segunda-feira, março 17, 2025
Rudolph Nureyev nasceu há 87 anos...
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domingo, março 16, 2025
António Botto morreu há 66 anos...
Anda, Vem
Anda, vem… por que te negas,
Carne morena, toda perfume?
Por que te calas,
Por que esmoreces
Boca vermelha,- rosa de lume!
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos n'um beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer,
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, - meu amor!
E ouve, mancebo alado,
Não entristeças, não penses,
— Sê contente,
Porque nem todo o prazer
Tem pecado…
Anda, vem… dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos;
Tenho Saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
in Canções (1932) - António Botto
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terça-feira, março 11, 2025
O realizador F. W. Murnau morreu há 94 anos
Antes de ser cineasta, Murnau estudou filosofia, literatura, música e história das Artes nas universidades de Heidelberg e Berlim. Frequentou a escola de arte dramática de Max Reinhhardt, que exerceu grande influência no seu estilo cinematográfico.
Iniciou a carreira no cinema em 1919. Em 1920, realizou uma versão do O Médico e o Monstro de Robert L. Stevenson, Der Januskopf. Em 1922, filmou Nosferatu, um dos clássicos do expressionismo no cinema. Em 1924, realizou o filme “O último Homem” e Fausto, baseado na obra do escritor Goethe, em 1926. A obra-prima de Murnau foi o filme Aurora, em 1927, considerado um dos pontos altos do cinema ocidental.
Morreu, aos 42 anos, num acidente de carro na Califórnia, e foi sepultado no Südwestkirchhof Stahnsdorf.
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domingo, março 09, 2025
Hoje é dia de recordar Samuel Barber...
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Samuel Barber nasceu há 115 anos...
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quinta-feira, março 06, 2025
Miguel Ângelo nasceu há 550 anos...
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de março de 1475 - Roma, 18 de fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
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quarta-feira, março 05, 2025
Poesia para recordar Pasolini...
Eu pouco sei de ti mas este crime
torna a morte ainda mais insuportável.
Era novembro, devia fazer frio, mas tu
já nem o ar sentias, o próprio sexo
que sempre fora fonte agora apunhalado.
Um poeta, mesmo solar como tu, na terra
é pouca coisa: uma navalha, o rumor
de abril podem matá-lo - amanhece,
os primeiros autocarros já passaram,
as fábricas abrem os portões, os jornais
anunciam greves, repressão, dois mortos na
primeira página,
o sangue apodrece ou brilhará
ao sol, se o sol vier, no meio das ervas.
O assassino, esse seguirá dia após dia
a insultar o amargo coração da vida;
no tribunal insinuará que respondera apenas
a uma agressão (moral) com outra agressão,
como se alguém ignorasse, excepto claro
os meritíssimos juízes, que as putas desta espécie
confundem moral com o próprio cu.
O roubo chega e sobra excelentíssimos senhores
como móbil de um crime que os fascistas,
e não só os de Salò, não se importariam
de assinar.
Seja qual for a razão, e muitas há
que o Capital a Igreja e a Polícia
de mãos dadas estão sempre prontos a justificar,
Pier Paolo Pasolini está morto.
A farsa, a nojenta farsa, essa continua.
Eugénio de Andrade
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Pier Paolo Pasolini nasceu há cento e três anos...
in Poesia in forma di rosa (1964) - Pier Paolo Pasolini
NOTA - tradução, para português, de Maurício Santana Dias:
O sonho da razão
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quarta-feira, fevereiro 19, 2025
Douce France...
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Beth Ditto, ex-vocalista dos Gossip, celebra hoje 44 anos
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Charles Trenet morreu há vinte e quatro anos...
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terça-feira, fevereiro 18, 2025
Miguel Ângelo morreu há 461 anos...
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quarta-feira, fevereiro 12, 2025
Franco Zeffirelli nasceu há cento e dois anos...

Some of his operatic designs and productions have become worldwide classics.
He was also known for several of the movies he directed, especially the 1968 version of Romeo and Juliet, for which he received an Academy Award nomination. His 1967 version of The Taming of the Shrew with Elizabeth Taylor and Richard Burton remains the best-known film adaptation of that play as well. His miniseries Jesus of Nazareth (1977) won both national and international acclaim and is still frequently shown on Christmas and Easter in many countries.
A Grande Ufficiale OMRI of the Italian Republic since 1977, Zeffirelli also received an honorary British knighthood in 2004 when he was created a KBE. He was awarded the Premio Colosseo in 2009 by the city of Rome.
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segunda-feira, fevereiro 10, 2025
Cauby Peixoto nasceu há 94 anos...
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Maluda morreu há vinte e seis anos...
Autorretrato de 1968
Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida por Maluda (Pangim, 15 de novembro de 1934 - Lisboa, 10 de fevereiro de 1999) foi uma pintora portuguesa que recebeu a Ordem do Infante Henrique .
A sua obra se baseava principalmente em retratos, visões das cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos.
Vida
Maluda nasceu na cidade de Pangim, no estado de Goa, no então Estado Português da Índia. Começou na pintura como retratista autodidata ainda em Lourenço Marques (atual Maputo), onde viveu a partir de 1948. Foi lá que formou, com Garizo do Carmo, João Paulo e João Aires o grupo de pintura "Os Independentes", que expôs coletivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa.
Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, como bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Academia de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Durante a sua estadia em Paris conviveu com outros artistas, entre eles Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Seznes. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível. Pintou os retratos de Ana Zanatti, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Mário Soares e Álvaro Cunhal, entre outros.
Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o "Prémio de Pintura" da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.
O seu livro “Maluda” com prefácio de Maria Helena Vieira da Silva é publicado em 1981.
A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, D.C., em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o "Prémio mundial" para o melhor selo.
Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
A 13 de outubro de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa a 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, vítima de cancro do pâncreas. O seu corpo foi enterrado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda de Pintura" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes. Receberam este prémio as pintoras Ana Vidigal (1999), Cristina Valadas (2000), Fátima Mendonça (2001).
Em 2001, o crítico de arte português, José-Augusto França elegeu seu quadro "Portel" (de 1986) como um dos "100 Quadros Portugueses do Século XX".
Em 2007, a Rua 1 do bairro da Quinta do Grafanil, em Lisboa, passou a se chamar Rua Maluda, em sua homenagem.
Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República portuguesa. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospetiva.
Prémios
- 1979 - Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes, de Lisboa
- 1989 - Prémio de Melhor Selo do Mundo do World Government Stamp Printers Conference, pela série Quiosques de Lisboa
- 1994 - Prémio Bordalo Pinheiro, da Casa da Imprensa
- 1998 - Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio
Obra
Embora experimentando vários géneros, incluindo retratos, serigrafias, tapeçarias, cartazes, painéis murais, ilustrações e selos de correio. O cerne principal da pintura de Maluda está muito voltado para a síntese da paisagem urbana, no que a sua arte, segundo Pamplona, segue, conceptualmente, Paul Cézanne (1839-1906), o mestre do Impressionismo. Ou, como escreveu Fernando Pernes, a sua arte representa «um sistemático decantamento da experiência cezanneana».
Os quadros que pintava eram baseados principalmente nas cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos. A notoriedade das suas obras pictóricas aparentemente mais simples (algumas utilizadas em selos oficiais por encomenda dos Correios portugueses), ao mesmo tempo que a promovia a uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do século XX artístico português, também teve o efeito negativo de encobrir uma vasta obra de criação gráfica mais complexa. Na sua carreira, Maluda efetuou 24 exposições individuais e está representada em vários museus, entre os quais os da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém mas também em várias coleções particulares em Portugal e noutros países.
in Wikipédia
domingo, fevereiro 09, 2025
Holly Johnson, vocalista dos Frankie Goes to Hollywood, nasceu há 65 anos...!
(...)
In March 1994, Johnson's critically acclaimed autobiography A Bone in My Flute was published, in which he discusses his struggle with, and acceptance of his homosexuality. The same year, he recorded a new single, "Legendary Children (All of Them Queer)", whose lyrics referred to famous LGBT people throughout history. During 1994, he performed live at London's Gay Pride show, where he performed "Relax", "Legendary Children" and "The Power of Love". The same month Johnson featured on and co-wrote the single "Love and Hate" by Ryuichi Sakamoto for his album Sweet Revenge.
in Wikipédia
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Edson Cordeiro - 58 anos
Filho de um mecânico e de uma bordadeira, nasceu em Santo André e passou a infância em Santa Cruz do Rio Pardo. Dos seis aos 16 anos cantou no coro da Igreja Presbiteriana Independente, frequentada por seus pais. Fez teatro infantil e, em 1985, participou da ópera rock Amapola, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical de seus discos. Em 1988 foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera rock Hair (Gerome Ragni, James Rado e Galt McDermot), dirigida por Antônio Abujamra. No ano seguinte, atuou na montagem de O doente imaginário, de Molière, dirigida por Cacá Rosset. Com essa peça, viajou pela Europa, EUA, México e América Central.
Seu primeiro show solo aconteceu em agosto de 1990, na Mistura Up do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato, e ele passou a ser disputado por várias gravadoras. Tem um timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, cuja tessitura pode corresponder à do soprano, do alto ou do contralto) e um reportório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin, Rolling Stones e Mozart. Sua interpretação da ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica é muito conhecida, tanto que foi utilizada em um comercial do Chevrolet Kadett em 1993.
Gravou pela Sony os CDs Edson Cordeiro (1992), Edson Cordeiro (1994) e Terceiro sinal (1996), que inclui uma interpretação cool de Bidu Saião e o canto de cristal, samba-enredo da Escola de Samba Beija-Flor (1995) e Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), do repertório de Dalva de Oliveira. Em 1994 e 1995, fez tourneés de sucesso em vários países da Europa.
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terça-feira, fevereiro 04, 2025
Liberace morreu há 38 anos...
Os Queen lançaram o álbum Innuendo há 34 anos...
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