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domingo, março 23, 2025

Werner von Braun nasceu há 113 anos


Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz, 23 de março de 1912 - Alexandria, 16 de junho de 1977) foi um engenheiro alemão e uma das principais figuras no desenvolvimento do foguete V-2 na Alemanha nazi e do foguetão Saturno V nos Estados Unidos.
Um pioneiro e visionário das viagens espaciais, é mundialmente conhecido pela sua liderança do projeto aeroespacial americano durante a Corrida Espacial, tendo trabalhado como projetista chefe do primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido produzido em série, o Aggregat 4, e por liderar o desenvolvimento do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos Estados Unidos à Lua, em julho de 1969. O seu rival, do lado soviético, foi o engenheiro Sergei Korolev.
     

sábado, março 22, 2025

As coisas divertidas que os cientistas fazem - quando têm tempo e supercomputadores disponíveis...

Como seria mergulhar num buraco negro? Descubra agora

 

 

Como seria mergulhar num buraco negro? A verdade é que ainda não temos uma resposta concreta, mas uma nova simulação da NASA é o melhor vislumbre que poderá ter, com base nos dados atuais. 

   

A simulação imersiva, produzida num supercomputador da NASA, mostram como seria ser sugado por um buraco negro supermassivo.

“As pessoas perguntam frequentemente sobre isto e a simulação destes processos difíceis de imaginar ajuda-me a ligar a matemática da relatividade às consequências reais no Universo real”, explicou o astrofísico Jeremy Schnittman, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, citado pelo Science Alert.

“Simulei dois cenários diferentes, um em que uma câmara – um substituto de um astronauta ousado – falha o horizonte de eventos e volta a sair, e outro em que atravessa a fronteira, selando o seu destino”, acrescentou.

O projeto demorou cinco dias para ser concluído, tendo sido produzidos quase 10 terabytes de dados. Num computador comum, o mesmo processamento levaria mais de uma década.

 

 

A criação foi baseada num buraco negro supermassivo, com aproximadamente 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. A viagem começa com a visão do buraco negro à distância, a 640 milhões de quilómetros, de onde é possível observar o anel luminoso de poeira e gás que fica à volta deste objeto.

Aos poucos, a câmara aproxima-se, com a luz e os outros elementos a serem distorcidos pela força da gravidade.

As simulações estão disponíveis em dois vídeos: um explicativo, que funciona como uma espécie de “guia turístico”, e outro em 360 graus.

 

in ZAP

 

segunda-feira, março 17, 2025

O satélite Vanguard 1 foi lançado há 67 anos

    
O Vanguard 1 foi o quarto satélite artificial, lançado pelos Estados Unidos da América, e atualmente é o mais antigo satélite que ainda permanece na órbita da Terra. Já não está operacional, ou seja, não está mais em comunicação com a Terra e permanece como a peça mais antiga de lixo espacial ainda em órbita na atualidade, sendo o primeiro satélite a ser alimentado por energia solar. O Vanguard 1 foi desenhado para testar as capacidades de lançamento de um veículo com 3 estágios, como parte do Projeto Vanguard, e para testar os efeitos ambientais do espaço sobre os seus sistemas durante a sua operação na órbita terrestre. Ele foi também usado para obter medidas geodésicas terrestres.

(...)

Um veículo propulsor de 3 estágios colocou o satélite Vanguard 1 numa órbita elíptica de 654×3969 km, período de 134,2 minutos e com inclinação de 34,25º em 17 de março de 1958. A estimativa original calculou que iria orbitar a Terra até 2.000 anos, mas foi descoberto posteriormente que o arrasto atmosférico, somado com a pressão de radiação solar, durante os picos de atividade solar, produziram perturbações significativas na altura do perigeu. Tais perturbações causaram uma significante queda na expectativa de vida do satélite para apenas cerca de 240 anos.

sexta-feira, março 14, 2025

O astronauta Frank Borman nasceu há 97 anos...

       
Frank Frederick Borman II  (Gary, 14 de março de 1928Montana, 7 de novembro de 2023) foi um engenheiro aeroespacial, oficial militar, piloto, piloto de teste, astronauta e executivo norte-americano. Ele comandou duas missões espaciais, Gemini VII e Apollo 8, esta última a primeira a orbitar a Lua. Ele cresceu no Arizona, se formou na Academia Militar dos Estados Unidos em 1950 e foi comissionado oficial da Força Aérea. Qualificou-se como piloto e serviu nas Filipinas. Conquistou um mestrado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia em 1957, tornando-se professor assistente de termodinâmica e mecânica dos fluidos na Academia Militar. Foi selecionado em 1960 para cursar a Escola Experimental de Pilotos de Teste da Força Aérea e qualificou-se como piloto de teste, depois sendo escolhido como um dos primeiros cinco alunos da Escola de Pilotos de Pesquisa Aeroespacial.

Borman, em 1962, foi selecionado pela NASA para fazer parte de seu segundo grupo de astronautas. Ele envolveu-se no desenvolvimento dos propulsores Titan II para o Projeto Gemini e, em dezembro 1966, passou catorze dias no espaço como comandante da Gemini VII, ao lado de Jim Lovell. Durante a missão, realizou o primeiro encontro orbital com outra espaçonave tripulada, a Gemini VI-A. Depois disso atuou na comissão de avaliação da NASA instaurada para investigar o incêndio da Apollo 1. Retornou ao espaço em dezembro 1968 como comandante da Apollo 8, junto com Lovell e William Anders, tornando-se os primeiros humanos a viajarem para a Lua. Foi também, em julho de 1969, o oficial de ligação da NASA na Casa Branca durante a Apollo 11, quando assistiu a primeira alunissagem tripulada da história junto com o presidente Richard Nixon.

Ele se aposentou da NASA e da Força Aérea em 1970. Um ano antes tinha se tornado consultor especial da Eastern Air Lines e, depois de se aposentar como astronauta, virou vice-presidente de operações da empresa. Em 1975 foi promovido a diretor executivo e se tornou no ano seguinte presidente do conselho. A companhia, sob sua liderança, teve seus quatro anos mais rentáveis de sua história, porém a desregulamentação aérea e dívidas que adquiriu na compra de novas aeronaves levou a Eastern a realizar cortes de salários e demissões, consequentemente a conflitos com sindicatos, culminando com sua renúncia em 1986. Borman foi morar em Las Cruces no Novo México, onde cuidou de uma concessionária da Ford juntamente como  seu filho mais velho. Ele morava num rancho no Condado de Big Horn, Montana, que comprou em 1998. Morreu em decorrência de um AVC no dia 7 de novembro de 2023.

  
Primeira imagem da Terra no horizonte lunar - foto tirada pela tripulação da Apollo VIII
  

quarta-feira, março 12, 2025

O astronauta Walter Schirra nasceu há cento e dois anos

     
Walter 'Wally' Marty Schirra Jr. (Nova Jérsei, 12 de março de 1923 - La Jolla, 3 de maio de 2007) foi um astronauta norte-americano, integrante do grupo dos sete astronautas pioneiros do Projeto Mercury, o primeiro programa de exploração espacial humana feito pelos Estados Unidos. Foi o único americano a participar dos três programas destinados a levar o homem ao espaço e à Lua (projetos Mercury, Gemini e Apollo) e passou 295 horas em órbita.
Piloto militar de caças, Schirra lutou na Guerra da Coreia como líder de esquadrão e participou de mais de noventa missões entre 1951 e 1952. Após a guerra, tornou-se piloto de testes até ser escolhido, pela NASA, para o grupo inicial de astronautas da agência espacial.
Em 3 de outubro de 1962, ‘Wally’ Schirra foi ao espaço pela primeira vez, na nave Sigma 7, para uma missão de seis órbitas em volta de Terra durante nove horas e treze minutos. Em dezembro de 1965 realizou o seu segundo voo, na Gemini VI, ao lado de Thomas Stafford, para um encontro em órbita com a Gemini VII, no que se tornou o primeiro encontro de duas naves especiais na órbita terrestre.
A sua última missão aconteceu em outubro de 1968, como comandante da Apollo VII, o primeiro voo tripulado do Programa Apollo após o incêndio da Apollo I, quase dois anos antes, no complexo de lançamento na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, ficando no espaço onze dias em companhia dos astronautas Donn Eisele e Walter Cunningham, um voo de teste, em órbita da Terra, da nova cápsula espacial que iria à Lua nas missões posteriores.
Em maio de 2007, aos 84 anos de idade, Walter Schirra morreu, de enfarte, num hospital militar em La Jolla, na Califórnia, após enfrentar uma doença durante algumas semanas.
     

segunda-feira, março 10, 2025

Os anéis de Úrano foram descobertos há 48 anos

Sistema de anéis e satélites de Úrano (as linhas contínuas indicam os anéis e as descontínuas órbitas dos seus satélites
   
Os anéis de Úrano são um sistema de anéis planetários que rodeiam esse planeta. Têm uma complexidade intermédia entre os extensos anéis de Saturno e os sistemas mais simples que circundam Júpiter e Netuno. Foram descobertos, em 10 de março de 1977, por James L. Elliot, Edward W. Dunham e Douglas J. Mink. Há mais de 200 anos, William Herschel também anunciou a observação de anéis, mas os astrónomos modernos mostram-se céticos que realmente pudesse tê-los observado, pois são muito obscuros e fracos. Foram descobertos mais dois anéis, em 1986, nas imagens feitas pela sonda espacial Voyager 2, e em 2003–2005 foram encontrados outros dois anéis externos, em fotografias do Telescópio Espacial Hubble.
Em 2009, eram conhecidos, no sistema de anéis de Úrano, 13 anéis diferentes. Em ordem crescente de distância desde o planeta, designam-se com a notação 1986U2R/ζ, 6, 5, 4, α, β, η, γ, δ, λ, ε, ν e μ. Os seus raios oscilam entre os 38 000 km do anel 1986U2R/ζ aos 98 000 km do anel μ. Podem encontrar-se faixas de poeira fracas e arcos incompletos adicionais entre os anéis principais. Os anéis são extremamente obscuros - o albedo de Bond das partículas dos anéis não excede 2%. Provavelmente sejam compostos por água congelada com alguns compostos orgânicos escuros processados pela radiação.
A maioria dos anéis de Úrano tem poucos quilómetros de largura. O sistema de anéis contém, em geral, pouca poeira. Principalmente está composto por corpos grandes, de 0,2–20 metros de diâmetro. Porém, alguns anéis são oticamente finos. Os anéis 1986U2R/ζ, μ e ν, de aparência larga e débil, estão formados por partículas de poeira, enquanto o anel λ, estreito e débil, também contém corpos de tamanho maior. A relativa carência de poeira no sistema de anéis é devida à resistência aerodinâmica da parte mais externa da exosfera de Úrano - a coroa.
Acredita-se que os anéis de Úrano são relativamente novos, com uma idade inferior a 600 milhões de anos. Provavelmente originaram-se dos fragmentos da colisão de vários satélites que existiram em algum momento. Após a colisão ficaram decompostos em numerosas partículas que sobreviveram como anéis estreitos e oticamente densos, em zonas estritamente confinadas de máxima estabilidade.
Ainda não se compreende bem o mecanismo pelo qual se confinam em anéis estreitos. A princípio assumia-se que cada anel estreito era pastoreado por um par de satélites próximos que lhe davam forma. Porém, em 1986 a Voyager 2 descobriu apenas um desses pares de satélites, Cordélia e Ofélia, sobre o anel mais brilhante (ε).
  

sábado, março 01, 2025

Eurico da Fonseca nasceu há 104 anos


(imagem daqui
  
Eurico Sidónio Gouveia Xavier Lopes da Fonseca (Lisboa, 1 de março de 1921 - Almada, 4 de dezembro de 2000) foi o principal especialista português em astronáutica. Estendeu o seu trabalho a outras áreas, como informática, energias renováveis e automóveis.

Biografia
Praticamente autodidata, seria nomeado investigador por decreto-lei, equiparado a professor catedrático. Tornou-se conhecido do grande público através da televisão e dos jornais. Nos anos 60, conseguiu grande projeção nos meios científicos norte-americanos.
Diplomou-se em engenharia mecânica e tecnologia de automóveis pela Escola Industrial Marquês de Pombal, em 1939.
Dirigiu desde 1958 o já extinto Centro de Estudos Astronáuticos, pertencente logisticamente à Mocidade Portuguesa, mas independente desta, e foi desenhador-chefe da Escola Naval do Ministério da Marinha até 1962.
Tornou-se delegado oficial de Portugal aos congressos promovidos pela Federação Internacional de Astronáutica, onde apresentou projetos da sua autoria. Dois deles intitulam-se "The Dynamic Limitation of the Freedom of the Space – A Limitação Dinâmica da Liberdade do Espaço Cósmico" (Londres, 1959) e "The Utilization of Artificial Planetoids in Interplanetary Flight – A Utilização de Planetoides Artificiais no Voo Interplanetário"(Estocolmo, 1960).
Na sequência desta última comunicação, Eurico da Fonseca expôs o "The Boomerang Project — O Projecto Bumerangue", em Tóquio, num simpósio da Japan Rocket Society. A ideia foi, posteriormente, discutida com o engenheiro da NASA John C. Houbolt (responsável pela conceção do primeiro módulo lunar), no Centro de Investigação Langley, em Hampton, Virgínia, EUA, em novembro de 1961.
A convite do Governo americano, participou no "Spaceflight Report to the Nation", em Nova Iorque (1961). Nesta ocasião ficou a conhecer a indústria norte-americana da astronáutica e visitou as instalações da NASA, tornando-se a primeira pessoa não norte-americana a ter esse privilégio.
Conheceu os principais dirigentes do Programa Apollo, contactando com os problemas que surgiram durante a fase inicial do mesmo.
Foi convidado a participar na Conferência sobre Naves Tripuladas em 17 de janeiro de 1963, organizada em Los Angeles pela American Astronautical Association – sob a presidência de Maxwell Hunter, responsável pelo programa Mercury e então vice-presidente do USA National Aeronautics and Space Council.
Foi autor do vocabulário oficial de Astronáutica em português, elaborado em 1960 em colaboração com a Academia de Ciências de Lisboa, o Centro de Estudos Filológicos do Instituto para a Alta Cultura, a Federação Internacional de Astronáutica e a Sociedade Interplanetária Brasileira.
Assumiu as funções de investigador do Centro de Estudos Especiais da Armada de 1962 a 1984, ano em que se reformou.
Lecionou sobre Cultura Atual na Universidade Nova de Lisboa. Obteve o prémio Einstein pelo melhor trabalho na imprensa portuguesa sobre ciência e tecnologia, em 1985.

Media
Notabilizou-se como comentador de assuntos científicos. Na rádio, acompanhou em direto na Emissora Nacional a descida do primeiro homem na Lua em 1969 e comentou os voos espaciais norte-americanos e soviéticos.
Na televisão, foi o apresentador e autor do programa 5ª Dimensão, da RTP, e comentador de ciência do programa Ponto por Ponto, de Raúl Durão, até outubro de 1995.
Nos jornais, colaborou, entre outros, com O Volante, em 1939, Diário Popular, nos anos 50, e A Capital, onde foi responsável pelo suplemento História do Automóvel e a secção Computadores.
Foi autor da série de ficção científica O Segredo de Marte, emitida nos meados dos anos 80, e reposta em 1993, na RDP.
Traduziu cerca de 260 livros de ficção-científica, desde a década de 60, para a editora Livros do Brasil, da coleção Argonauta, da qual foi diretor até 1995.

terça-feira, fevereiro 18, 2025

A sonda Perseverance chegou a Marte há quatro anos...!


Perseverance, também referido como Percy, é um rover planetário baseado nas configurações do rover Curiosity do Mars Science Laboratory. Desenvolvido pela NASA, foi lançado em 30 de julho de 2020 com destino a Marte. Investigará a astrobiologia, geologia e história de Marte, incluindo a possibilidade do planeta ter sido habitável no passado. Foi anunciado pela agência americana em 4 de dezembro de 2012, na União de Geofísica dos Estados Unidos, em São Francisco. O rover é do tamanho de um carro, com cerca de 3 metros de comprimento (sem incluir o braço), 2,7 metros de largura, 2,2 metros de altura e 1.050 kg. O veículo era conhecido pelo nome genérico do veículo da missão Mars 2020, mas, em 5 de março de 2020, a NASA revelou o nome escolhido para o veículo espacial. O veículo espacial foi renomeado como Perseverance (literalmente Perseverança).

Perseverance possui uma broca capaz de perfurar o solo marciano para recolher amostras e deixá-las na superfície de Marte. Uma missão futura poderia recolher essas amostras e trazer de volta para a Terra para serem estudadas. O lançamento ocorreu em 30 de julho de 2020, na base de lançamentos Cabo Canaveral, num foguete Atlas V. Àquela data, Terra e Marte estavam em boas posições em relação um ao outro. Para manter os custos e riscos da missão mais baixos possíveis, o projeto foi baseado na missão do Mars Science Laboratory, que pôs o Curiosity em Marte.

A missão também oferece oportunidade de adquirir informações e desenvolvimento das tecnologias que poderão ser usadas futuramente para expedições humanas no planeta vermelho. 

 

 (...)

Ingenuity na superfície de Marte

  

A missão Perseverance também levou consigo um helicóptero experimental chamado Ingenuity. Este helicóptero/drone, movido a energia solar, tem uma massa de 1,8 kg. Ele tem a missão de demonstrar estabilidade de voo na atmosfera rarefeita de Marte e de testar o potencial para explorar rotas para o rover. Sua janela de teste experimental de voo foi planeada para 30 dias marcianos (31 dias terrestres). Além de uma câmara, ele não carrega instrumentos científicos. O helicóptero comunica com a Terra por meio do Perseverance. A primeira descolagem foi tentada no dia 19 de abril de 2021 às 07.15 UTC, com um evento ao vivo na internet três horas depois, às 10.15 UTC , confirmando o voo. Foi o primeiro voo motorizado noutro corpo celeste. O Ingenuity já fez outros voos mais ambiciosos, que foram gravados usando câmaras do Perseverance.  


(...)  

   

No dia 25 de janeiro de 2024 a NASA anunciou que, ao retomar o contacto com o Ingenuity, foi constatado que uma das pás de seus rotores se quebrou no pouso, eliminando sua capacidade de voar. Os dados coletados mostraram que o voo anterior do helicóptero havia atingido a altitude máxima de 12 metros, na qual ele permaneceu por 4,5 segundos e começou a descer a 1 m/s. Contudo, o helicóptero perdeu o contacto com o rover Perseverance quando faltava apenas um metro para tocar a superfície de Marte. Como a proporção dos danos causados às hélices inviabiliza a realização de novos voos, a NASA anunciou então o fim da missão, embora o equipamento ainda tenha permanecido totalmente funcional em relação aos seus instrumentos e capacidade de comunicação com a Terra.

No total o Ingenuity voou durante mais de 128 minutos e percorreu 17,7 km ao longo dos seus 72 voos em Marte.


Foto da placa no Perseverance que mostra a família dos rovers marcianos da NASA
 

Perseverance
Perseverance Landing Skycrane (cropped).jpg
Esta imagem estática é parte de um vídeo gravado por várias câmaras quando o rover Perseverance da NASA pousou em Marte em 18 de fevereiro de 2021. Uma câmara a bordo do estágio de descida capturou a imagem.
Tipo Rover
Operador(es) Estados Unidos NASA
Propriedades
Fabricante Estados Unidos
Massa 1.050 kg
Altura 2,2 metros
Largura 2,7 metros
Comprimento 3 metros
Tripulação não tripulada
Missão
Contratante(s) NASA
Data de lançamento 30 julho de 2020
Local de lançamento Estados Unidos
Destino Marte
Data de pouso 18 de fevereiro de 2021
Local de pouso Cratera Jezero

 

 


segunda-feira, fevereiro 17, 2025

A sonda NEAR Shoemaker foi lançada há 29 anos

  
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após a largada em honra a Eugene M. Shoemaker, é uma nave espacial não tripulada, concebida para entrar na órbita do asteroide 433 Eros e estudá-lo durante um ano.

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detector de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

   
Cronologia da missão


in Wikipédia

domingo, fevereiro 16, 2025

O satélite Explorer 9 foi lançado para o espaço há 64 anos

    
O Explorer 9 ou (S-56A), foi um satélite de pesquisas terrestres, de origem norte americana, lançado pela NASA usando um foguete Scout (ST-4), com o objetivo de se estudar a densidade e a composição da termosfera superior e da exosfera inferior.

Esta missão, foi uma reedição da S-56 (Scout ST-3), que falhou anteriormente, e consistia de um balão de 7 kg, especialmente projetado, com uma série de sensores externos, que foi colocado numa órbita terrestre média

O Explorer 9 foi lançado em 16 de fevereiro de 1961, através de um foguetão Scout X-1 (ST-4). 

     

   

quarta-feira, fevereiro 12, 2025

A sonda NEAR Shoemaker poisou no asteroide 433 Eros há 24 anos

 
A sonda Near Earth Asteroid Rendezvouz - Shoemaker (NEAR Shoemaker), batizada após o lançamento em homenagem de Eugene M. Shoemaker, foi uma sonda espacial, concebida para entrar na órbita do asteroide Eros (um asteroide de "tipo S" com dimensões de aproximadamente 13×13×33 km) e estudá-lo durante um ano. 

 

 


Objetivos

Os objetivos científicos primários da NEAR eram: recolher dados das propriedades, composição, mineralogia, morfologia, distribuição interna da massa, e campo magnético do Eros. Os objetivos secundários incluíam interações com o vento solar, possível atividade sugerida pela existência de poeira ou gás, e o estado da sua rotação. Estes dados serão utilizados para ajudar à compreensão das características dos asteroides em geral, a sua relação com meteoritos e cometas, e as condições nos primórdios do sistema solar. 

 

Equipamento

A nave estava equipada com um espectrómetro de raios-X/raios-gamma, um espectrógrafo de infravermelhos, uma câmara multi-espectro equipada com um detetor de imagem CCD, um laser localizador, e um magnetómetro. Uma experiência científica com rádio foi também realizada utilizando o sistema de rastreio da NEAR para estimar o campo gravitacional do asteroide. A massa total dos instrumentos era de 56 kg e consumiam 81 W de potência.

  

 
Cronologia da missão

  

Foto de rególito do asteroide Eros a 250 metros de altitude


in Wikipédia

quarta-feira, fevereiro 05, 2025

A Apollo XIV alunou há 54 anos...

Shepard poses next to the American flag on the Moon during Apollo XIV
   
Apollo 14 was the eighth manned mission in the United States Apollo program, and the third to land on the Moon. It was the last of the "H missions," targeted landings with two-day stays on the Moon with two lunar EVAs, or moonwalks.
Commander Alan Shepard, Command Module Pilot Stuart Roosa, and Lunar Module Pilot Edgar Mitchell launched on their nine-day mission on January 31, 1971 at 4:04:02 p.m. local time after a 40-minute, 2 second delay due to launch site weather restrictions, the first such delay in the Apollo program. Shepard and Mitchell made their lunar landing on February 5, 1971 in the Fra Mauro formation - originally the target of the aborted Apollo XIII mission. During the two lunar EVAs, 42.80 kilograms of Moon rocks were collected, and several scientific experiments were performed. Shepard hit two golf balls on the lunar surface with a makeshift club he had brought from Earth. Shepard and Mitchell spent 33½ hours on the Moon, with almost 9½ hours of EVA.
In the aftermath of Apollo 13, several modifications were made to the Service Module electrical power system to prevent a repeat of that accident, including redesign of the oxygen tanks and addition of a third tank.
While Shepard and Mitchell were on the surface, Roosa remained in lunar orbit aboard the Command/Service Module Kitty Hawk, performing scientific experiments and photographing the Moon, including the landing site of the future Apollo XVI mission. He took several hundred seeds on the mission, many of which were germinated on return, resulting in the so-called Moon trees. Shepard, Roosa, and Mitchell landed in the Pacific Ocean on February 9.
       
 

sábado, fevereiro 01, 2025

O vaivém espacial Columbia explodiu há vinte e dois anos...


O Columbia foi o segundo vaivém espacial  construído pelos Estados Unidos, baseado no protótipo Enterprise.
O vaivém espacial Columbia foi o primeiro de uma série de cinco naves espaciais reaproveitáveis. Esta nova forma de viajar ao espaço foi uma tentativa dos Estados Unidos de transformar os voos espaciais em lançamentos rotineiros, de forma a serem economicamente mais viáveis.
Quando o Columbia foi lançado, a 12 de abril de 1981, a previsão que os primeiros modelos fariam até 100 voos e haveria uma média de 24 lançamentos por ano. Contudo, passados mais de 27 anos do primeiro lançamento foram realizados um total de 124 voos, tendo ocorrido dois grandes desastres com a morte das duas tripulações, e o recorde de lançamentos foi de apenas 9, em 1985.
   
 


 O acidente do vaivém Columbia ocorreu no dia 1 de fevereiro de 2003, durante a fase de reentrada na atmosfera terrestre, a apenas dezasseis minutos de tocar o solo, no regresso da missão STS-107, causando a destruição total da nave e a perda dos sete astronautas que compunham a tripulação. Esta missão de cariz científico teve a duração de dezasseis dias ao longo dos quais foram cumpridas com sucesso, as cerca de oitenta experiências programadas.
Momentos após a desintegração do Columbia, milhares de destroços em chamas caíram sobre uma extensa faixa terrestre, essencialmente nos estados do Texas e Louisiana, alguns dos quais atingiram casas de habitação, empresas e escolas. Afortunadamente entre a população ninguém ficou ferido.
A recolha dos destroços prolongou-se de forma intensiva até meados de Abril daquele ano, ao longo de 40.000 km² dos quais 2.850 km² percorridos a pé, e os restantes utilizando meios aéreos ou navais junto à linha costeira da Califórnia. Foram recolhidos 83 mil pedaços do Columbia, correspondentes a 37% da massa total da nave, entre os destroços encontravam-se também parte dos restos mortais dos astronautas.
Foi constituída uma comissão independente de inquérito ao acidente, a Columbia Accident Investigation Board (CAIB), que produziu um relatório oficial de 400 páginas após quase sete meses de investigação, no qual foram apontadas as causas técnicas e organizacionais que estiveram direta ou indiretamente envolvidas na origem da destruição do Columbia. Foram ainda perspetivadas hipotéticas soluções de resgate da tripulação e elaboradas 29 recomendações a implementar, 15 das quais de cumprimento obrigatório, sem o qual não poderia haver um regresso aos voos.
  
Foto da tripulação, da esquerda para a direita: David Brown, Rick Husband, Laurel Clark, Kalpana Chawla, Michael Anderson, William C. McCool e Ilan Ramon
         

sexta-feira, janeiro 31, 2025

O primeiro astronauta norte-americano, o chimpanzé Ham, foi ao Espaço há 64 anos

Ham antes do lançamento do Mercury-Redstone 2

  

A Mercury-Redstone 2 (MR-2), foi uma missão espacial norte-americana, lançada em 31 de janeiro de 1961, às 16.55 horas UTC, do Complexo de Lançamento 5 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Flórida. A nave espacial Mercury-Atlas 5, levou o chimpanzé Ham num voo sub-orbital, aterrando no Oceano Atlântico 16 minutos e 39 segundos depois do lançamento. 

  

  

Explorer I, o primeiro satélite norte-americano, foi lançado há 67 anos

 
O Explorer I, oficialmente denominado Satellite 1958 Alpha (também referenciado como Explorer 1), foi o primeiro satélite artificial terrestre lançado ao espaço pelos Estados Unidos. O seu lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro de 1958 (GMT-03:48, 1 de fevereiro de 1958) como parte do programa norte-americano para o Ano Geofísico Internacional e foi a tardia resposta ao lançamento pela URSS do Sputnik 1, quatro meses antes.
      

terça-feira, janeiro 28, 2025

O Challenger explodiu há trinta e nove anos...

   
O Challenger foi um vaivém espacial da NASA. Foi o segundo a ser fabricado, após o Columbia. Foi a primeira vez para o espaço a 4 de abril de 1983.
Em 28 de janeiro de 1986, na STS-51-L (a sua décima missão), um defeito nos tanques de combustível causou a explosão da Challenger, matando todos seus ocupantes, inclusive a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a participar num voo espacial.
Este desastre paralisou o programa espacial norte-americano durante meses, durante os quais foi feita uma extensa investigação que concluiu por defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabricação das peças da nave espacial.
A investigação sobre o acidente com o vaivém espacial foi liderada pelo famoso físico nova-iorquino Richard Philips Feynman, que descobriu uma falha nos anéis de borracha que serviam para a vedação das partes do tanque de combustíveis, que apresentava anomalias na expansão quando a temperatura chegava aos 0°C (ou 32°F). Feynman foi a público explanar as causas do acidente, que chocou os Estados Unidos e fez uma demonstração em rede nacional e ao vivo.



 
STS-51-L foi o 25º voo do programa do vaivém espacial norte-americano, realizado com a nave Challenger, e que marcaria o primeiro voo de um civil a bordo de um vaivém espacial, a professora Christa McAuliffe. Lançado a 28 de janeiro de 1986 de Cabo Canaveral, na Flórida, a nave explodiu 73 segundos após a descolagem, matando os seus sete tripulantes.
A tragédia, causada pelo rompimento de um anel de vedação no tanque externo de combustível sólido da nave, causando um incêndio seguido de explosão, foi o primeiro acidente fatal, em voo, de uma missão tripulada no programa espacial dos Estados Unidos.




Na noite do desastre, o presidente Ronald Reagan realizaria o discurso do Estado da Nação (State of the Union), que depois preferiu adiar por uma semana, realizando um comovente discurso no Salão Oval da Casa Branca. Ao fim deste, fez a seguinte declaração retirada do poema "High Flight" de John Gillespie Magee Jr.: Nunca iremos esquecê-los, nem a última vez em que os vimos, esta manhã, conforme eles se preparavam para sua jornada e se despediram e "abandonaram os cruéis limites da Terra" para "tocar a face de Deus." Esta citação foi lembrada como um dos melhores discursos de Reagan. Três dias depois, ele e a sua mulher, Nancy viajaram, até o Johnson Space Center, para um serviço fúnebre em honra aos astronautas
  
Os restos mortais dos membros da tripulação da Challenger, sendo transferidos de sete veículos para um avião de transporte MAC C-141 no SLF para serem levados à base de Dover Air Force, Delaware
  

segunda-feira, janeiro 27, 2025

Hoje é dia de homenagear uma Professora...

 

Recordemos Christa McAuliffe, uma colega de profissão, que morreu há 39 anos, na explosão do vaivém Challenger, e que teve direito à simbólica maçã vermelha brilhante (que alguns alunos oferecem aos docentes, depois de lhe darem brilho...) no logótipo da missão. Recordemos uma de nós, que foi Professora até ao último segundo da sua vida, e que morreu quando ia dar uma lição no espaço, através de um programa intitulado Projeto Professor no Espaço... 
 

O desastre da Apollo I foi há 58 anos...

 

Da esquerda para a direita: Grissom, White e Chafee

      
Tripulação
     
      
A Missão
A missão da Apollo I (que foi proposto para ultrapassar a URSS na Corrida Espacial), baseava-se em lançar o primeiro módulo de comando Apollo em órbita da Terra, através do foguete Saturno IB. Os astronautas, que participariam da missão, foram escolhidos secretamente e somente foram anunciados em 21 de março de 1966.
Ela seguiu os mesmos padrões dos projetos Mercury e Gemini, que consistia em missões de órbitas de módulos espaciais.
    
Detalhe do Módulo de Comando da Apollo I após o acidente
   
Acidente
Em 27 de janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo num incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de facto foi um curto-circuito no interior da cabine, Grissom, via rádio, comunicava que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas, e os esforços dos astronautas na tentativa de abri-la mostraram-se inúteis. A equipa que trabalhava fora da nave espacial procurava, em vão, abrir a escotilha, no meio de um calor insuportável.
Quando, finalmente, conseguiu-se abrir o módulo de comando, os três astronautas já estavam mortos, ainda que a roupa espacial os tenha protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal. Como resultado desse acidente, toda programação do projeto Apollo foi atrasada em mais de vinte e um meses. Durante esse período, os engenheiros da NASA modificaram completamente a cabine do módulo de comando e cerca de 1.300 alterações foram feitas.
A primeira missão tripulada bem sucedida do projeto Apollo foi o voo da missão Apollo VII.
   
in Wikipédia
   
The names of the three astronauts on the Space Mirror at the Kennedy Space Center
       
Stars, landmarks on the Moon and Mars
  • Apollo astronauts frequently aligned their spacecraft inertial navigation platforms and determined their positions relative to the Earth and Moon by sighting sets of stars with optical instruments. As a practical joke, the Apollo I crew named three of the stars in the Apollo catalog after themselves and introduced them into NASA documentation. Gamma Cassiopeiae became Navi – Ivan (Gus Grissom's middle name) spelled backwards, Iota Ursae Majoris became Dnoces – "Second" spelled backwards, for Edward H. White II, and Gamma Velorum became Regor – Roger (Chaffee) spelled backwards. These names quickly stuck after the Apollo I accident and were regularly used by later Apollo crews.
  • Craters on the Moon and hills on Mars are named after the three Apollo I astronauts.