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quarta-feira, dezembro 18, 2024

A sétima erupção do vulcão Grindavik, na Islândia, decorreu de 20 de novembro a 8 de dezembro...

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Eruption visible from Reykjavík on 20 November 2024

 

On 20 November 2024, the seventh eruption in an ongoing volcanic series began at 23:14 UTC, following a series of small earthquakes that started over 40 minutes earlier. A fissure initially measuring 2 km long formed, extending north-east to 3 km in about 2.5 hours, with lava flowing to both the west and east. The eruption’s lava flow rate was about 1,300 m3/s in the first hours, which was considerably lower than in the August–September eruption 2024. Within the first seven hours, the eruption had spread to nearly 7 km2, and lava quickly approached Route 43 (Grindavíkurvegur), crossing it over five hours after the eruption started. By 11 hours, the lava had reached the Blue Lagoon's parking lot and engulfed it, along with a temporary service building. At that point, the lava was advancing at approximately 100 m per hour. Around 10 million m3 of magma had flowed from the magma chamber in the first hours, about half the volume of the previous eruption. After less than 24 hours, only three craters remained active, with the middle one producing the most significant output.

By the eighth day, the lava field had reached an area of 9.1 km2, with a total volume of 47 million m3 and only one crater active. The rate of lava effusion, while initially declining after the eruption's onset, had stabilised and remained relatively consistent. On the same day, the lava flow rate was measured at approximately 7–8 m3/s, a substantial decline compared to the eruption's first day. The volcanic activity also released an estimated 64–71 kg/s of sulfur dioxide. During its second week, the lava primarily flowed south-eastward, advancing toward Sandhóll [ˈsantˌhou̯tl̥] and Fagradalsfjall. Additionally, the eruption began to stabilise as a balance was reached between the inflow of magma to the reservoir beneath Svartsengi and the effusion of lava at the surface. The sole active crater continued to grow, raising concerns about the potential for structural collapse. By the third week, eruptive activity gradually diminished, accompanied by a steady decline in volcanic tremor measurements.

At the onset of the eruption, authorities described its location as "favourable" because it was initially far from infrastructure. However, the situation changed when the lava flow quickly developed a well-defined channel. This was facilitated by alterations in the landscape caused by previous lava flows, which created conditions conducive to the formation of a robust pathway. As a result, the lava advanced along the northern section of the Svartsengi barrier. The eruption came as a surprise, as the pattern of previous eruptions had led scientists to anticipate the magma intrusion would continue into December 2024. Unlike earlier events, there was no significant increase in seismic activity in the weeks preceding the eruption, suggesting a potential shift in the volcano's behavior. The eruption prompted the evacuation of the Blue Lagoon and more than 50 houses in Grindavík. Authorities instructed people not to come to the area, which continued to be closely monitored for safety. Although around 25 million m3 of magma had accumulated in a shallow chamber at a depth of roughly 5 km beneath Svartsengi prior to the eruption, nearly 50 million m3 of lava have been expelled onto the surface. This discrepancy is attributed to magma being sourced from a deeper chamber, with equilibrium gradually forming between magma inflow and outflow. As magma begins to accumulate again in the shallow chamber, land uplift is expected to resume, likely indicating the preparation for a future eruption. This eruption is currently the second largest in the ongoing eruptive series, with a total volume approximately 16 million m3 less than the August–September 2024 eruption, which remains the largest in the series.

The lava flow engulfed Blue Lagoon's 350-space parking area and destroyed a small, temporary service building in the zone. However, construction workers managed to close an exposed gap in the defence barrier, which had served as the entrance to the Blue Lagoon area, preventing the lava from advancing further into the site. A water protection area near the geothermal spa was not considered in danger, and power lines experienced only minor disturbances. Two transmission towers in the area were later at risk as lava had surrounded the protective filling at their bases, steadily advancing toward their reinforced concrete foundations and steel frameworks. In response to the threat, fire crews were requested to the site and deployed an apparatus to apply water streams onto the lava flow, aiming to cool its surface, slow its progression, and protect the structural stability of the towers. On the north-western section of the protective barriers around Svartsengi, lava neared overspilling, prompting the installation of 12 high-powered water cannons along a 360 m stretch. Connected to excess water discharge from the Svartsengi power station, the cannons provided a continuous supply, effectively cooling the lava and halting its advance. Officials later declared the effort successful. Construction workers also decided to reinforce the barriers in the area by increasing their height. The last activity from the active crater was observed on the morning of 8 December 2024, with no further activity detected later that day, thereby confirming the end of the eruption.

 

in Wikipédia

sexta-feira, agosto 23, 2024

É já a sexta erupção, desde dezembro, do vulcão Grindavik na Islândia...!

Vulcão entra em erupção na Islândia a partir de uma fissura de 4 km 

 

 

Na quinta-feira à noite, a península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, assistiu a um espetáculo natural espantoso. Pela sexta vez desde dezembro, um vulcão da região entrou em erupção, iluminando o céu noturno com uma impressionante exibição de lava vermelha.

A erupção começou pouco depois das 21:00 horas locais, marcando o sexto episódio de atividade vulcânica na zona desde o final do ano passado. O fenómeno caraterizou-se pela abertura de uma nova fissura de 4 quilómetros na cratera de Sundhnúkur, precedida por uma série de fortes sismos que serviram de precursores da atividade vulcânica iminente.

O fluxo de lava, visível a grande distância, criou um espetáculo noturno que deverá durar vários dias ou mesmo semanas, com base nos padrões observados em erupções anteriores.

Apesar da magnitude do evento, as autoridades islandesas afirmam que os efeitos da erupção permanecem localizados e não representam uma ameaça imediata para as áreas povoadas. No entanto, foram adotadas medidas preventivas, incluindo o encerramento de estradas nas proximidades da erupção.

A emissão de gases vulcânicos nas imediações é motivo de precaução e as equipas de monitorização mantêm-se permanentemente atentas à atividade sísmica e vulcânica.

 

O vulcão Grindavik entra em erupção na noite de 22 de agosto de 2024 

O vulcão Grindavik entra em erupção na noite de 22 de agosto de 2024

 

Grindavik, o epicentro vulcânico da Islândia, não foi afetado por enquanto

A cidade de Grindavik foi evacuada em dezembro durante um episódio anterior e também noutras ocasiões este ano de 2024, mas, desta vez, não se encontra na trajetória do fluxo de lava.

No entanto, as autoridades mantêm-se em estado de alerta e dispõem de planos de evacuação atualizados, prontos a serem aplicados caso a situação se altere. As equipas de proteção civil permanecem em alerta máximo, prontas a responder a qualquer eventualidade.

 

Especialistas falam sobre a situação na região

Especialistas em vulcanologia e geofísica apresentaram a sua análise da situação. Halldór Björnsson, responsável pelo clima na Agência Meteorológica Norueguesa, confirmou que o fluxo de lava não está a dirigir-se para áreas povoadas, o que diferencia esta erupção de eventos anteriores.

Entretanto, o geofísico Magnús Tuma Guðmundsson, após um sobrevoo dos centros de erupção, previu que a atividade já atingiu o seu pico e que começará a diminuir, seguindo o padrão de erupções anteriores. Ambos os peritos sublinham a importância de uma monitorização contínua para antecipar possíveis alterações da atividade vulcânica na Islândia.

 

Turismo vulcânico na Islândia

A erupção tornou-se rapidamente uma atração turística, atraindo centenas de espetadores locais e turistas internacionais para pontos de observação seguros.

O fenómeno levou a um aumento das reservas de hotéis e de excursões na região, impulsionando a economia local. As autoridades designaram zonas específicas para uma observação segura e guias turísticos especializados oferecem visitas a distâncias adequadas, equilibrando a experiência única com a segurança dos visitantes.

 

Erupção de um vulcão na Islândia, noite de 22 de agosto de 2024 

Erupção de um vulcão na Islândia, noite de 22 de agosto de 2024

 

Mahnoor Ali, um visitante dos Estados Unidos, descreveu a experiência como "a coisa mais incrível que já viu na minha vida", confessando que inicialmente confundiu a erupção com uma aurora boreal. Ameerul Awalludin, da Malásia, e Shohei Miyamito, do Japão, que acorreram ao local depois de terem ouvido a notícia, compararam a experiência com a dos vulcões dos seus países de origem.

Miyamito observou: "Também temos vulcões, mas não podemos ver lava como esta", sublinhando a singularidade do espetáculo islandês.

 

Impacto mínimo da nova erupção nos voos

A boa notícia é que, desta vez, a erupção tem um efeito mínimo na aviação. O aeroporto de Keflavík está a funcionar normalmente e não se preveem perturbações significativas nos voos.

No entanto, as autoridades aeronáuticas mantêm uma vigilância constante e têm planos de emergência preparados para o caso de a atividade vulcânica se alterar. Os viajantes são aconselhados a verificar as atualizações dos voos junto das companhias aéreas e a manterem-se informados sobre eventuais alterações da situação.

 

in euronews

quinta-feira, maio 30, 2024

A nova erupção do Grindavík em direto...

Começou a quinta erupção do vulcão Grindavik na Islândia...

Vulcão entra em erupção na Islândia pela quinta vez. As imagens são assustadoras

 

 
   
A atividade vulcânica começou em dezembro de 2023. O famoso spa geotérmico Lagoa Azul já foi evacuado.

A Islândia não tem tido descanso nos últimos meses. Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste do país, voltou a entrar em erupção esta quarta-feira, 29 de maio, obrigando à evacuação do famoso spa geotérmico Lagoa Azul. É a quinta erupção a ocorrer na região desde dezembro de 2023.

O fenómeno começou no início da tarde, após uma série de abalos sísmicos a norte de Grindavik, uma cidade costeira com cerca de 3.800 habitantes. O Gabinete Meteorológico da Islândia (IMO) informou que a lava estava a ser expelida a partir de uma fissura com cerca de um quilómetro de comprimento e chegou a atingir uma altura de cerca de 50 metros. Isto quase três semanas após o fim de uma erupção anterior que esteve em curso desde 16 de março.

As fotografias do momento já começaram a ser partilhadas nas redes sociais - e são tão incríveis quanto assustadoras. Além disso, é possível ver o vulcão em atividade em direto online.

A província de Reykjanes fica situada a 30 quilómetros de Reiquiavique, a capital do país. A 11 de novembro, face ao risco iminente de erupção, as autoridades islandesas já haviam procedido à retirada dos quatro mil habitantes da vila piscatória de Grindavik. Desde então, só puderam visitar as suas casas em determinados horários do dia. Apesar da baixa densidade populacional, trata-se de uma região bastante concorrida devido ao spa geotérmico Blue Lagoon — uma das maiores atrações turísticas da Islândia, situada a cinco quilómetros de Grindavik.

A Islândia, que fica acima de um ponto quente vulcânico no Atlântico Norte, vê erupções regulares e já tem experiência em lidar com elas. A mais perturbadora dos últimos tempos foi a do vulcão Eyjafjallajokull, em 2010, que lançou enormes nuvens de cinzas na atmosfera e levou ao encerramento generalizado do espaço aéreo na Europa. Com esta erupção, contudo, não são esperadas perturbações no tráfego aérea, uma vez que o vulcão Reykjanes apresenta características geológicas distintas.

 




  


in New in Oeiras

domingo, março 17, 2024

Já vão em quatro as erupções do vulcão Grindavik na Islândia...

Nova erupção vulcânica na península de Reykjanes. Islândia declara estado de emergência 

 

Entre as pessoas a quem foi pedido que abandonassem a zona estão os residentes da pequena cidade de Grindavik. Esta é a quarta erupção que decorre na região desde dezembro de 2023.

 


Foi declarado estado de emergência no sul da Islândia devido a uma nova erupção vulcânica na península de Reykjanes, no sudoeste do país, a quarta na região desde 18 de dezembro. A televisão estatal islandesa RÚV está a partilhar imagens em direto da erupção.

 

Segundo a BBC, entre as pessoas a quem foi pedido que abandonassem a zona estão os residentes da pequena cidade de Grindavik, que tem sido gravemente afetada pelas erupções em curso nos últimos meses. A vizinha Lagoa Azul, uma das atrações turísticas mais populares da Islândia, também foi evacuada.

De acordo com a Agência Metereológica da Islândia, a erupção vulcânica entre o monte Hagafell e o monte Stóra Skógfell começou às 20:23, hora local deste sábado, 16 de março. É referida a “rápida formação de uma fissura de 2,9 km de comprimento”, dimensão semelhante à da erupção de 8 de fevereiro de 2024.

A agência divulga que a “fase de alerta pré-eruptiva foi muito curta” e que “o primeiro aviso ao Departamento de Proteção Civil e Gestão de Emergências foi dado às 19:43”, sendo que “o início da erupção foi confirmado pelas câmaras web apenas 40 minutos depois”. Informa-se ainda que a erupção é de “natureza efusiva, pelo que a pluma de erupção é constituída principalmente por vapor e gás”.

Nas redes sociais, começam a surgir vídeos que mostram a erupção a decorrer em direto.

 

 in Observador

 


sábado, março 09, 2024

Também há recordes geológicos...!

Vulcão islandês bate novo recorde mundial de velocidade do magma

 

 

Numa questão de semanas, a região à volta de Grindavik, na Islândia, passou de uma atividade sísmica regular para três erupções vulcânicas - a última ocorreu no dia 8 de fevereiro.

A cidade foi evacuada em novembro passado, quando os tremores de terra aumentaram em número e intensidade.

Os cientistas puderam constatar que se estava a formar um enorme dique magmático no subsolo e as novas análises, publicadas na revista Science, mostram quão poderosas podem ser as forças subterrâneas.

Estima-se que o dique magmático tenha um comprimento de 15 quilómetros, rachando o solo debaixo da cidade, ameaçando a famosa Lagoa Azul — um SPA geotérmico ao ar livre e um importante destino turístico.

O dique magmático foi visto a alongar-se e a subir e os investigadores estabeleceram agora o fluxo de magma para o dique magmático. Não foi apenas rápido, chamam-lhe: ultrarrápido.

Assim, calcularam que a taxa de fluxo era de 7400 metros cúbicos por segundo, o que equivale a três piscinas olímpicas por segundo.

Segundo o IFL Science, é uma taxa de fluxo incrível e, certamente, que não estava lá recentemente.

Desde 2021, houve três erupções na Península de Reykjanes, onde Grindavik está localizada. A taxa de fluxo de magma para estes fenómenos foi 30 vezes menor do que o que foi testemunhado desta vez.

Desde a primeira erupção, em dezembro passado, que os cientistas temiam que o novo sistema vulcânico fosse maior do que os três anteriores juntos - e está a provar-se que tinham razão.

A erupção de janeiro atingiu Grindavik e a nova erupção do vulcão Fagradalsfjall começou às 05.30 do dia 8 de fevereiro, num local semelhante ao da erupção de 18 de dezembro, mas mais afastado de Grindavik.

Foram observadas fontes de lava com 50 a 80 metros de altura e uma pluma (coluna de cinzas, gases e fragmentos de rocha) que atingiu uma altitude de 3 quilómetros.

O Gabinete Meteorológico da Islândia comunicou a formação de quedas de tefra na cidade - um material espumoso que se forma quando a lava arrefece rapidamente. A atividade da erupção é moderada e é comparada com o que se viu em dezembro.

“Uma pluma escura e conspícua ergue-se de uma parte da fissura eruptiva. Isto deve-se provavelmente à interação do magma com as águas subterrâneas, o que resulta numa ligeira atividade explosiva em que a pluma branca de vapor se mistura com a pluma vulcânica escura”, explicou a equipa da OMI.

“Parece que a tefra não se afasta muito da fissura eruptiva neste momento. A pluma vulcânica está dispersa em direção a sudoeste”, conclui.

 

in ZAP

sábado, fevereiro 10, 2024

Terceira erupção do vulcão Grindavik na Islândia...!

Vulcão na Islândia volta a entrar em erupção e deixa população sem água quente e aquecimento

 


 

Uma nova erupção vulcânica na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, deixou a população sem água quente e aquecimento e obrigou a evacuar um famoso spa termal do país.

O vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, voltou a entrar em erupção esta quinta-feira, pela terceira vez desde dezembro, e já causou estragos. 

Uma estrada desapareceu e um rio de lava engoliu uma conduta de água, deixando a população da região sem água quente e aquecimento.

A primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, já admitiu que a situação está a evoluir mais rápido do que se esperava, garantindo que estão a ser tomadas medidas para assegurar a segurança da população

Mas o fenómeno é de grande imprevisibilidade, tal como atesta o vulcanólogo Dave McGarvie.

"Houve algumas erupções no mar, ao largo da península, mas em terra não aconteceu nada durante quase 800 anos. E durante esse tempo, o resto da Islândia experienciou provavelmente 150, 200 erupções. Por isso, naturalmente, as pessoas pensaram que esta área era bastante segura e começaram a construir", refere o cientista especialista em vulcões.

Para já a quantidade de cinzas expelidas não é suficiente para ameaçar o tráfego aéreo na Islândia e na Europa. No entanto, a erupção já obrigou ao encerramento da Lagoa Azul, um spa termal conhecido como um dos destinos turísticos mais famosos da Islândia e que fica a cerca de quatro quilómetros do vulcão.

A última vez que o vulcão entrou em erupção, a lava chegou à portas da cidade piscatória de Grindavik, incendiando mesmo algumas casas, e obrigando à retirada de quatro mil pessoas da região. Até agora não puderam voltar e não há previsão de quando isso poderá acontecer.

 

in Euronews

domingo, janeiro 14, 2024

Nova erupção na Islândia...

Vulcão entra em erupção na Islândia deixando cidade piscatória em risco

Atividade sísmica na Islândia tem aumentado nos últimos meses, deixando as autoridades em alerta. “Não há vidas em perigo”, garante Presidente do país.

 

Erupção de vulcão na Islândia

 
Um vulcão entrou em erupção no sudoeste da Islândia, neste domingo, representando uma ameaça imediata para uma pequena cidade piscatória próxima, Grindavik, apesar de ter sido evacuada mais cedo e de não haver pessoas em perigo, segundo as autoridades locais. 

As imagens de vídeo registadas ao início da manhã no local mostram fontes de rocha derretida a jorrar de fissuras no solo, com o fluxo de lava cor de laranja brilhante a contrastar com o céu cada vez mais escuro com o passar das horas. "Não há vidas em perigo, embora as infra-estruturas possam estar ameaçadas", declarou o Presidente da Islândia, Gudni Johannesson, na rede social X, acrescentando que não houve interrupções nos voos. 

A erupção começou na madrugada de domingo a norte da cidade de Grindavik, que no dia anterior tinha sido evacuada pela segunda vez num mês devido ao receio de que estivesse iminente uma erupção no meio de uma vaga de atividade sísmica naquela região. As autoridades têm vindo a construir barreiras de terra e rocha nas últimas semanas para tentar impedir que a lava chegue a Grindavik, cerca de 40 quilómetros a sudoeste da capital Reiquiavique, mas a última erupção parece ter penetrado nas defesas da cidade.

"De acordo com as primeiras imagens do voo de vigilância da Guarda Costeira, abriu-se uma fissura em ambos os lados das defesas que começaram a ser construídas a norte de Grindavík", declarou o Gabinete Meteorológico Islandês (IMO). A lava estava a fluir em direcção à cidade e tinha chegado a uma distância estimada de apenas 450 metros.

Com base nos modelos de fluxo, a lava poderá demorar algumas horas a chegar a Grindavik se continuar a fluir em direção à cidade, disse um porta-voz da OMI à estação pública RUV.

 

Atividade vulcânica
Foi a segunda erupção vulcânica na península de Reiquiavique, no sudoeste da Islândia, em menos de um mês e a quinta erupção desde 2021. No mês passado, uma erupção começou no sistema vulcânico Svartsengi a 8 de Dezembro, após a evacuação completa dos 4.000 residentes de Grindavik e o fechamento do spa geotérmico Blue Lagoon, um ponto turístico popular naquela região.

Segundo as autoridades locais, mais de 100 residentes de Grindavik tinham regressado nas últimas semanas, antes da nova ordem de evacuação de sábado. Situada entre as placas tectónicas euro-asiática e norte-americana, duas das maiores do planeta, a Islândia é um ponto quente sísmico e vulcânico, uma vez que as duas placas se movem em direções opostas.

Em 2010, as nuvens de cinzas resultantes das erupções do vulcão Eyafjallajokull, no sul da Islândia, espalharam-se por grande parte da Europa, paralisando cerca de 100 000 voos e obrigando centenas de islandeses a evacuar as suas casas.


in Público

terça-feira, dezembro 19, 2023

Começou ontem a erupção do vulcão Grindavik na Islândia...!

 

   

Diques de seis metros para conter a força da lava: como a Islândia preparou defesas para o vulcão Grindavik

 

As imagens da erupção do vulcão Grindavik, na Islândia, têm impressionado em todo o mundo, depois de intensa atividade sísmica, sentida na região, a península de Reykjanes, a sul de Reiquiavique, no inicio de novembro. Apesar do cenário aterrador, e da preocupação levantada com diversas populações, as autoridades admitem que estavam preparadas para este cenário. Uma das soluções encontradas foi a construção de barreiras para travar o avanço da lava do Grindavik.

“A questão não era se iria explodir. A questão era quando, diz Ármann Höskuldsson, vulcanologista da Universidade da Islândia, citado pelo El Confidencial. O quando foi esta segunda-feira à noite, com o vulcão a expelir uma quantidade de lava suficiente para encher uma piscina olímpica a cada 13 segundos (100 a 200 metros cúbicos de lava por segundo).

A preparação foi feita ao longo dos últimos meses. Para além das medidas ‘tradicionais’ de evacuação das populações e formação destas para situações de emergência, a Islândia encetou a construção de diques de contenção com cerca de seis a oito metros de altura e vários quilómetros de comprimento, de forma a conter a lava e impedi-la de chegar a infraestruturas, como a central energética próxima, e casas.

“As fortificações defensivas que recentemente começamos a construir terão um impacto significativo ao lidar com a erupção vulcânica”, disse a primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir.

O país está, aliás, habituado a lidar com este tipo de problema, tendo trinta e três sistemas vulcânicos considerados ativos, a região mais vulcânica da Europa.

A erupção mais significativa aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda o continente.

Depois da atividade sísmica de novembro, vila mais próxima, com 4 mil habitantes, foi logo evacuada, esperando-se erupção, mas até já estavam a ser feitos pedidos para as famílias poderem regressar a casa no Natal. Vieram a concretizar-se as previsões.

Foi depois declarado o estado de emergência, e lançados avisos da proteção civil para a população, pedindo a evacuação de Grindavík, pela estrada junto à costa “para sair da cidade”.

Já no início do ano, a Proteção Civil tinha apresentado o plano para a construção das ‘barragens’ para lava com até quatro quilómetros de comprimento e entre seis a oito de largura, em forma curva, desenhadas para proteger concentrações populacionais e infraestruturas essenciais.

A ideia não é “parar” realmente a lava (a força da Natureza não o permite), explica o geólogo Mendez Chazarra ao mesmo jornal, mas sim “desviá-la para outros locais”.

Outras tentativas, como a construção de enormes buracos, como trincheiras, não resultaram: a lava continua a o seu caminho.

O projeto começou a ser pensado logo em 2021, com a erupção do Fagradalsfjall, criado por uma equipa de especialistas de várias universidades, da Proteção Civil, engenheiros e elementos do Instituto Meteorológico e Geológico local, que estudaram cenários de futuras erupções, apurando quais as que poderiam ser mais prováveis de sofrer uma erupção, e atualizando a localização das potenciais barragens a construir, com os dados apurados.

O plano, portanto, tem um horizonte a longo-prazo. “As recomendações dos cientistas indicam para um período prolongado de terramotos e erupções vulcânicas em Reykjanes, e as barragens não serão apenas construídas para o cenário que estamos agora a ver, mas seriam sim construídas para parte de todos os cenários que foram propostos. Pensamos no longo prazo”, disse Víðir Reynisson, diretor de Segurança Pública da Polícia Nacional,

Vários vulcanólogos islandeses apontam que “foi bom a instalação destas defesas” e que “com ‘sorte’ se demonstrarão úteis”.

Fica no entanto o dilema de para onde ‘desviar’ o fluxo de lava. Dependendo do tempo que a erupção durar, a prioridade para as autoridades islandesas é proteger a Central Elétrica de Svartsengi e a zona da Blue Lagoon (Lagoa Azul), uma dos pontos turísticos mais visitados do país.

No entanto, nem todas as construções do ambicioso projeto estão já concluídas. O período, de apenas 45 dias, revelou-se curto, e estavam os trabalhadores no local quando a erupção começou. No entanto, segundo comunicado oficial “não estiveram em perigo e saíram da zona em segurança”.

Espera-se agora, com ansiedade para ver os diques de desvio de lava em ação e ver se os que já estão concluídos cumprem o seu efeito, numa altura em que as autoridades islandesas já indicaram que “a potência da erupção está a diminuir com o tempo, bem como a sismicidade”.

 

in Executive Digest

sexta-feira, dezembro 01, 2023

O vulcanismo ativo da Islândia e as surpresas que ele nos dá...

O mistério por trás da não-erupção do vulcão na Islândia

 

As autoridades da Islândia estão em estado de alerta há mais de um mês por causa de uma possível e quase certa erupção vulcânica.

A questão é que, até o momento, não se tem certeza de onde exatamente a lava será expelida, do impacto de destruição e nem do porquê de tanta demora, o que aumenta a aflição da população local.

Todo o mistério por trás da não-erupção, até ao momento, do vulcão da Islândia começou no dia 25 de outubro, quando milhares de terramotos foram registados na cidade de Grindavík, no sudoeste do país. São cerca de 80 km de distância da capital Reykjavik.

Com a escalada do movimento sísmico e a abertura de fendas na crosta terrestre, no dia 10 de novembro, os moradores que estavam em áreas de risco em Grindavík foram evacuados - a cidade abrigava cerca de 3 mil pessoas. Além disso, há risco de que a erupção atinja uma importante central geotérmica local, a Svartsengi.

 

Risco de erupção na Islândia

Na última atualização divulgada na segunda-feira (27) pelo Gabinete de Meteorologia da Islândia (IMO), as autoridades consideravam que a erupção é “considerada provável”, enquanto o fluxo de magma continuar.

A questão é que “os dados sísmicos e de deformação sugerem que o magma continua a acumular-se abaixo da [central] Svartsengi”, afirma o IMO. Neste cenário, a avaliação é que a erupção ocorra em algum lugar entre Hagafell e Sýlingarfell, dois pontos próximos da cidade islandesa.

Em paralelo, o número de terramotos está a diminuir. “A atividade sísmica tem estado relativamente estável nos últimos dias, com uma taxa diária de cerca de 500 terramotos”, pontua o gabinete.

Esta poderia ser uma boa notícia para os moradores locais, mas não é. Antes de uma erupção, é possível que ocorra uma redução nas atividades sísmicas, como ocorreu nas erupções anteriores do Fagradalsfjall — é o principal vulcão da região, mas não deve ser ele a entrar em erupção desta vez.

 

Onde começará a erupção?

Se olharmos para as últimas erupções do país, como as de 2021 e de 2022, todas ocorreram a partir do Fagradalsfjall. Inclusive, chegou-se a cogitar que este vulcão fosse o foco da possível erupção, mas este não parece ser mais o caso. Segundo os especialistas, o que deve ocorrer é uma erupção fissural, também conhecida como fissura vulcânica.

Basicamente, a lava será expelida a partir de fissuras no solo, criadas pela pressão do magma no seu caminho para a superfície, enquanto causa ruturas na crosta. Então, a lava é vazada pelas fissuras, o que implica baixa atividade explosiva na maioria das vezes. Por isso, só é possível estimar a área da possível erupção, mas não o local exato, já que não se trata de um vulcão tradicional.

 

Acompanhar o vulcão

Para monitorizar a situação, os vulcanologistas usam diferentes instrumentos que medem as mudanças no solo conforme o magma se desloca. Inclusive, adaptaram um cabo de comunicação de fibra ótica para detetar terramotos em tempo real. Os cientistas também instalaram sensores de gás para detetar dióxido de enxofre e outros gases que emergem do magma. Dessa forma, esperam evitar mais danos provocados pelo vulcão.

 

in ZAP

sábado, outubro 30, 2010

Seminário sobre geotermia em Lisboa



A ARENA – Agência Regional de Energia e Ambiente dos Açores implementa, a nível nacional, o projecto GEOFAR – Geothermal Finance and Awareness in European Regions.

O projecto promovido pela Comissão Europeia no âmbito do Programa IEE – Inteligent Energy for Europe tem por objecto a promoção da energia geotérmica e desenvolvimento de esquemas financeiros para investimentos em energia geotérmica e conta com parceiros de vários países: Erlangen AG Technologie Scouting & Marketing (Alemanha) [coordenador]; Bureau de Recherches Géologiques et Minières (França); ENERGO Group SA (Grécia); Institute of Energy for South-East Europe (Grécia, com competência em vários países); Institute of Geology and Mineral Exploration (Grécia); Instituto Geológico y Minero de España (Espanha); Rödl & Partner GmbH (Alemanha).

A página do projecto pode ser consultada em http://www.geofar.eu/

No próximo dia 5 de Novembro decorrerá um seminário em Lisboa - Hotel SANA Lisboa, Av. Fontes Pereira de Melo, n.º 8 - de acordo com o programa que a seguir disponibilizamos, organizado pelo IENE com a colaboração da ARENA.

Apesar do número de participantes ser limitado, a entrada será gratuita e, no final, será oferecido um almoço buffet aos participantes.

Para os interessados, podem inscrever-se até ao dia 4 de Novembro para geofar@arena.com.pt.

Link para Programa – AQUI.

segunda-feira, abril 26, 2010

Concurso Fotográfico Calores e Vapores da Terra


Em comemoração do Dia Mundial da Terra, o Grupo de Fotografia de Natureza dos Amigos dos Açores e o Grupo “Vida em Ebulição” do Observatório Microbiano dos Açores lançam um Concurso Fotográfico intitulado “Calores e Vapores da Terra” que visa a sensibilização da sociedade para importância da valorização dos recursos naturais termais dos Açores.

Pretende-se que os participantes, que poderão remeter fotografias até 31 de Julho, procurem a interligação entre a Terra e a Vida, bem como a descoberta dos recursos naturais termais dos Açores, que se destacam de outras regiões, materializando traços identitários do ser açoriano.

Participe!

domingo, fevereiro 28, 2010

Projecto GEOFAR – Geothermal Finance and Awareness in European Regions



A ARENA Agência Regional de Energia e Ambiente dos Açores implementa, a nível nacional, o projecto GEOFAR Geothermal Finance and Awareness in European Regions.

O projecto promovido pela Comissão Europeia no âmbito do Programa IEE Inteligent Energy for Europe tem por objecto a promoção da energia geotérmica e o desenvolvimento de esquemas financeiros para futuros investimentos neste tipo de energia, contando com parceiros de vários países europeus. A página web do projecto pode ser consultada em http://www.geofar.eu/.

Uma das missões da ARENA no Projecto é a elaboração de uma lista de profissionais com experiência técnico-científica em geotermia e termalismo, que possam integrar futuramente um painel de aconselhamento em futuras decisões da União Europeia em matéria de energia geotérmica, no contexto nacional e europeu.

Pretende-se com o presente formulário disponibilizado em http://www.arena.com.pt/geotermal/ que os profissionais que desenvolvam actividade na área da geotermia e termalismo efectuem o seu registo numa base de dados que visa a criação do GEOTERMAL - Plataforma Tecnológica de Geotermia e Termalismo em Portugal, passando desde já a constituir-se como destinatários do Projecto GEOFAR, recebendo, via correio electrónico, documentos resultantes da implementação deste projecto.

Caros leitores, participem e divulguem esta excelente iniciativa junto de outros possíveis interessados!

quarta-feira, janeiro 07, 2009