domingo, março 24, 2024
Koch descobriu a bactéria causadora da tuberculose há 142 anos
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Marcadores: Bacilo de Koch, Medicina, Prémio Nobel
sexta-feira, março 15, 2024
John Snow, médico anestesista e epidemiologista, nasceu há 211 anos
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quinta-feira, março 07, 2024
Sousa Martins nasceu há cento e oitenta e um anos
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Marcadores: Medicina, Sousa Martins, tuberculose
António Nunes Ribeiro Sanches nasceu há 225 anos
Na medicina, onde se distinguiu na venereologia, sendo por isso também chamado o médico dos males de amor, escreveu a pedido de D'Alembert e Diderot para a Enciclopédia. O seu nome está na primeira fila dos grandes mestres do pensamento europeu da sua época, o Marquês de Pombal como Secretário de Estado vai aproveitar muito do seu saber para implementar a sua ação cultural e científica, na sua tarefa de modernização de Portugal.
Vida
Filho de Simão Nunes Flamengo, de Penamacor, e de sua mulher Ana Nunes Ribeiro, de Idanha-a-Nova, abastados comerciantes cristãos-novos da Beira Baixa, e irmão de Diogo, Isabel e Maria, era descendente doutro famoso médico, Francisco Sanches (1551-1623).
Por influência dum tio, jurisconsulto, parte ainda jovem para estudar Direito na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde se inscreve em 1716. De débil constituição física, mas com viva inteligência e espírito observador, Ribeiro Sanches era um leitor incansável, sendo fortemente influenciado pelos Aforismos de Hipócrates.
Insatisfeito com os estudos em Coimbra, transfere-se para a Faculdade de Medicina da Universidade de Salamanca, onde viria a receber o título de Doutor em Medicina no ano de 1724.
Era cristão-novo, mas secretamente judeu, e temia a Inquisição: "Quando eu nasci, já a fogueira da Santa Inquisição fazia arder corpos e almas no Rossio de Lisboa e Évora, assim como nos Paços de Coimbra e Goa.".
Depois de exercer em Benavente, Guarda e Amarante, Ribeiro Sanches é denunciado por um primo à Inquisição, pela prática do judaísmo. Conseguiu escapar ao cárcere, exilando-se para o resto da vida.
Após passagem por Génova, Montpellier, Bordéus e Londres, onde exerceu medicina, fixa-se em Leiden, na Holanda, onde estuda com o célebre médico Hermann Boerhaave (1668-1738), considerado o maior professor de medicina do seu tempo e a quem se dirigiam muitos estudantes e doentes de toda a Europa.
Com recomendação de Boerhaave, parte para a Rússia em 1731, onde exerceu funções de médico militar com assinalável êxito. Nomeado clínico do Corpo Imperial dos Cadetes de São Petersburgo, a sua fama torna-o médico da czarina Ana Ivanovna. Em 1739 foi nomeado membro da Academia de Ciências de São Petersburgo e, no mesmo mesmo ano, igual distinção da Academia de Ciências de Paris.
Após mais de 15 anos de permanência na Rússia, durante os quais se tornou Conselheiro de Estado, em 1747 parte para Paris, fugindo às intrigas da corte czarista. É recebido por Frederico o Grande da Prússia e recebe uma tença de Catarina II da Rússia. Termina os seus dias na Cidade das Luzes, onde colaborou com os maiores intelectuais da época, exercendo medicina e dedicando-se aos estudos e à escrita.
Durante toda a sua longa vida manteve uma normal relação epistolar com diversas personalidades eminentes da sociedade intelectual europeia além de promover bons vínculos a instituições importantes da cultura internacional, como seja a de ser correspondente da Academia Internacional de Paris, membro da Sociedade Real de Londres e membro da Academia de São Petersburgo.
A imperatriz Catarina a Grande deu-lhe um brasão de armas com o mote Acreditava ter nascido para ser útil, não a si próprio, mas ao Mundo todo.
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terça-feira, março 05, 2024
Um aldrabão e pseudo-cientista chamado Franz Anton Mesmer morreu há 209 anos
Em 1775, com o fraco acolhimento dado à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais a divulgá-la publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.
Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do íman como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutoramento, e enviou-as, como divulgação, a alguns médicos.
No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia Paradis, 'curando' a sua cegueira e gerando controvérsias.
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Marcadores: aldrabices, Franz Anton Mesmer, Medicina, mesmerismo
quarta-feira, janeiro 31, 2024
Fernando Namora morreu há trinta e cinco anos...
A Mais Bela Noite do Mundo
Hoje,
será o fim!
Hoje
nem este falso silêncio
dos meus gestos malogrados
debruçando-se
sobre os meus ombros nus
e esmagados!
Nem o luar, pano baço de cenário velho,
escutando
a minha prisão de viver
a lição que me ditavam:
- Menino! acende uma vela na tua vida,
que o sol, a luz e o ar
são perfumes de pecado.
Tem braços longos e tentadores – o dia!
- Menino! recolhe-te na sombra do meu regaço
que teus pés
são feitos de barro e cansaço!
(Era esta a voz do papão
pintado de belo
na máscara de papelão).
Eram inúteis e magoadas as noites da minha rua...
Noites de lua
que lembravam as grilhetas
da minha vida parada.
- Amanhã,
terás os mestres, as aulas, os amigos e os livros
e o espectáculo da morgue
morando durante dias
nos teus sentidos gorados.
Amanhã,
será o ultrapassar outra curva
no teu caminho destinado.
(Era esta a voz do papão
que acendia a vela, tinha regaço de sombra
e velava
as noites da minha rua e a minha vida
e pintava-se de belo
na máscara de papelão).
Hoje,
será o fim!
Hoje,
nem a sombra do que há-de vir,
nem os mestres, nem os amigos, nem os livros,
nem a fragilidade dos meus pés
feitos de barro e cansaço!
Todas as minhas revoltas domadas,
todos os meus gestos em meio
e as minhas palavras sufocadas
terão a sua hora de viver e amar!
Hoje,
nem o cadáver a sorrir na morgue,
nem as mãos que ficaram angustiosas,
arrepiadas
no seu medo de findar!
Hoje,
será a mais bela noite do mundo!
in Mar de Sargaços (1940) - Fernando Namora
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Marcadores: Fernando Namora, literatura, Medicina, neo-realismo, Novo Cancioneiro, poesia, Universidade de Coimbra
sexta-feira, janeiro 26, 2024
Edward Jenner, o criador das modernas vacinas, morreu há duzentos e um anos
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Marcadores: arteriosclerose, Edward Jenner, Imunologia, Medicina, vacina, varíola
quarta-feira, janeiro 17, 2024
Poesia adequada à data...
Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes, Penitência De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!
Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Que faz milagres a bater as mãos.
in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga
Postado por Pedro Luna às 02:09 0 bocas
Marcadores: Adolfo Correia da Rocha, Coimbra, literatura, Medicina, Miguel Torga, poesia, Trás-os-Montes
Miguel Torga morreu há vinte e nove anos...
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha (Vila Real, São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 - Coimbra, 17 de janeiro de 1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.
Exortação a Sancho
Senhor meu, Sancho Pança enlouquecido
Servo vencido
Na terra sonhada
Olha esta Ibéria que te foi roubada,
E que só terá paz quando for tua.
Ergue a fronte dobrada
E começa a façanha prometida!
Cumpre o voto da nova arremetida,
Feito aos pés de quem foi
O destemido herói
Da batalha de ser fiel à vida!
Nega-te a ser passiva testemunha
Do amor cobiçoso
Que os falsos namorados
Fazem crer impoluto e arrebatado
Àquele que reflecte o céu lavado
Nos olhos confiados.
Venha o teu grito de transfigurado:
Ai, no se muera!... E a Donzela acorda
E renega o idílio traiçoeiro.
Venha o Sancho da lança e do arado,
E a Dulcineia terá, vivo a seu lado,
O senhor D. Quixote verdadeiro!
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por Fernando Martins às 00:29 0 bocas
Marcadores: Adolfo Correia da Rocha, Coimbra, literatura, Medicina, Miguel Torga, poesia, Trás-os-Montes
terça-feira, dezembro 19, 2023
Alzheimer morreu há 108 anos
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Marcadores: Aloysius Alzheimer, Alzheimer, mal de Alzheimer, Medicina
quarta-feira, dezembro 13, 2023
Egas Moniz morreu há 68 anos...
Postado por Fernando Martins às 06:08 0 bocas
Marcadores: Egas Moniz, Medicina, Prémio Nobel
segunda-feira, dezembro 11, 2023
Robert Koch nasceu há cento e oitenta anos
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domingo, dezembro 03, 2023
Um humano recebeu o coração de outro há 56 anos
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Marcadores: África do Sul, Christiaan Barnard, coração, Louis Washkansky, Medicina, transplantes
quarta-feira, novembro 29, 2023
Egas Moniz, o Nobel português de Medicina, nasceu há 149 anos
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Marcadores: Angiografia Cerebral, Egas Moniz, lobotomia, Medicina, Prémio Nobel
terça-feira, novembro 14, 2023
Júlio Dinis nasceu há 184 anos
Postado por Fernando Martins às 18:40 0 bocas
Marcadores: Júlio Dinis, literatura, Medicina, romantismo
Frederick Banting, o cientista que descobriu a insulina, nasceu há 132 anos
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Marcadores: Frederick Banting, Insulina, Medicina, Prémio Nobel
quarta-feira, novembro 08, 2023
Carlos Chagas, importante cientista brasileiro, morreu há 89 anos
Postado por Fernando Martins às 08:09 0 bocas
Marcadores: bacteriologista, Brasil, Carlos Chagas, doença de Chagas, Medicina
A primeira radiografia foi feita há 128 anos