Na Revolução Francesa, o Período do Terror, ou O Terror, ou Período dos Jacobinos, foi um período compreendido entre 5 de setembro de 1793 (queda dos girondinos) e 27 de julho de 1794 (prisão de Maximilien de Robespierre, ex-líder dos Jacobinos, que foi um precursor da ideia de um terrorismo de estado nos séculos posteriores).
Entre junho de 1793 e julho de 1794, pelo menos, 16.594 pessoas foram
executadas durante o Reinado de Terror na França, sendo 2.639 mortes só
em Paris.
Apesar disso, há um consenso de que o número é muito maior, com cerca
de 10 mil mortes que ocorreram sem julgamentos ou em prisões.
O que inicialmente era uma perseguição velada aos girondinos
tornou-se uma perseguição geral a todos os "inimigos" da Revolução,
inclusive alguns elementos jacobinos ou que sempre haviam apoiado a
mesma, como Danton. O Comité de Salvação Pública era o órgão que conduzia a política do terror; a sua figura de maior destaque foi Robespierre. Após a instituição da Convenção, o governo, precisando do apoio das massas populares (os sans-culottes) promulgou diversas leis de assistência e garantia dos direitos humanos estabelecidos pela revolução (liberdade, igualdade, fraternidade). Houve certa resistência contra essas leis, que se somava à pressão externa contra a França.
O Terror terminou com o golpe de Termidor (27/28 de julho
de 1794), que desalojou Robespierre do cargo de presidente do Comité de
Salvação Pública e, no dia seguinte, Robespierre e Saint-Just (e mais de
uma centena de jacobinos) foram executados na guilhotina.
Antecedentes
Símbolo do poder régio, da ostentação cortesã e da opulência
nobiliárquica, a França foi, até ao século XVIII, um dos expoentes mais
visíveis do Antigo Regime.
Porém, a 14 de julho de 1789, tudo isso iria mudar. Guiados pelos
ideais liberais e iluministas, centenas de burgueses e populares, à
mistura de diversos elementos do exército que desertaram fizeram uma Revolução. Esta Revolução, hoje conhecida como Revolução Francesa,
ou Revolução de 1789, foi decisiva para a implantação de ideais hoje
considerados banais como a Liberdade, a Igualdade, a Divisão de Poderes,
a Fraternidade ou a ideia de Nação. Porém, a Revolução Francesa trouxe
também uma onda de sangue imensa. Milhares de pessoas foram
guilhotinadas, inclusive o rei Luís XVI, a sua esposa Maria Antonieta e o famoso químico Lavoisier.
in Wikipédia
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