quinta-feira, setembro 05, 2024
A sonda Voyager 1 foi lançada há 47 anos...
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sábado, agosto 10, 2024
Há lava fresquinha em Io, satélite de Júpiter...!
NASA revela lago de lava fria na superfície de Io, a lua de Júpiter
Cientistas da missão Juno, da NASA, transformaram dados recolhidos durante dois sobrevoos recentes de Io em animações que destacam duas das características mais dramáticas da lua de Júpiter: uma montanha e um lago quase liso de lava fria.
A exploração espacial alcançou um novo marco com a descoberta de um lago de lava com superfície vítrea em Io, uma das luas de Júpiter.
A descoberta, feita por cientistas da NASA, revela mais sobre a geologia única e as forças vulcânicas atuantes neste corpo celeste, que é o mais vulcanicamente ativo do Sistema Solar.
As novas imagens foram divulgadas no dia 18 de abril por Scott Bolton, investigador principal da missão Juno, na European Geophysical Union’s General Assembly.
Este satélite natural de Júpiter é o local com maior atividade vulcânica em todo o Sistema Solar, com centenas de vulcões na superfície lunar que tornam o estudo da Lua e do seu passado bastante difícil para os cientistas.
“Io está simplesmente repleta de vulcões e capturamos alguns deles em ação”, disse Bolton, em comunicado, citado pelo Live Science. “Há detalhes surpreendentes que mostram essas ilhas incrustadas no meio de um potencial lago de magma cercado por lava quente”.
“A reflexão especular que os nossos instrumentos registaram no lago sugere que partes da superfície de Io são tão lisas como vidro, reminescentes do vidro de obsidiana criado vulcanicamente na Terra”, acrescenta o investigador
Juno fez sobrevoos extremamente próximos de Io em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, chegando a cerca de 1.500 quilómetros da superfície. Foi assim que conseguiu obter as primeiras imagens próximas das latitudes norte da lua.
A superfície lisa como vidro do lago de lava é um testemunho das temperaturas extremamente altas e da natureza fluida do magma em Io.
Além de confirmar a atividade vulcânica contínua na lua, a descoberta recente também sugere que o interior de Io é incrivelmente quente.
No futuro, a análise deste fenómeno pode ajudar os cientistas a entender melhor como a atividade vulcânica pode afetar a formação e evolução de outros corpos celestes.
terça-feira, setembro 05, 2023
A Voyager 1 foi lançada há 46 anos...
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segunda-feira, setembro 05, 2022
A Voyager 1 foi lançada há 45 anos...!
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segunda-feira, janeiro 10, 2022
O astrónomo Simon Marius nasceu há 449 anos
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domingo, setembro 05, 2021
A sonda espacial Voyager 1 foi lançada há 44 anos
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quarta-feira, janeiro 20, 2021
O astrónomo Simon Marius nasceu há 448 anos
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sábado, setembro 05, 2020
A Voyager 1 foi lançada há 43 anos
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sábado, janeiro 20, 2018
O astrónomo Simon Marius nasceu há 445 anos
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quarta-feira, setembro 05, 2012
A Voyager 1 foi lançada há 35 anos!
Ao longo da sua missão científica, a Voyager 1 permitiu o desenvolvimento do nosso conhecimento dos sistemas de Júpiter (obtendo mais de 19 mil imagens de Júpiter e dos seus satélites) e Saturno através do envio de imagens de elevada qualidade e de outras informações obtidas através dos variados instrumentos instalados na sua plataforma. Descobriu três satélites em Saturno: Atlas, Prometeu e Pandora. Após a sua missão planetária, a Voyager 1 iniciou a fase de exploração das fronteiras do Sistema Solar denominada Voyager Interstellar Mission ou VIM, que propõe o estudo da heliosfera e da heliopausa. Espera-se, assim, que a Voyager 1 seja o primeiro instrumento humano a estudar o meio interestelar.
A par da sua gémea, a Voyager 2, lançada duas semanas antes, a 20 de agosto de 1977, a Voyager 1 possui um detector de raios cósmicos, um magnetómetro, um detector de ondas de plasma, e um detector de partículas de baixa energia, todos ainda operacionais. Para além destes equipamentos, possui um espectrómetro de ondas ultravioleta e um detector de ventos solares, já fora de operação.
Para além deste equipamento, as duas sondas carregam consigo um disco (e a respectiva agulha) de cobre revestido a ouro, contendo uma apresentação para outras civilizações, com 115 imagens (onde estão incluídas imagens do Cristo Redentor no Brasil, a Grande Muralha da China, pescadores portugueses, entre outras), 35 sons naturais (vento, pássaros, água, etc.) e saudações em 55 línguas, incluindo em língua portuguesa, feita em Portugal e no Brasil. Foram também incluídos excertos de música étnica, de obras de Beethoven e Mozart, e "Johnny B. Goode" de Chuck Berry. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto feito pelo homem a partir da Terra, viajando fora do planeta e distanciando-se do Sol a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda.
A Voyager 1 começou a fotografar Júpiter em janeiro de 1979. A sua aproximação máxima ao planeta aconteceu em 5 de março de 1979, a uma distância de cerca de 349 000 quilómetros do centro do planeta. Devido à maior resolução fotográfica permitida durante uma aproximação maior, a maioria das observações de luas, aneis, campos magnéticos e o cinturão de radiação do sistema de Júpiter foi feita durante um período de 48 horas durante a maior aproximação. A Voyager 1 terminou de fotografar o sistema de Júpiter em abril de 1979.
As duas sondas Voyager fizeram várias importantes descobertas sobre Júpiter, seus satélites, seu cinturão de radiação e seus aneis. A descoberta mais surpreendente no sistema de Júpiter foi a descoberta de atividade vulcânica em Io, que nunca tinha sido observado antes.
Depois do encontro com Júpiter, as duas Voyagers foram visitar Saturno e seu sistema de luas e anéis. O sobrevoo por Saturno da Voyager 1 aconteceu em novembro de 1980, com a aproximação máxima em 12 de novembro de 1980, quando a sonda chegou a 124 000 quilómetros das nuvens superiores de Saturno. As câmara da Voyager 1 detectaram estruturas complexas nos anéis de Saturno, e seus instrumentos de deteção remota estudaram a atmosfera de Saturno e de sua maior lua, Titã.
Como a sonda Pioneer 11 tinha detectado um ano antes uma fina e gasosa atmosfera em Titã, os controladores da Voyager 1 decidiram que ela iria fazer uma aproximação a Titã. Essa trajetória com um sobrevoo próximo de Titã causou um desvio gravitacional que enviou a Voyager 1 para fora do plano da eclíptica, acabando com sua missão planetária. A Voyager 1 poderia ter seguido uma trajetória diferente, em que os efeitos gravitacionais de Saturno poderiam ter impulsionado ela em direção a Plutão. No entanto, isso não aconteceu, porque a outra trajetória que levava a um sobrevoo próximo de Titã tinha mais interesse científico e menos risco.
Atingiu, em 12 de agosto de 2006, uma distância de 100 unidades astronómicas do Sol, tornando-se o primeiro objeto construido pela mão do ser humano a percorrer tal distância. Em 15 mil milhões de quilómetros, está monitorando um espaço interestelar desconhecido pela humanidade. Estima-se que possa se libertar em breve da influência da gravidade do Sol e em 2020 poderá perder a comunicação com a Terra.
Em maio de 2010, a sonda encontrava-se a 113,3 UA no plano da constelação de Ofiúco.
Em cerca de 14 mil anos, desde que nenhum choque com algum objeto externo (detritos ou outros fatores físicos) a comprometa, ela deverá emergir da Nuvem de Oort, origem dos cometas, muito além dos limites da heliosfera, porém ainda considerada o limite extremo do Sistema Solar. Enfim, em torno de 40 000 anos, ela deve passar a 1,6 anos-luz da estrela AC+79 3888, da constelação da Girafa, que atualmente pertence a esta mas, daqui a 40 000 anos, estará na constelação de Ofiúco, seguindo na sua eterna rota pelo espaço sideral.
Em 13 de dezembro de 2010, depois de meses à espera da confirmação dos dados, a NASA anunciou que a Voyager 1, viajando a uma velocidade de 17 km/s, havia, em junho desse ano, alcançado a zona de heliopausa, tornando-se o primeiro objeto feito por humanos a chegar à fronteira do Sistema Solar. Nesta data, a nave espacial estava a aproximadamente 17,3 mil milhões de km de distância do Sol. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto feito pelo homem a partir da Terra, viajando fora do planeta e do Sol a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda.
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
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sábado, janeiro 07, 2012
Há 402 anos Galileu descobriu três satélites de Júpiter (Io, Europa e Ganimedes)
Há 402 anos Galileu descobriu três satélites de Júpiter (Io, Europa e Ganimedes)
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quarta-feira, janeiro 07, 2009
A descoberta do satélites de Júpiter foi há 399 anos
Postado por Fernando Martins às 12:20 0 bocas
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sábado, janeiro 07, 2006
Galileu - 396 anos depois...
Convém não esquecer... até porque faltam 10 dias para a partida da Sonda que irá conhecer finalmente o planeta (ou talvez não) Plutão e seus satélites, bem os Objectos Trans-Neptunianos da Cintura de Kuiper.
Postado por Fernando Martins às 23:25 5 bocas
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