo pesquisar fósseis nos parques, avaliar a sua importância e identificar a forma de os gerir e preservar.

Desde o seu início, foram identificadas, pelo menos, 70 espécies de peixes antigos, a partir de amostras recolhidas na caverna Mammoth.

“Cada nova descoberta na Caverna Mammoth é possível graças a colaborações”, disse o superintendente Barclay Trimble.

“A nossa equipa do parque tem a honra de trabalhar em conjunto com o Programa de Paleontologia do Serviço Nacional de Parques e agora com o Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Alabam, cujos esforços coordenados tornaram possível este último anúncio”.

 

in ZAP

Rudolf Diesel nasceu há 166 anos

   
Rudolf Christian Karl Diesel (Paris, 18 de março de 1858 - Canal da Mancha, 30 de setembro de 1913) foi um engenheiro mecânico alemão, inventor do motor a diesel.
Era o segundo de três filhos de Theodor e Elise Diesel, imigrantes alemães (bávaros) na França. Diesel idealizou um dos mais importantes sistemas mecânicos da história da humanidade. Rudolf Diesel elaborou um motor a combustão interna a pistões que explorava os efeitos de uma reação química, um fenómeno natural, que acontece quando o óleo é injetado num recipiente com oxigénio, causando uma explosão ao misturar-se. Para conseguir controlar tal reação e movimentar uma máquina foi necessária uma infinidade de outros inventos, como a bomba injetora, elaborar sistemas de múltiplas engrenagens e outros acessórios controladores para que pressão de libertação atuasse precisamente na passagem do êmbolo do pistão no ângulo de máxima compressão.
Rudolf Diesel registou a patente do seu motor-reator a 23 de fevereiro de 1897, desenvolvido para trabalhar com óleo de origem vegetal. Entretanto, em sua homenagem, foi dado ao produto oleoso mais abundante, obtido na primeira fase de refinação do petróleo bruto, o nome de diesel. Isso não quer dizer que todos os motores a injeção sejam obrigados a funcionar com óleo diesel, desde que regulem a pressão no sistema de injeção, um motor pode passar a funcionar com qualquer tipo de óleo, tanto pode ser de origem vegetal (como óleo de amendoim) ou animal (como é o caso da gordura de porco).
Face a sua simplicidade e a enorme aplicação, o motor de pistões movidos a reação óleo-oxigénio rapidamente penetrou nos lugares mais longínquos do planeta, revolucionando o mundo industrial e substituindo os dispendiosos sistemas mecânicos a vapor que até então movimentavam as locomotivas e os transportes marítimos por unidades geradoras diesel-elétrica.
Após negociar o seu invento, durante uma travessia do Canal da Mancha, o inventor morre em circunstâncias que jamais foram esclarecidas. Vários boatos sobre o seu desaparecimento e morte circularam, e a imprensa deu grande cobertura ao facto. Muitas suspeitas foram levantadas (acidente, suicídio, homicídio).
Na noite de 29 de setembro de 1913, embarcou num barco a vapor em Antuérpia (Bélgica), rumo a Londres, (Reino Unido). Jamais chegaria ao seu destino. Duas semanas depois, um barco encontrou um cadáver próximo da costa belga. Roupas e objetos foram recolhidos e o corpo foi novamente lançado ao mar, procedimento normal da época. A 13 de outubro, Eugen Diesel reconheceu tais pertences como sendo de seu pai.
Em 1978 foi incluído no Automotive Hall of Fame.
 
 

Hoje é dia de recordar um Poeta que deu nome a uma Torre de Coimbra...



   
A Torre de Anto, primitivamente denominada como Torre do Prior do Ameal, e atualmente como Casa do Artesanato ou Núcleo Museológico da Memória da Escrita, localiza-se na antiga freguesia de Almedina, concelho de Coimbra, distrito de Coimbra, em Portugal.
Encontra-se classificada como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 1935.
    
História
Trata-se de uma antiga torre, integrante da cerca medieval da cidade, aproximadamente a meio da maior de suas encostas, sobranceira ao rio Mondego. Como outras torres daquela cerca, perdida a sua função defensiva, foi transformada em unidade habitacional na primeira metade do século XVI. Data deste período a a sua designação como Torre do Prior do Ameal, assim como a sua atual aparência, com alterações menores posteriores.
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
"O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
Legenda d'Alma Só e coração tristonho
Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
  
Uma segunda placa epigráfica na mesma fachada esclarece ainda:
"Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do , que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
  
O Paço de Sobre-Ribas, vizinho à Torre de Anto, também incorpora parte da antiga cerca da cidade.
    
Características
De pequenas dimensões, apresenta planta quadrangular, com quatro pavimentos interligados entre si por uma escada em caracol. A sua cobertura é em telhado de quatro águas.
     

 


Wilson Pickett nasceu há 83 anos...


   
Wilson Pickett (Detroit, Michigan, 18 de março de 1941 - Ashburn, Virginia, 19 de janeiro de 2006) foi um cantor norte-americano de R&B/Rock and Roll e Soul e compositor conhecida por sua voz bruta, rouca, e apaixonada entrega vocal.

Uma figura importante no desenvolvimento da música soul norte-americana, Pickett gravou mais de 50 canções que figuraram nas paradas americanas de R&B, e muitas vezes estiveram nas paradas de sucesso da música pop também. Entre os seus hits mais conhecidos estão "In The Midnight Hour" (que ele co-escreveu), "Land of 1000 Dances" "Mustang Sally" e "Funky Broadway".

O impacto das composições e gravações de Pickett levaram à sua introdução, em 1991, no Rock and Roll Hall of Fame.

  

 


Frederik Willem de Klerk nasceu há 88 anos

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936 - Cidade do Cabo, 11 de novembro de 2021) foi um político sul-africano que serviu como presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Nascido em Joanesburgo numa influente família africânder, de Klerk estudou na Universidade de Potchefstroom antes de começar uma carreira como advogado. Ele filiou-se no Partido Nacional, que tinha ligações com a sua família, sendo eleito para o Parlamento e foi membro do governo de P. W. Botha, servindo em vários postos ministeriais. Como ministro, ele apoiou e implementou políticas do apartheid, um sistema de segregação racial que privilegiava os sul-africanos brancos em detrimento da maioria negra. Após a renúncia do presidente Botha em 1989, de Klerk substitui-o, primeiro como líder do Partido Nacional e depois como Presidente do país. Embora observadores da época acreditassem que de Klerk continuaria com as políticas de Botha de defesa do apartheid, ele decidiu seguir ao caminho oposto e apostar na abertura política e encerrar a política estatal de segregação. Ele estava ciente da crescente animosidade e violência étnica que estava a levar a África do Sul a uma guerra civil racial. No meio dessa crise, as forças de segurança do Estado cometeram abusos generalizados de direitos humanos e encorajavam a violência entre os povos xhosa e zulu, embora de Klerk negasse que sancionava estas atitudes. Então, para apaziguar o clima tenso interno da nação, além das condenações da comunidade internacional, ele permitiu marchas e manifestações anti-apartheid, legalizou uma série de partidos políticos anti-apartheid anteriormente proibidos e libertou ativistas presos, incluindo Nelson Mandela. O presidente também desmantelou o programa nuclear sul-africano.

De Klerk negociou com Mandela o desmantelamento do governo do apartheid e estabeleceu a transição política para o sufrágio universal. Em 1993, ele formalmente pediu desculpas pelos efeitos maléficos do apartheid, mas não pelo apartheid em si. Ele supervisionou a eleição livre de 1994 onde Mandela liderou o Congresso Nacional Africano (o ANC) e levou à vitória; o Partido Nacional de Frederik de Klerk terminou em segundo lugar. De Klerk foi vice-presidente de Mandela na sua coligação, formando o Governo de Unidade Nacional. Nesta posição, ele apoiou as políticas económicas liberais do governo Mandela, mas opôs-se à instituição da Comissão de Verdade e Reconciliação que deveria investigar violações de direitos humanos na era do apartheid. De Klerk defendia amnistia completa. A sua relação de trabalho com Mandela era tensa, embora mais tarde ele falasse positivamente dele. Em maio de 1996, após o Partido Nacional se opor à nova constituição do país, de Klerk retirou-se da coligação de governo; o partido desfez-se no ano seguinte e reapareceu como o "Novo Partido Nacional". Em 1997, ele retirou-se da política ativa e, a partir daí, lecionou internacionalmente.

De Klerk foi uma figura controversa. Ele recebeu vários prémios, incluindo um Nobel da Paz, ganhando muitos elogios por desmantelar o apartheid e trazer o sufrágio universal para a África do Sul. Por outro lado, ativistas anti-apartheid criticaram-no por oferecer apenas um pedido de desculpas básico pelo regime repressivo e por ignorar os abusos de direitos humanos pelas forças de segurança do Estado. Enquanto isso, membros da extrema-direita sul-africana e supremacistas brancos acusaram-no de traição, por abandonar o apartheid.

Em 19 de março de 2021, foi anunciado que De Klerk sofria com mesotelioma, um tipo de cancro. Alguns meses depois, em 11 de novembro, ele faleceu em sua casa na Cidade do Cabo, enquanto dormia, aos 85 anos de idade.

  

O grão-mestre dos Templários foi executado, na fogueira, há 710 anos...

   
Jacques de Molay (Vitrey, 1243/1244 ou 1249/1250 - Paris, 18 de março de 1314) nasceu no Condado da Borgonha e pertencia a uma família da pequena nobreza franca.
  
(...) 
  
Na sexta-feira de 13 de outubro de 1307, os templários no reino da França são presos em massa por ordem de Filipe, o Belo. O grão-mestre Jacques de Molay é capturado em Paris. Imediatamente após a prisão, Guillaume de Nogaret proclama publicamente nos jardins do palácio real em Paris as acusações contra a ordem.
  
Esta manobra régia impedira o inquérito pontifício pedido pelo próprio grão-mestre, o qual interno à Igreja, discreto e desenvolvido com base no direito canónico, emendaria a ordem das suas faltas promovendo a sua reforma interna.
 
A prisão, as torturas, as confissões do grão-mestre, criam um conflito diplomático com a Santa Sé, sendo o papa o único com autoridade para efetuar esta ação. Depois de uma guerra diplomática face ao processo instaurado contra a ordem entre Filipe, o Belo e Clemente V, chegam a um impasse, pois estando o grão-mestre e o Preceptor da Normandia, Geoffroy de Charnay sob custódia dos agentes do rei, estão no entanto protegidos pela imunidade sancionada pelo papa e absolvidos não podendo ser considerados heréticos.
 
Em 1314 o rei pressiona para uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Já num estado terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o impedem de sair do leito, Clemente V ordena que uma comissão de bispos trate da questão. As suas ordens seriam a salvação dos prisioneiros ficando estes num regime de prisão perpétua sob custódia apostólica e assegurando ao rei que a temida recuperação da ordem não será efetuada. Perante a comissão Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay proclamam a inocência de toda a ordem face às acusações dirigidas a ela, a comissão para o processo e decide consultar a vontade do papa neste assunto. 
 
Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe, o Belo decide um golpe de mão para que a questão templária fosse terminada, ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam queimados na fogueira na Ile de la Cité pouco depois das vésperas em 18 de março de 1314.
  
(...)
  
Jacques DeMolay, durante a sua morte na fogueira, intimou aos seus três carrascos a comparecer diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe o Belo. O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da Guarda e conselheiro real, Guilherme de Nogaret, e no dia 27 de novembro de 1314 morreu o rei Filipe IV, com 46 anos de idade.
   
 

Eric Woolfson nasceu há 79 anos...

    
Eric Norman Woolfson (Glasgow, 18 de março de 1945 - Londres, 2 de dezembro de 2009) foi um músico escocês. Sendo co-fundador do conjunto britânico The Alan Parsons Project, Woolfson atuou como cantor, compositor, letrista, pianista e produtor.
Depois de deixar o conjunto, Woolfson desenvolveu carreira como músico teatral.
  
(...)
 
Eric Woolfson faleceu no dia 2 de dezembro de 2009, após uma longa batalha contra o cancro. Sobreviveram-lhe a sua esposa Hazel e as duas filhas.
 

 


The Alan Parsons Project - Eye in the Sky 

 

Don't think sorry's easily said 

Don't try turning tables instead 

Youv'e taken lots of chances before 

But I'm not gonna give anymore 

Don't ask me That's how it goes 

 Cause part of me knows what youre thinkin 

 

Don't say words youre gonna regret 

Don't let the fire rush to your head 

I've heard the accusation before 

And I ain't gonna take any more 

Believe me 

The sun in your eyes 

Made some of the lies worth believing 

 

I am the eye in the sky 

Looking at you I can read your mind 

I am the maker of rules 

Dealing with fools 

I can cheat you blind 

And I dont need to see any more 

To know that 

I can read your mind, I can read your mind 

 

Dont leave false illusions behind 

Dont cry cause I aint changing my mind 

So find another fool like before 

Cause I aint gonna live anymore believing 

Some of the lies while all of the signs are deceiving

José Pracana nasceu há 78 anos...

(imagem daqui)
   
José Pracana
nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, a 18 de março de 1946.

Em 1964 inicia a sua carreira como amador, no universo do fado, estatuto que manterá até ao final. Como guitarrista, acompanhou assiduamente Alfredo Marceneiro, Teresa Tarouca, Maria do Rosário Bettencourt, João Sabrosa, Vicente da Câmara, Manuel de Almeida, Alcindo Carvalho, João Ferreira Rosa, João Braga, Carlos Zel, Carlos Guedes de Amorim, Orlando Duarte, Arminda Alverenaz, entre outros.

Entre 1969 e 1972 dirigiu o Arreda, em Cascais, projeto que abandonou para ingressar na TAP.

Para além da participação em diversificados eventos culturais em Portugal Continental, Açores e Madeira atuou também em Macau, Espanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca, Hungria, Israel, Tailândia, Zaire, República da África do Sul, Brasil, Argentina, Venezuela, Estados Unidos da América, Canadá e México.

Desde 1968, tem participado em vários programas televisivos desde o Zip-Zip (1969), Curto-Circuito (1970), Um, Dois, Três (1985), Noites de Gala (1987), Piano Bar (1988), Regresso ao Passado (1991) e Zona Mais (1995), entre outros.

Foi autor de duas séries de programas alusivos ao Fado para a RTP: “Vamos aos Fados”, uma série de cinco programas, em 1976; “Silêncio que se vai contar o Fado”, uma outra série de cinco programas em 1992, a convite da RTP Açores.

Colaborou na edição de Um Século de Fado (Ediclube, 1999) e organizou para a EMI/Valentim de Carvalho, a partir dos estúdios da Abbey Road, a remasterização digital de exemplares de 78 RPM para as sucessivas edições da coleção Biografias do Fado (de 1994 a 1998).

Colaborou, entre outros, no projeto Todos os Fados (Visão, abril 2005) e no ano de 2005 recebeu o Prémio Amália Rodrigues, na categoria de Fado Amador.

A partir de 2007 realizou no Museu do Fado um ciclo consagrado às memórias do Fado e da Guitarra Portuguesa onde presta homenagem ao tributo artístico de Armando Augusto Freire, Alfredo Marceneiro, José António Sabrosa e Carlos Ramos. Foi co-autor do programa da RTP “Trovas Antigas, Saudade Louca”.

José Pracana faleceu em dezembro de 2016. Em 2019 o Museu do Fado inaugurou uma exposição temporária sobre José Pracana, celebrando a vida e obra de uma das mais multifacetadas personalidades da história do Fado.

  

 


Saudades de Chuck Berry...

Irene Cara nasceu há 65 anos...


 

Irene Cara (nome artístico de Irene Cara Escalera; Nova Iorque, 18 de março de 1959Largo, 25 de novembro de 2022) foi uma cantora, compositora e atriz dos Estados Unidos.
Foi a vencedora de um Óscar de melhor canção, além de ter diversos outros prémios, incluindo o Grammy e o Globo de Ouro.
   
(...)   
    
O filme Fame de 1980, fez com que Irene se tornasse conhecida no mundo todo. Como Coco Hernandez ela cantou os dois maiores hits do filme, que subiram nas paradas de sucesso naquele início dos anos 80: a canção título Fame, que ficou em quarto lugar da Billboard por várias semanas, e a canção Out Here On My Own, que chegou ao Top #20 das paradas norte-americanas em 1981. Irene teve a oportunidade de ser uma das pouquíssimas cantoras até hoje a cantar mais de uma canção durante a cerimónia do Óscar. Fame, composta por Michael Gore e Dean Pitchford, levou uma estatueta nesse mesmo ano.  
    
(...)   
    
Irene morreu em 25 de novembro de 2022, de morte natural. A artista sofria de arterioesclerose, doença cardiovascular e diabetes.

  

 


Vanessa Williams faz hoje sessenta e um anos

  
Vanessa Lynn Williams (Tarrytown, 18 de março de 1963) é uma cantora, compositora e atriz norte-americana. Ficou famosa em 1983, por ter sido a primeira afro-americana a ser coroada Miss America, embora o seu reinado tenha acabado abruptamente, devido a um escândalo o qual a levou a abdicar do título. Vanessa, então, lançou-se no ramo do entretenimento e chegou a receber nomeações para o Emmy, o Grammy e o Tony.
É conhecida por interpretar a arrogante e pouco escrupulosa Wilhelmina Slater na série da TV norte-americana Ugly Betty, do qual faz parte desde 2006, e Renée Perry na famosa série Desperate Housewives, no ar desde outubro de 2004.
Tem ascendência portuguesa.
   

 


António Nobre morreu há 124 anos...

António Pereira Nobre (Porto, 16 de agosto de 1867 - Foz do Douro, 18 de março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português. A sua principal obra, (Paris, 1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjetivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu, com apenas 32 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose pulmonar.
  

Capa de , de António Nobre, publicado em 1892
         
    
Vaidade, Tudo Vaidade!
  
Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.
  
Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe...
  
Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!
  
Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto...
E isto em mim não será uma vaidade?
   
  
  
in Só (1892) - António Nobre

O Rei Jorge I da Grécia foi assassinado há cento e onze anos...

  
Jorge I (Copenhaga, 24 de dezembro de 1845Salónica, 18 de março de 1913), nascido príncipe Guilherme de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, foi o Rei da Grécia desde a sua eleição, em 1863, até ao seu assassinato.
Originalmente um príncipe dinamarquês, Jorge parecia estar destinado a uma carreira na Marinha Real. Foi eleito rei pela Assembleia Nacional Grega quando tinha apenas dezassete anos, pouco depois da deposição do impopular rei Oto. A sua nomeação foi sugerida e apoiada pelas grandes potências da época: o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, o Segundo Império Francês e o Império Russo. Ele casou com a grã-duquesa Olga Constantinovna da Rússia, tornando-se o primeiro monarca da nova dinastia real grega. Duas das suas irmãs, Alexandra e Dagmar, casaram-se com os monarcas britânico e russo, respetivamente. O rei Eduardo VII e o imperador Alexandre III eram seus cunhados, enquanto Jorge V e Nicolau II eram seus sobrinhos.
O reinado de quase cinquenta anos de Jorge foi caracterizado por ganhos territoriais enquanto a Grécia estabelecia o seu lugar na Europa pré-Primeira Guerra Mundial. O Reino Unido cedeu-lhe pacificamente as Ilhas Jónicas, enquanto a Tessália foi anexada ao Império Otomano após a Guerra Russo-Turca de 1877–78. A Grécia nem sempre foi bem sucedida nas suas ambições expansivas, sendo derrotada na Guerra Greco-Turca de 1897. Jorge foi assassinado durante a Primeira Guerra Balcânica, logo depois das tropas gregas terem ocupado Salónica. Sucedeu-lhe o seu filho, Constantino I.
  
(...)
  
  
Quando se aproximava o seu 50º aniversário de reinado, Jorge fez planos de abdicar em favor de Constantino logo depois das celebrações do jubileu, em outubro de 1913. Como fazia em Atenas, o rei foi passear por Salónica sem nenhuma força significativa de proteção. Ele foi baleado nas costas por Aléxandros Schinas enquanto caminhava durante a tarde do dia 18 de março de 1913 perto da Torre Branca. O atirador "disse pertencer a uma organização socialista" e "declarou ao ser preso que havia matado o Rei por ele ter-se recusado a dar-lhe dinheiro". A bala penetrou no coração do Rei e ele morreu imediatamente. O governo grego afirmou que o assassinato não teve motivações políticas, dizendo que Schinas era um vagabundo alcoólico. Ele foi torturado na prisão e matou-se ao atirar-se de uma janela da esquadra da polícia, seis semanas depois.
O corpo de Jorge foi levado de volta a Atenas abordo do Amphitrite, sendo escoltado por uma frota de navios da marinha. O caixão do rei, enrolado nas bandeiras da Dinamarca e Grécia, foi velado três dias na Catedral Metropolitana de Atenas antes do seu corpo ser levado para o seu túmulo, no Palácio de Tatoi.
  
  
    

Jerry Cantrell, co-vocalista e principal compositor dos Alice in Chains, faz hoje 58 anos

   
Jerry Fulton Cantrell Jr. (Tacoma, 18 de março de 1966) é um músico americano conhecido por ser fundador, guitarrista, co-vocalista e principal compositor da banda de rock Alice in Chains, que ganhou fama no início dos anos 90, durante o movimento grunge de Seattle. A banda diferenciava-se das demais pelo som com influência do heavy metal e hard rock, e pelas harmonias vocais entre Cantrell e Layne Staley. Cantrell começou a cantar os vocais principais no EP Sap de 1992. Após a morte de Staley em 2002, Cantrell assumiu o posto de vocalista principal no primeiro álbum dos Alice in Chains sem Staley, Black Gives Way to Blue, lançado em 2009, onde dividia os vocais com William DuVall. Cantrell continuou como vocalista principal nos álbuns seguintes da banda, The Devil Put Dinosaurs Here (2013) e Rainier Fog (2018). Cantrell também tem uma carreira a solo e lançou os álbuns Boggy Depot (1998), Degradation Trip (2002) e Degradation Trip Volumes 1 & 2 (2002).
Em 2006, a revista britânica Metal Hammer premiou Cantrell com o título de "Riff Lord" (Senhor dos Riffs). Cantrell também tocou com as bandas Heart, Ozzy Osbourne, Metallica, Pearl Jam, Deftones, Danzig, Metal Church, Damageplan e Gov't Mule.
Cantrell compôs canções para a banda sonora de The Cable Guy (1996), John Wick: Chapter Two (2017) e Dark Nights: Metal (2018). Ele também teve pequenas participações como ator nos filmes Jerry Maguire de 1996 e Rock Slyde de 2009, além de atuar em dois documentários dos Alice in Chains: The Nona Tapes de 1995 e AIC 23 de 2013.
     

 


Um deslizamento em Caraguatatuba, no estado de São Paulo, matou centenas de pessoas há 57 anos...


As enchentes e deslizamentos de terra em Caraguatatuba, estado de São Paulo, em março de 1967, coletivamente denominadas Hecatombe, ocasionaram 436 mortes, número oficial.

O desastre é considerado um dos maiores do país e foi uma das razões da criação da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Segundo os jornais, chovia intensamente desde o dia 16 de março, com a chuva se intensificando à noite. De acordo com o posto da Fazenda dos Ingleses, o índice pluviométrico foi de 851 mm, 420 mm somente no dia 18, não tendo sido registado índice maior devido à saturação do pluviómetro. Na manhã do dia 18 começaram os deslizamentos, a maior parte deles ocorrendo à tarde.

Às 13.00 horas ocorreu uma avalanche de pedras, árvores e lama dos morros Cruzeiro, Jaraguá e Jaraguazinho, próximos da cidade.

Por volta das 15.30 horas toda a serra desabou, e a cidade ficou isolada. A Rodovia dos Tamoios ficou destruída e vários carros ficaram presos no trecho de serra. O acesso para Ubatuba e São Sebastião, cidades vizinhas, ficou interditado, e a ajuda só pôde chegar por mar e ar. O Rio Santo Antônio aumentou sua largura de 40 para 200 metros. A lama desceu junto com o Rio.

Às 16.30 outra frente abriu-se no Vale do rio Santo Antônio. No bairro Rio do Ouro gigantescas barreiras começaram a cair pela manhã, formando uma enorme represa que se rompeu algumas horas mais tarde, desaparecendo com o bairro e provocando o deslocamento da ponte principal daquele rio. Caso não tivesse acontecido o rompimento, a cidade inteira teria sido inundada e coberta pelas águas.

Como resultado, a estrada da serra foi destruída em sua maior parte, não sendo possível reconhecer seu antigo traçado em muitos trechos, onde se formaram precipícios de mais de 100 metros de profundidade. A Estrada de Ubatuba sofreu queda de barreiras nos trechos de Maranduba, Jetuba, Sumaré, Prainha e Martim de Sá, que cobriram a pista com 80 centímetros de lama.

A contagem oficial foi de 436 mortes. Segundo moradores, entretanto, o número teria sido o dobro ou o triplo do oficial, com muitos corpos levados pelo mar ou nunca tendo sido encontrados sob a lama. Com a dimensão do desastre, tornou-se difícil determinar o número de desaparecidos, em função do desaparecimento simultâneo de quem poderia indicar desaparecimentos.

 

Sarajane nasceu há 56 anos

    
Sarajane de Mendonça Tude (Salvador, 18 de março de 1968) é uma cantora brasileira, considerada uma das pioneiras na música baiana de axé music ao misturar os ritmos caribenhos, como o reggae, aos africanos locais, como o samba, e ainda rock e funk, bem como por levar essa produção local aos públicos do Sudeste, junto às novas coreografias que surgiam nos "guetos" da capital baiana. Cantora consagrada no carnaval baiano, com muitos prémios neste campo, havendo suas gravações rendido discos de ouro, platina e diamante. É considerada, ainda, uma das mulheres que abriram caminho para as cantoras no carnaval, que mais tarde possibilitaram o sucesso de artistas como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Claudia Leitte.

    

 


Queen Latifah faz hoje 54 anos

      
Queen Latifah (nome artístico de Dana Elaine Owens; Newark, 18 de março de 1970) é uma cantora, rapper e atriz norte-americana, vencedora de um prémio Grammy e de um Globo de Ouro. Também foi nomeada para o Óscar de Melhor Atriz Secundária pela sua participação no filme Chicago.
  

 


Iggy Pop lançou The Idiot, o seu primeiro álbum, há 47 anos


The Idiot is the debut studio album by American musician Iggy Pop, released on March 18, 1977 through RCA Records. It was produced by David Bowie and primarily recorded at the Château d'Hérouville in Hérouville, France. The album followed the break-up of Pop's band the Stooges in 1974 and a period of drug addiction for both Pop and Bowie, after which the two moved to Europe in an effort to kick their addictions.

Described by Pop as "a cross between James Brown and Kraftwerk", The Idiot marks a departure from the proto-punk of the Stooges to a more subdued, mechanical sound with electronic overtones. Recording for it began at the château in June 1976 and continued into July. Further sessions took place at Musicland Studios in Munich in August. Bowie composed most of the music and contributed a major portion of the instrumentation. Pop wrote most of the lyrics in response to the music Bowie was creating. The album's title was taken from Fyodor Dostoevsky's novel of the same name, while Erich Heckel's painting Roquairol inspired its artwork.

After the album was completed, Bowie began recording his next album Low, which features a sound similar to The Idiot. Low was released in January 1977 and was a commercial success, compelling RCA Records to release The Idiot two months later. Upon its release, the album received divided, albeit largely positive reviews from music critics, many of whom noted a change in musical tone from Pop's earlier work with the Stooges. It charted in the US, the UK, and Australia. It was accompanied by the release of two singles, "Sister Midnight" and "China Girl", in February and May 1977, respectively; Bowie later issued his own version of "China Girl" as a single in 1983.

Pop supported The Idiot with a tour in March and April 1977, with Bowie as his keyboardist. Afterwards, the two collaborated again on Pop's second studio album, Lust for Life (1977). Retrospectively, The Idiot has continued to be received positively, with many noting Pop's artistic evolution. However, because Bowie largely created it, fans do not generally consider the album as being representative of Pop's output. It has influenced post-punk, industrial, and gothic acts, including Joy Division.

 

in Wikipédia

 


Adam Levine, o vocalista dos Maroon 5, comemora hoje 45 anos...!

   
Adam Noah Levine (Los Angeles, 18 de março de 1979) é um músico norte-americano, vocalista e guitarrista da banda Maroon 5. Também foi técnico durante dezasseis temporadas do reality show The Voice USA.