- determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
- determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
- determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Japeto;
- medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera;
- estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
- estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
- caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
terça-feira, outubro 15, 2024
A sonda Cassini-Huygens foi lançada há vinte e sete anos
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sábado, setembro 14, 2024
Cassini I morreu há trezentos e doze anos
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quinta-feira, setembro 05, 2024
A sonda Voyager 1 foi lançada há 47 anos...
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terça-feira, agosto 20, 2024
A sonda Voyager 2 foi lançada há 47 anos
Utilizou uma técnica de auxílio a navegação que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima. Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda aproximou-se de Júpiter em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570.000 quilómetros. Ela descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade vulcânica na lua Io. Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101.000 quilómetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.
Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais (Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia, Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano. Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente para o Sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Neptuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.
A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth" (Sons da Terra), com uma hora e meia de música e alguns sons da natureza do planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar dados da Terra para uma possível civilização exterior.
Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contacto com a Terra.
Em 2020 a Voyager 2 encontra-se no espaço inter-estelar, a mais de 13,5 mil milhões de quilómetros da Terra (Plutão fica a uma distância média de cerca de 6 mil milhões de quilómetros do Sol). Em novembro de 2020, a NASA recuperou as comunicações com a sonda, após melhorias feitas à antena Deep Space Station 43 na Austrália, que é a única que tem capacidade para comunicar com a nave. As comunicações ficaram suspensas desde que a antena deu início a trabalhos de reparação e melhoramentos em março de 2020.
A Voyager 2, a mais de 18,7 mil milhões de quilómetros de distância da Terra e ficando cada vez mais longe, no entanto, foi capaz de receber qualquer comunicação da Terra. A Voyager 2 mandou após 17 horas e 24 minutos um sinal confirmando que havia recebido as instruções e executou os comandos sem emitir em 30 de outubro de 2020.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de
chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a
exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar
absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol),
desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes)
para impedi-la. Em torno de 296.000 anos, ela passará perto da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior e que está a 4,3 anos-luz da Terra.
quinta-feira, julho 18, 2024
Há novidades sobre Titã...
Novos detalhes sobre os mares de hidrocarbonetos da lua Titã
A lua Titã exibe mares líquidos à superfície, compostos azoto, metano e etano. A nova análise baseia-se em dados recolhidos pela sonda Cassini, entre 2004 e 2017.
A sonda Cassini da NASA, que explorou Saturno e as suas luas geladas, incluindo a majestosa Titã, terminou a sua missão com um mergulho mortal no planeta gigante com anéis em 2017. Mas alguns dos volumosos dados recolhidos pela Cassini durante os seus 13 anos de observação do sistema saturniano só agora estão a ser totalmente examinados.
As observações de radar da sonda Cassini estão a fornecer novos e intrigantes detalhes sobre os mares de hidrocarbonetos líquidos na superfície de Titã, a segunda maior lua do nosso sistema solar e um local de interesse na procura de vida para além da Terra.
Titã, envolto numa névoa laranja semelhante a smog, é o único mundo conhecido, para além da Terra, que exibe mares líquidos à superfície, embora não sejam compostos por água, mas sim por azoto e pelos compostos orgânicos metano e etano, componentes do gás natural.
O estudo envolveu três mares perto do polo Norte de Titã: Kraken Mare, o maior, cobrindo uma área comparável ao mar Cáspio na Eurásia; Ligeia Mare, o segundo maior e comparável em área ao Lago Superior (o maior dos cinco Grandes lagos, na América do Norte); e Punga Mare, aproximadamente equivalente ao lago Vitória em África.
Verificou-se que a composição química destes mares – ricos em metano e etano – varia consoante a latitude. O estudo também documentou a extensão e a distribuição das ondulações à superfície dos mares, indicando correntes de maré ativas e uma maior espessura perto dos estuários – a foz dos rios.
Chuva de metano
Titã, com 5150 quilómetros de diâmetro, é a segunda maior lua do nosso sistema solar, atrás de Ganimedes, de Júpiter, e é maior do que o planeta Mercúrio. Titã e a Terra são os únicos mundos no sistema solar onde os líquidos chovem das nuvens, fluem como rios para os mares e lagos na superfície e evaporam-se de volta para o céu para recomeçar o processo hidrológico.
Na Terra, a água chove das nuvens. Em Titã, as nuvens lançam metano – que, na Terra, é um gás – em forma líquida devido ao clima gelado.
“Titã é realmente um mundo semelhante à Terra, com um conjunto diversificado de morfologias de superfície muito familiares, moldadas por um sistema hidrológico à base de metano que opera numa densa atmosfera de azoto”, disse o cientista planetário Valerio Poggiali, engenheiro da Universidade de Cornell (EUA) e autor principal do estudo publicado agora na revista Nature Communications.
“Os mares e os lagos de hidrocarbonetos líquidos pontuam a superfície das regiões polares, especialmente a setentrional, e os canais alimentados pela precipitação fluem para esses mares, criando estuários e, nalguns casos, deltas”, acrescentou Valerio Poggiali.
Ilustração artística da superfície de Titã com lagos de hidrocarbonetos
Os dados da sonda Cassini indicaram que os rios transportam metano líquido puro, que depois se mistura com os líquidos mais ricos em etano destes mares, tal como a água doce dos rios da Terra se mistura com a água salgada dos oceanos.
“Os mares de Titã são puxados pela enorme gravidade de Saturno, tal como os nossos mares [que sofrem a força gravitacional da Lua e do Sol], e a amplitude das marés em algumas das suas linhas costeiras é de cerca de 30 centímetros”, começa por explicar Ralph Lorenz, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins (EUA), e também um dos autores do estudo. “Como o período de maré – o dia de Titã – é longo, 16 dias terrestres, o ciclo de maré é lento, pelo que as correntes de maré são geralmente fracas.”
O estudo utilizou dados de radar “biestático” recolhidos durante as passagens da Cassini por Titã, três em 2014 e uma em 2016. A Cassini apontou um feixe de rádio a alvos na superfície de Titã, que depois o refletiu para uma antena recetora na Terra. Isto forneceu mais informação sobre a composição da superfície refletida e a sua rugosidade do que o vulgar radar “monostático” (convencional) da Cassini, que reflete um sinal de rádio num alvo e volta ao ponto de origem.
“Este é provavelmente o último conjunto de dados inexplorados que a sonda Cassini nos deixou”, referiu Valerio Poggiali.
Titã possui ambientes com condições consideradas potencialmente adequadas para a vida. Por exemplo, Titã parece ter um vasto oceano subsuperficial de água líquida.
“Será que na atmosfera de Titã se produzem moléculas orgânicas pesadas de natureza pré-biótica?”, perguntou Valerio Poggiali, referindo-se à química que poderia levar à formação de vida. “Será que todo este material orgânico alguma vez esteve em contacto com água líquida? Acreditamos que interações semelhantes poderiam ter levado à origem da vida no nosso planeta, com a geração de moléculas capazes de produzir energia ou armazenar informação.”
in Público
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segunda-feira, julho 08, 2024
Christiaan Huygens morreu há 329 anos
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sábado, junho 08, 2024
Jean-Dominique Cassini nasceu há 399 anos
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domingo, abril 14, 2024
Christiaan Huygens nasceu há 395 anos
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sábado, abril 06, 2024
A sonda Pioneer 11 foi lançada há cinquenta e um anos
- Explorar o meio interplanetário para além da órbita de Marte.
- Investigar a natureza da cintura de asteroides do ponto de vista científico e avaliar eventuais perigos a correr em missões para os planetas exteriores.
- Explorar o ambiente de Júpiter.
- Mapear o campo magnético de Saturno, sua intensidade, direção e estrutura.
- Determinar como muitos eletrões e protões de várias energias são distribuídas ao longo da trajetória da nave através do sistema de Saturno.
- Mapear a interação do vento solar com o sistema de Saturno.
- Medir a temperatura da atmosfera de Saturno e Titã, a grande lua de Saturno.
- Mapear a estrutura térmica da atmosfera de Saturno através de observações no infravermelho acoplada com rádio de ocultação de dados.
- Obter e digitalizar as imagens do sistema de Saturno em duas cores e durante a sequência de medidas de polarimetria no encontro com o planeta.
- Sondar o sistema de anéis e atmosfera de Saturno com ondas de rádio na banda S.
- Determinar com maior precisão a massa de Saturno e seus satélites maiores por observações precisas dos efeitos de seus campos gravitacionais sobre o movimento da nave espacial.
- Como um precursor para a missão Marineer Júpiter/Saturno, verificar o ambiente do plano do anel para descobrir onde ele pode ser seguramente cruzado pela sonda Marineer sem graves danos.
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sexta-feira, abril 05, 2024
A NASA e a exobiologia - a procura de vida no sistema solar...
A NASA só precisa de um único cristal de gelo para encontrar vida alienígena em Encélado
Um simples cristal de gelo pode ser a chave para detetar vida nos oceanos subterrâneos de corpos celestes como Europa e Encélado, as luas de Júpiter e Saturno, respetivamente.
Europa e Encélado são luas conhecidas pelas suas ejeções periódicas de material dos seus oceanos ocultos, o local onde esse material congela e forma cristais de gelo.
Investigações anteriores demonstraram que pode haver vida nesses oceanos extraterrestres. Agora, novas descobertas sugerem que há uma tecnologia capaz de detetar os mais ínfimos vestígios de matéria biológica.
“É surpreendente como podemos identificar bem uma célula bacteriana nestes cristais”, disse Fabian Klenner, investigador da Universidade de Washington e principal autor do novo estudo, em entrevista à WordsSideKick. “Mesmo que exista apenas uma pequena fração num punhado de grãos, podemos encontrá-la com estes instrumentos.”
A equipa de investigação selecionou Sphingopyxis alaskensis, uma bactéria nativa das águas do Alasca, para simular a eventual presença de vida nos oceanos. A escolha foi baseada na capacidade da bactéria de prosperar em temperaturas frias e ambientes com escassez de nutrientes.
A hipótese sugere que bactérias poderiam ser transportadas para a superfície das luas através de bolhas formadas no subsolo dos oceanos, ficando presas em cristais de gelo.
“Elas são extremamente pequenas, por isso são, em teoria, capazes de caber em cristais de gelo produzidos por mundos oceânicos como Encélado ou Europa”, referiu o investigador, em comunicado citado pelo EurekAlert.
Na experiência, descrita num artigo científico publicado na Science Advances, os cientistas usaram um tubo muito fino para injetar água numa pequena câmara de vácuo. As gotículas tinham 15 micrometros de diâmetro, sendo ligeiramente maiores do que os cristais de gelo no Espaço.
Usando espectroscopia de massa – uma técnica que as naves espaciais são capazes de realizar –, os investigadores reuniram os espectros das partículas, isto é, uma medida dos diferentes comprimentos de onda da luz emitida pelas partículas que pode revelar as suas composições.
Foi assim que encontraram muitos aminoácidos e ácidos gordos, entre outros sinais que apontavam claramente para uma célula bacteriana, que sabiam já estar na amostra de água.
Os resultados mostram que, mesmo que só haja 1% de uma célula incrustado num minúsculo cristal, a sua assinatura química continua a ser visível e detetável.
A próxima missão Europa Clipper, da NASA, prevista para ser lançada em outubro, está equipada com instrumentos capazes de detetar estes biomateriais, nomeadamente lípidos, que são componentes cruciais das membranas celulares.
“Com instrumentos adequados, como o Analisador de Poeira de Superfície na sonda espacial Europa Clipper da NASA, pode ser mais fácil do que pensávamos encontrar vida, ou vestígios dela, em luas geladas”, salientou Frank Postberg, da Freie Universität Berlin.
in ZAP
domingo, janeiro 14, 2024
A sonda Huygens aterrou em Titã há dezanove anos...!
Objetivos
- determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
- determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
- determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Jápeto.
- medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera.
- estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
- estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
- caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
Lagos líquidos em Titã
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Marcadores: Cassini-Huygens, Christiaan Huygens, ESA, Giovanni Domenico Cassini, NASA, Saturno, sonda Huygens, sondas, Titã
domingo, outubro 15, 2023
A sonda Cassini-Huygens foi lançada há vinte e seis anos
- determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
- determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
- determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Japeto;
- medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera;
- estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
- estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
- caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: anéis de Saturno, Cassini Orbiter, Cassini-Huygens, Saturno, sonda Huygens, sondas, Titã
quinta-feira, setembro 14, 2023
Cassini I morreu há trezentos e onze anos
Postado por Fernando Martins às 03:11 0 bocas
Marcadores: astronomia, Cassini, Cassini-Huygens, Dione, divisão de Cassini, França, Itália, Jápeto, Luís XIV, Observatório Astronómico de Paris, Reia, Saturno, Tétis
terça-feira, setembro 05, 2023
A Voyager 1 foi lançada há 46 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: anéis de Saturno, Io, Júpiter, Saturno, Sistema Solar, sondas, Titã, Voyager 1