sábado, agosto 10, 2024
O primeiro Bragança nasceu há 647 anos
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Marcadores: casa de Bragança, Duque D. Afonso I de Bragança, Duque de Bragança
Saudades da música de Waldemar Bastos...
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Marcadores: Angola, música, Muxima, sofrimento, Waldemar Bastos, world music
O poeta Gonçalves Dias nasceu há duzentos e um anos...
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu´inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias
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Marcadores: Brasil, Gonçalves Dias, Indianismo, Naufrágio, poesia, romantismo
Aleksandr Konstantinovitch Glazunov nasceu há 159 anos
Reinaldo Ferreira, o Reporter X, nasceu há 127 anos
Iniciou a sua carreira jornalística aos doze anos de idade e foi, desde os vinte anos até à sua morte, considerado o maior repórter português. Em 1926, instalou residência permanente no Porto.
Imaginou entrevistas com Mata Hari e Conan Doyle, enviou reportagens da "Rússia dos Sovietes" sem nunca lá ter posto os pés, criou um dos primeiros detetives de gabinete da literatura policial, deu forma a uma galeria interminável de heróis de folhetim, fundou jornais, realizou filmes, previu, ao jeito de Júlio Verne, como seriam Lisboa e o Porto no ano 2000. Reinaldo Ferreira. R de realidade e F de ficção. Nasceu há um século. Os 38 anos da sua breve passagem pelo mundo foram vividos à beira do delírio, com a morfina a ajudar. Um tipógrafo distraído inventou a alcunha que o iria consagrar: Repórter X.
Luís Miguel Queirós - Jornal PÚBLICO, 10 de agosto de 1997
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Marcadores: ficção científica, jornalismo, Reinaldo Ferreira, Repórter X
Jorge Amado nasceu há cento e doze anos
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Marcadores: América Latina, Brasil, comunismo, Jorge Amado, modernismo, poesia, Português
Carlos de Oliveira nasceu há cento e três anos
Acusam-me de Mágoa e Desalento
Acusam-me de mágoa e desalento,
como se toda a pena dos meus versos
não fosse carne vossa, homens dispersos,
e a minha dor a tua, pensamento.
Hei-de cantar-vos a beleza um dia,
quando a luz que não nego abrir o escuro
da noite que nos cerca como um muro,
e chegares a teus reinos, alegria.
Entretanto, deixai que me não cale:
até que o muro fenda, a treva estale,
seja a tristeza o vinho da vingança.
A minha voz de morte é a voz da luta:
se quem confia a própria dor perscruta,
maior glória tem em ter esperança.
in Mãe Pobre (1945) - Carlos de Oliveira
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Eugene Odum morreu há vinte e dois anos...
“ | Por muitos anos, eu tenho apontado que a Ecologia não é mais uma subdivisão da Biologia, mas tem emergido de suas próprias raízes biológicas para tornar-se uma disciplina separada que integra organismos, o ambiente físico e os seres humanos. | ” |
Rui Knopfli nasceu há noventa e dois anos...
Velho Colono
Sentado no banco cinzento
entre as alamedas sombreadas do parque.
Ali sentado só, àquela hora da tardinha,
ele e o tempo. O passado certamente,
que o futuro causa arrepios de inquietação.
Pois se tem o ar de ser já tão curto,
o futuro. Sós, ele e o passado,
os dois ali sentados no banco de cimento.
Há pássaros chilreando no arvoredo,
certamente. E, nas sombras mais densas
e frescas, namorados que se beijam
e se acariciam febrilmente. E crianças
rolando na relva e rindo tontamente.
Em redor há todo o mundo e a vida.
Ali está ele, ele e o passado,
sentados os dois no banco de frio cimento.
Ele a sombra e a névoa do olhar.
Ele, a bronquite e o latejar cansado
das artérias. Em volta os beijos húmidos,
as frescas gargalhadas, tintas de Outono
próximo na folhagem e o tempo.
O tempo que cada qual, a seu modo,
vai aproveitando.
Rui Knopfli
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Marcadores: Moçambique, poesia, Portugal, Rui Knopfli
Né Ladeiras nasceu há 65 anos
Né Ladeiras, é o nome artístico da cantora portuguesa Maria de Nazaré de Azevedo Sobral Ladeiras (Porto, 10 de agosto de 1959).
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música. A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários projetos musicais, entre os quais um duo acústico formado com uma amiga da escola.
A discografia de Né Ladeiras é composta por álbuns a solo, álbuns de bandas de que fez parte, participações especiais em discos de outros artistas e compilações, entre eles:
Álbuns
- 1977 - Eito Fora, com a Brigada Victor Jara, álbum editado pela Mundo Novo
- 1978 - Tamborileiro, com a Brigada Victor Jara, álbum editado pela Mundo Novo
- 1979 - Tocar a Reunir, single gravado com os Trovante 1981 - No Jardim da Celeste, com a Banda do Casaco, álbum editado pela Valentim de Carvalho 1982 - Também Eu, com a Banda do Casaco, álbum editado pela Valentim de Carvalho 1982 - Alhur, EP a solo, editado pela Valentim de Carvalho[
- 1983 - Sonho Azul, álbum a solo, editado pela Valentim de Carvalho
- 1988 - Corsária, álbum a solo, editado por Schiu! / Transmédia
- 1988 - Nono Andar, single gravado com Ana & Suas Irmãs, editado pela Transmédia
- 1994 - Traz-os-Montes , álbum a solo, editado pela Valentim de Carvalho
- 1997 - Todo Este Céu, álbum a solo, editado pela Sony
- 2001 - Da Minha Voz, álbum a solo, editado pela Zona Música
- 2002 - Anamar, Né Ladeiras, Pilar: Ao Vivo
- 2016 - Outras Vidas, álbum a solo
- 1995 - Espanta Espíritos, com o tema "A Lenda da Estrela", CD editado pela Dínamo
- 1996 -A Cantar Con Xabarin, com o tema "Viva a música!" , CD editado pela BOA
- 1997 - A Voz & Guitarra, com os temas "La Molinera" e "As Asas", editado pela Farol Música
- 1999 - Canções de Amigo, CD, editado pela Sony
- 1985 - José Afonso - Tema Benditos do disco Galinhas do Mato
- 1981 - Heróis do Mar - Amor (EP)
- 1999 - Sétima Legião - A Volta ao Mundo (CD, Sexto Sentido)
- 1996 - UHF - Amor Perdi (no álbum 69 Stereo, 1996)
- 2000 - Mawaca - Reis; Alvíssaras, CD astrolabio . tucupira . com . brasil
- 2010 - Corvos, com os temas No Canto do Olho e Depois do Mar Sem Fim, no CD Medo
- 2010 - Tema Malhão do Vento, do CD Dentro da Matriz dos OMIRI
- Tema Ayask ou Os Guerreiros da Utopia, do CD do grupo Nação Vira Lata
- Ganhou o Prémio José Afonso em 1995 com o álbum Traz os Montes
- Foi nomeada para vários Prémios BLITZ:
- Em 2020, a rubrica 101 canções que marcaram Portugal da Revista Blitz colocou a canção Sonho Azul em 22º lugar
- Os Melhores Discos da Música Portuguesa
- Jornal PÚBLICO: Alhur e Traz-os-Montes
- Jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS: 10º melhor disco de 1997: Todo este Céu; 60ª melhor canção do século: Sonho Azul; 18º melhor álbum de sempre: Traz-os-Montes; 4º Álbum do Ano (2001) – Escolha da redação e escolha dos leitores
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Marcadores: Banda do Casaco, Brigada Victor Jara, Charamba, GEFAC, MPP, Né Ladeiras
Waldemar Bastos morreu há quatro anos...
Postado por Fernando Martins às 00:04 0 bocas
Marcadores: Angola, Marimbondo, música, sofrimento, Waldemar Bastos, world music
sexta-feira, agosto 09, 2024
Hoje é dia de recordar um Poeta...
Ao longo da muralha
Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis,que deixaram de esperar
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens,palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras,surdamente,
As mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis À boca
Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.
Mário Cesariny
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Marcadores: Mário Cesariny, pintura, poesia
Gregory Hines morreu há 21 anos...
Postado por Fernando Martins às 21:00 0 bocas
Marcadores: coreografia, dança, Gregory Hines, Mikhail Baryshnikov, música, White Nights
Notícia interessante sobre impactismo e um asteroide que quase é uma lua da Terra
O asteroide Kamo’oalewa pode ser a “segunda lua” da Terra (e ter-se separado da primeira)
Um novo estudo indica que o asteróide Kamo’oalewa pode ser um fragmento da Lua que se separou após um choque há vários milhões de anos.
Uma nova pesquisa publicada na revista Nature detalha uma descoberta importante que pode ter resolvido o mistério das origens do asteroide Kamo’oalewa.
Detetado em 2016, Kamo’oalewa tem sido um enigma devido às suas características orbitais únicas e composição. No entanto, o novo estudo sugere que este asteroide pode ter origem na Lua, especificamente da cratera Giordano Bruno, localizada no lado mais distante da Lua.
A pesquisa utilizou simulações numéricas para analisar as propriedades das crateras lunares e a sua capacidade de produzir detritos que poderiam migrar para o espaço co-orbital da Terra.
Segundo o phys.org, a equipa encontrou uma correspondência na cratera Giordano Bruno, sugerindo que Kamo’oalewa poderia ser um fragmento lunar de um evento de impacto que ocorreu há alguns milhões de anos.
Esta descoberta fornece uma ligação direta entre um asteroide específico e a sua origem lunar, indicando que pode haver mais pequenos asteroides compostos de material lunar ainda por descobrir perto da Terra.
As propriedades de reflexão e a cor do asteroide também se assemelham muito às da superfície lunar, diferindo significativamente de outros asteroides próximos da Terra.
As estimativas indicam que Kamo’oalewa tem entre 10 e 100 milhões de anos, ajustando-se ao perfil de detritos resultantes de um impacto lunar substancial.
A cratera Giordano Bruno, com 22 quilómetros de diâmetro e menos de 10 milhões de anos, emerge como a fonte mais provável devido ao seu tamanho e idade.
O estudo também destaca que a composição de piroxena encontrada nas paredes e na borda da cratera corresponde à de Kamo’oalewa, apoiando a hipótese da sua origem comum.
As simulações estimam que um impacto de um asteroide na superfície da Lua, com cerca de 1,66 quilómetros de diâmetro, poderia ter ejetado até 400 fragmentos do tamanho de Kamo’oalewa.
Embora se espere que a maioria desses fragmentos tenha deixado o espaço co-orbital da Terra dentro de 10 milhões de anos após o impacto, alguns, como Kamo’oalewa, podem permanecer em órbitas semelhantes por períodos prolongados.
A Administração Espacial Nacional Chinesa está a planear a missão Tianwen-2 para investigar mais a fundo Kamo’oalewa, o que pode servir para confirmar as teorias sobre as origens lunares do asteroide.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 13:43 0 bocas
Marcadores: asteróide, astronomia, cratera Giordano Bruno, crateras de impacto, Kamo’oalewa, Lua, piroxena
Iminente - ma non troppo...
Cientista do Instituto Carl Sagan diz que anúncio de vida extraterrestre está iminente
Uma das maiores especialistas mundiais na procura de inteligência extraterrestre acredita que, com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os humanos estão mais perto do que nunca de descobrir vida fora do nosso planeta.
Segundo a astrofísica Lisa Kaltenegger, que dirige o Instituto Carl Sagan em Cornell, como o Webb foi concebido para detetar bioassinaturas, a palavra científica para “sinais de vida”, incluindo o gás metano produzido por organismos, podemos muito bem encontrar vida extraterrestre muito em breve.
“A grande surpresa seria não encontrar nada“, afirmou esta em abril a professora de astronomia, em declarações ao The Telegraph.
Kaltnegger, cujo novo livro “Alien Earths: Planet Hunting in the Cosmos” foi publicado este mês, mostrou-se entusiasmada com o salto tecnológico que o JWST representa para a procura de vida fora do nosso planeta.
“A Humanidade entrou numa nova era dourada da exploração espacial, com milhares de outros mundos à nossa porta, que agora podemos realmente explorar”, diz a astrobióloga de 47 anos.
A conceituada astrofísica e professora universitária é conhecida pelo seu trabalho na área de exoplanetas e na busca por vida extraterrestre, sendo frequentemente mencionada pelas suas contribuições para o estudo de planetas com potenciais condições de vida.
A cientista está particularmente interessada no potencial dos planetas que rodeiam a estrela Trappist-1, uma anã vermelha localizada a apenas 40 anos-luz de distância, com 7 planetas do tamanho da Terra que se suspeita que podem conter água e, potencialmente, vida.
Descoberto em 2017, o sistema Trappist-1 parece ter vários planetas na chamada “zona habitável”, que podem albergar água líquida – e, segundo Kaltnegger, é provavelmente aqui que encontraremos vida.
“Com o Webb, temos a oportunidade de identificar os gases que existem nestes mundos”, explica Kaltnegger. “E, nos próximos, digamos, cinco a dez anos poderemos descobrir se há bioassinaturas nestes planetas”.
“Se a vida está em todo o lado, pode estar nesse sistema“, continua Kaltnegger. “Pode ser que precisemos de observar 100 sistemas, ou 1000 sistemas, antes de encontrarmos vida. Mas também pode acontecer que só precisemos de observar um sistema. Se tivermos sorte, pode ser apenas daqui a um par de anos“.
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Marcadores: exobiologia, JWST, NASA, SETI, telescópio espacial James Webb, zona habitável
Vesti La Giubba...
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Saudades de Cesariny...
(imagem daqui)
Faz-me o favor
Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.
Mário Cesariny
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Marcadores: homossexuais, Mário Cesariny, pintura, poesia, Surrealismo
Edith Stein foi morta pelos nazis há 82 anos...
Edith Theresa Hedwig Stein, O.C.D., canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz (Breslávia, 12 de outubro de 1891 – Auschwitz-Birkenau, 9 de agosto de 1942), foi uma santa, filósofa e teóloga alemã nascida judia que se converteu à Igreja Católica. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II, sendo mártir da Igreja e uma das seis santas co-padroeiras da Europa.
Nascida em uma família judia praticante, Edith era a filha mais nova de 11 irmãos. Nasceu no Yom Kippur, o Dia do Perdão para os judeus. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, o que fez cair sobre sua mãe Auguste a responsabilidade sobre os negócios da família. Apesar de sua mãe ser muito devota, Edith perdeu a fé em Deus ainda jovem.
Em 1911, ingressou na Universidade de Breslávia para cursar alemão e história, apesar de seu verdadeiro interesse ser a filosofia. Movida pelas tragédias da Primeira Guerra Mundial, em janeiro de 1915, Edith interrompeu os seus estudos na Universidade de Gotinga e voluntariou-se como auxiliar de enfermagem num hospital de doenças infecciosas na Áustria. Edith concluiu o seu doutoramento com a tese Sobre o Problema da Empatia. Assim, Stein foi a segunda mulher a receber um doutoramento em Filosofia na Alemanha, além de se tornar assistente do mais eminente filósofo de seu tempo, Edmund Husserl. Ela foi a primeira estudiosa a pedir oficialmente que as mulheres recebessem o status de "professoras".
Teve uma grande mudança nas suas crenças no ano de 1921, a partir da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, quando estava em casa da amiga Hedwig Conrad-Martius, em Bergzabern. Ela converteu-se ao catolicismo e foi batizada a 1 de janeiro de 1922, tomando a própria amiga como madrinha. Já religiosa, anotou: "A fé está mais próxima da sabedoria divina do que toda ciência filosófica e mesmo teológica".
Anos mais tarde, testemunhou a ascensão do Partido Nazi e a consequente perseguição aos judeus. Decidiu tornar-se freira Carmelita Descalça no mosteiro de Colónia em 1933. Com a crescente ameaça nazi na Alemanha, Edith e a sua irmã Rose são enviadas para o Carmelo da Holanda. Após a divulgação de uma carta da Igreja da Holanda, com críticas aos nazis, os cristãos judeus passaram a sofrer represálias, sendo Edith e sua irmã capturadas. Edith Stein morreu aos 50 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, envenenada numa câmara de gás.
Postado por Fernando Martins às 08:20 0 bocas
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