Biografia
Jochen Rindt nasceu em
Mainz,
Alemanha, mas depois dos seus pais terem morrido num bombardeamento aliado, durante a
Segunda Guerra Mundial, ele foi viver com os seus avós em
Graz,
Áustria,
onde cresceu e começou a pilotar. Embora nunca se tenha naturalizado austríaco, pois permaneceu até o fim da vida com a
cidadania alemã, optou por representar a Áustria.
Apesar do grande sucesso na
Fórmula 2 (vencendo em
1964, por exemplo, o
London Trophy), Rindt teve um início inglório na
Fórmula Um. Rindt estreou pela
Rob Walker Racing Team em 1964, no
Grande Prêmio da Áustria. Foi a sua única corrida daquele ano. De
1965 a
1967, Rindt correu pela
Cooper Car Company, conquistando 32 pontos em 29 corridas. Em
1968, Rindt pilotou pela
Brabham, mas a sua temporada não teve resultados expressivos, devido a problemas técnicos.
Finalmente, em
1969, Rindt foi para a
Lotus e lá obteve sucesso. Conquistou a sua primeira vitória no
Grande Prémio dos Estados Unidos, em
Watkins Glen. Rindt terminou o ano com 22 pontos, alcançando o quarto lugar do campeonato. A temporada de
1970
começou com uma vitória no Mónaco. Desde então, pilotando o excelente
Lotus
72, Rindt venceu mais quatro Grandes Prémios naquele ano: (
Holanda,
França,
Inglaterra e Alemanha). Durante os treinos para o
Grande Prémio da Itália, em
Monza,
Rindt sofreu forte acidente na curva parabólica, devido provavelmente a
um problema nos travões. Ele foi imediatamente levado para o
hospital, mas faleceu no caminho. Rindt, que já havia vencido cinco
corridas na temporada, não foi alcançado pelos seus adversários e foi
declarado campeão do mundo postumamente. Essa conquista póstuma teve a
contribuição do seu companheiro de equipa,
Emerson Fittipaldi, que ganhou a prova seguinte, em Watkins Glen, impedindo que o belga
Jacky Ickx, que corria pela Ferrari, alcançasse uma número maior de pontos que os já obtidos pelo corredor austríaco. Nesta prova,
Jacky Ickx foi o quarto.
O carro que Jochen Rindt utilizou nesta corrida era do seu
companheiro de equipa Emerson Fittipaldi que, no treino livre, estava
preparando o motor do carro que seria utilizado por Jochen Rindt. Nesse
treino o carro estava sem as asas e, numa curva, não conseguiu travar,
pois passou do ponto de travagem, saindo da pista e danificando por
completo o carro. Ao voltar aos boxes e informando o que tinha
acontecido
Colin Chapman, este resolve dar o carro que pertencia a Fittipaldi, para que Rindt corresse no dia seguinte.