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terça-feira, outubro 01, 2024

Dia Internacional da Geodiversidade - atividade do Carsoscópio

 

No dia 5 de outubro, o Centro Ciência Viva do Alviela comemora o Dia Internacional da Geodiversidade - O Fascínio do Carso. Episódio 3: Vamos à praia! O evento é dedicado aos recursos minerais da região, com uma programação de dia inteiro que contempla conversas em pedreiras e visita ao StoneArt, numa abordagem arrojada da temática proposta pela UNESCO para 2024 (Conservando o Passado - Sustentando o Futuro): a contribuição da indústria extrativa para o aumento do conhecimento científico e as mais-valias para a geoconservação.


Vamos à praia, nas pedreiras do Codaçal?!

Confusos? A geologia explica! Neste episódio vamos ficar a conhecer a origem dos calcários do Maciço Calcário Estremenho. Mário Cachão (FCUL) transporta-nos numa viagem com milhões de anos para conhecermos os “mares tropicais do Codaçal”.

Do alto de uma pedreira que se pauta pelas boas práticas ambientais e de sustentabilidade, juntamo-nos à conversa com Maria João Botelho (APRODER), que nos mostra aquela que era a visão da conservação da natureza quando se iniciou o ordenamento das pedreiras do PNSAC, e com Miguel Goulão (ASSIMAGRA), que nos fala sobre os atuais modelos de exploração e as preocupações ambientais.

Mudamos de pedreira e !... mergulhamos na Arte!: Com João dos Santos (ESAD, Caldas da Rainha) e Carlos Cordeiro (Junta de Freguesia de Serro Ventoso) vamos conversar sobre projetos artísticos em pedreiras.

Tudo com a moderação (já habitual) de Diogo Abreu (IGOT, UL).

Terminamos a saída de campo com visita ao StoneArt e rumamos ao Centro Ciência Viva do Alviela para degustação de produtos regionais e resumo da matéria dada em ambiente de puro veraneio.


Portanto, traga a sua cadeira de praia, sente-se e descontraia ao sabor da corrente e das fantásticas conversas que preparámos para si. Vai uma bola de Berlim?


No próximo dia 5 de outubro “mergulhe” connosco. O evento é gratuito, mas as bolas de Berlim não.


A inscrição é obrigatória, com vagas limitadas.

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info@alviela.cienciaviva.pt | 249 881 805

 

PROGRAMA

09.30 – Receção no Centro Ciência Viva do Alviela

10.00 – Saída em autocarro

10.30 – Sustentabilidade numa pedreira: boas práticas

11.00 - Vamos conversar

Geologia: Os mares tropicais do Codaçal (Mário Cachão, FCUL)

Economia e Sociedade: Maria João Botelho (APRODER) | Miguel Goulão (ASSIMAGRA) | Diogo Abreu (IGOT)

 12.30 – Piquenique partilhado

14.00 – Vamos conversar

Arte e Indústria: João dos Santos (ESAD, CR) |Carlos Cordeiro (JF Serro Ventoso) | Diogo Abreu (IGOT)

15.00 – Visita ao StoneArt

17.30 – Olh’á bolinha!

Lanche no Centro Ciência Viva do Alviela

 

 

 Notas:

- Trazer cadeira de praia. Nas pedreiras não há onde sentar!

- Ao almoço há piquenique (ligeiro) partilhado;

- Trazer roupa confortável e calçado adequado a terreno acidentado (na pedreira teremos muito pó);

Público-alvo – público em geral, famílias (crianças a partir dos 10 anos de idade)


 

O Dia Internacional da Geodiversidade será comemorado a 6 de outubro de 2024, sob o tema: "Conservando o Passado-Sustentando o Futuro". O tópico pretende sensibilizar a sociedade para a conservação geológica, o desenvolvimento sustentável e a integração do património cultural e natural.

 

in CCV Alviela - Carsoscópio

domingo, agosto 11, 2024

Sismo sentido no Algarve (e outro no PNSAC)...

Sismo de 3,4 na escala de Richter registado no Algarve

 

Sismo

 

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o sismo foi registado às 05.48 de 11.08.2024.

O sismo de magnitude 3,4 na escala de Richter registado este domingo no Algarve, com o epicentro a cerca de 30 quilómetros a sul de Albufeira, foi sentido, mas não causou danos pessoais ou materiais.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), atualizou a primeira informação, dando agora conta que o sismo, registado às 05.48, "foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada)".

O instituto adiantou que o sismo "não causou danos pessoais ou materiais", salientando que a informação será atualizada se a situação o justificar.

Segundo o organismo, a localização do epicentro de um sismo é um processo "físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas", pelo que "agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes".

 

in CM

 

Nota: registo no Geofone de Manteigas:


MTE at 20240811

 

ADENDA - houve, pouco depois, outro pequeno sismo sentido, no PNSAC, cujo epicentro foi entre Mendiga e Cabeço das Pombas:


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 11.08.2024 pelas 07.18 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.6 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 10 km a Sul do Porto de Mós.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) no concelho de Alcobaça (Leiria). Foi ainda sentido com menor intensidade no concelho de Porto de Mós (Leiria).
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. 

 


quinta-feira, junho 20, 2024

Visita de Estudo de 2024 da SemprAudaz (Universidade Sénior de Leiria)

No passado dia 18 de junho de 2023 orientei uma visita de estudo ao PNSAC, para os meus alunos da SemprAudaz (Universidade Sénior de Leiria). Para memória futura, aqui ficam algumas fotos da mesma:

  

  
  
  
  
  
  
  
  






























ADENDA: Ficheiros de apoio da atividade:

Folheto para os Participantes

- Proposta de horário

Percurso - GoogleMaps

quarta-feira, maio 22, 2024

Porque hoje é preciso celebrar com Poesia a biodiversidade...


Jardim perdido

Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

  

in Poesia (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen

 

sábado, maio 04, 2024

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) celebra hoje 45 anos...!

  
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado pelo Decreto-Lei nº 118/79, dessa data.  As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.
O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.
A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a presença de numerosa população. 
A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.

 
in ICNF

 

sábado, setembro 30, 2023

Comemoração do Dia Internacional da Geodiversidade no Carsoscópio - 7 de outubro


No dia 7 de outubro, o Centro Ciência Viva do Alviela comemora o Dia Internacional da Geodiversidade:

O Fascínio do Carso. Episódio 2: A Muralha.

O evento é dedicado à falha do Arrife com uma programação de dia inteiro que contempla conversas com investigadores, visita à Galeria dos Ursos (sistema cársico do Almonda - Torres Novas) e saída de campo.

 

Um dos principais acidentes tectónicos do Maciço Calcário Estremenho tem perto de quarenta quilómetros de extensão: a falha do Arrife. Esta é a fronteira rochosa que separa o austero carso das Serras de Aire e Candeeiros das férteis planícies da Bacia do Tejo. Pontuada por escarpas, por vezes talhadas a pique, é protagonista de intensos episódios geológicos ocorridos ao longo de milhões de anos. Mas, a sua notoriedade não se confina aos mais conturbados “momentos” da história do planeta. Dela brota a água de inúmeras nascentes, duas das quais as mais caudalosas do País: as dos rios Alviela e Almonda. A esta imponente estrutura está também associada a ocupação humana em diversas grutas.

Susana Machado e Jorge Carvalho, geólogos e investigadores do LNEG desvendam a geologia do Arrife; Filipa Rodrigues (Núcleo de Arqueologia do Museu Municipal de Torres Novas | UNIARQ) e Pedro Souto (PaleoAlmonda) trazem a humanização da escarpa da nascente do Almonda. A moderação da conversa está a cargo do Diogo de Abreu (IGOT, Univ. de Lisboa).

Após a conversa dar-se-á início a duas saídas de campo: Visita A - Ao longo do Arrife (de autocarro) com paragens estratégicas para conhecer de perto a sua geologia e geomorfologia; Visita B - Galeria dos Ursos (deslocação em viatura própria) mediante inscrição (crianças a partir dos 12 anos).

São muitas e boas, as razões para comemorar o Dia Internacional da Geodiversidade com o Centro Ciência Viva do Alviela.

 

No próximo dia 7 de outubro venha connosco “abraçar” a MURALHA. O evento é gratuito mas de inscrição obrigatória, com vagas limitadas.


INSCRIÇÕES: info@alviela.cienciaviva.pt | 249 881 805

 

PROGRAMA

10.00 – Abertura

10.20 – As ocupações humanas no sistema cársico associado à nascente do rio Almonda

    Filipa Rodrigues [Núcleo de Arqueologia do Museu de Torres Novas | UNIARQ] e Pedro Souto [PaleoAlmonda]

11.30 – Pausa para café

11.45 – Jorge Carvalho [LNEG] e Susana Machado [LNEG]

12.30 – Deslocação em autocarro e em viatura própria para o pic-nic

13.30 – Saídas de campo: 

  • Visita A - Arrife (autocarro) 
  • Visita B – Galeria dos Ursos (viatura própria) 

18.00 – Lanche no Carsoscópio (patrocínio: adega Vinhos Franco - marcas Barroca da Pata e Joana da Cana)

 

 Notas:

- trazer farnel para piquenique ao almoço

- trazer roupa confortável e calçado adequado a terreno acidentado

- a visita à Galeria dos Ursos requer alguma destreza física e os participantes deverão contar ficar com a roupa suja (trazer fato – macaco e botas, de preferência)

- no final da tarde regressamos ao Carsoscópio para degustar alguns produtos regionais acompanhados por vinhos da região 


in Site do Carsoscópio - Centro Ciência Viva do Alviela

segunda-feira, maio 22, 2023

Porque hoje é preciso celebrar com Poesia a biodiversidade...



 

Jardim perdido

Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

  

in Poesia (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, maio 04, 2023

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) comemora hoje 44 anos...!

  
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado pelo Decreto-Lei nº 118/79, dessa data.  As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.
O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.
A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a presença de numerosa população. 
A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.
  
in ICNF

 

segunda-feira, outubro 03, 2022

Atividade de comemoração do Dia Internacional da Geodiversidade em Porto de Mós


   
Para celebrar o DIA INTERNACIONAL DA GEODIVERSIDADE vai ser realizado um encontro entre docentes, no próximo dia 6 de outubro, na nova Central das Artes, em Porto de Mós.

Pretende-se comemorar a efeméride mas, essencialmente aproximar todos de um território único, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, PNSAC. 

A organização solicita que se inscrevam até ao próximo dia 4 de outubro, terça-feira, via e-mail, para sofia.quaresma@icnf.pt
 
Informa-se ainda que o ICNF solicitou, ao pelouros da Educação de Alcobaça e de Porto de Mós, apoio, com disponibilização de transporte de docentes, situação para a qual deverão ser contactados esses serviços.
    
Programa
 
14.00 - Acolhimento dos participantes
  • Jorge Vala - Presidente Câmara Municipal de Porto de Mós
  • Rui Pombo - Diretor Regional da Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo 
14.15 - A Oferta Educativa do ICNF-LVT

14.30 - PNSAC - O Reino da Pedra

15.00 -17.00 - Percurso interpretativo à Fórnea

quarta-feira, maio 04, 2022

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) faz hoje 43 anos...!

  
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado pelo Decreto-Lei nº 118/79, dessa data.  As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.
O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.
A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a presença de numerosa população. 
A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.
  
in ICNF
 


terça-feira, maio 04, 2021

O PNSAC faz hoje 42 anos...!

  
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado pelo Decreto-Lei nº 118/79, dessa data.  As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.
O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.
A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a presença de numerosa população. 
A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.
  
in ICNF