Ele era o pai do livreiro Christopher Robin Milne, em quem o personagem Christopher Robin é baseado.
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Internet memes such as this that compare Xi Jinping to Winnie the Pooh have been censored in China
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Ele era o pai do livreiro Christopher Robin Milne, em quem o personagem Christopher Robin é baseado.
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Apesar da gravidade da tragédia, as cheias e as suas consequências foram sub-noticiadas, devido às fortes limitações impostas pela censura do Estado Novo. Foi igualmente impedida a contabilização completa de mortes e estragos.
As condições meteorológicas
Na madrugada de 25 para 26 de novembro de 1967, fruto de uma depressão meteorológica que percorreu todo o Vale do Tejo, precipitação intensa e concentrada provocou cheias em toda a região de Lisboa, atingindo sobretudo os concelhos de Loures - do qual fazia parte na altura o atual concelho de Odivelas, que foi afetado nas freguesias à época de Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Odivelas —, Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. A precipitação destas fortes chuvadas equivaleu a um quinto da precipitação anual. Na estação meteorológica da Gago Coutinho no concelho de Lisboa foram registados 115.6 mm de precipitação num período de apenas 24 horas e na de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, 111 mm em apenas 5 horas (entre as 19.00 e as 24.00 horas de dia 25 de novembro).
Várias causas contribuíram para a gravidade das cheias: as bacias hidrográficas da região lisboeta têm áreas reduzidas e tempos de resposta curtos (2 horas); a drenagem tinha sido dificultada pela construção ao longo dos cursos de água, pela falta de limpeza dos rios e ribeiras, e, em muitos pontos, pela canalização subterrânea com dimensão insuficiente.
As inundações, associadas às precárias condições de habitação e à falta de ordenamento, causaram cerca de 700 mortos e deixam milhares de pessoas sem abrigo, e destruíram casas, estradas e pontes. A título de exemplo aponta-se o seguinte número de mortos:
Reação do Estado e censura - Mobilização da sociedade civil
O estado foi incapaz de dar o apoio adequado às vítimas. Ocorreu então uma mobilização da sociedade civil, nomeadamente de estudantes e de associações católicas. Recorda Mariano Gago:
"... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração."
As cheias na Imprensa
50 anos depois podem-se rever os vários jornais que cobriram este acontecimento: Diário de Lisboa, Diário Popular, República, Flama e Século Ilustrado.
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In 2009, a 1976 video of Eduard Khil singing a non-lexical vocable version of the song "I Am So Glad I'm Finally Returning Back Home" (Russian: Я очень рад, ведь я, наконец, возвращаюсь домой) was uploaded to YouTube and became known as "Trololol" or "Trololo". The name "Trololo" is an onomatopoeia of the distinctive way Khil vocalizes throughout the song. The video quickly went viral and Khil became known as "Mr. Trololo" or "Trololo Man". The viral video also has been referred to as the Russian Rickroll.
The song was written by Arkady Ostrovsky. Besides Khil, it was also performed by Valery Obodzinsky, Hungarian singer János Koós, and by Muslim Magomayev on the Little Blue Light programme in the Soviet Union, although Magomayev's version was sped up slightly, causing the song to be played almost a semi-tone higher.
According to Khil, the Trololo song originally featured lyrics which described a narrative about a cowboy riding a horse to his farm:
I'm riding the prairie on my stallion, so-and-so mustang, and my beloved Mary is thousand miles away knitting a stocking for me.
The Trololo video first appeared on some sites beginning on 21 February 2010, the most prominent of those being the "Trololo" website trololololololololololo.com that helped push the video into popular awareness, receiving more than 3,000,000 hits in its first month. It gained prominence on 3 March 2010, during a segment on The Colbert Report after appearing on Red Eye w/ Greg Gutfeld a handful of times over the previous couple of weeks. It was also parodied by actor Christoph Waltz on Jimmy Kimmel Live! as well as Craig Reucassel of The Chaser on the 2010 Australian TV specials Yes We Canberra!, and in September 2011 on the animated American television series Family Guy in its tenth-season premiere episode, "Lottery Fever".
"Trololo"'s popularity in turn re-ignited interest in Khil's singing career aside from his vocalised performance; for a time, the "Trololo" website included a petition for Khil to come out of retirement to perform on a world tour.
I haven't heard anything about it. It's nice, of course! Thanks for good news! There is a backstory about this song. Originally, we had lyrics written for this song but they were poor. I mean, they were good, but we couldn't publish them at that time. They contained words like these: "I'm riding my stallion on a prairie, so-and-so mustang, and my beloved Mary is thousand miles away knitting a stocking for me". Of course, we failed to publish it at that time, and we, Arkady Ostrovsky and I, decided to make it a vocalisation. But the essence remained in the title. The song is very playful – it has no lyrics, so we had to make up something so that people would listen to it, and so this was an interesting arrangement.
- Eduard Khil
Arkady Ostrovsky's son, Mikhail, gives another version of the vocalise story:
Nobody banned its lyrics, but my father just composed the music during the period of his disagreement with Lev Oshanin. The latter told him that the lyrics are more important in a song and that a composer is nothing without a lyricist. So Dad told him during the argument, "Well, I don't need your verses at all, I'll manage without them."
- Mikhail Ostrovsky, Rossiyskaya Gazeta
Khil's son has said that his father does not really understand what the Internet is, and was quoted as saying "He thinks maybe someone is trying to make a fool of him," and "He keeps asking, 'Where were all these journalists 40 years ago?'"
Trololo was used by Butlins in a television advertising campaign in the United Kingdom, as well as a United States ad campaign with the Volkswagen Beetle convertible that debuted during Super Bowl XLVII in 2013. It was also featured in the 2012 video game Ratchet and Clank: Full Frontal Assault. It was played briefly in the 2018 film Pacific Rim: Uprising.
On 31 December 2011, Khil performed the Trololo song again live on a 2012 New Year's Russian holiday television special. Within the first week of January 2012, the new video of Khil performing his new version of the Trololo song had gone viral on YouTube again, earning over four million hits. Khil died later that year.
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A QUEIMA DOS LIVROS
Quando o Regime ordenou que queimassem em público
Os livros de saber nocivo, e por toda parte
Os bois foram forçados a puxar carroças
Carregadas de livros para a fogueira, um poeta
Expulso, um dos melhores, ao estudar a lista
Dos queimados, descobriu, horrorizado, que os seus
Livros tinham sido esquecidos. Correu para a secretária
Alado de cólera e escreveu uma carta aos do Poder
Queimai-me! escreveu com pena veloz, queimai-me!
Não me façais isso! Não me deixeis de lado! Não disse eu
Sempre a verdade nos meus livros? E agora
Tratais-me como um mentiroso! Ordeno-vos:
Queimai-me!
Nota: as ditaduras não gostam lá muito de livros - em Portugal, no estado novo, queimaram-se bastantes (aliás, curiosamente, como na I república...). Obviamente, no PREC, fez-se o mesmo - um professor familiar meu, em 75, recebeu ordens de queimar uma extraordinária coleção didática que havia nas escolas primárias, só porque cada livro tinha uma pequena citação de Salazar...
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Pedro Luna
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NOTA: nestes dias em que um certo país censura o mais adorável ursinho do mundo, aqui fica como alguns não o querem recordar...
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Apesar da gravidade da tragédia, as cheias e as suas consequências foram sub-noticiadas, devido às fortes limitações impostas pela censura do Estado Novo. Foi igualmente impedida a contabilização completa de mortes e estragos.
As condições meteorológicas
Na madrugada de 25 para 26 de novembro de 1967, fruto de uma depressão meteorológica que percorreu todo o Vale do Tejo, precipitação intensa e concentrada provocou cheias em toda a região de Lisboa, atingindo sobretudo os concelhos de Loures - do qual fazia parte na altura o atual concelho de Odivelas, que foi afetado nas freguesias à época de Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Odivelas —, Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. A precipitação destas fortes chuvadas equivaleu a um quinto da precipitação anual. Na estação meteorológica da Gago Coutinho no concelho de Lisboa foram registados 115.6 mm de precipitação num período de apenas 24 horas e na de São Julião do Tojal no concelho de Loures 111 mm em apenas 5 horas (entre as 19h e as 24h de dia 25 de novembro).
Várias causas contribuíram para a gravidade das cheias: as bacias hidrográficas da região lisboeta têm áreas reduzidas e tempos de resposta curtos (2 horas); a drenagem tinha sido dificultada pela construção ao longo dos cursos de água, pela falta de limpeza dos rios e ribeiras, e, em muitos pontos, pela canalização subterrânea com dimensão insuficiente.
As inundações, associadas às precárias condições de habitação e à falta de ordenamento, causaram cerca de 700 mortos e deixam milhares de pessoas sem abrigo, e destruíram casas, estradas e pontes. A título de exemplo aponta-se o seguinte número de mortos:
Reação do Estado e censura - Mobilização da sociedade civil
O estado foi incapaz de dar o apoio adequado às vítimas. Ocorreu então uma mobilização da sociedade civil, nomeadamente de estudantes e de associações católicas. Recorda Mariano Gago:
"... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração."
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50 anos depois podem-se rever os vários jornais que cobriram este acontecimento: Diário de Lisboa, Diário Popular, República, Flama e Século Ilustrado.
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NOTA: na Rússia atual, dominada por um ditador genocida, como no tempo da URSS, a censura continua a trabalhar, e
bem - a ponto de antigamente colocar um pobre cantor a balbuciar sons
ininteligíveis e hoje colocar imensos políticos a dizer mentiras e patranhas... Lá e cá.
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Fernando Martins
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