O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.
Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)
A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do já desaparecido radiotelescópioporto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz.
A mensagem
A mensagem consistia de 1679 caracteres binários ("0"s e "1"s). Esse número é o resultado da multiplicação de dois números primos: 73 e 23, o que, por sua vez, sugeria que poderiam ser dispostos em uma matriz bidimensional com 73 linhas e 23 colunas, formando uma figura.
Para diferenciar os dois caracteres ("0" e "1") o sinal de rádio
de 2 380 MHz era chaveado entre duas frequências separadas por 75 Hz
(portanto era um sinal modulado em frequência). Além disso, a frequência de transmissão era continuamente ajustada para corrigir o efeito Dopler causado pelos movimentos da Terra.
A nave Apollo 4 foi o primeiro lançamento do foguete Saturno V, para teste orbital do foguete e sistemas de voo da cápsula.
A contagem regressiva de 104 horas começou em 30 de outubro e, após atrasos, o lançamento ocorreu em 9 de novembro de 1967. Lançado com sucesso do Cabo Canaveral, o voo teve duração de 8 horas e 37 minutos e a nave foi recuperada sem problemas.
A nave Apollo IV (Apollo-Saturn 501) foi reprojetada após o acidente ocorrido com a Apollo I, que vitimou os astronautas Virgil "Gus" Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, em janeiro de 1967, e recebeu esse nome em homenagem a eles.
Nenhuma missão recebeu os nomes de Apollo II e Apollo III.
A Mariner 5 (Mariner Venus 1967) foi uma sonda espacial norte-americana que fez parte do Programa Mariner que transportou recursos complementares para o estudo da atmosfera de Vénus.
A Mariner 5 foi originalmente construída como uma cópia de segurança da Mariner 4,
mas depois do sucesso daquela, foi modificada para a "missão Vénus",
removendo a câmara de televisão, invertendo e reduzindo os quatro
painéis solares, e adicionando isolamento térmico extra.
Ela foi lançada em direção a Vénus a 14 de junho de 1967 e chegou ao planeta a 19 de outubro desse mesmo ano, a uma altitude de 3.990 quilómetros. Com instrumentos mais sensíveis do que a sua antecessora, a Mariner 2,
a Mariner 5 obteve mais informações sobre Vénus e também sobre as
características do espaço profundo, em viagens interplanetárias.
Dados sobre a "ocultação de rádio" ocorridas na Mariner 5 ajudaram a
compreender os dados sobre pressão e temperatura enviados pela sonda Venera 4
na sua aterragem, que chegou a Vénus um dia antes. Após estas missões,
ficou claro que Vénus tinha uma superfície muito quente e uma atmosfera
ainda mais densa do que a esperada.
As operações da Mariner 5 terminaram em novembro de 1967 e a sonda foi deixada numa órbita heliocêntrica.
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonautYuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury
astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which
would decisively demonstrate America's space superiority, and after
consulting with NASA
to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May
25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to
achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the
Moon and returning him safely to the Earth.”
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a
crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The
most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be
gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the
progress of all people. For space science, like nuclear science and all
technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force
for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a
position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will
be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that
we should or will go unprotected against the hostile misuse of space
any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea,
but I do say that space can be explored and mastered without feeding the
fires of war, without repeating the mistakes that man has made in
extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space
as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the
best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may
never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our
goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35
years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We
choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not
because they are easy, but because they are hard; because that goal will
serve to organize and measure the best of our energies and skills,
because that challenge is one that we are willing to accept, one we are
unwilling to postpone, and one we intend to win ...
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission.
The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281
sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed.
The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis
of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of
candidate sites was begun and the landing site was selected based on
these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia.
Normal operations called for the structure connecting the orbiter and
lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of
problems with the separation the bioshield was left attached to the
orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September
1976.
Orbiter
The
orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on
October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976
after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered
to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos
in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period
changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in
its propulsion system that vented its attitude control
gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July
1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits
around Mars.
Lander
The lander and its aeroshell
separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of
separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation,
rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due
to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the
thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the
surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a
rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately
after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and
operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
A NASA pode ter criado acidentalmente a primeira chuva de meteoros provocada pelo homem
A missão DART da NASA é a tecnologia do futuro tornada realidade
hoje. Em 2022, a missão demonstrou que é possível aos humanos empurrar
asteroides potencialmente perigosos para uma órbita diferente da Terra.
Para o efeito, a missão esmagou uma nave espacial na órbita de Dimorphos - a lua do asteroide Didymos - e alterou-a com sucesso.
Esta foi a primeira vez que a Humanidade moveu um corpo celeste. Mas pode ter feito mais: pode ter criado uma futura chuva de meteoros.
O DART foi um impactor cinético. Uma nave espacial do tamanho de um carro enviada a toda a velocidade contra um asteroide com cerca de 150 metros de diâmetro.
Segundo o IFL Science, o impacto libertou pedras e uma nuvem de detritos muito para além do par de asteroides. O DART foi acompanhada por um pequeno CubeSat da Agência Espacial Italiana LICIACube, que observou a colisão.
Novas simulações - publicadas no The Planetary Science Journal e disponíveis no ArXiv - da pluma de detritos, baseadas nas observações, revelaram que Marte e a Terra poderão receber os pedaços de Dimorphos à porta de casa.
“Um dos resultados mais excitantes das nossas simulações foi a
descoberta de trajetórias de lançamento devido ao impacto DART de
Dimorphos compatíveis com a entrega em Marte. Ou seja, com base na
observação inicial do LICIACube, um pequeno satélite que voou com o
DART para se separar imediatamente antes da colisão e observou o cone
de ejeção, algumas partículas poderiam chegar a Marte em cerca de 13 anos“, disse Eloy Peña-Asensio, autor principal, do Politécnico de Milão.
“Esta descoberta sugere que as futuras missões de observação de Marte
podem ter uma hipótese real de detetar meteoros em Marte produzidos
pelo impacto do DART”.
A equipa teve de recorrer a meios de supercomputação para chegar a esta conclusão, simulando 3 milhões de partículas
de vários tamanhos e a uma variedade de velocidades e direções. As
partículas que se movem a 500 metros por segundo chegarão a Marte em
mais de uma década, mas alguns pequenos pedaços de Dimorphos poderão chegar à Terra em apenas sete anos e movem-se 3,5 vezes mais depressa.
“As nossas simulações revelaram que as partículas mais lentas do
Dimorphos à Terra, no entanto, elas apenas demorarão mais tempo a entrar
na órbita do nosso planeta e a transformar-se numa chuva de meteoros. Ainda assim, a equipa espera que os recém-denominados Dimorphids sejam fáceis de detetar.
“Em todo o caso, se o impacto do DART lançou partículas Dimorphos a
velocidades suficientemente elevadas para atingirem a Terra será
determinado nas próximas décadas através de campanhas de observação de
meteoros. Ainda assim, poderemos assistir à primeira chuva de meteoros provocada pelo Homem“, disse PeñaAsensio.
“Os nossos resultados sugerem que estes meteoros - os chamados Dimorphids- serão relativamente fáceis de identificar, graças às previsões que fornecemos no nosso trabalho. Por exemplo, ocorrerão principalmente em maio, serão meteoros de movimento lento e serão sobretudo observáveis a partir do Hemisfério Sul“.
Embora seja necessário algum tempo para que este trabalho seja
confirmado através da observação efetiva de um meteoro a partir do
Dimorphos, o que ele também mostra é a importância dos CubeSats na
exploração espacial.
Sem o LICIACube não teríamos conhecimento deste facto. Mesmo dois
anos depois, os investigadores ainda estão a trabalhar na compreensão de
todo o conjunto de dados.
“A estimativa exata da dimensão e da distribuição da velocidade de
pluma perto de Dimorphos, tal como observada nas imagens do LICIACube,
continua a ser uma questão em aberto. A monitorização a
longo prazo da cauda pode fornecer informações sobre as distribuições
de tamanho que se estendem até dezenas de centímetros, enquanto as
simulações de impacto ajudam a refinar os perfis de velocidade inicial
do material ejetado”, disse Stavro Ivanovski, membro da equipa do LICIACube, do INAF-Trieste e professor adjunto da Universidade de Trieste.
“A análise em curso pela equipa do LICIACube desempenha um papel fundamental na melhoria da nossa compreensão da dinâmica da ejecta, dos aglomerados de poeira e da reconstrução da pluma”.
Os estudos recentes permitiram uma melhor compreensão da pluma de
detritos, em termos de estrutura e de velocidade dos detritos. As
complexidades da modelização de um evento deste tipo não podem ser
subestimados.
Atualmente, a do LICIACube está a trabalhar em muitos projetos que irão fornecer informações sobre o que aconteceu ao Dimorphos.
A missão Hera, da Agência Espacial Europeia, que será lançada em outubro e chegará a Didymos em 2026, dará mais informações.
Fez o doutoramento em geologia no MIT em 1955 e logo foi contratado pela Chevron da Califórnia, depois trabalhou para a Força Aérea dos Estados Unidos e por fim ingressou no Instituto de Tecnologia da Califórnia
em 1960. Ele tornou-se um professor associado em 1963, e mais tarde, um
professor a tempo integral em 1969, vindo a se tornar professor emérito em
2001.
Murray era casado com Suzanne Moss e tinham cinco filhos. Morreu na sua
casa, em Oceanside, a 29 de agosto de 2013, de complicações decorrentes da doença de
Alzheimer, com 81 anos.
Utilizou uma técnica de auxílio a navegação
que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima.
Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração
de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a
um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma
mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda aproximou-se de Júpiter
em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570.000 quilómetros. Ela
descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade
vulcânica na lua Io.
Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram
encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto
entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101.000 quilómetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.
Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais
(Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia,
Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano.
Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente
para o Sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Neptuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.
A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth"
(Sons da Terra), com uma hora e meia de música e alguns sons da natureza do
planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of
music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de
todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar
dados da Terra para uma possível civilização exterior.
Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contacto com a Terra.
Em 2020 a Voyager 2 encontra-se no espaço inter-estelar, a mais
de 13,5 mil milhões de quilómetros da Terra (Plutão fica a uma distância
média de cerca de 6 mil milhões de quilómetros do Sol). Em novembro de
2020, a NASA recuperou as comunicações com a sonda, após melhorias
feitas à antena Deep Space Station 43
na Austrália, que é a única que tem capacidade para comunicar com a
nave. As comunicações ficaram suspensas desde que a antena deu início a
trabalhos de reparação e melhoramentos em março de 2020.
A Voyager 2, a mais de 18,7 mil milhões de quilómetros de distância
da Terra e ficando cada vez mais longe, no entanto, foi capaz de receber
qualquer comunicação da Terra. A Voyager 2 mandou após 17 horas e 24
minutos um sinal confirmando que havia recebido as instruções e executou os
comandos sem emitir em 30 de outubro de 2020.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de
chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a
exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar
absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol),
desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes)
para impedi-la. Em torno de 296.000 anos, ela passará perto da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior e que está a 4,3 anos-luz da Terra.
NASA revela lago de lava fria na superfície de Io, a lua de Júpiter
Cientistas da missão Juno, da NASA, transformaram dados
recolhidos durante dois sobrevoos recentes de Io em animações que
destacam duas das características mais dramáticas da lua de Júpiter: uma
montanha e um lago quase liso de lava fria.
A exploração espacial alcançou um novo marco com a descoberta de um lago de lava com superfície vítrea em Io, uma das luas de Júpiter.
A descoberta, feita por cientistas da NASA, revela mais sobre a geologia única e as forças vulcânicas atuantes neste corpo celeste, que é o mais vulcanicamente ativo do Sistema Solar.
As novas imagens foram divulgadas no dia 18 de abril por Scott Bolton, investigador principal da missão Juno, na European Geophysical Union’s General Assembly.
Este satélite natural de Júpiter é o local com maior atividade vulcânica
em todo o Sistema Solar, com centenas de vulcões na superfície lunar
que tornam o estudo da Lua e do seu passado bastante difícil para os
cientistas.
“Io está simplesmente repleta de vulcões e capturamos alguns deles em ação”, disse Bolton, em comunicado, citado pelo Live Science.
“Há detalhes surpreendentes que mostram essas ilhas incrustadas no meio
de um potencial lago de magma cercado por lava quente”.
“A reflexão especular que os nossos instrumentos registaram no lago sugere que partes da superfície de Io são tão lisas como vidro, reminescentes do vidro de obsidiana criado vulcanicamente na Terra”, acrescenta o investigador
Juno fez sobrevoos extremamente próximos de Io em dezembro de 2023 e
fevereiro de 2024, chegando a cerca de 1.500 quilómetros da superfície.
Foi assim que conseguiu obter as primeiras imagens próximas das latitudes norte da lua.
A superfície lisa como vidro do lago de lava é um testemunho das
temperaturas extremamente altas e da natureza fluida do magma em Io.
Além de confirmar a atividade vulcânica contínua na lua, a descoberta recente também sugere que o interior de Io é incrivelmente quente.
No futuro, a análise deste fenómeno pode ajudar os cientistas a entender melhor como a atividade vulcânica pode afetar a formação e evolução de outros corpos celestes.
Cientista do Instituto Carl Sagan diz que anúncio de vida extraterrestre está iminente
Lisa Kaltenegger
O anúncio da descoberta de vida fora da Terra está eminente, diz
a conceituada astrofísica Lisa Kaltenegger. E o Telescópio Espacial
James Webb vai ser o responsável pela descoberta.
Uma das maiores especialistas mundiais na procura de inteligência
extraterrestre acredita que, com a ajuda do Telescópio Espacial James
Webb (JWST), os humanos estão mais perto do que nunca de descobrir vida fora do nosso planeta.
Segundo a astrofísica Lisa Kaltenegger, que dirige o
Instituto Carl Sagan em Cornell, como o Webb foi concebido para detetar
bioassinaturas, a palavra científica para “sinais de vida”, incluindo o
gás metano produzido por organismos, podemos muito bem encontrar vida
extraterrestre muito em breve.
“A grande surpresa seria não encontrar nada“, afirmou esta em abril a professora de astronomia, em declarações ao The Telegraph.
Kaltnegger, cujo novo livro “Alien Earths: Planet Hunting in the Cosmos” foi publicado este mês, mostrou-se entusiasmada com o salto tecnológico que o JWST representa para a procura de vida fora do nosso planeta.
“A Humanidade entrou numa nova era dourada da exploração espacial, com milhares de outros mundos à nossa porta, que agora podemos realmente explorar”, diz a astrobióloga de 47 anos.
A conceituada astrofísica e professora universitária é conhecida pelo
seu trabalho na área de exoplanetas e na busca por vida extraterrestre,
sendo frequentemente mencionada pelas suas contribuições para o estudo
de planetas com potenciais condições de vida.
A cientista está particularmente interessada no potencial dos planetas que rodeiam a estrela Trappist-1, uma anã vermelha localizada a apenas 40 anos-luz de distância, com 7 planetas do tamanho da Terra que se suspeita que podem conter água e, potencialmente, vida.
Descoberto em 2017, o sistema Trappist-1 parece ter vários planetas na chamada “zona habitável”, que podem albergar água líquida – e, segundo Kaltnegger, é provavelmente aqui que encontraremos vida.
“Com o Webb, temos a oportunidade de identificar os gases que existem nestes mundos”, explica Kaltnegger. “E, nos próximos, digamos, cinco a dez anos poderemos descobrir se há bioassinaturas nestes planetas”.
“Se a vida está em todo o lado, pode estar nesse sistema“,
continua Kaltnegger. “Pode ser que precisemos de observar 100 sistemas,
ou 1000 sistemas, antes de encontrarmos vida. Mas também pode acontecer
que só precisemos de observar um sistema. Se tivermos sorte, pode ser apenas daqui a um par de anos“.
NASA acredita ter encontrado sinais de vida em Marte
‘Selfie’ tirada pelo rover Perseverance com a “intrigante” Cheyava Falls
“Intrigante” rocha na superfície marciana pode ter alojado vida microbiana há milhares de milhões de anos.
O rover Perseverance da NASA encontrou uma rocha “intrigante”
na superfície de Marte, que pode ter alojado vida microbiana há
milhares de milhões de anos, segundo dados divulgados na sexta-feira
pela agência espacial norte-americana.
A rocha foi recolhida pelo robô de seis rodas a 21 de julho na região norte de Neretva Vallis, que se acredita ter sido um antigo vale fluvial, com cerca de 400 metros de largura, há milhões de anos.
A agência espacial explicou que as primeiras análises realizadas com os instrumentos do rover revelam que “a rocha possui qualidades que se enquadram na definição de um possível indicador de vida antiga”.
“A rocha exibe assinaturas químicas e estruturas que poderiam ter sido formadas pela vida há milhares de milhões de anos,
quando a área explorada pelo rover continha água corrente”, divulgou o
Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da NASA.
Um “leopardo” associado a micróbios
Ao longo da rocha existem grandes filões brancos de sulfato de
cálcio, entre os quais se encontra um material cuja cor avermelhada
sugere a presença de hematite, um dos minerais que confere a Marte o seu característico tom enferrujado.
O rover examinou mais de perto estas regiões vermelhas e encontrou
“dezenas de manchas esbranquiçadas, de tamanho milimétrico e forma
irregular, cada uma rodeada de material preto, semelhante às manchas de
leopardo”, explicou a agência espacial.
Análises subsequentes realizadas com instrumentos da Perseverance dão
pistas de que estes “halos negros” contêm ferro e fosfato, o que
surpreendeu os cientistas.
“Na Terra, estes tipos de características nas rochas estão frequentemente associados ao registo fossilizado de micróbios que vivem no subsolo”, frisou David Flannery, astrobiólogo e membro da equipa científica do Perseverance.
Mas…
A agência norte-americana foi rápida a indicar que são necessárias mais investigações
para determinar se estes são realmente sinais de vida microscópica
nesta rocha com filões em forma de ponta de seta, que mede
aproximadamente 1 por 0,6 metros.
E os vestígios que a rocha possui e que dão pistas sobre uma possível
vida microscópica também podem ter sido formados através de “processos
não biológicos”, apontou a NASA.
Ainda assim, a rocha, apelidada de ‘Cheyava Falls’, é
a “rocha mais intrigante, complexa e potencialmente importante
investigada até agora pelo Perseverance”, realçou Ken Farley, da equipa
científica do rover.
Farley lembrou que ainda existem muitas dúvidas sobre as características da rocha, que estudaram de trás para a frente com as ferramentas do rover, que já esgotou as suas possibilidades.
Para um estudo mais completo, é necessário trazê-la para a Terra, o
que permitirá também compreender plenamente o que aconteceu na cratera
Jezero, local onde se situa o Perseverance e onde se estima que tenha
existido água há milhões de anos.
A NASA está no meio de uma campanha para enviar uma missão para devolver as amostras recolhidas pelo Perseverance.
O plano mais recente que concebeu envolve até 11 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que representa um desafio orçamental.
"Eu
acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes
do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à
Terra em segurança"
Presidente JFK, 25 de maio de 61
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada do Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguetãoSaturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espetadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão
em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que
culminou com as duas horas e quarenta e cinco minutos de caminhada de
Armstrong e Aldrin na Lua.
Columbia floats on the ocean as Navy divers assist in retrieving the astronauts
On July 24, the astronauts returned home aboard the Command Module Columbia just before dawn local time (16:51 UTC) at 13°19′N169°9′W, in the Pacific Ocean 2,660 km (1,440 nmi) east of Wake Island, 380 km (210 nmi) south of Johnston Atoll, and 24 km (13 nmi) from the recovery ship, USS Hornet.
At 16:44 UTC the drogue parachutes had been deployed and seven minutes later the Command Module struck the water forcefully. During splashdown,
the Command Module landed upside down but was righted within 10
minutes by flotation bags triggered by the astronauts. "Everything's
okay. Our checklist is complete. Awaiting swimmers," was Armstrong's
last official transmission from the Columbia. A diver from the
Navy helicopter hovering above attached a sea anchor to the Command
Module to prevent it from drifting. Additional divers attached
flotation collars to stabilize the module and position rafts for
astronaut extraction. Though the chance of bringing back pathogens
from the lunar surface was considered remote, it was considered a
possibility and NASA took great precautions at the recovery site. Divers
provided the astronauts with Biological Isolation Garments (BIGs)
which were worn until they reached isolation facilities on board the Hornet. Additionally astronauts were rubbed down with a sodium hypochlorite solution and the Command Module wiped with Betadine to remove any lunar dust that might be present. The raft containing decontamination materials was then intentionally sunk.
The crew of Apollo XI in quarantine after returning to Earth, visited by Richard Nixon
A NASA quer enviar um enxame de abelhas robô para Marte
O projeto Marsbee inspira-se nas características de voo das
borboletas e pretende criar um enxame de abelhas robô preparadas para
explorar o planeta vermelho.
O Instituto de Conceitos Avançados da NASA (NIAC) é pioneiro numa nova abordagem à exploração de Marte: um enxame de abelhas-robô.
Estes minúsculos exploradores robóticos, inspirados na natureza,
poderão ultrapassar os desafios únicos de voar no Planeta Vermelho.
A NASA já teve sucesso com robots aéreos em Marte. O helicóptero
Ingenuity, por exemplo, excedeu largamente as expetativas, completando 72 voos
ao longo de mais de 1000 dias marcianos, apesar de ter sido concebido
para apenas cinco voos. Este sucesso, no entanto, realçou as
dificuldades de voo em Marte, onde a gravidade é apenas um terço da da
Terra e a atmosfera é incrivelmente fina, com apenas 1% da pressão à
superfície da Terra.
Neste ambiente desafiante, um enxame de robôs modelados a partir de
animais voadores pode prosperar. A ideia inspira-se em criaturas como a
borboleta monarca e o albatroz errante, conhecidos pelos seus voos de longo alcance,
apesar do seu tamanho. Estas proezas devem-se, em parte, ao facto de as
suas asas serem leves e flexíveis, o que contribui para um voo
eficiente em termos energéticos e para a adaptação a atmosferas
instáveis, escreve o IFLScience.
O projeto Marsbee pretende reproduzir estas eficiências naturais.
As abelhas de Marte, mais ou menos do tamanho de abelhas mas com asas
semelhantes às das cigarras, seriam equipadas com sensores e
dispositivos de comunicação.
Recolheriam dados e transmiti-los-iam a um rover que lhes serviria de
base. Concebidos para serem eficientes em termos energéticos, espera-se
que estes robôs consigam uma duração de voo de cerca de 16 minutos.
Os resultados preliminares indicam que um robô do tamanho de um
abelhão com asas de cigarra pode gerar uma elevação suficiente na fina
atmosfera de Marte. A utilização de estruturas de asas compatíveis e de
mecanismos inovadores de recolha de energia reduz significativamente a
potência necessária para o voo. Esta conceção não só garante um voo
eficiente, como também torna as Marsbees leves e robustas.
A leveza das Marsbees oferece vantagens significativas para as
missões espaciais. O seu tamanho reduzido permite uma maior
flexibilidade nas configurações de carga útil para as naves espaciais
interplanetárias. Além disso, uma abordagem de enxame assegura que, se
um robô falhar, os outros podem continuar a missão, aumentando a robustez geral do sistema.
At 02:39 UTC on Monday July 21, 1969, Armstrong opened the hatch, and
at 02:51 UTC began his descent to the lunar surface. The Remote Control
Unit controls on his chest kept him from seeing his feet. Climbing
down the nine-rung ladder, Armstrong pulled a D-ring to deploy the
Modular Equipment Stowage Assembly (MESA) folded against Eagle's side and activate the TV camera, and at 02:56:15 UTC he set his left foot on the surface. The first landing used slow-scan television
incompatible with commercial TV, so it was displayed on a special
monitor and a conventional TV camera viewed this monitor, significantly
reducing the quality of the picture. The signal was received at Goldstone in the United States but with better fidelity by Honeysuckle Creek Tracking Station in Australia. Minutes later the feed was switched to the more sensitive Parkes radio telescope
in Australia. Despite some technical and weather difficulties, ghostly
black and white images of the first lunar EVA were received and
broadcast to at least 600 million people on Earth. Although copies of
this video in broadcast format were saved and are widely available, recordings of the original slow scan source transmission from the lunar surface were accidentally destroyed during routine magnetic tape re-use at NASA.
After describing the surface dust as "very fine-grained" and "almost like a powder," Armstrong stepped off Eagle's
footpad and uttered his famous line, "That's one small step for [a]
man, one giant leap for mankind" six and a half hours after landing.
Aldrin joined him, describing the view as "Magnificent desolation."
OvaivémespacialAtlantis (OV-104), foi o quarto deste tipo a ser construído pela NASA. Recebeu o nome de Atlantis em honra do primeiro navio de pesquisa oceanográfica dos Estados Unidos, com o mesmo nome.
Beneficiando-se da experiência adquirida com a construção dos seus
antecessores, o Atlantis tinha um peso inferior em cerca de 3
toneladas, e teve um tempo de construção reduzido a metade em relação ao
primeiro veículo operacional, o já desaparecido Columbia. Algumas peças adicionais, não usadas na sua construção, foram mais tarde utilizadas no Endeavour.
O primeiro voo do Atlantis realizou-se a 3 de outubro de 1985, na missão STS-51-J. Lançou várias sondas, e participou na construção da ISS.
Retirada
O Atlantis foi inicialmente considerado o primeiro vaivémespacial para sair de serviço, no encerramento da missão STS-132. A missão de
novembro de 2010 (Endeavour) estava prevista para ser a retirada
oficial do vaivémespacial.
A última missão da Atlantis foi realizada em 8 de julho de 2011. Era
apenas uma missão de stand-by que seria usada para caso de necessidade
de resgate do Endeavour, que, na época, estava previsto para fazer a
missão final da frota. Com a decisão de tornar o voo de resgate numa
missão oficial, a nave foi recolocada em serviço. A partir desta data o
grupo de vaivénsespaciais será substituído pelos novos veículos de exploração da NASA: Orion e Ares.