domingo, maio 02, 2010

Cartaz da Queima de 2010

À primeira vista parece-me bonito:


Quando houver um cartaz sem as letras no meio, aqui será publicado. E, já agora, há no Facebook, um Grupo de pessoas quer ver a Serenata Monumental da Queima transmitida na Televisão - é favor aderir...


sábado, maio 01, 2010

E aí está a Queima das Fitas 2010


Com muita animação, noites fantásticas e tudo a que uma festa académica (a melhor do mundo...) tem direito:

Música para celebrar a data

O poema é de Manuel Alegre, canta a eterna Amália - e a poesia podia falar dos nossos dias:

Música para celebrar o 1º de Maio

Porque o 1º de Maio é vermelho mas os nossos leitores são de muitas cores, aqui fica um registo fantástico de uma música muito cantada no primeiro Dia do Trabalhador depois da Revolução dos Cravos:

Um velho gadjet espectacular...


Ética republicana no Parlamento - study-case

mala de cartão


A vida está difícil - infelizmente Jorge Coelho tem de ganhar a vida...

Obras Públicas – suspeitas legítimas

Hoje no Público, Campos e Cunha aborda a questão do PEC, dos “especuladores” do acordo Sócrates/Passos Coelho e da miserável situação em que nos encontramos.

Como se verificou, imediatamente a seguir ao acordo com Passos Coelho, vieram os ministros das Finanças e das Obras Públicas fazerem apressada declaração. O aeroporto e o TGV continuam apesar de estarmos neste aperto e deste acordo!

O que levará Sócrates a ter esta obsessão, a ponto de colocar o país à beira da bancarrota? Contra todo o bom senso e toda a lógica, prefere congelar salários e pensões a adiar as grandes obras públicas que, essas sim, teriam efeitos pronunciados na despesa.

Não podemos esquecer que é o mesmo Sócrates que, com um governo já em gestão, não se coibiu de autorizar o Freeport de todas as vergonhas. Não aprendeu nada. Mas esta obsessão levanta suspeitas legítimas. O que levará Sócrates a querer levar os grandes projectos até ao ponto de não retorno quando já se percebeu que não será ele a construí-los, e num ambiente de grande perturbação económico-financeira?

O serviço tem que ficar feito a ponto de não se poder voltar atrás? Quem beneficia? Há compromissos com entidades que não o Estado?

in Blog Aventar - post de 30.04.2010 de Luís Moreira

Ciência e Ficção - palestra em Coimbra

(clicar para ver melhor)
  • Data da palestra: 01/05/2010 (sábado)
  • Nome da Obra: Presas
  • Autor: Michael Crichton
  • Palestrante: Carlos Fiolhais
  • Link para Livro: link
  • Cartaz: link
Sinopse: “Tão actual como as notícias de primeira página dos nossos dias, o mais arrojado dos romances de Michael Crichton conta-nos a história de uma epidemia mecânica e dos esforços desesperados de um grupo de cientistas para a travar. Inspirado nos mais recentes factos científicos, “Presas” leva-nos aos novos universos da nanotecnologia e da inteligência artificial – numa história de intenso suspense, “Presas” é um romance que não se pode largar, é que… o tempo está a esgotar-se…”

Centro Ciência Viva – Rómulo de Carvalho
Dto. de Física da Univ. de Coimbra
Rua Larga
3004-516 Coimbra
PORTUGAL


A ética republicana e a Parque Escolar

Documentação sobre este caso entregue na AR
Parque Escolar entrega projectos a colegas de administradora

À semelhança de todas as empresas detidas pelo Estado, também a Parque Escolar está obrigada a ter um código de ética

A empresa Parque Escolar adjudicou, sem concurso, projectos de arquitectura para a remodelação de 13 escolas secundárias a sete colaboradores de um dos membros do seu conselho de administração. O alerta consta da documentação entregue recentemente na Assembleia da República por um grupo de arquitectos que, este ano, lançou uma petição contra a prática de contratação seguida por aquela empresa pública.

Todos os projectos de arquitectura para as mais de 200 escolas abrangidas, para já, pelo programa de modernização do parque escolar, lançado em 2007, foram contratados por ajuste directo. O montante destes contratos ultrapassa os 40 milhões de euros. Entre os 103 arquitectos contratados, sete são também professores do curso de mestrado integrado de Arquitectura do Instituto Superior Técnico, que tem como coordenadora a arquitecta Teresa Valsassina Heitor, que é, em simultâneo, vogal do conselho de administração da Parque Escolar.

No conjunto, os contratos celebrados com estes arquitectos rondam os dois milhões e quinhentos mil euros. A um deles foram entregues seis escolas, sendo o segundo arquitecto com mais contratos com a Parque Escolar. Em resposta a questões do PÚBLICO, a empresa confirmou que Teresa Heitor participou na decisão de contratação destes sete arquitectos. "Como resulta da documentação oportunamente entregue na Assembleia da República e da metodologia de escolha de projectistas que lhe está subjacente, a Parque Escolar tomou as suas decisões por unanimidade, incluindo, portanto, o voto da vogal do conselho de administração, arquitecta Teresa Heitor", indicou a empresa, numa resposta enviada por e-mail, onde se desvaloriza também o papel dos administradores na decisão: "Como é natural numa empresa com a dimensão da Parque Escolar, a preparação das deliberações submetidas ao conselho de administração é, sempre, efectuada pelos serviços, de acordo com critérios e metodologias em que não é determinante a posição individual de nenhum dos membros do conselho de administração."

Contratos com o IST
À semelhança de todas as empresas detidas pelo Estado, também a Parque Escolar está obrigada a ter um código de ética. Neste documento assume-se que existe "conflito de interesses sempre que, no exercício da sua actividade, os colaboradores sejam chamados a intervir em processos de decisão que envolvam, directa ou indirectamente, organizações com que colaborem ou tenham colaborado, ou pessoas a que estejam ou tenham estado ligados por laços de parentesco, afinidade ou amizade". Segundo a Parque Escolar, a participação de Teresa Heitor na decisão de adjudicação de projectos a professores do mestrado de que é coordenadora não incorre em nenhuma daquelas situações.

"O Instituto Superior Técnico ou qualquer dos seus cursos, como o de Arquitectura, não podem ser considerados envolvidos num processo de decisão só porque alguém que é seu colaborador celebra, noutra qualidade, um contrato com uma terceira entidade", justifica a empresa. Mas ao IST, enquanto instituição, foram também adjudicados, por ajuste directo, uma série de contratos, nomeadamente relativos a serviços de consultoria e a prestação de serviços, que ascendem a cerca de 330 mil euros.

Segundo a Parque Escolar, Teresa Heitor não participou na decisão da primeira adjudicação, no valor de 38 mil euros, por se terem levantado dúvidas, "internamente", sobre uma "eventual incompatibilidade". Conforme já referido, o código de ética da empresa estabelece que há um "conflito de interesses" quando um colaborador seu intervenha em "processos de decisão que envolvam organizações com que colaborem ou tenham colaborado". Mas, adianta a empresa, "estudada a questão em pormenor, constatou-se que, não exercendo a arquitecta Teresa Heitor qualquer função dirigente no IST, e não existindo conflito de interesses, não se poderia configurar no quadro legal existente qualquer incompatibilidade de funções para a tomada de decisões relativamente a adjudicações que envolvessem essa instituição, pelo que passou a exercer o seu normal direito de voto nesta matéria".

O PÚBLICO pediu um comentário a Teresa Heitor, mas não obteve resposta. Com um investimento que poderá chegar aos 3,5 mil milhões de euros, a empresa tem como meta a requalificação de 332 escolas até 2014.Todas estas escolas passarão para a propriedade da Parque Escolar.

O 1º de Maio é Vermelho!

Como hoje é dia de cantar uma canção que começa dizendo "De pé, oh vítimas da fome", aqui fica uma notícia ainda bastante actual, ilustrada por cartoon divertido e politicamente correcto, ambos do jornal Expresso:

(Capital de Risco - cartoon de Rodrigo)

Portugal mais próximo da bancarrota
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
13:02 Terça-feira, 27 de Abril de 2010

No dia que ficará para a história desta crise como a "terça-feira negra" da crise de default, Portugal ultrapassou Dubai e Iraque e subiu ao 6.º lugar, com mais de 28% de risco de bancarrota. Grécia mantém-se em 1.º lugar com perto de 48% de risco e Irlanda e Espanha continua a trajectória de alta.


Num movimento similar ao já ocorrido com a Grécia, que "galgou" dois lugares ontem, ultrapassando a Argentina e a Venezuela, e posicionando-se em primeiro lugar, também Portugal viu o risco de bancarrota subir para 28,43%, ultrapassando o Dubai e o Iraque, estando, agora, em 6º lugar.

O custo dos credit default swaps relativos à dívida soberana portuguesa está hoje mais de 300 pontos base acima da referência alemã, o que significa um agravamento de 3% nas condições de crédito.

O monitor de risco da CMA Datavision abrange 66 países e a evolução do caso português é preocupante: do final do 1º trimestre de 2010 até hoje, o país passou do 26º lugar com 11,7% de risco de default para 6º hoje com 28,43%. Se compararmos com o final do 4º trimestre de 2009, segundo o mesmo monitor de risco, o "salto" foi do 41º lugar, apresentando, então, um risco de 6,7%, para a 6ª posição agora.

O 27 de Abril ficará para a história desta crise de default como a terça feira "negra".

A Grécia viu a sua notação de crédito passar ao estatuto de "lixo" e Portugal viu o seu rating baixar dois níveis, para A-, hoje à tarde, por decisão da agência Standard& Poor's. Irlanda e Espanha com risco agravado

Também a Irlanda e a Espanha viram o seu risco subir hoje, respectivamente para próximo de 20% e mais de 16%.

Os quatro países - Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha - foram hoje de manhã os que mais subiram no monitor de risco da CMA DataVision. A formação em voo dos quatro países mantém-se, confirmando a análise do Fundo Monetário Internacional sobre os elos fracos da zona euro, ameaçada de um risco de defaults (incumprimento de dívida) em série.

A indefinição política da Alemanha sobre a zona euro continua a pesar na percepção que os investidores e os especuladores têm sobre a situação de risco nos quatro países referidos, e em particular sobre a Grécia (que terá de financiar-se, de novo, até 19 de Maio) e Portugal.

Música para recordar que os Joy Division acabaram neste mês faz 30 anos daqui a dias

New Order é uma banda de rock e música eletrónica inglesa formada em Manchester no ano de 1980 pelos ex-integrantes do grupo Joy Division logo após o suicídio do vocalista Ian Curtis. É considerada por muitos um dos grupos pioneiros na união do rock com ritmos electrónicos dançantes (principalmente a disco music sintetizada de Giorgio Moroder e o eletropop). Tanto por meio de sua música quanto através da sua própria casa nocturna, a Hacienda, que inauguraram em 1982. Foi a banda que mais fez sucesso com essa mistura e uma das que mais contribuíram para a difusão da música eletrónica, ao lado de bandas como Depeche Mode e Pet Shop Boys.


sexta-feira, abril 30, 2010

Música para acabar o mês


A 3ª maior gruta de Portugal‏

Recebido via mailing-list espeleo_pt:


Caros companheiros:

No passado sábado, dia 24 de Abril de 2010, os espeleólogos do Colectivo Dueça conseguiram conectar as galerias de jusante do Soprador do Carvalho com a galeria do Olho do Dueça. Esta grande cavidade ultrapassa os 5000 metros de desenvolvimento, tornando-se na terceira maior gruta de Portugal.

O início da exploração das galerias de jusante remonta ao início da década, ao passo que o Olho do Dueça tem sido alvo de vários mergulhos desde 2003. A conexão foi possível após sucessivas desobstruções em galerias de dimensões muito reduzidas.

Este foi mais um importante passo no conhecimento da espantosa rede subterrânea do Sistema Espeleológico do Dueça, 15 anos depois do início da sua descoberta.

O Colectivo Dueça, com a ajuda de todos os interessados, continuará os trabalhos de exploração e investigação do Sistema Espeleológico do Dueça, consciente da importância da sua preservação.

Pelo Colectivo Dueça - CIES-GPS-NEC-SAGA:

Miguel Pessoa - Sérgio Medeiros

NOTA: os nossos parabéns à equipa - esperemos que este endocarso consiga ser preservado, como merece...

O Homem Duplicado

Julgo que o Passos Coelho que ontem foi a S. Bento oferecer-se em sacríficio pela nação, emprestando a sua colaboração ao primeiro-ministro José Sócrates contra o "ataque dos mercados especuladores", é o mesmo Passos Coelho que hoje arrasa a credibilidade do primeiro-ministro José Sócrates numa entrevista ao jornal espanhol ABC. Mas posso estar enganado.

Julgo que o José Sócrates que ontem recebeu em S. Bento Passos Coelho e lhe prometeu reforçar as medidas de austeridade contra a crise é o mesmo que enviou para o Tribunal de Contas a formalização do processo de construção de uma nova super-autoestrada que será a "maior e a mais cara de todo o pacote rodoviário da Estradas de Portugal". Mas podemos estar todos enganados.

Ou será que eles é que nos estão a enganar? 

in ABC do PPM - post de Paulo Pinto Mascarenhas 

O último a sair que feche a porta...?!?

Manicómio


«O Governo é uma pessoa de bem e quer honrar todos os compromissos internos e internacionais», disse o ministro Mendonça.

Assim:

- Reafirma o compromisso do TGV Lisboa-Madrid;
- Planeia lançar o concurso para o novo aeroporto internacional ainda este Verão, para que este venha a ter condições de operar em 2017;
- Avança com a terceira travessia do Tejo, mista, ferro e rodoviária;
- Vai reavaliar as auto-estradas do centro.

Já o ministro das Finanças assegura que, «se for necessárias mais medidas, tomaremos.» (Só copiei a frase.) «Estamos num caminho que nos conforta», disse também.
Esperem pela Moody's ou pelo próximo artiguinho de jornal.

O milho e os pardais no país do Sócrates

Mais 13 por cento de remunerações para administradores
Prejuízos não impedem Refer de aumentar salários

A Refer apresentou, em 2009, um prejuízo de 112,8 milhões de euros, que comparam com 181,5 milhões de euros de perdas no ano anterior. Mas o resultado negativo não impediu que os cinco administradores da empresa tivessem recebido mais 13 por cento de remunerações salariais em 2009.

De acordo com o relatório anual da empresa que gere a infra-estrutura ferroviária, no ano passado, os cinco administradores receberam 461 mil euros em conjunto. Em 2008, as remunerações tinham atingido os 408 mil euros.

A maior fatia foi para Luís Pardal, presidente do Conselho de Administração da Refer, que recebeu 101 mil euros, mais dez mil do que tinha auferido em 2008.

Ao longo do ano passado, a empresa reduziu o número de trabalhadores de 3.556 para 3.497, mas este corte não se reproduziu na rubrica de gastos com pessoal, que terminou 2009 com um aumento de 6 por cento.

Os resultados operacionais foram negativos em 102,1 milhões de euros, mais 7,5 milhões de euros do que em 2008, um agravamento explicado sobretudo com o aumento dos gastos operacionais (mais 9,2 milhões de euros).

No campo financeiro, a Refer melhorou os resultados, mas estes continuam negativos. A empresa passou de 867 milhões de euros negativos para 10,5 milhões de euros negativos em 2009.

in CM - ler notícia

PS - queríamos dedicar a seguinte canção aos administradores da Refer e à sua tutela política:

Post que as geopedradas dedicam aos leitores de sexo masculino

Bem melhor do que a cozinha de Nigella Lawson é a de Jamie Oliver, por diversos motivos: veja-se este pequeno exemplo:



PS - pessoalmente o meu marido gosta das incursões na cozinha italiana deste senhor, que a SIC Mulher tanto tem divulgado - até me ofereceu um livro do mesmo...

quinta-feira, abril 29, 2010

Tabela Estratigráfica 2010

Via mailing-list da GEOPOR:

“Quadro das divisões estratigráficas (2010)” da autoria de João Pais & Rogério Rocha, do Centro de Investigação em Ciência e Engenharia Geológica e do Departamento de Ciências da Terra da FCT/UNL, com a terminologia portuguesa segundo as convenções internacionais e a cronologia mais recente (GTS 2009):

(clicar para aumentar)

E, já agora, também da mesma fonte (neste caso do geólogo Ricardo Pereira) um link para geração de tabelas estratigráficas à vontade do freguês…

http://www.tscreator.com/index/index.php

Gratuito, fácil de utilizar, com possibilidade de exportar para publicações e muito completo…

Um post para os leitores gastrónomos do Blog

Confesso que gosto de ver a SIC Mulher por causa dos programas de Nigella Lawson - é curioso que uma cozinha tão pouco valorizada como a inglesa dá mesmo assim cozinheiras e ideias fabulosas:


Plano Inclinado - a Educação a bater no fundo...

Ora aqui está um programa da SIC Notícias, de Mário Crespo (aquele Senhor que foi censurado por um jornal amigo do PM) com Nuno Crato, Medina Carreira e Paulo Guinote, que vale a pena ver do princípio ao fim...


Gadjet astronómico divertido



AstroStar - As estrelas em sua casa
The magic of starlight indoors

Hoje em dia, devido à poluição que podemos verificar nas nossas cidades diariamente, quer de índole atmosférica quer de iluminação, muitos de nós perdemos a beleza e genialidade das estrelas a piscarem nos céus. Para tentarmos ter um pouco dessa recriação em nossas casas, apresentamos o AstroStar.

O AstroStar vai de certeza trazer um pouco de brilho celestial para dentro da sua casa!

Com este projector vai conseguir transmitir no tecto da sua casa ou nas paredes, um mapa dos céus com todo o brilho e espectacularidade.

Composto por uma base rotativa com um alinhamento em “compass-point”, é possível ajustar o seu AstroStar de acordo com a sua localização e época do ano, para que projecte exactamente um mapa de uma noite estrelada em seu redor.

Uma possibilidade fascinante, e igualmente realizável, é poder combiná-lo de forma a que possa de modo exacto, correr a sequência do movimento dos céus ao longo do ano.

Em suma, o AstroStar é ideal para os amantes da astronomia, para os mais novos, ou qualquer pessoa que queira desfrutar das estrelas no conforto do seu lar! Ainda poderemos dar como exemplo a sua implementação em bares, para criação de ambientes acolhedores!


Alimentação: 2 pilhas tipo "AA".

Nota: O Astrostar é vendido em kit pelo que é necessário montagem.

As instruções encontram-se em Inglês.

Preço: 69.90 euros AQUI

Blog sobre Vulcanologia

Para os mais interessados em vulcões e vulcanologia e que lêem inglês, sugere-se um Blog muito interessante e sempre com novidades: Eruptions.

Eis uma imagem roubada ao seu último post:


An undated painting of the island volcano of Ischia near the Bay of Naples, Italy.

quarta-feira, abril 28, 2010

Trafulhices par(a)lamentares muito caras

Trafulhices paralamentares

mala de cartão


Pela redução do número máximo de alunos e alunas por turma e por professor

Petição Pública

Pela redução do número máximo de alunos e alunas por turma e por professor/a.

Dirigida à sociedade portuguesa, à Assembleia da República e ao Governo

A igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso para todos os alunos e alunas não é uma realidade. Muitos factores contribuem para o facto de Portugal possuir um dos mais selectivos sistemas de ensino na Europa, e o elevado número de alunos por turma e por professor/a, em tantas escolas do país, é um deles.
Não se pode falar de diferenciação e de individualização do ensino-aprendizagem com 28 alunos por turma. Não se pode falar do direito ao sucesso para todos com professores com 7 e 8 turmas. Não se pode falar com verdade sobre planos de recuperação, ou quaisquer estratégias individualizadas, com turmas sobrelotadas e professores/as com 160 ou 170 alunos.

A presente petição é para mudar esta realidade. Ela é subscrita por encarregados de educação, mães e pais, por professores e professoras, por alunos e alunas, por cidadãos e cidadãs para quem a qualidade do ensino na escola pública e o direito ao sucesso para todos/as é uma prioridade.

Assim sendo, os cidadãos e as cidadãs abaixo identificados/as defendem a alteração dos limites em vigor para a constituição de turmas, bem como critérios de relação docente/número de turmas, propondo que:

1 – No Jardim-de-infância e no 1.º ciclo do ensino básico, a relação seja de 19 crianças para 1 docente, alterando-se para 15 quando condições especiais – como a existência de crianças com necessidades educativas especiais ou outros critérios pedagógicos julgados pertinentes, no quadro da autonomia das instituições – assim o exijam.

Deve ainda ser colocado/a um/a assistente operacional em cada sala de JI.

2- Do 5.º ano ao 12.º ano, o número máximo de alunos e alunas por turma seja de 22, descendo para 18 sempre que se verifiquem as condições acima enunciadas.

3 – Do 5.º ao 12.º ano, cada professor e professora não poderá leccionar, anualmente, mais de cinco turmas, num limite de 110 alunos.


http://www.peticaopublica.com/?pi=aluturma


Música só para ouvir...

... e esquecer os quilinhos a mais da vocalista...




The Gossip - Heavy Cross

It's a cruel cruel world, to face on your own,
A heavy cross, to carry along,
The lights are on, but everyone's gone,
And it's cruel

It's a funny way, to make ends meet,
when the lights are out on every street,
It feels alright, but never complete,
without joy,

I checked you, if it's already been done, undo it,
It takes two, it's up to me and you, to proove it,
On the rainy nights, even the coldest days,
you're moments ago, but seconds away,
The principal of nature, it's true but, it's a cruel world,

We can play it safe, or play it cool,
follow the leader, or make up all the rules,
whatever you want, the choice is yours,
So choose,

I checked you, if it's already been done, undo it
It takes two, it's up to me and you, to proove it

I just knew, it's already been done, undo it
It takes two, it's up to me and you, to proove it

I checked you, if it's already been done, undo it
It takes two, it's up to me and you, to proove it

I just knew

Houve quem vos avisasse - mas os professores eram um mandriões e estúpidos e só pensavam neles..

Governo admite que provas de recuperação incentivaram alunos a faltar mais às aulas

As provas de recuperação, impostas pelo Estatuto do Aluno ainda em vigor, acabaram por ser um incentivo para os estudantes darem ainda mais faltas. A constatação é feita pelo Governo no preâmbulo da proposta de lei que altera o estatuto, a que o PÚBLICO teve acesso. A proposta foi aprovada na passada quinta-feira e enviada agora ao Parlamento para debate e votação.


Com aquelas provas acabou o chumbo automático por faltas. Que não será reposto. Os estudantes que ultrapassavam os limites estabelecidos - para as faltas injustificadas, o dobro dos tempos lectivos semanais, por disciplina - tinham que realizar uma prova para aferir o estado das aprendizagens. Se obtivessem aproveitamento, as faltas dadas até então podiam ficar sem efeito - caso contrário competia ao conselho de turma decidir se ficavam ou não retidos.

in Público - toda a notícia aqui (Negrito e itálico nossos...)

terça-feira, abril 27, 2010

A Barbie de Paris do PS e a decência



Num momento em que estamos próximos da bancarrota, em que não se sabe se haverá dinheiro para subsídio de férias e do 13º mês dos funcionários públicos, a Assembleia da República decidiu pagar os bilhetes de avião, em classe executiva, para as idas a Paris de uma deputada eleita pelo círculo eleitoral de Lisboa. Sabemos que a presença desta deputada enriquece, e muito, a Assembleia e as Comissões em que participa, mas há que pensar que se foi eleita por Lisboa o que deveria pedir era passe da CARRIS ou do Metro de Lisboa...

Há que dizer BASTA!

Para ajudar o nosso país neste momento de dificuldade, sugere-se...
  • que a Senhora Deputada reflicta no que pode fazer para ajudar o país, pois há uma coisa chamada DIGNIDADE e isto de mamar subsídios culturais e bilhetes de avião para ricos não é o mais indicado para este momento;
  • a assinatura da seguinte petição:

Quem é que disse que não se pode viajar ao passado?

O enorme avanço é apenas o regresso a algo que já existia no DL 270/98 e na Lei 3/2008:

Estatuto do Aluno: prazo máximo para suspensão preventiva duplica

A proposta de Estatuto do Aluno aprovada pelo Governo duplica o tempo durante o qual um estudante pode ser suspenso preventivamente, passando o prazo máximo de cinco para 10 dias úteis. E alarga também o âmbito de aplicação desta medida.

in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

A propósito do post anterior e dos exames e afins que aí estão à porta...

(imagem daqui)

Quando as pessoas começam a perceber o que se passa na Escola Pública é uma chatice...


O PS matou os professores

Acabar com o chumbo por faltas é mais um capítulo do facilitismo que destrói o futuro dos mais pobres. "Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS no ensino.


I. Já não há palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino.

II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um mero babysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?".

Libertar assassinos ou violadores após cumprirem 1/4 da pena? Não obrigado...

PETIÇÃO NACIONAL PARA ALTERAR OS ARTIGOS DO CÓDIGO DE EXECUÇÃO DE PENAS QUE PERMITEM A SAÍDA DAS PRISÕES DE CONDENADOS POR CRIMES VIOLENTOS



EXM.º SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,

CONSIDERANDO QUE,

1 – Entrou em vigor no passado dia 12 de Abril, o novo Código de Execução de Penas e Medidas Privativas da Liberdade (CEP) aprovado pela Lei nº 115/2009, de 12 de Outubro.

2 – Este novo regime, que passará a reger a execução de penas e medidas privativas da liberdade em estabelecimentos prisionais dependentes do Ministério da Justiça, tem suscitado enorme controvérsia e inúmeras interrogações por parte de quase todos os operadores judiciários e policiais.

3 – Os principais perigos deste Código de Execução de Penas afectam a segurança pública, com a possibilidade de pôr em liberdade não vigiada os autores de crimes graves, após um período meramente simbólico de cumprimento da pena, através de uma decisão de um Director-Geral que pode modificar a execução em concreto da pena aplicada pelos Tribunais, sem, sequer, proceder à audição das vítimas ou dos seus familiares.

4 – Se a importância conferida à reinserção social do recluso até poder ser entendida para crimes de menor gravidade e em épocas de abrandamento dos níveis de criminalidade, já é totalmente incompreensível que se faça esta alteração num tempo muito preocupante, em Portugal, quanto à criminalidade em geral, e a que é grave e violenta em especial.

5 – Este fenómeno teve como consequência uma modificação profunda do perfil da população reclusa, pelo que a execução das penas deveria, mantendo a componente pedagógica de prevenção geral, não esquecer a vertente retributiva da pena e a segurança de pessoas e bens.

6 – Com esta alteração, em nome da reinserção social do condenado, fica diluída na pena a vertente da prevenção geral, isto é, de não continuação da actividade criminosa, proporcionando-se, precocemente, situações de regresso ao exterior da prisão sem custódia dos condenados. A nova legislação esquece que, por norma, as condenações em prisão efectiva decorrem já da constatação de antecedentes criminais, em que as penas então aplicadas ou foram de multa, ou tendo sido de prisão, foram suspensas na sua execução. Ou seja, o novo Código de Execução de Penas prevê um regime mais brando, precisamente quanto à gravidade das condenações se densifica.

7 – Com a nova lei, o regime aberto é elevado a regra da execução da pena e já nem sequer depende exclusivamente de qualquer condição ou finalidade específica do recluso, nomeadamente para efeitos de trabalho, escolaridade, formação profissional ou reabilitação de toxicodependência; ou seja, por regra, o condenado passa a cumprir a pena em regime aberto, apenas cumprindo em regime comum (regime de segurança) se o regime aberto não puder ser aplicado – art. 13º do novo CEP.

8 – Mais: especificamente no que concerne ao Regime Aberto Virado para o Exterior (RAVE), o regime que agora foi substituído era concedido entre um terço e metade da pena e era necessariamente precedido do Regime Aberto Virado para o Interior (RAVI), o que pressupunha sempre o cumprimento da pena por um período considerável de tempo, no interior dos estabelecimentos prisionais e, desde logo, com a respectiva vigilância. Com a nova lei, passa a ser concedido a partir de um quarto da pena, e não decorre claramente da mesma que tenha de ser precedido do cumprimento em Regime Aberto Virado para o Interior.

9 – Consideramos esta fórmula uma desautorização do tribunal de condenação, na medida em que permite que o condenado cumpra na prisão uma parte meramente simbólica da pena em que foi condenado, e em liberdade a parte mais significativa da mesma por decisão de um órgão administrativo (Director-Geral) que, em sede de execução de pena, tem competência para alterar o que foi decidido por três juízes em sede de condenação.

10 – Parece óbvio que não pode ser o Director-Geral dos Serviços Prisionais a decidir colocar o recluso em RAVE. Deve ser o Tribunal de Execução de Penas. Aliás, o Tribunal de Execução de Penas deve velar sobre toda a execução da pena de prisão e não é admissível que o Tribunal de Execução de Penas intervenha apenas aquando da saída jurisdicionalizada e, daí em diante, tudo o que tenha a ver com execução da pena e respectiva avaliação venha a ser da responsabilidade exclusiva do Director-Geral dos Serviços Prisionais, um cargo de nomeação política.

11- Entendem os signatários que o período mínimo de cumprimento de pena para que possa haver concessão do regime aberto virado para o exterior não pode ser de um quarto da pena. Evidentemente, tem de se prever um maior cumprimento efectivo da pena.

12 – Nos casos de criminalidade grave e violenta, essa duração deverá ficar muito perto da integralidade da pena aplicada, parecendo-nos ser a única forma de evitar que determinados efeitos perversos da aplicação do novo regime se repercutam em casos concretos, de crimes violentos e causadores de forte alarme social, que assim poderão ficar, incrivelmente, próximos da impunidade.

13 – A consequência atrás prevista terá efeitos muito nocivos do ponto de vista da política de segurança, da autoridade e motivação das Forças de Segurança.

14 - Os signatários entendem que o regime aberto, seja no interior seja no exterior, deverá ser sempre sujeito a vigilância. Dificilmente se compreende, com efeito, que o cumprimento da pena em RAVI seja sujeito a vigilância, ainda que atenuada, e o RAVE – que oferece condições muito mais propícias à fuga – não seja sujeito a qualquer vigilância directa.

Os cidadãos abaixo-assinados reclamam o seguinte:

Que a Lei nº 115/2009, de 12 de Outubro, que aprovou o Código de Execução de Penas e Medidas Privativas da Liberdade (CEP), seja alterada no sentido de:


a) Não permitir que o regime regra de cumprimento da pena de prisão seja o regime aberto, antes se consagrando como o normal o regime comum, com as características previstas no nº 2 do artigo 12º daquela Lei;

b) Estabelecer inequivocamente na lei que a concessão do Regime Aberto no exterior será obrigatoriamente precedida de cumprimento da pena em regime interno por um período de tempo significativo e depois em regime aberto, mas virado para o interior dos estabelecimentos prisionais, também por tempo relevante;

c) Estabelecer inequivocamente na lei que a concessão deste Regime Aberto Virado para o Exterior é da competência exclusiva do Tribunal de Execução de Penas;

d) Estabelecer inequivocamente na lei que o cumprimento da pena em RAVE será obrigatoriamente seguida através de vigilância directa, por meios electrónicos;

e) Alterar a regra do artigo 14º da Lei, prevendo-se que o Regime Aberto no Exterior só será concedido, no mínimo, decorridos dois terços de cumprimento da pena, ou, no caso de penas mais graves de limiares a definir, três quartos do cumprimento da pena;

f) Adoptar todas as demais alterações legislativas necessárias a assegurar que o cumprimento das penas de prisão, nos termos do Código de Execução de Penas, seja efectiva e que assegure uma finalidade do cumprimento da pena em regime fechado, ainda que socialmente ressocializadora do condenado.

Os signatários

Vou fazer-te uma oferta que não podes recusar...

Sugere-se a leitura destas duas interessantes notícias do Público, enquanto ainda é possível:


PS: ai que saudades do tempo em que se faziam filmes sobre uma organização que nunca existiu, que era conhecida na América como Máfia e que não tem nada a ver com Portugal ou com o PM José Sócrates:


segunda-feira, abril 26, 2010

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros - dia aberto

O Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade assinala o Ano Internacional da Biodiversidade promovendo em cada Área Protegida iniciativas que visam uma maior aproximação/sensibilização com residentes e visitantes.

Assim, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros organiza no dia 4 de Maio de 2010 um “dia aberto” subordinado ao tema “Cidadania e Consumo” e pautado por iniciativas que contribuem para a “descoberta” do seu território e para a difusão da ideia de “uso sustentável” nomeadamente através da dinamização de actividades de educação ambiental e de turismo de natureza envolvendo, escolas, clubes e associações locais bem como entidades oficiais.

No final do dia decorre um workshop dedicado aos “Desporto de Natureza”, importante contributo para a revisão, em curso, da Carta de Desporto de Natureza do PNSAC.




A. ACTIVIDADES PNSAC


1. Visita ao Centro de Interpretação Subterrâneo da Gruta Algar do Pena (Barreirinhas - Alcanede) - 09.00 e 17.30 horas

Participantes: Público em geral (crianças a partir dos 3 anos só acompanhadas pelos pais ou professores)
Inscrições: pnsacvisitas@gmail.com ou telemómel 966 599 867 (Maria João Martins)


2. Visita ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire (Bairro) - 10.00 e 15.00 horas (Duração: 1h30m/visita)

Participantes: público em geral
Inscrições: telefone 249 530 160 - Rui Louro


3. Visita às Pegadas de Dinossáurios de Vale de Meios (Pé da Pedreira, Alcanede) -10.30 e 15.00 horas

Participantes: público em geral
Inscrições: telefone 243 999 480 (Florbela Silva)


4. Atelier de Educação Ambiental - À Descoberta do Rio Lena (Ecoteca do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, Porto de Mós) - 09.00 às 17.30 horas

Participantes: Escolas
Inscrições: telefone 244 491 904 (Emília Trovão)


5. Atelier de Educação Ambiental - Observação e Anilhagem de Aves no Arrimal (Parque de Campismo do Arrimal - Arrimal) - 09.00 às 12.30 horas

Participantes: Escolas do 1º ciclo
Inscrições: telefone 243 999 480 (Luís António Ferreira)



B. ACTIVIDADES PNSAC COM APOIO DE ENTIDADES LOCAIS

1. Percurso Pedestre PR4 (RMR) - De Chãos à Gruta (Centro Cultural de Chãos) - 09.00 horas

Participantes: público em geral
Condições: duração 3 horas e meia e mínimo e máximo de participantes: 5/20 pessoas;
Inscrições: telemóvel 967 224 406 (António Frazão)
Apoio: “Cooperativa Terra Chã”


2. Percurso Pedestre PR1 (PMS) - Serra da Lua (Parque de Campismo do Arrimal) - 15.00 horas

Participantes: público em geral
Condições: duração: 3 horas e mínimo e máximo de participantes: 5/20 pessoas
Inscrições: telemóvel 919 498 696 (Valdemar Gomes)
Apoio: “Clube do Mato”



C. Workshop

CONTRIBUTOS PARA A REVISÃO DA CARTA DE DESPORTOS DE NATUREZA DO PNSAC (Sede do PNSAC, Rio Maior) - 17.30 horas

Objectivo: recolha de contributos para a revisão, em curso, da Carta de Desporto de Natureza do PNSAC
Entidades convidadas: Juntas de Freguesia, Associações e Clubes, Bombeiros Voluntários, Associações de Escuteiros e Estabelecimentos de Ensino.

FONTE: ICNB


ADENDA: é meu dia livre na Escola: eu vou ao Percurso Pedestre De Chãos à Gruta e às Pegadas de Dinossáurios de Vale de Meios...!

Curso de Ilustração Científica no Porto


O CIIMAR vai receber pela segunda vez este ano, nestes três fins-de-semana de Maio e Junho, um dos maiores ilustradores científicos do país, consagrados pelo Guil of Natural Science Ilustrators (EUA) e com trabalhos publicados na National GeographicMestre Fernando Correia. O sucesso da 1.ª edição, que decorreu em Março, foi muito bom e “obrigou-nos” a repetir o curso.

O curso destina-se a qualquer pessoa interessada em aprender técnicas de índole gráfico e a iniciar-se no vasto mundo da ilustração científica, e não é necessário possuir qualquer formação científica ou artística de base.

Estão abertas as inscrições até dia 1 de Maio, que têm número limitado de vagas.

Datas:
  • 8 e 9 Maio 2010
  • 15 e 16 Maio 2010
  • 05 e 06 Junho 2010
Local:
CIIMAR - Universidade do Porto
Rua dos Bragas, 289
4050-123 Porto

LINK - OUTRO CARTAZ

Para mais informações contacte:

Astrofesta em Regueira de Pontes - fotos

Foi uma festa fantástica - a apresentação do livro "O Mistério da Estrelinha Curiosa", pela autora, a Leonor Lourenço (que é Educadora no Jardim de Infância de Regueira de Pontes, local da actividade), o convívio, com comida partilhada, o espaço interior e exterior do Jardim, a vontade de ver e aprender de graúdos e miúdos, a vinda de gente de muito longe, tudo valeu a pena (apesar do cansaço de uma longa semana de trabalho).

Os nossos agradecimentos às Educadoras Leonor Lourenço e Celeste Portela, ao João Cruz (Professor da ESEL e excelente astrofotógrafo), às estagiárias do Jardim, à família Vicente (que trouxe um excelente telescópio), às restantes famílias, aos meninos e meninas, que se portaram tão bem e a S. Pedro, pela fantástica noite...!

Estavam para aparecer o Paulo Simões e Fernando Cadima, mas o seu trabalho de Escola impediu-os de estarem fisicamente desta vez...

E agora as fotos enviadas pela Leonor:

Concurso Fotográfico Calores e Vapores da Terra


Em comemoração do Dia Mundial da Terra, o Grupo de Fotografia de Natureza dos Amigos dos Açores e o Grupo “Vida em Ebulição” do Observatório Microbiano dos Açores lançam um Concurso Fotográfico intitulado “Calores e Vapores da Terra” que visa a sensibilização da sociedade para importância da valorização dos recursos naturais termais dos Açores.

Pretende-se que os participantes, que poderão remeter fotografias até 31 de Julho, procurem a interligação entre a Terra e a Vida, bem como a descoberta dos recursos naturais termais dos Açores, que se destacam de outras regiões, materializando traços identitários do ser açoriano.

Participe!

domingo, abril 25, 2010

Somos filhos da madrugada...

... a de 24 para 25 de Abril de 1974, que Sophia celebrou em poema e Zeca profetizou:




25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

in O nome das coisas - Sophia de Mello Breyner Andresen

Fado tropical

Uma bela música, de 1973, que criticava o então decadente regime português (e, deste modo, também o brasileiro) com um belo poema e uma passagem declamada por Ruy Guerra (um cidadão português nascido em Moçambique mas de facto brasileiro). Curiosamente, neste tempo de pseudo-engenheiros e dos seus boys, parece cada vez mais actual....


Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro Abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo ( além da
sífilis*, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."


Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto

Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto

Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"


Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Desagua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial

*palavra censurada pelos militares


PS - outra versão do tema "Fado Tropical", no filme "Fados", de Carlos Saura e em que declama Carlos do Carmo, só com o defeito das legendas castelhanas:


Porque hoje é dia de Salgueiro Maia:

SALGUEIRO MAIA

(imagem daqui)

De Sophia de Mello Breyner Andresen, um poema dedicado ao seu (e de muitos) herói da Revolução de Abril: Salgueiro Maia.


Aquele que na hora da vitória
Respeitou o vencido

Aquele que deu tudo e não pediu a paga

Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite

Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício

Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
Como antes dele mas também por ele
Pessoa disse

NOTA: Poema que fecha o Prefácio de Mário Soares ao livro Salgueiro Maia: Um homem da liberdade, da autoria de António de Sousa Duarte e publicado pela editora Âncora em 1999 (páginas 10 e 11). Publicação original no livro Musa, da editora Caminho, 1º edição de 1994.

in De Rerum Natura - post de Helena Damião

Tanto mar...


Música para a data


Hoje é dia de recordar o Zeca...

... com a letra do Zé Mário Branco e voz de Luís Represas:


Há 36 anos...

... na Rádio saía finalmente, às 04.26 horas, o primeiro comunicado do MFA:

Leitura do primeiro comunicado do MFA, pela voz do jornalista Joaquim Furtado, aos microfones do Rádio Clube Português:

Aqui posto de comando do Movimento das Forças Armadas.
As Forças Armadas portuguesas apelam a todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal, para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas, no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os Portugueses, o que há que evitar a todo o custo. Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração, que se deseja, sinceramente, desnecessária.


Após a leitura do comunicado, foi tocada A Portuguesa, prosseguindo a emissão com a passagem de marchas militares, entre as quais a marcha "A Life on the Ocean Waves" de Henry Russell (1812-1900), que haveria de ser adoptada como hino do MFA.



Há 36 anos...




NOTA: penso que a célebre bobine com a segunda senha da Revolução referida no post anterior terminava com esta música... Na altura estava proibida na Renascença esta canção, que tem letra de Natália Correia.