segunda-feira, novembro 18, 2024
Daguerre, o inventor da fotografia, nasceu há 237 anos
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terça-feira, outubro 22, 2024
O fotógrafo Robert Capa nasceu há cento e onze anos...
Durante os seus estudos secundários sente-se atraído pelos meios culturais marxistas. Foi referenciado pela polícia e teve que se exilar em 1930. Vai para Berlim onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e aproximou-se do meio jornalístico. Encontrou trabalho na "Dephot" (Deutscher Photodienst), a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começa no fim do ano de 1931, uma vez que aparece a fotografar Leon Trotski, no meio de múltiplas dificuldades, durante um congresso em Copenhaga. O aparecimento dos nazis e a sua ascendência e religião judaica fazem com que em 1932 ele tenha que deixar Berlim, dirigindo-se para Viena e depois, Paris.
Em 1934 encontra Gerda Taro, e no ano seguinte, ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade norte-americana, pelo que Endre Friedmann declara-se associado a Gerda Taro, a sua primeira namorada, também fotógrafa-produtora. O nome de Robert Capa de repente fica célebre e, logo que se descobre que ele é um pseudónimo, a notoriedade do repórter está assegurada. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, onde Gerda encontra a morte no ano seguinte.
Em 1938, Capa vai à China para fotografar o conflito sino-japonês, retornando à Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo nazi. Retira-se em seguida para os Estados Unidos, onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra e depois para a Argélia.
Em junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D. Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947). Nos primeiros tempos, ocupa-se na organização da estrutura, partindo em seguida para o "terreno".
Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("Morte de um Miliciano" ou "O Soldado Caído" ), a Guerra Civil Chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.
Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar uma mina terrestre. O seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas, mas a câmara permanecia entre as suas mãos...
"Morte de um Miliciano" ou "O Soldado Caído"
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terça-feira, setembro 24, 2024
Linda McCartney nasceu há oitenta e três anos...
Linda McCartney (Nova Iorque, 24 de setembro de 1941 - Tucson, 17 de abril de 1998), Lady McCartney, batizada com o nome de Linda Louise Eastman foi uma fotógrafa dos Estados Unidos, da editora Rolling Stone Magazine, música e ativista dedicada a divulgar abusos contra os animais. Tornou-se famosa mundialmente ao casar com Paul McCartney, em 12 de março de 1969, na ocasião, o baixista do lendário grupo de rock inglês The Beatles.
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Saudades de Linda McCartney...
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quinta-feira, agosto 22, 2024
Leni Riefenstahl nasceu há cento e vinte e dois anos...
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Henri Cartier-Bresson nasceu há 116 anos
Henri Cartier-Bresson, né le à Chanteloup-en-Brie et mort le à Montjustin, est un photographe, photojournaliste et dessinateur français. Connu pour la précision et le graphisme de ses compositions (jamais recadrées au tirage), il s'est surtout illustré dans la photographie de rue, la représentation des aspects pittoresques ou signifiants de la vie quotidienne (Les Européens). Avec Robert Capa, David Seymour, William Vandivert et George Rodger, ils fondent en 1947 l'agence coopérative Magnum Photos.
Le concept de « l'instant décisif » est souvent utilisé à propos de ses photos, mais on peut l'estimer trop réducteur et préférer celui de « tir photographique », qui prend le contexte en compte. Pour certains, il est une figure mythique de la photographie du XXe siècle, qu'une relative longévité de sa carrière photographique lui permet de traverser, en portant son regard sur les évènements majeurs qui ont jalonné le milieu du siècle.
En 2003, un an avant sa mort, une fondation portant son nom est créée à Paris pour assurer la conservation et la présentation de son œuvre ainsi que pour soutenir et exposer les photographes dont il se sentait proche. L’exposition Henri Cartier-Bresson au Centre Pompidou en 2014 a renouvelé la vision qu’on avait de lui, en montrant de façon explicite son activité militante pour le parti communiste dans la période 1936-1946.
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segunda-feira, junho 17, 2024
Porque não esquecemos - nem perdoamos...
Os tempos não
Os tempos não vão bons para nós, os mortos.
Fala-se de mais nestes tempos (inclusive cala-se).
As palavras esmagam-se entre o silêncio
que as cerca e o silêncio que transportam.
É pelo hálito que te conheço....no entanto
o mesmo escultor modelou os teus ouvidos
e a minha voz, agora silenciosa porque nestes tempos
fala-se de mais são tempos de poucas palavras.
Falo contigo de mais assim me calo e porque
te pertence esta gramática assim te falta
e eis por que não temos nada a perder e por que é
cada vez mais pesada a paz dos cemitérios.
in Todas as palavras - Poesia reunida (2012) - Manuel António Pina
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sábado, maio 25, 2024
Robert Capa morreu há setenta anos...
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quarta-feira, maio 22, 2024
O fotógrafo Cornell Capa, irmão de Robert Capa, morreu há 16 anos...
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sexta-feira, maio 03, 2024
Fernando Lemos nasceu há 98 anos..
Fernando Lemos, de seu nome verdadeiro José Fernandes de Lemos (Lisboa, 3 de maio de 1926 - 17 de dezembro de 2019), foi um pintor, artista gráfico e fotógrafo luso-brasileiro.
Pertence à terceira geração de artistas modernistas portugueses.
Fixou residência no Brasil em 1953 e adquiriu nacionalidade brasileira
alguns anos mais tarde. Desenvolveu uma atividade multifacetada,
dedicando-se em particular às artes plásticas (pintura, desenho,
fotografia) e ao design (gráfico e industrial), mas também à escrita, ao
ensino, etc.
Intimidade dos Armazéns do Chiado, 1952, fotografia p/b
in Wikipédia
De quantas facas se faz o amor
De quantas facas se faz o amor
de quantas pedras se faz o vício
de quantos homens se faz o medo
de quantas noites se faz a morte
de quantas vidas se faz uma criança
de quantas ternuras se faz o tédio
de quantas horas
será feita a esperança que guardo
com sons de corpo arrastado
de quantas grutas será feita
esta humilde nas veias
que me acordam
de quantos poros será feito o mistério
de quantos gritos será feita uma religião
de quantos ossos será feita
a maldade
de quantos crimes será feita
esta lua que mal começou
e já me deixou no hábito de apurar
os sentidos
Fernando Lemos
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quarta-feira, abril 17, 2024
Música adequada à data...
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Linda McCartney morreu há vinte e seis anos...
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sexta-feira, fevereiro 23, 2024
Os norte-americanos colocaram a sua bandeira no Monte Suribachi há 79 anos
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sexta-feira, fevereiro 16, 2024
Eduardo Gageiro nasceu há 89 anos
(imagem daqui)
Eduardo Gageiro (Sacavém, 16 de fevereiro de 1935) é um fotógrafo e foto-jornalista português.
Originário de Sacavém, e um de três irmãos, os seus pais eram proprietários de uma modesta casa de pasto, onde também se vendia bacalhau e se aquecia as marmitas dos trabalhadores da Fábrica de Louça de Sacavém, que ficava defronte. Cedo começou a aviar copos de vinho aos trabalhadores da fábrica, onde também ingressou, por volta dos 11 anos, como paquete, por ordem do pai.
Com apenas 12 anos tomou de empréstimo uma máquina de plástico do irmão (Kodak Baby) e começou a receber aulas de arte e composição do escultor Armando Mesquita, trabalhador na Fábrica de Louça de Sacavém. Fotografava os trabalhadores à saída da fábrica.
Viu uma fotografia sua publicada na 1ª página do Diário de Notícias. Começou a sua atividade de repórter fotográfico em 1957 no Diário Ilustrado (1956-), e a partir daí dedicou toda a sua vida ao foto-jornalismo.
Esteve dois meses retido pela PIDE em Caxias, sendo libertado após pressão dos correspondentes da Associated Press junto do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Patrício.
Foi colaborador das principais publicações portuguesas e estrangeiras e da Presidência da República. Tem trabalhos reproduzidos um pouco por todo o mundo, com os quais ganhou mais de 300 prémios internacionais. Foi o único fotógrafo do mundo a fotografar os terroristas que sequestraram os atletas israelitas da aldeia olímpica nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.
Principais prémios
- 2005 - Em 5 de novembro, ganhou o Prémio Especial do Júri, a Medalha de Ouro para a melhor fotografia e a Medalha de Ouro para a melhor fotografia a preto e branco da 11ª Exposição Internacional de Fotografia Artística da China, o maior concurso de fotografia do mundo, onde participaram mais de 3500 fotógrafos de 68 países e mais de 35.000 fotografias.
- 2004 - Agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Ordem do Infante D. Henrique.
- 1974 - 2º prémio do World Press Photo, em 1974, na categoria Portraits.
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quinta-feira, fevereiro 08, 2024
O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje oitenta anos...!
Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício. Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967). Realizou mestrado na Universidade de São Paulo e doutorado na Universidade de Paris, ambos também em Economia.
Casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC). Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, fez sua primeira sessão de fotos, nos anos 70, com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que logo depois ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.
Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África.
Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a organização não governamental Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com sua esposa, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais (Instituto Terra).
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, As Imagens da Amazónia, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, fixaram residência em Paris. O casal tem dois filhos, Juliano Salgado, nascido em 1974, e Rodrigo, nascido em 1979, que tem síndrome de Down. Juliano é cineasta e dirigiu, juntamente com o também fotógrafo Wim Wenders, o documentário O Sal da Terra, sobre o trabalho de seu pai. que foi indicado ao Óscar 2015 de melhor documentário.
Em 6 de dezembro de 2017, tomou posse da cadeira n.º 1, das quatro cadeiras de fotógrafos da Academia de Belas Artes da França, substituindo Lucien Clergue, que morreu em 2014.
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sábado, novembro 18, 2023
Daguerre, o inventor da fotografia, nasceu há 236 anos
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domingo, outubro 22, 2023
Robert Capa nasceu há cento e dez anos...
Durante os seus estudos secundários sente-se atraído pelos meios culturais marxistas. Foi referenciado pela polícia e teve que se exilar em 1930. Vai para Berlim onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e aproximou-se do meio jornalístico. Encontrou trabalho na "Dephot" (Deutscher Photodienst), a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começa no fim do ano de 1931, uma vez que aparece a fotografar Leon Trotski, no meio de múltiplas dificuldades, durante um congresso em Copenhaga. O aparecimento dos nazis e a sua ascendência e religião judaica fazem com que em 1932 ele tenha que deixar Berlim, dirigindo-se para Viena e depois, Paris.
Em 1934 encontra Gerda Taro, e no ano seguinte, ambos criam o personagem Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade norte-americana, pelo que Endre Friedmann declara-se associado a Gerda Taro, a sua primeira namorada, também fotógrafa-produtora. O nome de Robert Capa de repente fica célebre e, logo que se descobre que ele é um pseudónimo, a notoriedade do repórter está assegurada. Em 1936, Capa e Gerda Taro partem em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, onde Gerda encontra a morte no ano seguinte.
Em 1938, Capa vai à China para fotografar o conflito sino-japonês, retornando à Espanha em 1940, logo que a França cai sob o jugo nazi. Retira-se em seguida para os Estados Unidos, onde começa a trabalhar para a revista Life. Posteriormente vai para Inglaterra e depois para a Argélia.
Em junho de 1944 participa no desembarque da Normandia, o Dia D. Depois da guerra, com David Seymour, Henri Cartier-Bresson e George Rodger, funda a Agência Magnum (constituída oficialmente em 1947). Nos primeiros tempos, ocupa-se na organização da estrutura, partindo em seguida para o "terreno".
Robert Capa fotografou a Guerra Civil Espanhola, onde tirou a sua mais famosa foto ("A morte de um soldado republicano"), a Guerra Civil Chinesa e a II Guerra Mundial com lentes normais, o que fez com que ele se tornasse um dos mais importantes fotógrafos europeus do século XX.
Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar uma mina terrestre. O seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas, mas a câmara permanecia entre as suas mãos...
A morte de um soldado republicano
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sexta-feira, outubro 06, 2023
Ernesto de Sousa morreu há 35 anos...
Ernesto de Sousa, nascido José Ernesto de Sousa (Lisboa, 18 de abril de 1921 - Lisboa, 6 de outubro de 1988) foi um artista multidisciplinar, fotógrafo, cineasta e iniciador do movimento cineclubista em Portugal, e crítico de arte português, atividades a que dedicou toda a sua vida.
Entregou-se, desde muito jovem, ao estudo da arte e da fotografia. Espírito aberto, polémico, pioneiro em muitas das coisas em que se empenhou, exerceu uma vasta ação no campo artístico: artes visuais, cinema, teatro, jornalismo, rádio, crítica e ensaio. Como realizador, é reconhecido como um dos fundadores do chamado Novo Cinema (Dom Roberto - 1962), filme que inaugura o movimento, com Os Verdes Anos, de Paulo Rocha.
Não seria no entanto o cinema o seu meio de expressão mais assíduo. De um modo diversificado e prolífero, faz-se notar noutras artes, dedicando muito do seu tempo à fotografia. «As reflexões teóricas e o trabalho de Ernesto de Sousa na área da Fotografia foram elementos fundamentais para a inauguração da contemporaneidade artística».
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domingo, setembro 24, 2023
Linda McCartney nasceu há oitenta e dois anos...
Linda McCartney (Nova Iorque, 24 de setembro de 1941 - Tucson, 17 de abril de 1998), Lady McCartney, batizada com o nome de Linda Louise Eastman foi uma fotógrafa dos Estados Unidos, da editora Rolling Stone Magazine, música e ativista dedicada a divulgar abusos contra os animais. Tornou-se famosa mundialmente ao casar com Paul McCartney, em 12 de março de 1969, na ocasião, o baixista do lendário grupo de rock inglês The Beatles.
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