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terça-feira, setembro 05, 2023

O Massacre de Munique foi há cinquenta e um anos...

  Memorial - a inscrição, em alemão e hebraico, diz:  
 A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.
    
O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados, em vários momentos do sequestro. 
   
          
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã. Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
    
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus.
Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para cinco Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
      

segunda-feira, setembro 05, 2022

O Massacre de Munique foi há cinquenta anos...

  Memorial - a inscrição, em alemão e hebraico, diz:  
 A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.
    
O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados em vários momentos do sequestro. 
   
          
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã. Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
    
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus.
Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para 5 Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
      

domingo, setembro 05, 2021

O Massacre de Munique foi há 49 anos...

 Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas; a inscrição, em alemão e hebraico, diz:  A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.
    
O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados em vários momentos do sequestro. 
 
       
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã. Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem
fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
 
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus.
Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para 5 Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
   

sábado, setembro 05, 2020

O espírito olímpico foi atacado em Munique há 48 anos

 Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas; a inscrição, em alemão e hebraico, diz: 
A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.
  
O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados em vários momentos do sequestro. 
 
     
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã. Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem
fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
 
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus.
Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para 5 Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
  

quinta-feira, setembro 05, 2019

O espírito olímpico foi massacrado em Munique há 47 anos

 Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas. A inscrição, em alemão e hebraico, diz: A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício, durante os Jogos Olímpicos de Verão, de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra de sua memória.

O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados em vários momentos do sequestro. 
  
  
Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã.
Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.
  
Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus. Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para 5 Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.
  

terça-feira, setembro 05, 2017

O Massacre de Munique foi há 45 anos

O Massacre de Munique, também conhecido como Tragédia de Munique foi um atentado terrorista ocorrido durante os Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, Alemanha, quando, em 5 de setembro, onze integrantes da equipa olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro, sendo, até hoje, o maior atentado terrorista já ocorrido num evento desportivo.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeiro-ministro de Israel, Golda Meir.

quinta-feira, setembro 05, 2013

Há 42 anos, o espírito olímpico foi massacrado em Munique

 Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas. A inscrição, em alemão e hebraico, diz: A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 agosto a 5 setembro de 1972. Em 5 de setembro, teve uma morte violenta. Honra de sua memória.

O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipa olímpica de Israel foram tomados como reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira ministra de Israel, Golda Meir.
Os onze desportistas israelitas acabaram sendo assassinados em vários momentos do sequestro. 

Operação policial
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu ao seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã.
Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, os terroristas fuzilam os atletas israelitas que estavam amarrados uns aos outros dentro de dois helicópteros, os atletas morrem fuzilados e carbonizados. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pelos media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.
A 29 de outubro de 1972 foi desviado um avião da Lufthansa por um outro grupo terrorista, sendo exigida a libertação dos três terroristas aprisionados. Curiosamente, entre os passageiros desse misterioso voo da Lufthansa não havia nenhuma mulher nem criança. Os reféns eram todos homens adultos. Soldados alemães conseguiram libertar os reféns e mataram os sequestradores.

Consequências
Pouco depois do massacre dos atletas, o governo alemão decidiu fundar uma unidade policial contra-terrorista, o GSG 9, para lidar melhor com situações semelhantes no futuro. Esta unidade é hoje um  exemplo mundial no combate ao terrorismo.
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Ira de Deus. Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco, capital da Síria, de falência renal.
Foi lançado em 2005 o filme Munique, dirigido por Steven Spielberg, tendo sido nomeado para 5 Óscares, incluindo melhor filme e melhor diretor. O filme conta a história da suposta operação de retaliação do governo israelita lançada logo após o massacre contra os responsáveis pelo atentado.

quarta-feira, setembro 05, 2012

Há 40 anos terroristas mataram 11 atletas e treinadores israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique

Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas. Na inscrição, em alemão e hebraico, lê-se: A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 de Agosto a 5 Setembro de 1972. Em 5 de Setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.

O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira-ministra de Israel, Golda Meir.

(...)

Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu do seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã.
Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, um dos terroristas decidiu atirar uma granada contra o helicóptero em que se encontravam os reféns, matando os últimos sobreviventes. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pela media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.

(...)

Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Cólera de Deus. Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de julho de 2010, em Damasco (capital da Síria), de falência renal.

Recordar as vítimas do Massacre de Munique de 72

segunda-feira, setembro 05, 2011

Kaddish - recordar os mortos de Munique

Recordar os 39 anos que passaram sobre o Massacre de Munique

Placa memorial à frente dos quartos dos atletas israelitas. Na inscrição, em alemão e hebraico, lê-se: A equipa do Estado de Israel permaneceu neste edifício durante os Jogos Olímpicos de Verão de 21 de Agosto a 5 Setembro de 1972. Em 5 de Setembro, teve uma morte violenta. Honra à sua memória.

O Massacre de Munique também conhecido como Tragédia de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique, quando, a 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns pelo grupo terrorista palestiniano denominado Setembro Negro.
O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipe de operações especiais do Tzahal, conforme proposta da primeira-ministra de Israel, Golda Meir.

(...)
Como se viria a constatar depois, as forças policiais alemãs estavam muito mal preparadas e a situação fugiu do seu controle. Uma tentativa de libertação dos reféns levou à morte de todos os atletas, além de cinco terroristas e um agente da polícia alemã.
Os três terroristas que sobreviveram ao ataque foram encarcerados. O governo alemão federal ficou altamente embaraçado pelo fracasso e pela demonstração de incompetência da sua polícia. A operação foi mal planeada e foi executada por agentes sem qualquer preparação especial.
A ideia da operação era eliminar os terroristas num aeroporto próximo de Munique, o Fürstenfeldbruck. No entanto, os poucos polícias colocados nas torres do aeroporto não tinham capacidade de fogo suficiente para executar a tarefa, não dispunham de comunicações de rádio entre si para coordenar os disparos e foram surpreendidos por um número de terroristas superior ao esperado.
Após um tiroteio que durou 45 minutos, entre a polícia e os terroristas, um dos terroristas decidiu atirar uma granada contra o helicóptero em que se encontravam os reféns, matando os últimos sobreviventes. A divulgação dos pormenores do atentado, seguida atentamente pela media internacional, causou um forte abalo na imagem da Alemanha Federal no exterior. Os três prisioneiros não chegaram a ser julgados.

(...)
Os três terroristas sobreviventes passaram a ser perseguidos pela Mossad e crê-se que dois deles foram assassinados. Esta operação chamou-se Cólera de Deus. Mohammed Oudeh, o terceiro terrorista e líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981, na cidade de Varsóvia, mas faleceu dia 3 de Julho de 2010, em Damasco (capital da Síria),de falência renal.