sexta-feira, dezembro 20, 2024
Hoje é dia de ouvir guitarra de Coimbra...
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Artur Paredes morreu há quarenta e quatro anos...
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Marcadores: Artur Paredes, Carlos Paredes, Fado de Coimbra, Gonçalo Paredes, Guitarra de Coimbra, música, Variações em ré menor nº2
quinta-feira, novembro 28, 2024
António Brojo nasceu há 96 anos...
António Brojo - foto do blog "Guitarra de Coimbra II"
António Pinho Brojo (Coimbra, 28 de novembro de 1928 - Coimbra, 25 de agosto de 1999) foi um músico português.
Frequentou o Liceu de Coimbra e começou os estudos de Ciências Farmacêuticas em Coimbra, que viria a ter de terminar na Universidade do Porto em 1950, por não ser possível ainda fazer na totalidade o curso em Coimbra. Preparou a tese de doutoramento em Farmácia na Universidade de Basileia e doutorou-se na Universidade do Porto em 1961. Seguiu a carreira académica na Universidade de Coimbra, onde chegaria a professor catedrático (1972) e a vice-reitor (1994). Jubilou-se da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra em 1998.
Paralelamente à carreira de professor universitário, foi um distinto executante de guitarra de Coimbra. Começou a tocar ainda nos anos quarenta, quando frequentava o Liceu com guitarristas como José Amaral, João Bagão, Armando de Carvalho Homem e Flávio Rodrigues da Silva. Ao lado de António Portugal, viria a fazer um dos mais célebres duetos de guitarra de Coimbra.
Gravou dois CDs: "Variações Inacabadas" e "Memórias de uma Guitarra".
in Wikipédia
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quarta-feira, novembro 27, 2024
O Fado tornou-se Património Cultural Imaterial da Humanidade há treze anos...!
in Wikipédia
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sexta-feira, novembro 15, 2024
Ontem houve eleições na Associação Académica de Coimbra...
Aqui ficam os nossos parabéns aos eleitos e o agradecimento aos participantes que perderam - e celebremos as escolhas e decisões dos atuais estudantes da nossa alma mater com a tradicional música da Academia:
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domingo, novembro 03, 2024
Hoje é o aniversário do mais antigo clube ativo e da maior (e mais antiga) associação de estudantes de Portugal...!
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A Académica faz hoje 137 anos...!
A AAC é dirigida pela Direção Geral (DG), composta por estudantes, e eleita anualmente entre novembro e dezembro, em eleições abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas. À DG compete a administração da AAC bem como a representação política dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. O atual edifício da AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espetáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas.
Atualmente, a DG/AAC é presidida por Renato Daniel, que se encontra no seu primeiro mandato enquanto Presidente, após ter sido Vice-Presidente no mandato anterior.
- Centro de Estudos Cinematográficos (CEC/AAC)
- Centro de Informática (CI/AAC)
- Grupo Ecológico (GE/AAC)
- Rádio Universidade de Coimbra (RUC)
- Secção de Astronomia, Astrofísica e Astronáutica (SAC)
- Secção de Culturas Lusófonas (SDCL/AAC)
- Secção de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH/AAC)
- Secção de Escrita e Leitura (SESLA)
- Secção de Fado www.seccaodefado.net
- Secção de Fotografia www.fotografiaaac.net
- Secção de Gastronomia (SG/AAC)
- Secção de Jornalismo (SJ/AAC)
- Secção Filatélica (SF/AAC)
- SOS Estudante
- Televisão da Associação Académica de Coimbra (tvAAC)
- Secção Experimental de Yoga (SEY/AAC)
- andebol
- atletismo
- badminton
- basebol
- basquetebol
- bilhar
- boxe
- cultura física
- desportos motorizados
- desportos náuticos
- futebol
- ginástica
- halterofilismo
- judo
- karaté
- luta
- natação
- patinagem (Hóquei em Patins e Patinagem Artística)
- pesca desportiva e alto mar
- radiomodelismo
- rugby
- taekwondo
- ténis
- tiro com arco
- voleibol
- xadrez
- yoga
- Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC)
- Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC)
- Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC)
- Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC)
- Orfeon Académico de Coimbra (OAC)
- Organismo Autónomo de Futebol (AAC-OAF)
- Tuna Académica da Universidade de Coimbra (TAUC)
- Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC)
- Comendadora da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (14 de fevereiro de 1938)
- Comendadora da Ordem Militar de Cristo (5 de fevereiro de 1941)
- Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique (25 de janeiro de 1988)
- Membro-Honorário da Ordem da Liberdade (12 de abril de 1989)
- Medalha de Mérito Cultural (27 de outubro de 1987)
- Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra
- Medalha Honorífica da Universidade de Coimbra (18 de dezembro de 2008)
- Troféu Olímpico Português
- Instituição de Utilidade Pública
Nota: a maior associação de estudantes da Europa (e um dos clubes com mais modalidade e secções, além de ser o clube mais antigo ainda em atividade em Portugal) faz hoje anos, sem necessitar, como outros clubes fizeram, de falsificar a data de nascimento (até porque é a continuidade de outro clube que a antecedeu). A minha eterna associação de estudantes, enquanto aluno da vetusta Universidade de Coimbra, merece tudo - Efe-Erre-Á...!
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Hoje é dia de ouvir a eterna canção da Academia de Coimbra...
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quarta-feira, outubro 30, 2024
Napoleão Amorim morreu há um ano...
Falecimento de Napoleão Amorim
Chega-nos a notícia do falecimento do Eng. Napoleão Ferreira Amorim (30.03.1924 - 30.10.2023), cantor, que teve passagens pelas Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e da Universidade do Porto, tendo feito na última a sua formatura. O tenor Napoleão Amorim, natural de Espinho, era o mais antigo cantor da escola clássica em atividade. Deixou alguns registos fonográficos, gravados no outono da vida.
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quarta-feira, outubro 23, 2024
António Portugal nasceu há 93 anos...
António Portugal
Guitarra portuguesa
António Moreira Portugal teve como professores dois guitarristas “futricas”, barbeiros de profissão e irmãos (o Flávio e o Fernando).
Nasceu em 23 de outubro de 1931, na República Centro-Africana, e morreu em Coimbra, a 26 de junho de 1994, com 63 anos.
Com um ano de idade foi viver para Coimbra (a sua família era de Penacova) e aí fez a escola primária, os estudos secundários e se licenciou em Direito.
Foi no Liceu D. João III que conheceu Luiz Goes e José Afonso e que os começou a acompanhar, em 1949, com um grupo constituído por Manuel Mora (2º guitarra) e Manuel Costa Brás (militar de Abril e ex-ministro) e António Serrão, à viola.
Em 1951 matriculou-se na Faculdade de Direito e ingressou na tuna e Orfeon Académico. Em 1952 conheceu António Brojo, que o convidou para integrar o histórico grupo de fados e guitarradas do qual faziam parte os cantores Luiz Goes, José Afonso, Florêncio de Carvalho, Fernando Rolim e, um pouco mais tarde, Fernando Machado Soares.
Para além de António Brojo e de António Portugal, nas guitarras, faziam ainda parte do grupo os violas Aurélio Reis e Mário de Castro. Em 1953 – e depois de muitos anos em que não se gravaram discos de Fado de Coimbra – o grupo liderado por António Brojo registou uma série de 8 discos de 78 rotações por minuto.
António Portugal, durante mais de 45 anos, esteve omnipresente em tudo o que se relaciona com a “Canção de Coimbra”.
De 1949 a 1994, criou uma obra ímpar, quer pela qualidade e inovação das suas composições e arranjos, quer pela forma como sabia ensaiar os cantores, e com eles criar uma dinâmica de acompanhamento que o distingue de todos os outros guitarristas do seu tempo.
António Portugal deixou, de longe, a mais ampla e completa discografia do Fado e da Guitarra de Coimbra.
Embora de forma esquemática e muito resumida, o percurso musical de António Portugal poderá ser dividido em quatro fases.
A primeira, iniciática, em que António Portugal se aplica na execução e pesquisa da guitarra, e na sua colaboração, já referida, com os maiores e mais importantes nomes da geração de 50.
A segunda, que inicia com a formação do grupo do “Coimbra Quintet” (Luiz Goes, Jorge Godinho – 2º guitarra, também já falecido e Manuel Pepe e Levy Batista), corresponde à transição para a renovação do fado e da guitarra de Coimbra, que culminou com a gravação da “Balada de Outono”, de José Afonso e onde, pela primeira vez ao lado de António Portugal, surge a viola de Rui Pato.
A terceira fase – início dos anos 60 – é fundamentalmente marcada pela canção de intervenção e pelos nomes de Adriano Correia de Oliveira e Manuel Alegre. A “Trova do vento que passa”, de que António Portugal é autor da música em conjunto com Adriano Correia de Oliveira, é o hino e o emblema da resistência ao regime e à guerra colonial.
A quarta e última fase, é também a mais longa: é o período da maturidade e da consagração.
Depois do 25 de Abril, António Portugal, que ao longo dos anos tinha sido um ativista político persistente e eficaz na luta contra o fascismo, “trocou” temporariamente a guitarra pela política activa, quer na Assembleia Municipal de Coimbra (onde foi, até à sua morte, líder da bancada do PS), quer na Assembleia da República, como deputado.
Ultrapassado o período revolucionário de 1975 – em que a onda de contestação não poupou também as tradições coimbrãs – e com o “regresso” de António Brojo ao gosto e ao gozo da guitarra, reconstituiu-se o grupo dos anos 50 e foi reiniciada uma atividade de intensa participação, quer em espetáculos em Portugal e por todo o mundo, quer numa série de programas para a RTP, quer ainda a gravação de uma coletânea de 6 LP, “Tempos de Coimbra – oito décadas no canto e na guitarra”, onde se registam, para a história – desde Augusto Hilário à atualidade – dezenas de fados e guitarradas, fruto de laboriosa e cuidada recolha.
A sua morte interrompeu o seu último projeto, que vinha realizando com António Brojo, sobre a guitarra de Coimbra: ambos os solistas preparavam um duplo álbum de guitarradas, em que alternadamente se acompanhavam um ao outro, e que já ia a caminho da finalização.
No dia 10 de junho de 1994, quando se encontrava no Oriente para atuar com o seu grupo nas Comemorações do Dia de Portugal, o Presidente da República, Dr. Mário Soares, atribui-lhe, em Coimbra, a Ordem da Liberdade.
António Portugal não teve a alegria de ver, e ostentar, essa justíssima condecoração porque, à chegada ao aeroporto de Pedras Rubras, foi vitimado por acidente vascular cerebral, morrendo dias depois, em Coimbra.
Como escreveu o conceituado Rui Vieira Nery, na Revista do jornal “Expresso”,
“A morte de António Portugal, encarnação modelar da guitarra coimbrã e de toda a tradição que nela se foi condensando ao longo destes dois últimos séculos, deixa-nos aquela espécie de vazio doloroso que é a de uma perda simultaneamente individual e geral. Perdemos um músico excelente que marcou decisivamente a nossa música popular urbana dos anos 60 e 70, mas perdemos também uma trave-mestra desse universo cada vez mais frágil e mais difuso que é o da guitarra portuguesa e, especificamente, o da guitarra de Coimbra”.
in Meloteca
Postado por Fernando Martins às 09:30 0 bocas
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Saudades de António Portugal...
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quarta-feira, outubro 16, 2024
Saudades do Adriano Correia de Oliveira...
Senhora, partem tão tristes
Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
partem tão tristes os tristes,
tão fora de esperar bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
João Roiz de Castelo-Branco
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Música para uma triste e clara madrugada...
E alegre se fez triste - Adriano Correia de Oliveira
Poema de Manuel Alegre e música de José Niza
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como
chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
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Adriano Correia de Oliveira morreu, nos braços da sua Mãe, há 42 anos...
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Música adequada à data...
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quarta-feira, setembro 18, 2024
Saudades da voz de Luiz Goes...
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Porque um Cantor nunca morre, enquanto for recordado...
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Saudades de Luiz Goes...
Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos
Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra
Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar
Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede
Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar
Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar
Postado por Pedro Luna às 12:00 0 bocas
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Hoje é dia de ouvir a melhor voz de Coimbra...
Romagem à Lapa - Luiz Goes
Se um dia a vida parasse e agente voltasse
Ao tempo que havia
E se o Mondego passasse e a todos levasse
A um velho dia
Talvez a Lapa cantasse e em pedra gravasse
A nossa alegria
Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse
Olá, poesia
Se agora o rio pudesse juntar quem padece
De tal nostalgia
E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece
E sem rebeldia
Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse
A nossa agonia
Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse
Adeus, poesia
Postado por Pedro Luna às 01:20 0 bocas
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Luiz Goes deixou-nos há doze anos...
(imagem daqui)
Balada para ninguém - Luiz Goes
Letra - Leonel Neves
Música - João Bagão
Chuva dize-me o que sentes
quando as tuas gotas
caem só no mar
Chuva disse-me o que sentes
se às cisternas rotas
é que vais parar
Pobre chuva sem sementes
Noite dize-me o que sentes
quando em sonhos falas
sem achar ninguém
Noite diz-me o que sentes
quando alguém embalas
mas o dia vem
Triste noite sem correntes
Vento diz-me o que sentes
se é em vão que pedes
velas para inchar
Vento dize-me o que que sentes
se a buscar paredes
só encontras ar
Vento inútil sem batente
Postado por Fernando Martins às 00:12 0 bocas
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