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segunda-feira, março 18, 2024

Frederik Willem de Klerk nasceu há 88 anos

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936 - Cidade do Cabo, 11 de novembro de 2021) foi um político sul-africano que serviu como presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Nascido em Joanesburgo numa influente família africânder, de Klerk estudou na Universidade de Potchefstroom antes de começar uma carreira como advogado. Ele filiou-se no Partido Nacional, que tinha ligações com a sua família, sendo eleito para o Parlamento e foi membro do governo de P. W. Botha, servindo em vários postos ministeriais. Como ministro, ele apoiou e implementou políticas do apartheid, um sistema de segregação racial que privilegiava os sul-africanos brancos em detrimento da maioria negra. Após a renúncia do presidente Botha em 1989, de Klerk substitui-o, primeiro como líder do Partido Nacional e depois como Presidente do país. Embora observadores da época acreditassem que de Klerk continuaria com as políticas de Botha de defesa do apartheid, ele decidiu seguir ao caminho oposto e apostar na abertura política e encerrar a política estatal de segregação. Ele estava ciente da crescente animosidade e violência étnica que estava a levar a África do Sul a uma guerra civil racial. No meio dessa crise, as forças de segurança do Estado cometeram abusos generalizados de direitos humanos e encorajavam a violência entre os povos xhosa e zulu, embora de Klerk negasse que sancionava estas atitudes. Então, para apaziguar o clima tenso interno da nação, além das condenações da comunidade internacional, ele permitiu marchas e manifestações anti-apartheid, legalizou uma série de partidos políticos anti-apartheid anteriormente proibidos e libertou ativistas presos, incluindo Nelson Mandela. O presidente também desmantelou o programa nuclear sul-africano.

De Klerk negociou com Mandela o desmantelamento do governo do apartheid e estabeleceu a transição política para o sufrágio universal. Em 1993, ele formalmente pediu desculpas pelos efeitos maléficos do apartheid, mas não pelo apartheid em si. Ele supervisionou a eleição livre de 1994 onde Mandela liderou o Congresso Nacional Africano (o ANC) e levou à vitória; o Partido Nacional de Frederik de Klerk terminou em segundo lugar. De Klerk foi vice-presidente de Mandela na sua coligação, formando o Governo de Unidade Nacional. Nesta posição, ele apoiou as políticas económicas liberais do governo Mandela, mas opôs-se à instituição da Comissão de Verdade e Reconciliação que deveria investigar violações de direitos humanos na era do apartheid. De Klerk defendia amnistia completa. A sua relação de trabalho com Mandela era tensa, embora mais tarde ele falasse positivamente dele. Em maio de 1996, após o Partido Nacional se opor à nova constituição do país, de Klerk retirou-se da coligação de governo; o partido desfez-se no ano seguinte e reapareceu como o "Novo Partido Nacional". Em 1997, ele retirou-se da política ativa e, a partir daí, lecionou internacionalmente.

De Klerk foi uma figura controversa. Ele recebeu vários prémios, incluindo um Nobel da Paz, ganhando muitos elogios por desmantelar o apartheid e trazer o sufrágio universal para a África do Sul. Por outro lado, ativistas anti-apartheid criticaram-no por oferecer apenas um pedido de desculpas básico pelo regime repressivo e por ignorar os abusos de direitos humanos pelas forças de segurança do Estado. Enquanto isso, membros da extrema-direita sul-africana e supremacistas brancos acusaram-no de traição, por abandonar o apartheid.

Em 19 de março de 2021, foi anunciado que De Klerk sofria com mesotelioma, um tipo de cancro. Alguns meses depois, em 11 de novembro, ele faleceu em sua casa na Cidade do Cabo, enquanto dormia, aos 85 anos de idade.

  

domingo, março 17, 2024

O referendo que acabou com o apartheid na África do Sul foi há 32 anos


 

 

Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800

   

Results by region
 
 
The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.
  

sábado, março 18, 2023

Frederik Willem de Klerk nasceu há 87 anos

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936 - Cidade do Cabo, 11 de novembro de 2021) foi um político sul-africano que serviu como presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Nascido em Joanesburgo numa influente família africânder, de Klerk estudou na Universidade de Potchefstroom antes de começar uma carreira como advogado. Ele filiou-se no Partido Nacional, que tinha ligações com a sua família, sendo eleito para o Parlamento e foi membro do governo de P. W. Botha, servindo em vários postos ministeriais. Como ministro, ele apoiou e implementou políticas do apartheid, um sistema de segregação racial que privilegiava os sul-africanos brancos em detrimento da maioria negra. Após a renúncia do presidente Botha em 1989, de Klerk substitui-o, primeiro como líder do Partido Nacional e depois como Presidente do país. Embora observadores da época acreditassem que de Klerk continuaria com as políticas de Botha de defesa do apartheid, ele decidiu seguir ao caminho oposto e apostar na abertura política e encerrar a política estatal de segregação. Ele estava ciente da crescente animosidade e violência étnica que estava a levar a África do Sul a uma guerra civil racial. No meio dessa crise, as forças de segurança do Estado cometeram abusos generalizados de direitos humanos e encorajavam a violência entre os povos xhosa e zulu, embora de Klerk negasse que sancionava estas atitudes. Então, para apaziguar o clima tenso interno da nação, além das condenações da comunidade internacional, ele permitiu marchas e manifestações anti-apartheid, legalizou uma série de partidos políticos anti-apartheid anteriormente proibidos e libertou ativistas presos, incluindo Nelson Mandela. O presidente também desmantelou o programa nuclear sul-africano.

De Klerk negociou com Mandela o desmantelamento do governo do apartheid e estabeleceu a transição política para o sufrágio universal. Em 1993, ele formalmente pediu desculpas pelos efeitos maléficos do apartheid, mas não pelo apartheid em si. Ele supervisionou a eleição livre de 1994 onde Mandela liderou o Congresso Nacional Africano (o ANC) e levou à vitória; o Partido Nacional de Frederik de Klerk terminou em segundo lugar. De Klerk foi vice-presidente de Mandela na sua coligação, formando o Governo de Unidade Nacional. Nesta posição, ele apoiou as políticas económicas liberais do governo Mandela, mas opôs-se à instituição da Comissão de Verdade e Reconciliação que deveria investigar violações de direitos humanos na era do apartheid. De Klerk defendia amnistia completa. A sua relação de trabalho com Mandela era tensa, embora mais tarde ele falasse positivamente dele. Em maio de 1996, após o Partido Nacional se opor à nova constituição do país, de Klerk retirou-se da coligação de governo; o partido desfez-se no ano seguinte e reapareceu como o "Novo Partido Nacional". Em 1997, ele retirou-se da política ativa e, a partir daí, lecionou internacionalmente.

De Klerk foi uma figura controversa. Ele recebeu vários prémios, incluindo um Nobel da Paz, ganhando muitos elogios por desmantelar o apartheid e trazer o sufrágio universal para a África do Sul. Por outro lado, ativistas anti-apartheid criticaram-no por oferecer apenas um pedido de desculpas básico pelo regime repressivo e por ignorar os abusos de direitos humanos pelas forças de segurança do Estado. Enquanto isso, membros da extrema-direita sul-africana e supremacistas brancos acusaram-no de traição por abandonar o apartheid.

Em 19 de março de 2021, foi anunciado que De Klerk sofria com mesotelioma, um tipo de cancro. Alguns meses depois, em 11 de novembro, ele faleceu em sua casa na Cidade do Cabo, enquanto dormia, aos 85 anos de idade.

  

sexta-feira, março 17, 2023

O referendo que acabou com o apartheid na África do Sul foi há 31 anos


Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800

   

Results by region
 
 
The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.
  

 

sexta-feira, março 18, 2022

Frederik Willem de Klerk nasceu há 86 anos

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936 - Cidade do Cabo, 11 de novembro de 2021) foi um político sul-africano que serviu como presidente da África do Sul de setembro de 1989 a maio de 1994, tendo sido o último branco a ocupar o cargo. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.

Nascido em Joanesburgo numa influente família africânder, de Klerk estudou na Universidade de Potchefstroom antes de começar uma carreira como advogado. Ele se filiou ao Partido Nacional, que tinha ligações com sua família, sendo eleito para o Parlamento e foi membro do governo de P. W. Botha, servindo em vários postos ministeriais. Como ministro, ele apoiou e implementou políticas do Apartheid, um sistema de segregação racial que privilegiava os sul-africanos brancos em detrimento da maioria negra. Após a renúncia do presidente Botha em 1989, de Klerk substitui-o, primeiro como líder do Partido Nacional e depois como Presidente do país. Embora observadores da época acreditassem que de Klerk continuaria com as políticas de Botha de defesa do apartheid, ele decidiu seguir ao caminho oposto e apostar na abertura política e encerrar a política estatal de segregação. Ele estava ciente da crescente animosidade e violência étnica que estava a levar a África do Sul a uma guerra civil racial. No meio dessa crise, as forças de segurança do Estado cometeram abusos generalizados de direitos humanos e encorajavam a violência entre os povos Xhosa e Zulu, embora de Klerk negasse que sancionava estas atitudes. Então, para apaziguar o clima tenso interno da nação, além das condenações da comunidade internacional, ele permitiu marchas e manifestações anti-apartheid, legalizou uma série de partidos políticos anti-apartheid anteriormente proibidos e libertou ativistas presos, incluindo Nelson Mandela. O presidente também desmantelou o programa nuclear sul-africano.

De Klerk negociou com Mandela o desmantelamento do governo do apartheid e estabeleceu a transição política para o sufrágio universal. Em 1993, ele formalmente pediu desculpas pelos efeitos maléficos do apartheid, mas não pelo apartheid em si. Ele supervisionou a eleição livre de 1994 onde Mandela liderou o Congresso Nacional Africano (o ANC) e levou à vitória; o Partido Nacional de Frederik de Klerk terminou em segundo lugar. De Klerk foi vice-presidente de Mandela na sua coligação, formando o Governo de Unidade Nacional. Nesta posição, ele apoiou as políticas económicas liberais do governo Mandela, mas opôs à instituição da Comissão de Verdade e Reconciliação que deveria investigar violações de direitos humanos na era do apartheid. De Klerk defendia amnistia completa. A sua relação de trabalho com Mandela era tensa, embora mais tarde ele falasse positivamente dele. Em maio de 1996, após o Partido Nacional se opor à nova constituição do país, de Klerk retirou-se da coligação de governo; o partido desfez-se no ano seguinte e reapareceu como o "Novo Partido Nacional". Em 1997, ele retirou-se da política ativa e, a partir daí, lecionou internacionalmente.

De Klerk foi uma figura controversa. Ele recebeu vários prémios, incluindo um Nobel da Paz, ganhando muitos elogios por desmantelar o apartheid e trazer o sufrágio universal para a África do Sul. Por outro lado, ativistas anti-apartheid criticaram-no por oferecer apenas um pedido de desculpas básico pelo regime repressivo e por ignorar os abusos de direitos humanos pelas forças de segurança do Estado. Enquanto isso, membros da extrema-direita sul-africana e supremacistas brancos acusaram-no de traição por abandonar o apartheid.

Em 19 de março de 2021, foi anunciado que De Klerk sofria com mesotelioma, um tipo de cancro. Alguns meses depois, em 11 de novembro, ele faleceu em sua casa na Cidade do Cabo, enquanto dormia, aos 85 anos de idade.

  

quinta-feira, março 17, 2022

O referendo que acabou com o apartheid foi há trinta anos...!


Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800
 
South African apartheid referendum result by region, 1992.png
Results by region
 
 
The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.
  

quinta-feira, março 18, 2021

Frederik Willem de Klerk nasceu há 85 anos

 
Frederik Willem de Klerk
(Joanesburgo, 18 de março de 1936) foi presidente da África do Sul, de setembro de 1989 a maio de 1994. Foi o último branco a ser presidente. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.
 

Muitas famílias sul-africanas tradicionais e antigas são descendentes de Eva Krotoa, uma khoisan que teve filhos com um colono holandês, e cujos filhos se integraram à comunidade colonial estabelecida pelos Países Baixos: De Klerk é um dos descendentes de Eva Krotoa. Dentre os descendentes de Eva Krotoa, encontram-se também outros líderes sul-africanos famosos, tais como: o presidente do Transvaal Paul Kruger e o primeiro-ministro da África do Sul Jan Smuts. 

De Klerk é conhecido por fazer terminar o regime de apartheid, a política de segregação racial da África do Sul, permitindo à maioria negra direitos civis iguais aos brancos, asiáticos ou membros de outra qualquer etnia, transformando o seu país numa democracia.

Em 1994, Nelson Mandela torna-se presidente do país, com De Klerk como vice presidente. Três anos depois, De Klerk abandona a vida política. Em 1998, o órgão responsável, pelo relatório de violação dos direitos humanos durante o apartheid (a Comissão de Verdade e Reconciliação) faz acusações contra De Klerk, que protesta na justiça e ganha a causa.

Uma das suas medidas mais notáveis foi a libertação de Nelson Mandela, ativista do Congresso Nacional Africano que viria a ser seu sucessor na presidência.

As suas acções valeram-lhe a atribuição do Nobel da Paz de 1993, partilhado com Nelson Mandela.

  

quarta-feira, março 17, 2021

O referendo que acabou com uma vergonha chamada apartheid foi há 29 anos


Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800
 
The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.
  

sexta-feira, março 17, 2017

O referendo que acabou com o apartheid foi há 25 anos


Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800
The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.
Background
On February 2, 1990, in his opening address to parliament, State President F.W. de Klerk announced that the ban on different political parties such as the African National Congress and the South African Communist Party would be lifted and that Nelson Mandela would be released after 27 years in prison. F.W. de Klerk announced that capital punishment would be suspended and that the state of emergency would be lifted. The State President said in his speech to parliament that "the time to negotiate has arrived".
Nelson Mandela was released on February 11, 1990 from Victor Verster Prison in Paarl near Cape Town. On March 21, 1990, South West Africa became independent under the name of Namibia. In May the government began talks with the ANC. In June the state of emergency was lifted and the ANC had agreed to a ceasefire. In 1991, the Acts which restricted land ownership, specified separate living areas and classified people by race were abolished.

Before the referendum
Prior to the referendum, the governing National Party had lost three by-elections since announcing negotiations to end apartheid two years earlier, and its position was opposed by the Conservative Party which opposed the negotiations and boycotted the Convention for a Democratic South Africa (CODESA). On 24 January 1992, President F.W. de Klerk opened parliament and suggested that a referendum would be held, in which the vote of each race group would be counted separately. When the National Party was defeated in the Potchefstroom by-election on 19 February, after calling it a test vote, its credibility was placed in doubt.
In the meantime, negotiations between the government and the African National Congress were making slow progress. Violence was increasing in the South African townships, different right wing groups were becoming more prominent, and there was growing dissatisfaction within the white community. Conditions and the mood in the black townships was worsening as well. The government was thus under domestic and international pressure to make progress in the negotiations.
While the Conservative Party claimed that the government did not have the mandate to negotiate with the ANC after its defeat in Potchefstroom, State President F.W. de Klerk announced 20 February, that a national referendum for the white electorate would be held to test the government's — and his own — support: if the referendum's outcome had been negative, de Klerk would have resigned and general elections held.
The campaign
The National Party and Democratic Party campaigned for a "Yes" vote, while the conservative right wing led by the Conservative Party campaigned for a "No" vote. Much of de Klerk's efforts in 1992 were directed toward appeasing and weakening his right-wing opponents, the conservative defenders of apartheid who had broken away from the National Party during the 1980s. De Klerk attempted to show white South Africans that the government was not giving up power to the ANC, but negotiating on the basis of "power sharing". It warned the white voters that a "No" vote would mean continuation of international sanctions, the danger of civil war and worsening chaos in South Africa.
The National Party "Yes" vote campaign was of a kind that had never before been seen in South Africa. The National Party held large political gatherings through the country and published advertisements in many national newspapers and bought commercial time in television. It produced massive election "Yes" posters with the message "Yes! Ja! SA" and a poster showing a picture of an AWB member with a gun and with the text "You can stop this man! Vote YES".
The Democratic Party had more traditional posters with the message "Ja vir vrede (Yes for peace)".
The "No" campaign, led by Dr Andries Treurnicht, played on racial prejudices and warned of "black majority rule" and "ANC communist rule". The Conservative Party also advocated white self-determination and argued that white South Africans had the right to rule themselves. During the campaign, the "No" side also started to advocate an independent homeland, or volkstaat, for the white minority.
When de Klerk initially announced the referendum, many were critical of the fact that only whites had the right to vote in the referendum.
Result
The question asked was "Do you support continuation of the reform process which the State President began on February 2, 1990, and which is aimed at a new constitution through negotiation?"
The results, on a turnout of 85.1%, were:
Result Number of votes Percentage
Yes 1,924,186 68.73%
No 875,619 31.27%
Total number of votes: 2,804,947 out of 3,296,800
In Cape Town and Durban over 85% voted "yes" and in Pretoria over 57% voted "yes". Only Pietersburg in the Northern Transvaal, a rural right wing stronghold, voted "no" with 57%. Even in the conservative stronghold, where five out of the seven parliamentary seats were held by "No" campaigners, Kroonstad, the "yes" side won with 52%. Next day, President de Klerk said "Today we have closed the book on apartheid" as he celebrated his 56th birthday. Nelson Mandela said that he was "very happy indeed".

Aftermath
The day after the referendum, the Cape Times news bill was dominated by the large text "YES, IT'S YES!".
The alliance between the Conservative Party and the Afrikaner Weerstandsbeweging may have harmed the CP and in some cases even scared away voters to the "Yes" side. Some conservative and militant defenders of apartheid boycotted the referendum, although turnout was at record levels, reaching above 96% in some areas.
De Klerk and his government could now claim that the whites were in favour of universal suffrage and that they had a clear mandate to negotiate with the African National Congress. The ANC had disliked the referendum, mainly because whites were the only one allowed to vote. But the ANC realised that a "No" vote would not only risk the negotiations but also increase the political chaos in the country, and had no real reason to advocate that the whites oppose the negotiations. The ANC therefore advocated a "Yes" vote.
The right wing criticized the referendum and accused the government of electoral fraud. They had lost where they had been the strongest, in the Afrikaner heartland and in the big cities. Dr. Treurnicht claimed that media propaganda, foreign intervention, threats by businesspeople against employees and electoral fraud had resulted in a "Yes" vote. No evidence has yet been put forward regarding electoral irregularities. However a cursory examination of the SABC TV output at the time revealed a heavy bias in favour of a YES vote. Almost all newspapers were hostile to a NO vote.
On the 27 April 1994, South Africa held its first multi-racial elections, that resulted in a huge victory for the African National Congress and made Nelson Mandela the first black President of South Africa.


domingo, março 18, 2012

O Homem que libertou Mandela (e partilhou o Nobel da Paz com ele) nasceu há 76 anos

Frederik Willem de Klerk (Joanesburgo, 18 de março de 1936) foi presidente da África do Sul, de setembro de 1989 a maio de 1994. Foi o último branco a ser presidente. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.
De Klerk é conhecido por fazer terminar o regime de apartheid, a política de segregação racial da África do Sul, permitindo à maioria negra direitos civis iguais aos brancos, asiáticos ou membros de outra qualquer etnia, transformando o seu país numa democracia.
Em 1994, Nelson Mandela torna-se presidente do país, com De Klerk como vice presidente. Três anos depois, De Klerk abandona a vida política. Em 1998, o órgão responsável, pelo relatório de violação dos direitos humanos durante o apartheid (a Comissão de Verdade e Reconciliação) faz acusações contra De Klerk, que protesta na justiça e ganha a causa.
Uma das suas medidas mais notáveis foi a libertação de Nelson Mandela, ativista do Congresso Nacional Africano que viria a ser seu sucessor na presidência.
As suas acções valeram-lhe a atribuição do Nobel da Paz de 1993, partilhado com Nelson Mandela.

sábado, março 17, 2012

Há vinte anos os sul-africanos brancos decidiram acabar com o apartheid


South African Apartheid Referendum (17 March 1992)
Do you support continuation of the reform process which the State President began on February 2, 1990, and which is aimed at a new constitution through negotiation?
Election results
Yes or no Votes Percentage
Yes check.svg Yes 1,924,186 68.73%
X mark.svg No 875,619 31.27%
Valid votes 2,799,805 99.82%
Invalid or blank votes 5,142 0.18%
Total votes 2,804,947 100.00%
Voter turnout 85.08%
Electorate 3,296,800


The 1992 referendum was held in South Africa on 17 March of that year. In it, white South Africans were asked to vote in the country's last whites-only referendum to determine whether or not they supported the negotiated reforms begun by State President F.W. de Klerk two years earlier, in which he proposed to end the apartheid that had been started in 1948. The result of the election was a large victory for the "yes" side, which ultimately resulted in apartheid being lifted.

Background
On February 2, 1990, in his opening address to parliament, State President F.W. de Klerk announced that the ban on different political parties such as the African National Congress and the South African Communist Party would be lifted and that Nelson Mandela would be released after 27 years in prison. F.W. de Klerk announced that capital punishment would be suspended and that the state of emergency would be lifted. The State President said in his speech to parliament that "the time to negotiate has arrived".
Nelson Mandela was released on February 11, 1990 from Victor Verster Prison in Paarl near Cape Town. On March 21, 1990, South West Africa became independent under the name of Namibia. In May the government began talks with the ANC. In June the state of emergency was lifted and the ANC had agreed to a ceasefire. In 1991, the Acts which restricted land ownership, specified separate living areas and classified people by race were abolished.


Before the referendum
Prior to the referendum, the governing National Party had lost three by-elections since announcing negotiations to end apartheid two years earlier, and its position was opposed by the Conservative Party which opposed the negotiations and boycotted the Convention for a Democratic South Africa (CODESA). On 24 January 1992, President F.W. de Klerk opened parliament and suggested that a referendum would be held, in which the vote of each race group would be counted separately. When the National Party was defeated in the Potchefstroom by-election on 19 February, after calling it a test vote, its credibility was placed in doubt.
In the meantime, negotiations between the government and the African National Congress were making slow progress. Violence was increasing in the South African townships, different right wing groups were becoming more prominent, and there was growing dissatisfaction within the white community. Conditions and the mood in the black townships was worsening as well. The government was thus under domestic and international pressure to make progress in the negotiations.
While the Conservative Party claimed that the government did not have the mandate to negotiate with the ANC after its defeat in Potchefstroom, State President F.W. de Klerk announced 20 February, that a national referendum for the white electorate would be held to test the government's — and his own — support: if the referendum's outcome had been negative, de Klerk would have resigned and general elections held.

The campaign
The National Party and Democratic Party campaigned for a "Yes" vote, while the conservative right wing led by the Conservative Party campaigned for a "No" vote. Much of de Klerk's efforts in 1992 were directed toward appeasing and weakening his right-wing opponents, the conservative defenders of apartheid who had broken away from the National Party during the 1980s. De Klerk attempted to show white South Africans that the government was not giving up power to the ANC, but negotiating on the basis of "power sharing". It warned the white voters that a "No" vote would mean continuation of international sanctions, the danger of civil war and worsening chaos in South Africa.
The National Party "Yes" vote campaign was of a kind that had never before been seen in South Africa. The National Party held large political gatherings through the country and published advertisements in many national newspapers and bought commercial time in television. It produced massive election "Yes" posters with the message "Yes! Ja! SA" and a poster showing a picture of an AWB member with a gun and with the text "You can stop this man! Vote YES".
The Democratic Party had more traditional posters with the message "Ja vir vrede (Yes for peace)".
The "No" campaign, led by Dr Andries Treurnicht, played on racial prejudices and warned of "black majority rule" and "ANC communist rule". The Conservative Party also advocated white self-determination and argued that white South Africans had the right to rule themselves. During the campaign, the "No" side also started to advocate an independent homeland, or volkstaat, for the white minority.
When de Klerk initially announced the referendum, many were critical of the fact that only whites had the right to vote in the referendum.

Result
The question asked was "Do you support continuation of the reform process which the State President began on February 2, 1990, and which is aimed at a new constitution through negotiation?"
The results, on a turnout of 85.1%, were:
Result Number of votes Percentage
Yes 1,924,186 68.73%
No 875,619 31.27%
Total number of votes: 2,804,947 out of 3,296,800
In Cape Town and Durban over 85% voted "yes" and in Pretoria over 57% voted "yes". Only Pietersburg in the Northern Transvaal, a rural right wing stronghold, voted "no" with 57%. Even in the conservative stronghold, where five out of the seven parliamentary seats were held by "No" campaigners, Kroonstad, the "yes" side won with 52%. Next day, President de Klerk said "Today we have closed the book on apartheid" as he celebrated his 56th birthday. Nelson Mandela said that he was "very happy indeed".

Aftermath
The day after the referendum, the Cape Times news bill was dominated by the large text "YES, IT'S YES!".
The alliance between the Conservative Party and the Afrikaner Weerstandsbeweging may have harmed the CP and in some cases even scared away voters to the "Yes" side. Some conservative and militant defenders of apartheid boycotted the referendum, although turnout was at record levels, reaching above 96% in some areas.
De Klerk and his government could now claim that the whites were in favour of universal suffrage and that they had a clear mandate to negotiate with the African National Congress. The ANC had disliked the referendum, mainly because whites were the only one allowed to vote. But the ANC realised that a "No" vote would not only risk the negotiations but also increase the political chaos in the country, and had no real reason to advocate that the whites oppose the negotiations. The ANC therefore advocated a "Yes" vote.
The right wing criticized the referendum and accused the government of electoral fraud. They had lost where they had been the strongest, in the Afrikaner heartland and in the big cities. Dr. Treurnicht claimed that media propaganda, foreign intervention, threats by businesspeople against employees and electoral fraud had resulted in a "Yes" vote. No evidence has yet been put forward regarding electoral irregularities. However a cursory examination of the SABC TV output at the time revealed a heavy bias in favour of a YES vote. Almost all newspapers were hostile to a NO vote.
On the 27 April 1994, South Africa held its first multi-racial elections, that resulted in a huge victory for the African National Congress and made Nelson Mandela the first black President of South Africa.