O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo
profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na
superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão
tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada
realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo
profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na
superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão
tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada
realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.
Harrison Hagan "Jack" Schmitt (Santa Rita, 3 de julho de 1935) é um astronauta, geólogo e ex-senador dos Estados Unidos. Foi um dos integrantes da missão Apollo 17,
a última a pousar na Lua, em dezembro de 1972. Nesta missão, ele
tornou-se o primeiro membro do grupo de astronautas-cientistas da NASA
a ir para o espaço.
Ele continua a ser o único cientista profissional a ter voado numa
órbita para fora da Terra e a ter visitado a Lua. Foi um membro bastante
influente da comunidade de geólogos do Programa Apollo
e, antes de começar sua própria preparação para a missão, fazia parte
da equipa de cientistas que fazia treino rotineiro visando uma
viagem à Lua.
O Programa Relay foi um programa espacial desenvolvido pelos Estados Unidos a fim de se lançar dois satélites de comunicação experimentais, sendo estes financiados pela NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço) e desenvolvidos pela RCA. Em novembro de 1960, a NASA apresentou um contrato para os laboratórios
de tecnologia espacial para um projeto de estudo de viabilidade de um satélite de comunicação ativo, e em janeiro do ano seguinte, já estavam fazendo reuniões de apresentação sobre os requisitos do projeto Relay para representantes da indústria. Em resposta ao sucesso da União Soviética nos primeiros passos da corrida espacial
e o subsequente apoio do Presidente John F. Kennedy a um programa
espacial forte para os Estados Unidos, o programa de satélite de
comunicação da NASA recebeu fundos extra, o que permitiu o
apoio às pesquisas de satélites ativos. Em maio de 1961, a Radio Corporation of America
foi escolhida e contratada para fabricar três satélites Relay. Os
satélites Relay foram projetados com três objetivos em mente: testar
comunicações transoceânicas, medir a radiação no seu caminho orbital, e
determinar a extensão dos danos nas células solares e díodos dos
satélites causados por protões e eletrões de alta e baixa energia. Os
satélites Relay eram construídos com sistemas redundantes na maioria dos
instrumentos. O componente mais importante, o repetidor de micro ondas,
recebia sinais de frequência modulada de uma ou mais estações em terra,
amplificava esses sinais e os retransmitia. Para coordenar e definir os
principais experimentos internacionais do projeto, um comité
internacional de estações em terra foi criado.
(...)
Relay 1 (ou Relay A) foi lançado a 13 de dezembro de 1962 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, através de um foguete Delta-B.
Foi posicionado numa órbita com um perigeu de 1.322 quilómetros e um
apogeu de 7.440 quilómetros. A inclinação do satélite era de 47,4º e
voltou-se cerca de 167 vezes por minuto para o seu eixo longitudinal. O
objetivo principal deste satélite foi testar o sinal de TV, telefone, fax
e dados digitais. Além disso, o Relay 1 estava equipado com
equipamentos para a medição e mapeamento dos cinturões de radiação ao
redor da Terra.
O Relay 1 foi o primeiro satélite a efetuar uma transmissão de TV entre os Estados Unidos e o Japão.
Essa primeira transmissão, ocorrida durante a órbita 2.677 (1963-11-22,
13:27:42-2048 (GMT), ou 1:27 PM, horário de Dalas), deveria ser apenas
uma mensagem do presidente dos Estados Unidos ao povo japonês, mas, ao
invés disso, foi justamente o anúncio do assassinato de John F. Kennedy. Na órbita 2.678, este satélite transmitiu um programa intitulado: Record, Life of the Late John F. Kennedy, o primeiro programa de televisão transmitido simultaneamente para os Estados Unidos e o Japão.
Nas órbitas seguintes, a NBC transmitiu a cobertura do cortejo fúnebre entre a Casa Branca e a Catedral.
Nos três dias seguintes ao assassinato, o Relay 1 realizou um total de
onze transmissões curtas; oito para a Europa e três para o Japão. Todas
as passagens úteis do satélite foram tornadas disponíveis para permitir a
cobertura imediata dos trágicos eventos.
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional
na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície
lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada
norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por
qualquer país para além da órbita terrestre.
O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha
escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama
de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10.
Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e
havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão
profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
A montagem do ALSEP
Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar
e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de
material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas
experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles
esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao
redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido
usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.
As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.
Na juventude, participou no coral da sua igreja, além de tocar trompete. Em 1939 ingressou na faculdade, a princípio para estudar química, mas o seu verdadeiro interesse era pilotar aviões. Após obter a graduação em engenharia, Glenn ingressou na Marinha dos Estados Unidos, em 1942.
Durante a II Guerra Mundial, John Glenn foi piloto naval e participou em vários combates e bombardeamentos durante a Guerra do Pacífico. Após o conflito, tornou-se instrutor de pilotagem no Texas, mas voltou ao combate durante a Guerra da Coreia, pilotando caças a jato F-86 Sabre da Força Aérea, derrubando três Migs inimigos durante a guerra, o que lhe valeu várias condecorações.
De volta aos Estados Unidos, Glenn reassumiu o seu trabalho como instrutor de pilotos. Em 1957 realizou o primeiro voo transcontinental supersónico, viajando de Los Angeles a Nova Iorque em três horas e 23 minutos. Dois anos depois, foi selecionado pela NASA para o primeiro grupo de astronautas americanos, o Projeto Mercury. Em fevereiro de 1962 tornou-se o primeiro astronauta dos Estados Unidos a entrar em órbita da Terra, dando três voltas completas sobre o planeta durante quase cinco horas. De volta ao solo, virou instantaneamente herói nacional e do então chamado “Mundo Livre”, em contraponto aos soviéticosYuri Gagarin e Gherman Titov. Glenn foi recebido e condecorado pelo Presidente John Kennedy e participou de desfiles, sob chuvas de confettis em várias cidades norte-americanas.
A sua opção política e a sua fama foram notados pelo governo americano da época e Glenn tornou-se grande amigo da família Kennedy. Não participou em outro voo espacial, em parte, de acordo com comentários da época dentro da NASA e da Casa Branca,
por pedido feito aos diretores da agência espacial pelo próprio
Presidente Kennedy, para quem a perda num acidente de um herói nacional e
mundial da sua estatura, poderia causar grande comoção ao povo
americano e até obrigar ao cancelamento do programa espacial. De
qualquer maneira, John Glenn aposentou-se da NASA ainda em 1964, antes
do começo do Programa Espacial Gemini.
Nos anos seguintes dedicou-se à política pelo Partido Democrata, assumindo o cargo de senador do seu estado natal de Ohio durante vinte e cinco anos, entre 1974 e 1999. Também tentou candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos em 1984, sem ter sucesso.
Em 29 de outubro de 1998, participando de uma experiência para avaliar o comportamento de pessoas da terceira idade no espaço, John Glenn, aos 77 anos, voltou pela segunda vez à órbita terrestre, desta vez como membro da tripulação do vaivém espacialDiscovery, na missão STS-95, que durou dez dias.
Glenn é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso,
a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a
astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação
ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo
profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na
superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada
norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por
qualquer país para além da órbita terrestre.
O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha
escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama
de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10.
Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e
havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a nave espacial tão
profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.
Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)
A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do já desaparecido radiotelescópioporto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz.
A mensagem
A mensagem consistia de 1679 caracteres binários ("0"s e "1"s). Esse número é o resultado da multiplicação de dois números primos: 73 e 23, o que, por sua vez, sugeria que poderiam ser dispostos em uma matriz bidimensional com 73 linhas e 23 colunas, formando uma figura.
Para diferenciar os dois caracteres ("0" e "1") o sinal de rádio
de 2 380 MHz era chaveado entre duas frequências separadas por 75 Hz
(portanto era um sinal modulado em frequência). Além disso, a frequência de transmissão era continuamente ajustada para corrigir o efeito Dopler causado pelos movimentos da Terra.
A nave Apollo 4 foi o primeiro lançamento do foguete Saturno V, para teste orbital do foguete e sistemas de voo da cápsula.
A contagem regressiva de 104 horas começou em 30 de outubro e, após atrasos, o lançamento ocorreu em 9 de novembro de 1967. Lançado com sucesso do Cabo Canaveral, o voo teve duração de 8 horas e 37 minutos e a nave foi recuperada sem problemas.
A nave Apollo IV (Apollo-Saturn 501) foi reprojetada após o acidente ocorrido com a Apollo I, que vitimou os astronautas Virgil "Gus" Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, em janeiro de 1967, e recebeu esse nome em homenagem a eles.
Nenhuma missão recebeu os nomes de Apollo II e Apollo III.
A Mariner 5 (Mariner Venus 1967) foi uma sonda espacial norte-americana que fez parte do Programa Mariner que transportou recursos complementares para o estudo da atmosfera de Vénus.
A Mariner 5 foi originalmente construída como uma cópia de segurança da Mariner 4,
mas depois do sucesso daquela, foi modificada para a "missão Vénus",
removendo a câmara de televisão, invertendo e reduzindo os quatro
painéis solares, e adicionando isolamento térmico extra.
Ela foi lançada em direção a Vénus a 14 de junho de 1967 e chegou ao planeta a 19 de outubro desse mesmo ano, a uma altitude de 3.990 quilómetros. Com instrumentos mais sensíveis do que a sua antecessora, a Mariner 2,
a Mariner 5 obteve mais informações sobre Vénus e também sobre as
características do espaço profundo, em viagens interplanetárias.
Dados sobre a "ocultação de rádio" ocorridas na Mariner 5 ajudaram a
compreender os dados sobre pressão e temperatura enviados pela sonda Venera 4
na sua aterragem, que chegou a Vénus um dia antes. Após estas missões,
ficou claro que Vénus tinha uma superfície muito quente e uma atmosfera
ainda mais densa do que a esperada.
As operações da Mariner 5 terminaram em novembro de 1967 e a sonda foi deixada numa órbita heliocêntrica.
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonautYuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury
astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which
would decisively demonstrate America's space superiority, and after
consulting with NASA
to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May
25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to
achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the
Moon and returning him safely to the Earth.”
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a
crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The
most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be
gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the
progress of all people. For space science, like nuclear science and all
technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force
for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a
position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will
be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that
we should or will go unprotected against the hostile misuse of space
any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea,
but I do say that space can be explored and mastered without feeding the
fires of war, without repeating the mistakes that man has made in
extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space
as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the
best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may
never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our
goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35
years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We
choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not
because they are easy, but because they are hard; because that goal will
serve to organize and measure the best of our energies and skills,
because that challenge is one that we are willing to accept, one we are
unwilling to postpone, and one we intend to win ...
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission.
The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281
sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed.
The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis
of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of
candidate sites was begun and the landing site was selected based on
these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia.
Normal operations called for the structure connecting the orbiter and
lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of
problems with the separation the bioshield was left attached to the
orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September
1976.
Orbiter
The
orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on
October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976
after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered
to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos
in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period
changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in
its propulsion system that vented its attitude control
gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July
1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits
around Mars.
Lander
The lander and its aeroshell
separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of
separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation,
rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due
to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the
thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the
surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a
rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately
after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and
operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
A NASA pode ter criado acidentalmente a primeira chuva de meteoros provocada pelo homem
A missão DART da NASA é a tecnologia do futuro tornada realidade
hoje. Em 2022, a missão demonstrou que é possível aos humanos empurrar
asteroides potencialmente perigosos para uma órbita diferente da Terra.
Para o efeito, a missão esmagou uma nave espacial na órbita de Dimorphos - a lua do asteroide Didymos - e alterou-a com sucesso.
Esta foi a primeira vez que a Humanidade moveu um corpo celeste. Mas pode ter feito mais: pode ter criado uma futura chuva de meteoros.
O DART foi um impactor cinético. Uma nave espacial do tamanho de um carro enviada a toda a velocidade contra um asteroide com cerca de 150 metros de diâmetro.
Segundo o IFL Science, o impacto libertou pedras e uma nuvem de detritos muito para além do par de asteroides. O DART foi acompanhada por um pequeno CubeSat da Agência Espacial Italiana LICIACube, que observou a colisão.
Novas simulações - publicadas no The Planetary Science Journal e disponíveis no ArXiv - da pluma de detritos, baseadas nas observações, revelaram que Marte e a Terra poderão receber os pedaços de Dimorphos à porta de casa.
“Um dos resultados mais excitantes das nossas simulações foi a
descoberta de trajetórias de lançamento devido ao impacto DART de
Dimorphos compatíveis com a entrega em Marte. Ou seja, com base na
observação inicial do LICIACube, um pequeno satélite que voou com o
DART para se separar imediatamente antes da colisão e observou o cone
de ejeção, algumas partículas poderiam chegar a Marte em cerca de 13 anos“, disse Eloy Peña-Asensio, autor principal, do Politécnico de Milão.
“Esta descoberta sugere que as futuras missões de observação de Marte
podem ter uma hipótese real de detetar meteoros em Marte produzidos
pelo impacto do DART”.
A equipa teve de recorrer a meios de supercomputação para chegar a esta conclusão, simulando 3 milhões de partículas
de vários tamanhos e a uma variedade de velocidades e direções. As
partículas que se movem a 500 metros por segundo chegarão a Marte em
mais de uma década, mas alguns pequenos pedaços de Dimorphos poderão chegar à Terra em apenas sete anos e movem-se 3,5 vezes mais depressa.
“As nossas simulações revelaram que as partículas mais lentas do
Dimorphos à Terra, no entanto, elas apenas demorarão mais tempo a entrar
na órbita do nosso planeta e a transformar-se numa chuva de meteoros. Ainda assim, a equipa espera que os recém-denominados Dimorphids sejam fáceis de detetar.
“Em todo o caso, se o impacto do DART lançou partículas Dimorphos a
velocidades suficientemente elevadas para atingirem a Terra será
determinado nas próximas décadas através de campanhas de observação de
meteoros. Ainda assim, poderemos assistir à primeira chuva de meteoros provocada pelo Homem“, disse PeñaAsensio.
“Os nossos resultados sugerem que estes meteoros - os chamados Dimorphids- serão relativamente fáceis de identificar, graças às previsões que fornecemos no nosso trabalho. Por exemplo, ocorrerão principalmente em maio, serão meteoros de movimento lento e serão sobretudo observáveis a partir do Hemisfério Sul“.
Embora seja necessário algum tempo para que este trabalho seja
confirmado através da observação efetiva de um meteoro a partir do
Dimorphos, o que ele também mostra é a importância dos CubeSats na
exploração espacial.
Sem o LICIACube não teríamos conhecimento deste facto. Mesmo dois
anos depois, os investigadores ainda estão a trabalhar na compreensão de
todo o conjunto de dados.
“A estimativa exata da dimensão e da distribuição da velocidade de
pluma perto de Dimorphos, tal como observada nas imagens do LICIACube,
continua a ser uma questão em aberto. A monitorização a
longo prazo da cauda pode fornecer informações sobre as distribuições
de tamanho que se estendem até dezenas de centímetros, enquanto as
simulações de impacto ajudam a refinar os perfis de velocidade inicial
do material ejetado”, disse Stavro Ivanovski, membro da equipa do LICIACube, do INAF-Trieste e professor adjunto da Universidade de Trieste.
“A análise em curso pela equipa do LICIACube desempenha um papel fundamental na melhoria da nossa compreensão da dinâmica da ejecta, dos aglomerados de poeira e da reconstrução da pluma”.
Os estudos recentes permitiram uma melhor compreensão da pluma de
detritos, em termos de estrutura e de velocidade dos detritos. As
complexidades da modelização de um evento deste tipo não podem ser
subestimados.
Atualmente, a do LICIACube está a trabalhar em muitos projetos que irão fornecer informações sobre o que aconteceu ao Dimorphos.
A missão Hera, da Agência Espacial Europeia, que será lançada em outubro e chegará a Didymos em 2026, dará mais informações.
Fez o doutoramento em geologia no MIT em 1955 e logo foi contratado pela Chevron da Califórnia, depois trabalhou para a Força Aérea dos Estados Unidos e por fim ingressou no Instituto de Tecnologia da Califórnia
em 1960. Ele tornou-se um professor associado em 1963, e mais tarde, um
professor a tempo integral em 1969, vindo a se tornar professor emérito em
2001.
Murray era casado com Suzanne Moss e tinham cinco filhos. Morreu na sua
casa, em Oceanside, a 29 de agosto de 2013, de complicações decorrentes da doença de
Alzheimer, com 81 anos.
Utilizou uma técnica de auxílio a navegação
que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima.
Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração
de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a
um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma
mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda aproximou-se de Júpiter
em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570.000 quilómetros. Ela
descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade
vulcânica na lua Io.
Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram
encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto
entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101.000 quilómetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.
Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais
(Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia,
Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano.
Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente
para o Sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Neptuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.
A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth"
(Sons da Terra), com uma hora e meia de música e alguns sons da natureza do
planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of
music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de
todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar
dados da Terra para uma possível civilização exterior.
Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contacto com a Terra.
Em 2020 a Voyager 2 encontra-se no espaço inter-estelar, a mais
de 13,5 mil milhões de quilómetros da Terra (Plutão fica a uma distância
média de cerca de 6 mil milhões de quilómetros do Sol). Em novembro de
2020, a NASA recuperou as comunicações com a sonda, após melhorias
feitas à antena Deep Space Station 43
na Austrália, que é a única que tem capacidade para comunicar com a
nave. As comunicações ficaram suspensas desde que a antena deu início a
trabalhos de reparação e melhoramentos em março de 2020.
A Voyager 2, a mais de 18,7 mil milhões de quilómetros de distância
da Terra e ficando cada vez mais longe, no entanto, foi capaz de receber
qualquer comunicação da Terra. A Voyager 2 mandou após 17 horas e 24
minutos um sinal confirmando que havia recebido as instruções e executou os
comandos sem emitir em 30 de outubro de 2020.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de
chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a
exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar
absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol),
desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes)
para impedi-la. Em torno de 296.000 anos, ela passará perto da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior e que está a 4,3 anos-luz da Terra.