sexta-feira, agosto 16, 2024
Música para recordar um Poeta...
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segunda-feira, março 18, 2024
Hoje é dia de recordar um Poeta que deu nome a uma Torre de Coimbra...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
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quarta-feira, agosto 16, 2023
Música para recordar um Poeta...
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sábado, março 18, 2023
Hoje é dia de recordar um Poeta que deu nome a uma Torre de Coimbra...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
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terça-feira, agosto 16, 2022
Música para recordar um Poeta...
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sexta-feira, março 18, 2022
Hoje é dia de recordar um Poeta de que uma Torre em Coimbra herdou o nome...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
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segunda-feira, agosto 16, 2021
Música adequada à data...
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quinta-feira, março 18, 2021
Hoje é dia de recordar um Poeta que deu nome a uma Torre em Coimbra...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
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domingo, agosto 16, 2020
Música adequada à data...
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quarta-feira, março 18, 2020
Hoje é dia de recordar Anto e a sua Torre...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
Postado por Fernando Martins às 12:00 0 bocas
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quarta-feira, março 18, 2015
Hoje é dia de recordar Anto...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
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quinta-feira, agosto 16, 2012
Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra e recordar a Torre de Anto
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e e da Coimbra amada."
(do LP "Coimbra de Ontem e de Hoje" - 1967)
Letra de Leonel Neves e música de João Bagão
João Bagão e Aires Máximo de Aguilar (guitarra) e António Toscano e Fernando Neto Mateus da Silva (viola)
O seu primeiro álbum em nome próprio.
Luiz Goes lembra:
...O álbum de 1967 é um disco de maturidade, de alguém que tem outra experiência de vida. Um disco de um tipo magoado por dentro e por fora. Para mais com a percepção que muita coisa tinha de mudar em Portugal e com a necessidade de o transmitir. É também um disco onde metade dos temas se chamam baladas, uma designação que emprego quando tenho a certeza de que não estou a cantar fado. São temas que correspondem a uma maior liberdade de expressão, porque o fado é muito limitativo...
Se a noite cobre os caminhos,
A Torre d’Anto descobre
Que estrelas são buraquinhos
Da capa de António Nobre!
Ai Torre d’Anto
Que ao Poeta ouviste
Versos tristes, velha torre.
No mundo há pranto,
A vida é triste,
Anto dorme, não te morre.
Se alguém tossiu ou chorou,
Se há um lamento ou um dobre,
A Torre d’Anto escutou
Poemas de António Nobre.
Postado por Adelaide Martins às 22:00 0 bocas
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António Nobre nasceu há 145 anos
- «Ora, às ocultas, eu trazia No seio, um livro e lia, lia Garrett da minha paixão»
1
Ó choupo magro e velhinho,
Corcundinha, todo aos nós:
És tal qual meu avozinho,
Falta-te apenas a voz.
2
Minha capa vos acoite
Que é p'ra vos agasalhar:
Se por fora é cor da noite,
Por dentro é cor do luar...
3
Ó sinos de Santa Clara,
Por quem dobrais, quem morreu?
Ah, foi-se a mais linda cara
Que houve debaixo do céu!
4
A sereia é muito arisca,
Pescador, que estás ao sol:
Não cai, tolinho, a essa isca...
Só pondo uma flor no anzol!
5
A lua é a hóstia branquinha,
Onde está Nosso Senhor:
É d'uma certa farinha
Que não apanha bolor!
6
Vou a encher a bilha e trago-a
Vazia como a levei!
Mondego, qu'é da tua água?
Qu'é dos prantos que eu chorei?
7
A cabra da velha Torre,
Meu amor, chama por mim:
Quando um estudante morre,
Os sinos chamam, assim.
8
- E só porque o mundo zomba
Que pões luto? Importa lá!
Antes te vistas de pomba...
- Pombas pretas também há!
9
Terezinhas! Ursulinas!
Tardes de novena, adeus!
Os corações às batinas
Que diriam? sabe-o Deus...
10
Teu coração é uma igreja:
N'uma eça dorme, ali,
Manuel, bendito seja,
Que morreu d'amor por ti.
11
Manuel no Pio reposa:
Todos os dias, lá vou
Ver se quer alguma coisa,
Perguntar como passou.
12
Agora, são tudo amores
A roda de mim, no Cais,
E, mal se apanham doutores,
Partem e não voltam mais...
13
Aos olhos da minha fronte
Vinde os cântaros encher:
Não há, assim, segunda fonte
Com duas bicas a correr!
14
Nossa Senhora faz meia
Com linha feita de luz:
O novelo é a lua-cheia,
As meias são p'ra Jesus.
15
Meu violão é um cortiço,
Tem por abelhas os sons
Que fabricam, valha-me isso,
Fadinhos de mel, tão bons...
16
Ó fogueiras, ó cantigas,
Saudades! recordações!
Bailai, bailai, raparigas!
Batei, batei, corações!
in Só (1892) - António Nobre
Postado por Fernando Martins às 14:50 0 bocas
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domingo, março 18, 2012
Torre d'Anto
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e e da Coimbra amada."
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
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