sexta-feira, setembro 06, 2024

Pedro Homem de Mello nasceu há cento e vinte anos...

 (imagem daqui)

 

Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo (Porto, 6 de setembro de 1904 - Porto, 5 de março de 1984) foi um poeta, professor e folclorista português.
Nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Melo e de Maria do Pilar da Cunha Pimentel, tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e conservadores. Foi sempre um sincero amigo do povo e a sua poesia é disso reflexo. O seu pai, pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Estudou Direito em Coimbra, acabando por se licenciar em Lisboa, em 1926. Exerceu a advocacia, foi subdelegado do Procurador da República e, posteriormente, professor de português em escolas técnicas do Porto (Mouzinho da Silveira e Infante D. Henrique), tendo sido diretor da Mouzinho da Silveira. Membro dos Júris dos prémios do secretariado da propaganda nacional. Foi um entusiástico estudioso e divulgador do folclore português, criador e patrocinador de diversos ranchos folclóricos minhotos, tendo sido, durante os anos 60 e 70, autor e apresentador de um popular programa na RTP sobre essa temática.
Pedro Homem de Melo casou com Maria Helena Pamplona e teve dois filhos: Maria Benedita, que faleceu ainda criança, e Salvador Homem de Melo, já falecido, que foi casado com Maria Helena Moreira Telles da Silva, de quem teve uma filha, Mariana Telles da Silva Homem de Mello, e depois com Maria José Barros Teixeira Coelho, de quem teve uma filha, Rita Teixeira Coelho Homem de Melo.
Foi um dos colaboradores do movimento da revista Presença. Apesar de gabada por numerosos críticos, a sua vastíssima obra poética, eivada de um lirismo puro e pagão (claramente influenciada por António Botto e Federico García Lorca), está injustamente votada ao esquecimento. Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Povo que Lavas no Rio e Havemos de Ir a Viana, imortalizados por Amália Rodrigues, e O Rapaz da Camisola Verde.
Afife (Viana do Castelo) foi a terra da sua adoção. Ali viveu durante anos, num local paradisíaco, no Convento de Cabanas, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra de Arga.

 


Roger Waters faz hoje oitenta e um anos

    
George Roger Waters (Surrey, 6 de setembro de 1943) é um músico, cantor e compositor inglês, um dos fundadores da banda de rock progressivo e rock psicadélico Pink Floyd, na qual atuou como baixista e co-vocalista. Após a saída de Syd Barrett do grupo, em 1968, Waters tornou-se o autor das letras da banda, o principal compositor e o líder conceptual do grupo. 
    
Roger Waters foi considerado o 22º melhor baixista do Milénio, numa lista divulgada pela revista Guitar, há poucos anos.
   

 


quinta-feira, setembro 05, 2024

Música de aniversariante de hoje...

Notícia interessante sobre como os humanos caçavam mamutes...

Os humanos da idade do gelo caçavam mamutes com lanças - mas não as atiravam

 

 

 

Uma equipa de investigadores recriou as técnicas de caça da Idade do Gelo - e concluiu que as lanças usadas pelos humanos ancestrais eram provavelmente apoiadas no chão em vez de serem atiradas aos enormes mamutes.

Imagine que está a ser atacado por um mamute-lanoso. Segura uma lança de madeira com uma ponta de pedra afiada.

Atira-a contra o animal de 3.000 quilos e espera que ela perfure a sua espessa pele de couro? Ou fica quieto, coloca a base no chão e confia que o animal se vai empalar a si próprio, questiona a Discover Magazine.

A sabedoria convencional - tanto científica como cultural - há muito que favorece a primeira versão.

Mas, de acordo com um estudo publicado a semana passada na PLOS ONE, provas arqueológicas e uma abordagem experimental mostram que a segunda hipótese pode ter sido mais realista e comum durante a Idade do Gelo.

O estudo usou dados de quase 100 anos de arqueologia, e começou por analisar em particular as chamadas pontas de Clovis - pedras em forma de ponta de flecha ou de lança, com bordos afiados e entalhes canelados.

O seu nome deve-se a Clovis, no Novo México, onde as pedras foram descobertas pela primeira vez, há quase um século.

As pedras estão entre os achados arqueológicos mais comuns na América do Norte da época. Pelo menos 13 das pontas foram encontradas dentro de fósseis de mamutes — indicando que foram usadas com sucesso para a caça.

Mas a questão permanece: como?

Para Scott Byram, investigador da Universidade da Califórnia, em Berkeley, a base das pontas era uma pista importante. As ranhuras esculpidas em cada ponta poderiam permitir que ela deslizasse pela haste aquando do impacto. Uma ponta fixa, pelo contrário, teria mais probabilidades de se estilhaçar quando atingisse material denso, especialmente osso.

 

As pontas de Clóvis distinguem-se, em parte, devido à sua marca distintiva em forma de flauta ou de canal perto da base

 

A utilização de lanças com escoras na caça não era uma ideia nova. A equipa analisou imagens históricas que retratam essa técnica — incluindo um fresco de Pompeia e uma pintura de Frans Snyder do século XVII. Os relatos militares, tanto da história como da literatura, também incluem recordações desta técnica.

O investigador diz que enfrentar um animal maciço da Idade do Gelo era provavelmente mais assustador do que arremessar uma lança de longe. Mas essa técnica era provavelmente mais eficaz.

“Na verdade, proporcionava mais defesa à pessoa que estava ali parada, porque detinha o animal que vinha na sua direção”, diz Byram. “É por isso que foram usados em situações militares durante 2000 anos – para parar cavalos de guerra que estavam a atacar uma linha de soldados.”

A física também está do lado da técnica do pique plantado. Uma lança encostada a um animal em carga produziria cerca de 10 vezes mais força do que uma lançada.

Para testar essa física, a equipa recriou algumas das condições de empalamento. Construíram uma torre que lhes permitia largar diferentes pesos de várias alturas sobre uma prancha de carvalho que representava a pele e os ossos de um mamute.

Não se parecia muito com uma caçada“, diz Byram.

No entanto, a técnica mostrou que a ponta da pedra podia penetrar na tábua sem se partir. Agora que provaram que o conceito pode funcionar, querem recriar condições mais realistas – talvez usando um tronco a balançar como um pêndulo.

O teste pode também levar os arqueólogos a rever os pictogramas e petróglifos que representam a caça. Muitos mostram cenas deste género – mas alguns são ambíguos. Por exemplo, pode não ser claro se algumas linhas dessa arte antiga ilustram objetos ou movimentos.

“Vamos olhar de novo para algumas das gravuras rupestres que conhecemos há muito tempo, mas que talvez não tenhamos interpretado da forma correta”, diz Byram.

 

in ZAP

Mais uma espécie de dinossáurio descoberta por um paleontólogo português...

Português descobre espécie de dinossauro com 75 milhões de anos em Espanha

  

1 Escava-
ções em Cuenca, Espanha 2 Repro-
dução 
do novo saurópode

Escava
ções em Cuenca, Espanha

 


Reprodução 
do novo saurópode

 

Teria de 15 a 20 metros de comprimento, da cabeça à cauda, e cerca de 20 toneladas. É uma nova espécie de dinossauro que viveu na Península Ibérica há 75 milhões de anos e é maior do que o habitual. Chama-se Qunkasaura pintiquiniestra, nome que resulta de muitas referências geográficas e culturais, e é um saurópode, o que quer dizer herbívoro, quadrúpede e grande. Foi descoberto na região de Cuenca, em Espanha, por um grupo liderado pelo português Pedro Mocho. É um dos milhares de fosseis encontrados durante as obras da linha ferroviária de alta velocidade Madrid-Levante. O Qunkasaura pintiquiniestra chegou à Península Ibérica muito mais tarde do que os outros grupos de dinossauros. Destaca-se por ser um dos esqueletos de saurópode mais completos encontrados na Europa, incluindo vértebras cervicais, dorsais e caudais, parte da cintura pélvica e elementos dos membros. 


in CM

Auguste Comte, o criador do positivismo, morreu há 167 anos...

  
Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 - Paris, 5 de setembro de 1857) foi um filósofo francês que formulou a doutrina do positivismo. Ele é considerado como o primeiro filósofo da ciência no sentido moderno do termo. Comte também é visto como o fundador da disciplina académica da Sociologia.

Influenciado pelo socialista utópico Henri de Saint-Simon, trabalhou intensamente na criação de uma filosofia positiva como tentativa de remediar o mal-estar social da Revolução Francesa, criando uma doutrina social baseada nas ciências. Comte foi uma grande influência no pensamento do século XIX, influenciando o trabalho de intelectuais sociais como Karl Marx, John Stuart Mill e George Eliot. O seu conceito de sociologia e evolucionismo social deu o tom para os primeiros teóricos sociais e antropólogos, como Harriet Martineau e Herbert Spencer, evoluindo para a moderna sociologia académica, apresentada por Émile Durkheim como pesquisa social prática e objetiva.

As teorias sociais de Comte culminaram com a sua obra "Religião da Humanidade", que pressagiava o desenvolvimento de organizações humanistas e humanistas religiosas não teístas no século XIX. Comte cunhou o significado da palavra altruísmo. As ideias de Comte influenciaram as palavras Ordem e Progresso, lema da República Federativa do Brasil.
  

Mário Eloy morreu há 73 anos...

Autorretrato, circa 1936-39

 

Mário Eloy de Jesus Pereira (Algés, 15 de março de 1900 - Lisboa, 5 de setembro de 1951) foi um pintor modernista português

 


Em 1900 nasce em Algés um dos mais importantes representantes do segundo Modernismo português: Mário Eloy de Jesus Pereira. Filho de um ourives e neto de atores, herda dessa parte da família o gosto pela arte cénica, passando por uma breve aprendizagem de representação em palco.

Mário Eloy irá revelar-se essencialmente um irreverente autodidata. Em 1913 deixa o liceu para ingressar na Escola de Belas-Artes de Lisboa, que também abandonaria, dois anos mais tarde, por lhe desagradar o ensino demasiado retrógrado e academicista, numa atitude semelhante à de tantos outros da sua geração, como Bernardo Marques ou Carlos Botelho.

Nos anos que se seguem é um "adolescente, boémio e diletante, que tem como único amigo artista o futuro arquiteto Jorge Segurado".

Em 1919 cede às pressões familiares e emprega-se numa casa Bancária no Chiado, mas no final do ano parte aventurosamente para Madrid e depois para Sevilha. Visita assiduamente museus, nomeadamente o Museu do Prado. Quando finalmente cede aos apelos de regresso por parte da sua família vai trabalhar para o ateliê que Augusto Pina põe à sua disposição no Teatro D. Maria II, em Lisboa. O regresso associa-se a uma mudança de atitude; Eloy "empenha-se decididamente numa carreira. Frequenta a elite dos espíritos sensíveis que se reunia no Teatro D. Maria, […] apaixona-se por artistas e pinta os seus retratos a óleo, apropriando a estética penumbrista de Columbano Bordalo Pinheiro mas […] procurando empiricamente modernizá-la". Nesse período as oscilações de humor levam-no já à destruição de muitas obras, mas isso não o impede de evoluir, e será sobretudo o exemplo de Eduardo Viana a marcar essa fase de aprendizagem, libertando-o das limitações do claro-escuro e perspetiva tradicionais. 

Quando parte para Paris em 1925, as suas obras mais avançadas "mostravam que, apesar do autodidatismo e do temperamento instável, rapidamente pudera percorrer e já ultrapassar as possibilidades da aprendizagem lisboeta".

Em Paris tem acesso a um meio socialmente elitista. Recebe encomendas, pinta retratos e abre-se-lhe a possibilidade de uma carreira artística mais convencional; mas, simultaneamente, mergulha nos museus e nas galerias, tentando aprofundar conhecimentos. Estuda os grandes, de El Greco a Cézanne, de Van Gogh a Picasso ou Matisse.

Em 1927 expõe na galeria Au Sacre du Printemps em conjunto com dois artistas hoje esquecidos – Hélène Puciatieka e Erwin Singer –, repetindo a mesma mostra individualmente na Chez Fast dois meses mais tarde.

Não são muito numerosos os trabalhos desta fase, e o que mais importa notar é a sua progressiva "descoberta e valorização das poéticas expressionistas" de Kokoschka ou do cubismo de Picasso, influências que serão determinantes para o intenso ciclo de produção imediatamente anterior à partida para Berlim, no final de 1927, e que irá prolongar-se nos primeiros meses de permanência na Alemanha.

Os anos de 1927-1931 são passados entre Lisboa e Berlim. Eloy empenha-se em "temáticas sociais, tratadas com irrisão […] revelando [também] a primeira transmutação plástica de fantasmas pessoais".

Entretanto o seu trabalho começa a infletir; a mudança traduz-se numa acalmia a que não serão alheios os paradigmas de regresso à ordem que marcaram a arte europeia dos anos de 1920. A sua aproximação formal à arte alemã, e em especial à Nova Objetividade (Neue Sachlichkeit), não anulou, no entanto, a sua forte ligação às origens, à "maneira de ver, portuguesa e meridional" que atravessa toda a sua obra.

Em janeiro de 1929 casa-se com Theodora Severin, poucos dias depois do nascimento do seu filho Mário António. Nesse mesmo ano expõe na galeria de Berlim de Alfred Fleshteim juntamente com nomes de vulto da vanguarda europeia como Braque, Picasso, Matisse ou Giorgio de Chirico. Em 1930 participa no I Salão dos Independentes, em Lisboa, e regressa a Portugal com a família no ano imediato, ao que se seguirá uma fase de estabilidade que dura aproximadamente 4 anos.

Nas obras mais relevantes desta fase – como no autorretrato de 1930-32 –, afasta-se da intensidade expressionista anterior e opta por uma matriz próxima do Picasso neoclássico, sintetizando as suas referências principais: "o cubismo, em primeiro lugar, assumido na simplificação e geometrização da cabeça […]; o expressionismo alemão da Nova Objetividade, em segundo lugar, pela subtil inquietação que se adivinha no próprio fazer, concentrado e obsessivo".

Em 1934 expõe individualmente na Galeria UP. Em 1935 colabora na revista Sudoeste (dirigida por Almada Negreiros) e, nesse mesmo ano, é-lhe atribuído o 1º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso na 1º Exposição de Arte Moderna do SPN. O acolhimento crítico positivo não impede, no entanto, que a sua obra seja invadida por uma insatisfação progressiva, que eclode logo em 1936, com um regresso à "instabilidade compositiva e desrealização das cores [idêntica à] de dez anos antes".

Bailarico no bairro, c.1936, é um "ponto de chegada de resolução plástica", e nele vemos confluir "diversos recursos poéticos desenvolvidos anteriormente [...]. O casario cubista, modelado por uma fria poada de azul, recorda as experiências de dez anos antes [...]. Quanto às personagens, elas refluem de dezenas de desenhos caricaturais, feitos antes e depois, a partir de memórias de Berlim e, cada vez mais, da emergência de fantasmas pessoais".

E se a dimensão alegórica das suas pinturas se intensifica na segunda metade da década de 1930 em obras como o Poeta, Da minha janela, ou A Fuga (a sua última grande pintura), essa inquietação ganha contornos mais negros quando "a perda de um centro dá lugar ao exaustivo preenchimento da superfície com formas inominadas, de pendor fantasmático", como acontece nos desenhos finais. Em 1943 António Dacosta afirmará: "A pintura de Eloy aperta como um nó cego uma humanidade atual e confusa, triste e emudecida".

No final da década de 30 e na de 40 a sua obra continua a ser apresentada publicamente em Lisboa em mostras coletivas e individuais. Mas a sua capacidade de produção é profundamente afetada pela progressão da doença de que padecia – coreia, ou Doença de Huntington, uma doença de evolução lenta mas inexorável, caracterizada por crescente descontrolo motor e demência. A pintura torna-se rara e Eloy concentra-se no desenho, que adquire um pendor marcadamente surrealizante, povoado de monstros e alusões sexuais. O desfile de figuras inclui "grosseiros nus femininos, mulheres que perderam o torso, homens lutando, cabeças deformadas".

"Os monstros que instigam o inconsciente de Eloy povoam os seus desenhos com ameaças de morte, de sofrimento, de vazio [...] . A morte, portanto, nas mais variadas manifestações. Sem faltar mesmo o momento em que se concretiza (Suicídio, cat. 322). O instante dramático em que a mulher (grávida?) levanta o punhal contra si", no meio de um grupo de figuras aterrorizadas, informes, com as "bocas abertas, em medo e gritos".

É internado em 1945 na Casa de Saúde do Telhal. Em 1950 é representado na Bienal de Veneza com duas obras, e no ano seguinte na Bienal de S. Paulo. A sua situação clínica torna-se crítica, vindo a morrer em 1951.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Litoral (1944-1945).

 

Bailarico no Bairro, c.1936

 

Bell Marques, vocalista da banda Chiclete com Banana, comemora hoje 72 anos

    
Washington Bell Marques da Silva (Salvador, 5 de setembro de 1952), mais conhecido como Bell Marques, é um cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista brasileiro. Tornou-se conhecido como vocalista dos Chiclete com Banana, um dos primeiros grupos de axé da história, permanecendo entre 1980 e 2014 e vendendo cerca de 8 milhões de álbuns.
   

 


Al Stewart nasceu há 79 anos

  

Alastair Ian Stewart (Greenock, 5 September 1945) is a Scottish-born singer-songwriter and folk-rock musician who rose to prominence as part of the British folk revival in the 1960s and 1970s. He developed a unique style of combining folk-rock songs with delicately woven tales of characters and events from history.

 

in Wikipédia

 


Saudades do tempo em que o Freddie (e nós...) comemoravamos os seus aniversários...

Sal Solo, o vocalista dos Classix Nouveaux, nasceu há 63 anos


Sal Solo, born Christopher Scott Stevens (Hatfield, Hertfordshire, 5 September 1961) is an English singer. 

   

Career

Solo began his career with a band called The News, which released one 7" single on GTO Records. Then he formed the pop group Classix Nouveaux, with former members of X-Ray Spex, which became associated with the burgeoning New Romantic movement. They released three albums with EMI Records. Classix Nouveaux had number one hits in Poland, Portugal, Israel, Iceland and other countries in the early 1980s. They also had one top 20 and various other top 50 hits in the United Kingdom, including "Is It a Dream", which reached No. 11 on the UK Singles Chart. The band split in 1985. Between 1984 and 1992, he provided lead vocals for the French space rock group Rockets.

Following a pilgrimage to San Damiano in Italy, Solo embraced the Roman Catholic faith of his childhood. He had a solo hit with "San Damiano (Heart and Soul)" which reached No. 15 on the UK Singles Chart, and went to No. 1 in Poland. The song has since been recorded by several artists, including Aled Jones for his 2003 album Higher, which remained on the UK Albums Chart top 40 for several weeks, and earned a silver disc.

In 1987, Solo became active in youth ministry in the Catholic Church in the UK. During this time, he continued to write and perform new music. In the early 1990s, he released three albums of Christian music through the Christian record label, Word Records, followed by several more released independently. In 1999, he moved to Chicago, where he works with Catholic teens in the United States and other parts of the world, speaking on matters of faith and justice, and giving concerts and youth retreats.

 

in Wikipédia

 


O Período do Terror, na revolução francesa, começou há 231 anos...

      
Na Revolução Francesa, o Período do Terror, ou O Terror, ou Período dos Jacobinos, foi um período compreendido entre 5 de setembro de 1793 (queda dos girondinos) e 27 de julho de 1794 (prisão de Maximilien de Robespierre, ex-líder dos Jacobinos, que foi um precursor da ideia de um terrorismo de estado nos séculos posteriores). Entre junho de 1793 e julho de 1794, pelo menos, 16.594 pessoas foram executadas durante o Reinado de Terror na França, sendo 2.639 mortes só em Paris. Apesar disso, há um consenso de que o número é muito maior, com cerca de 10 mil mortes que ocorreram sem julgamentos ou em prisões.
O que inicialmente era uma perseguição velada aos girondinos tornou-se uma perseguição geral a todos os "inimigos" da Revolução, inclusive alguns elementos jacobinos ou que sempre haviam apoiado a mesma, como Danton. O Comité de Salvação Pública era o órgão que conduzia a política do terror; a sua figura de maior destaque foi Robespierre. Após a instituição da Convenção, o governo, precisando do apoio das massas populares (os sans-culottes) promulgou diversas leis de assistência e garantia dos direitos humanos estabelecidos pela revolução (liberdade, igualdade, fraternidade). Houve certa resistência contra essas leis, que se somava à pressão externa contra a França.
O Terror terminou com o golpe de Termidor (27/28 de julho de 1794), que desalojou Robespierre do cargo de presidente do Comité de Salvação Pública e, no dia seguinte, Robespierre e Saint-Just (e mais de uma centena de jacobinos) foram executados na guilhotina. 

Antecedentes
Símbolo do poder régio, da ostentação cortesã e da opulência nobiliárquica, a França foi, até ao século XVIII, um dos expoentes mais visíveis do Antigo Regime. Porém, a 14 de julho de 1789, tudo isso iria mudar. Guiados pelos ideais liberais e iluministas, centenas de burgueses e populares, à mistura de diversos elementos do exército que desertaram fizeram uma Revolução. Esta Revolução, hoje conhecida como Revolução Francesa, ou Revolução de 1789, foi decisiva para a implantação de ideais hoje considerados banais como a Liberdade, a Igualdade, a Divisão de Poderes, a Fraternidade ou a ideia de Nação. Porém, a Revolução Francesa trouxe também uma onda de sangue imensa. Milhares de pessoas foram guilhotinadas, inclusive o rei Luís XVI, a sua esposa Maria Antonieta e o famoso químico Lavoisier.
   

O chefe Cavalo Louco foi assassinado há 147 anos...

 

Cavalo Louco (em dacota: Ta-sunko-witko; na ortografia padrão do dacota: Tȟašúŋke Witkó, literalmente "Seu-Cavalo-é-Louco"; em inglês: Crazy Horse; circa 18405 de setembro de 1877) foi um respeitado ameríndio sioux, líder militar da tribo dos Oglala Lakota, que lutou, com o seu povo, contra o governo federal dos Estados Unidos para preservar as terras e tradições dos dacotas, durante a segunda metade do século XIX, nas chamadas guerras indígenas nos Estados Unidos da América.
Ao lado de Touro Sentado, ele conduziu os seus guerreiros durante a batalha de Little Bighorn, evento em que morreu o célebre General Custer. Ele descendia de Búfalo Negro (também o nome de sua primeira esposa, Mulher-Búfalo Negro), um dos índios que pararam a expedição exploratória de Lewis & Clark em Bad River. Além das lutas contra a Cavalaria dos Estados Unidos, Cavalo Louco participou em inúmeras batalhas contra as tribos rivais: Crow, Shoshone, Pawnee, Blackfeet. Depois do massacre de 1864 (Sand Creek, mostrado no filme Soldier Blue) os Lakota (Sioux) juntaram-se aos Cheyenne contra a Cavalaria. Demonstrando valentia, em 1865 Cavalo Louco tornou-se Ogle Tanka (uma espécie de Senhor da Guerra dos Índios).
Em 2 de agosto de 1867, Cavalo Louco participou no ataque a Wagon Box Fight (próximo ao Forte Phil Kearny), evento da chamada guerra do chefe Nuvem Vermelha, Red Cloud (1866-1868). Depois de mineiros de Black Hills desrespeitarem o Tratado de Fort Laramie (1868), que foi assinado pelo chefe cheyenne Little Wolf para pôr fim à guerra, e matarem o índio Little Hawk, Cavalo Louco e Touro Sentado realizaram o primeiro grande ataque às tropas militares (Batalha de Arrow Creek, em agosto de 1872). Em 17 de junho de 1876, Cavalo Louco e mais de 1.500 índios atacaram o General George Crook na Batalha de Rosebud, dando início à chamada Guerra Sioux. A batalha fez com que o General Crook ficasse sob o comando do General Custer. Em 25 de junho de 1876 Custer atacou um acampamento de Lakotas e Cheyennes, dando início à Batalha de Little Bighorn, na qual morreu, juntamente com os seus homens. Cavalo Louco empreenderia a maior batalha contra a Cavalaria em 8 de janeiro de 1877, em Wolf Montain, Montana. Em 5 de maio de 1877, com o seu povo cansado e faminto, acabou por se render às tropas do General Crook em Nebraska.
Em 5 de setembro de 1877 Cavalo Louco foi morto quando era prisioneiro, atravessado por uma baioneta de um dos guardas de Camp Robinson, depois de uma suposta tentativa de fuga.
   
     
Em 1947 inicia-se a construção de um monumento em homenagem de Cavalo Louco, situado no monte Thunderheade, em Custer (Dakota do Sul), pelo escultor Korezak Ziolkowski, no local escolhido por ele e pelo filho de Cavalo Louco, em 1940. O monumento tem 170 metros de altura e 195 de comprimento e representa Cavalo Louco montado no seu cavalo.
  

O tratado que acabou com a Guerra Russo-Japonesa foi assinado há 119 anos

    
O Tratado de Portsmouth, formalmente encerrou a Guerra Russo-Japonesa de 1904-1905. Foi assinado em 5 de setembro de 1905 após as negociações no Estaleiro Naval de Portsmouth, perto de Portsmouth, New Hampshire, Estados Unidos.
Os delegados que assinaram o tratado de paz foram Sérgio Witte e Roman Rosen da Rússia, e Komura Jutaro e Takahira Kogoro do Japão. Fyodor Martens e outros diplomatas das duas nações hospedaram-se em New Castle, New Hampshire no Hotel Wentworth (onde o armistício foi assinado), e foram transportados de balsa através do rio Piscataqua para as negociações , mantidas na base localizada em Kittery, Maine.
De acordo com esse tratado, o Japão e a Rússia concordaram em evacuar a Manchúria e devolver a soberania à China. Mas o Japão obteve a península de Liaodong (onde se encontravam Porto Arthur e Talien), e o sistema de ferrovias russo na Manchúria meridional com acesso a recursos estratégicos. O Japão também recebeu a metade meridional da ilha de Sacalina da Rússia. Apesar do Japão ter ganhado muito com o tratado, não foi tanto como a opinião pública japonesa esperava, já que a posição inicial japonesa reclamava toda a Sacalina e uma indemnização. Essa frustração causou os tumultos de Hibiya, e provocou a queda do gabinete de Katsura Taro, em 7 de janeiro de 1906.
Theodore Roosevelt foi o mediador das negociações, pelo que obteve o Prémio Nobel da Paz em 1906. Ambas as partes buscavam a paz; os russos haviam sido repetidamente derrotados e os japoneses sofriam consideráveis dificuldades financeiras. 
        
  
in Wikipédia

Josué de Castro nasceu há 116 anos...

(imagem daqui)
  
Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 - Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutricionista, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor, ativista brasileiro que dedicou a sua vida ao combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional, não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais.
Partindo de sua experiência pessoal no Nordeste brasileiro, publicou uma extensa obra que inclui: "Geografia da Fome", "Geopolítica da Fome", "Sete Palmos de Terra e um Caixão" e "Homens e Caranguejos". Exerceu a Presidência do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e foi também embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Recebeu da Academia de Ciências Políticas dos Estados Unidos, o Prémio Franklin D. Roosevelt, o Conselho Mundial da Paz ofereceu-lhe o Prémio Internacional da Paz e o governo francês condecorou-o, sendo Oficial da Legião de Honra.
Logo após o Golpe de Estado de 1964, teve seus direitos políticos suspensos pela ditadura militar.
    
(...)
     
No exílio, sentiu agudamente a falta do Brasil, a ponto de declarar que "não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crónica, mas também de saudade". Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973, quando esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil. O passaporte chegou, porém já era tarde. O seu corpo foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
    

O baterista Brad Wilk nasceu há 56 anos


Brad Wilk (Portland, Oregon, September 5, 1968) is an American drummer. He is best known as a member of the rock bands Rage Against the Machine (1991–2000, 2007–2011, 2019–present), Audioslave (2001–2007, 2017), and Prophets of Rage (2016–2019).

Wilk started his career as a drummer for Greta in 1990, and helped co-found Rage Against the Machine with Tom Morello and Zack de la Rocha in August 1991. Following that band's breakup in October 2000, Wilk, Morello, Rage Against the Machine bassist Tim Commerford and Soundgarden frontman Chris Cornell formed the supergroup Audioslave, which broke up in 2007. From 2016 to 2019, he played in the band Prophets of Rage, with Commerford, Morello, Chuck D, B-Real and DJ Lord. He has played with Rage Against the Machine since their reunion.

Wilk has also performed drums on English metal band Black Sabbath's final album 13, released in June 2013. He briefly played with Pearl Jam shortly after the release of their debut album Ten and had previously been in the band Indian Style with Eddie Vedder.
   

 


Jochen Rindt, o primeiro e único campeão póstumo na Fórmula 1, morreu há 54 anos...

     
Karl Jochen Rindt (Mainz, 18 de abril de 1942 - Milão, 5 de setembro de 1970) foi um automobilista alemão radicado na Áustria. É, até os dias de hoje, o único campeão póstumo da história da Fórmula 1
 
Biografia
Jochen Rindt nasceu em Mainz, Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em Graz, Áustria, onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na Fórmula 2 (vencendo em 1964, por exemplo, o London Trophy), Rindt teve um início inglório na Fórmula Um. Rindt estreou pela Rob Walker Racing Team em 1964, no Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De 1965 a 1967, Rindt correu pela Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em 1968, Rindt pilotou pela Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em 1969, Rindt foi para a Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de 1970 começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o excelente Lotus 72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (Holanda, França, Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o Grande Prémio da Itália, em Monza, Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a contribuição do seu companheiro de equipa, Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma número maior de pontos que os já obtidos pelo corredor austríaco. Nesta prova, Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida era do seu companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse treino o carro estava sem as asas e, numa curva, não conseguiu travar, pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha acontecido Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte. 
    

O Massacre de Munique foi há 52 anos...

  Memorial - a inscrição, em alemão e hebraico, diz:  
 A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.
    
O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados, em vários momentos do sequestro. 
   
          
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã. Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
    
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus.
Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para cinco Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
      

A sonda Voyager 1 foi lançada há 47 anos...

 

Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977 para estudar Júpiter e Saturno, prosseguindo posteriormente para o espaço interestelar. Em 4 de setembro de 2020, a sonda somou 42 anos, 11 meses e 30 dias em operação, recebendo comandos de rotina e transmitindo dados para a Terra. A sonda foi a primeira a entrar no espaço interestelar, informação oficialmente confirmada pela NASA no dia 12 de setembro de 2013.
Inserida no programa Voyager, que previa o desenvolvimento de duas sondas de exploração inter-planetária (Voyager 1 e 2), ela tinha como objetivo a realização de um "Grand Tour" espacial, aproveitando o posicionamento favorável dos gigantes gasosos do Sistema Solar. Originalmente, porém, o Grand Tour foi desenhado para permitir visitas a apenas Júpiter e Saturno. Sua missão inicial e primária encerrou-se em 20 de novembro de 1980, após seu encontro com o sistema joviano em 1979 e o sistema saturniano em 1980.
A Voyager 1, apesar de ter sido lançada para a sua missão após a Voyager 2, seguiu uma trajetória mais favorável atingindo o seu ponto mais próximo de Júpiter em 5 de março de 1979, após o qual deu início a uma nova trajetória para interseção do sistema de Saturno ao qual chegou no dia 12 de novembro de 1980. Esta trajetória mais rápida e desenhada de forma a permitir uma posição mais favorável à observação de Io e de Titã, não permitiu à sonda a continuação da missão em direção a Úrano e/ou Neptuno. Assim, a Voyager 1, seguiu uma trajetória que a levaria a sair do Sistema Solar numa direção oposta à da sonda Pioneer 10.
Ao longo da sua missão científica, a Voyager 1 permitiu o desenvolvimento do nosso conhecimento dos sistemas de Júpiter (obtendo mais de 19 mil imagens de Júpiter e dos seus satélites) e Saturno através do envio de imagens de elevada qualidade e de outras informações obtidas através dos variados instrumentos instalados na sua plataforma. Descobriu três satélites em Saturno: Atlas, Prometeu e Pandora. Após a sua missão planetária, a Voyager 1 iniciou a fase de exploração das fronteiras do Sistema Solar denominada Voyager Interstellar Mission ou VIM, que propõe o estudo da heliosfera e da heliopausa. Espera-se, assim, que a Voyager 1 seja o primeiro instrumento humano a estudar o meio interestelar.
A par da sua gémea, a Voyager 2, lançada duas semanas antes, a 20 de agosto de 1977, a Voyager 1 possui um detetor de raios cósmicos, um magnetómetro, um detetor de ondas de plasma, e um detetor de partículas de baixa energia, todos ainda operacionais. Para além destes equipamentos, possui um espectrómetro de ondas ultravioleta e um detetor de ventos solares, já fora de operação.
  

 
Para além deste equipamento, as duas sondas carregam consigo um disco (e a respetiva agulha) de cobre revestido a ouro, contendo uma apresentação para outras civilizações, com 115 imagens (onde estão incluídas imagens do Cristo Redentor no Brasil, a Grande Muralha da China, pescadores portugueses, entre outras), 35 sons naturais (vento, pássaros, água, etc.) e saudações em 55 línguas, incluindo em língua portuguesa, feita em Portugal e no Brasil. Foram também incluídos excertos de música étnica, de obras de Beethoven e Mozart, e "Johnny B. Goode" de Chuck Berry. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto feito pelo homem a partir da Terra, viajando fora do planeta e distanciando-se do Sol a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda.
    
Saturno fotografado a 5,3 milhões de quilómetros de distância

    

O túnel de São Gotardo foi inaugurado há 44 anos


O túnel rodoviário do São Gotardo, na Suíça, com 16,4 km de comprimento é o terceiro maior túnel rodoviário do mundo - o maior é o Túnel de Lærdal, na Noruega) - e liga Göschenen, no cantão de Uri, a norte, com Airolo, no cantão do Ticino, a sul.
O túnel foi inaugurado em 5 de setembro de 1980, em resposta ao aumento constante do tráfego Norte-Sul nesta região dos Alpes, não só do tráfego comercial, mas também do boom turístico em direção da Itália, pela auto-estrada A2

   
Características
  • Comprimento: 16,9 km
  • Túneis: uma de 2 vias (bidireccional)
  • Velocidade: 80 km/h
  • Tráfego: 6,1 milhões veículos em 2011
   
Acidente
Em 24 de outubro de 2001, ocorreu um acidente no interior do túnel, com a colisão de dois camiões e em que morreram onze pessoas, por esse motivo o túnel foi fechado durante dois meses, para reparações e limpeza.
Após esse acidente instalou-se um sistema com semáforo para: primeiro, manter uma distância de segurança entre cada veículo, que é de 50 metros para os automóveis e de 150 para os camiões, e segundo, impedir que muitos veículos fiquem dentro do túnel ao mesmo tempo, permitindo a intervenção e evacuação em caso de acidentes. Por causa disso grandes congestionamentos se formam próximo da entrada do túnel no verão.