segunda-feira, março 31, 2025
Os Reis Católicos expulsaram, de Espanha, os Judeus há 533 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
05:33
0
bocas
Marcadores: antissemitismo, Brigada Victor Jara, Decreto de Alhambra, Ea Judios, Espanha, Fernando II de Aragão, Isabel I de Castela, judeus, música, Música Sefardita, Reis Católicos, sefarditas
Filipe III de Espanha morreu há 404 anos
D. Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578 – Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha e Portugal (como Filipe II) de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.
Postado por
Fernando Martins
às
04:04
0
bocas
Marcadores: dinastia filipina, Espanha, Filipe II
domingo, março 30, 2025
Goya nasceu há 279 anos
Tras un lento aprendizaje en su tierra natal, en el ámbito estilístico del Barroco tardío y las estampas devotas, viaja a Italia en 1770, donde traba contacto con el incipiente Neoclasicismo, que adopta cuando marcha a Madrid a mediados de esa década, junto con un pintoresquismo costumbrista rococó derivado de su nuevo trabajo como pintor de cartones para los tapices de la manufactura real de Santa Bárbara. El magisterio en esta actividad y en otras relacionadas con la pintura de corte lo imponía Mengs, mientras que el pintor español más reputado era Francisco Bayeu, que fue cuñado de Goya.
Una grave enfermedad que le aqueja en 1793 le lleva a acercarse a una pintura más creativa y original, que expresa temáticas menos amables que los modelos que había pintado para la decoración de los palacios reales. Una serie de cuadritos en hojalata, a los que él mismo denominaba de capricho e invención, inician la fase madura de la obra del artista y la transición hacia la estética romántica.
Además, su obra refleja el convulso periodo histórico en que vive, particularmente la Guerra de la Independencia, de la que la serie de estampas de Los desastres de la guerra es casi un reportaje moderno de las atrocidades cometidas y componen una visión exenta de heroísmo donde las víctimas son siempre los individuos de cualquier clase y condición.
Gran popularidad tiene su Maja desnuda, en parte favorecida por la polémica generada en torno a la identidad de la bella retratada. De comienzos del siglo XIX datan también otros retratos que emprenden el camino hacia el nuevo arte burgués. Al final del conflicto hispano-francés pinta dos grandes cuadros a propósito de los sucesos del levantamiento del Dos de Mayo de 1808, que sientan un precedente tanto estético como temático para el cuadro de historia, que no solo comenta sucesos próximos a la realidad que vive el artista, sino que alcanza un mensaje universal.
Pero su obra culminante es la serie de pinturas al óleo sobre el muro seco con que decoró su casa de campo (la Quinta del Sordo), las Pinturas negras. En ellas Goya anticipa la pintura contemporánea y los variados movimientos de vanguardia que marcarían el siglo XX.
Postado por
Fernando Martins
às
00:27
0
bocas
Marcadores: Espanha, Goya, neoclassicismo, pintura, romantismo
sexta-feira, março 28, 2025
Hoje é dia de cantar a poesia de Miguel Hernández...
Aceituneros
Andaluces de Jaén,
aceituneros altivos,
decidme en el alma, ¿quién,
quién levantó los olivos?
No los levantó la nada,
ni el dinero, ni el señor,
sino la tierra callada,
el trabajo y el sudor.
Unidos al agua pura
y a los planetas unidos,
los tres dieron la hermosura
de los troncos retorcidos.
Levántate, olivo cano,
dijeron al pie del viento.
Y el olivo alzó una mano
poderosa de cimiento.
Andaluces de Jaén,
aceituneros altivos, decidme en el alma ¿quién
quién amamantó los olivos?
Vuestra sangre, vuestra vida,
no la del explotador
que se enriqueció en la herida
generosa del sudor.
No la del terrateniente
que os sepultó en la pobreza,
que os pisoteó la frente,
que os redujo la cabeza.
Árboles que vuestro afán
consagró al centro del día
eran principio de un pan
que sólo el otro comía.
¡Cuántos siglos de aceituna,
los pies y las manos presos,
sol a sol y luna a luna,
pesan sobre vuestros huesos!
Andaluces de Jaén,
aceituneros altivos,
pregunta mi alma: ¿de quién,
de quién son estos olivos?
Jaén, levántate brava
sobre tus piedras lunares,
no vayas a ser esclava
con todos tus olivares.
Dentro de la claridad
del aceite y sus aromas,
indican tu libertad
la libertad de tus lomas.
Miguel Hernández
Postado por
Fernando Martins
às
22:22
0
bocas
Marcadores: Aceituneros, Andaluces de Jaén, Espanha, Miguel Hernández, música, Paco Ibañez, poesia
O poeta Miguel Hernández morreu há 83 anos...
Miguel Hernández Gilabert (Orihuela, 30 de octubre de 1910 - Alicante, 28 de marzo de 1942) fue un poeta y dramaturgo de especial relevancia en la literatura española del siglo XX. Aunque tradicionalmente se le ha encuadrado en la generación del 36, Miguel Hernández mantuvo una mayor proximidad con la generación anterior hasta el punto de ser considerado por Dámaso Alonso como «genial epígono» de la generación del 27. Actualmente - y tras las interesantes aportaciones de A. Sánchez Vidal - se le asocia a la Escuela de Vallecas.
Busto de Miguel Hernández en el Paseo de los Poetas, El Rosedal, Buenos Aires
in Wikipédia
23
Como el toro he nacido para el luto
y el dolor, como el toro estoy marcado
por un hierro infernal en el costado
y por varón en la ingle con un fruto.
Como el toro lo encuentro diminuto
todo mi corazón desmesurado,
y del rostro del beso enamorado,
como el toro a tu amor se lo disputo.
Como el toro me crezco en el castigo,
la lengua en corazón tengo bañada
y llevo al cuello un vendaval sonoro.
Como el toro te sigo y te persigo
y dejas mi deseo en una espada,
como el toro burlado, como el toro.
Miguel Hernández
Postado por
Fernando Martins
às
08:30
0
bocas
Marcadores: Espanha, Miguel Hernández, poesia
Santa Teresa de Ávila nasceu há 510 anos...
Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!
Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!
Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!
Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!
Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por
Fernando Martins
às
05:10
0
bocas
Marcadores: contrarreforma, Espanha, Igreja Católica, Miguel Torga, poesia, Santa Teresa de Ávila, Santos
quinta-feira, março 27, 2025
O pior acidente de aviação de sempre foi há 48 anos, na Espanha...
A explosão de uma bomba no aeroporto de Gran Canária e a ameaça de uma segunda bomba fez com que a maioria dos aviões com destino à Grã Canária fossem desviadas para Tenerife, entre eles os voos KLM 4 805 e Pan Am 1 736. Em Tenerife, os controladores tiveram que estacionar as aeronaves nas taxiways, bloqueando as mesmas. Enquanto as aeronaves aguardavam em solo a reabertura do aeroporto de Grã Canária, uma densa névoa se formou sobre a pista de Tenerife, já que o aeroporto fica localizado em um planalto e é propenso a nevoeiros, o que reduziu a visibilidade.
Quando o aeroporto da Grã Canária reabriu, os aviões foram autorizados a descolar aos poucos. Mas, como as taxiways estavam bloqueadas, as aeronaves deveriam taxiar até o final da única pista do aeroporto e lá fazer um giro de 180° e descolar. A neblina era tão densa que nenhum avião conseguia estabelecer contacto visual entre si e entre os controladores. Como o aeroporto, naquela época, não tinha radar de solo, os controladores poderiam guiar-se apenas por relatos fornecidos pelos pilotos perante a sua localização.
Logo que o KLM taxiou pela pista e fez o giro, o Pan Am foi autorizado também a taxiar e posicionar-se logo atrás do KLM na espera para a descolagem. Mas, logo após completar o giro, o KLM iniciou a corrida de descolagem, mesmo com o Pan Am ainda taxiando pela pista. Quando o Pan Am avistou as luzes de decolagem do KLM, ele tentou desviar, mas foi tarde demais. O KLM, que tentou descolar mas sofreu um tailstrike e estolou, colidiu com o Pan Am e se despedaçou pela pista.
Como o acidente ocorreu em território espanhol, a Espanha foi responsável por investigar o acidente. O acidente envolveu aviões dos Estados Unidos e dos Países Baixos, que auxiliaram na investigação. O inquérito revelou que a principal causa do acidente foi o capitão do voo da KLM descolar sem autorização dos controladores. A investigação especificou que o capitão não tentou descolar intencionalmente, mas acreditava já ter sido autorizado, devido a confusões na pronúncia do inglês. Os investigadores holandeses acusaram a KLM de fornecer mau treino à sua tripulação, mas voltaram atrás e acusaram o controle de tráfego aéreo pela má compreensão da língua inglesa.
O acidente teve consequências duradouras sobre a indústria, em particular na área da comunicação. A fraseologia padrão da aviação sofreu severas modificações, reduzindo assim a possibilidade de mal-entendidos. Além disso, foi construído o aeroporto de Tenerife Sul, o qual fica ao nível do mar, evitando a formação de nevoeiros.
Ainda de acordo com as transcrições obtidas no CVR (caixa-preta), o piloto do Jumbo da PanAm, capitão Victor Grubbs, percebeu a aproximação das luzes dos faróis de pouso do B747 da KLM a cerca de 500 metros quando taxiava pela pista para entrar no acesso Charlie 4 em direção ao ponto de espera da pista em uso. Imediatamente, aplicou potência TOGA na tentativa de sair da frente do B747 da KLM que avançava em sua direção. Ocorre que a inércia de um jato de grande porte é muito grande em circunstância ao seu peso e lentamente começou a arrancar. Não adiantou.
No comando do B747 da KLM, van Zanten, ao perceber através da neblina as luzes e a silhueta da aeronave da PanAm ainda na pista, puxou para si a coluna do manche, tentando desesperadamente e precocemente descolar e evitar a colisão iminente, mesmo sabendo que a sua velocidade ainda estava abaixo da requerida para a rotação do avião (velocidade calculada para que a aeronave consiga descolar). Como consequência, o Boeing 747, ainda sem a necessária sustentação aerodinâmica, arrastou a sua cauda por 20 metros sobre a pista e elevou-se alguns metros do solo, mas não o suficiente para evitar o impacto. Exatamente às 17 horas, 6 minutos e 56 segundos UTC, os trens de aterragem e a barriga do KLM atingem a fuselagem superior do PanAm na região da asa direita.
Ao colidir, o 747 da KLM perdeu as asas, que ficaram junto ao Boeing da Pan Am. A fuselagem e o que restava de asas do KLM4805 passaram por cima do jato da Pan Am e permaneceram no ar, em velocidade crítica, por mais 150 metros. Por fim, estolou, girou em torno de seu eixo transversal, batendo novamente contra a pista e arrastou-se, de barriga para cima, por mais 300 metros. Logo após parar, já destroçado, o 747 da KLM, com seus tanques centrais de combustível cheios, explodiu, envolvendo quase toda a fuselagem numa gigantesca bola de fogo, matando instantaneamente todos os seus 248 ocupantes.
O 747 da Pan Am, atingido de lado pelos trens de pouso do Jumbo da KLM, havia sido partido em três grandes partes, nas quais se propagou um incêndio de grandes proporções.
Milagrosamente, foi justamente o violentíssimo impacto que criou condições para que alguns dos ocupantes saíssem a tempo do inferno. Por largas áreas desmanteladas da fuselagem, 70 ocupantes, incluindo os três da cabine de comando (piloto, copiloto e engenheiro de voo), conseguiram escapar pulando sobre a asa esquerda que, inexplicavelmente, apesar de conter 20 000 litros de querosene em seus tanques, permaneceu intacta. Em seguida, o 747 da PanAm foi tomado pelo fogo.
Dos 70 que saíram com vida, nove morreriam mais tarde nos hospitais. Do total de 396 ocupantes do jato da Pan Am, 335 pereceram, bem como todos os 248 que estavam no jato da KLM, um total de 583 mortos, no pior desastre da história da aviação.
Postado por
Fernando Martins
às
00:48
0
bocas
Marcadores: Aeroporto de Los Rodeos, aviação, Canárias, Desastre Aéreo de Tenerife, Espanha, KLM, Pan Am, Tenerife
domingo, março 23, 2025
Juan Gris morreu há 98 anos
sábado, março 15, 2025
Teresa Berganza nasceu há noventa e dois anos...
Postado por
Fernando Martins
às
09:20
0
bocas
Marcadores: Bizet, Espanha, Il Barbiere di Siviglia, Madrid, música, O Barbeiro de Sevilha, Ópera, Rossini, Teresa Berganza, Una voce poco fa
sexta-feira, março 14, 2025
Pedro Duque, um astronauta espanhol, faz hoje sessenta e dois anos
Postado por
Fernando Martins
às
06:20
0
bocas
Marcadores: astronautas, Espanha, Pedro Duque
Félix Rodríguez de la Fuente morreu há 45 anos - e nasceu há 97 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:45
0
bocas
Marcadores: Biologia, divulgação científica, El hombre y la Tierra, Espanha, Etologia, Félix Rodríguez de la Fuente, naturalista
domingo, março 09, 2025
Sara Montiel nasceu há 97 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
09:07
0
bocas
Marcadores: actriz, El relicario, Espanha, música, Sara Montiel, Sarita Montiel
domingo, março 02, 2025
Uma pintura de Miró, para recordar um dia triste...
Postado por
Pedro Luna
às
13:13
0
bocas
Marcadores: Catalunha, Espanha, franquismo, Joan Miró, pena de morte, pintura, Salvador Puig Antich
Hoje é dia de chorar, cantando, o assassinato de Salvador Puig Antich...
Postado por
Pedro Luna
às
05:10
0
bocas
Marcadores: anarquia, Catalunha, Espanha, franquismo, garrote vil, I si canto trist, in memoriam Salvador Puig i Antich, Lluís Llach, pena de morte, Salvador Puig Antich
sábado, março 01, 2025
Juan Bautista Comes nasceu há 457 anos
Postado por
Fernando Martins
às
04:57
0
bocas
Marcadores: Espanha, Juan Bautista Comes, música, música barroca, O Pretiosum
sexta-feira, fevereiro 28, 2025
O rei Afonso XIII de Espanha morreu há 84 anos...
Afonso XIII da Espanha, de nome completo Alfonso León Fernando María Jaime Isidro Pascual Antonio de Borbon y Habsburgo-Lorena, (Madrid, 17 de maio de 1886 - Roma, 28 de fevereiro de 1941) foi rei de Espanha entre 1886 e 1931.
Postado por
Fernando Martins
às
08:40
0
bocas
Marcadores: Afonso XIII, Borbons, Espanha, Monarquia, Rei de Espanha
domingo, fevereiro 23, 2025
Música adequada à data...!
Postado por
Pedro Luna
às
06:00
0
bocas
Marcadores: Duncan Dhu, En Algun Lugar, Espanha, Euskadi, Mikel Erentxun, música
O estertor final do franquismo tentou acabar com a Democracia em Espanha há 44 anos
O frustrado golpe de Estado de 23 de fevereiro de 1981 na Espanha, também conhecido como 23-F, foi uma tentativa de golpe de estado perpetrada por certos militares, sendo o acontecimento mais representativo o assalto ao Congresso dos Deputados por um numeroso grupo de guardas civis, comandado pelo tenente-coronel Antonio Tejero. O assalto ocorreu durante a votação da nomeação para Presidente do Governo da Espanha, de Leopoldo Calvo-Sotelo, da UCD.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
00:44
0
bocas
Marcadores: 23 de fevereiro de 1981, 23-F, democracia, Espanha, franquismo, golpe de estado, Juan Carlos I, Monarquia Constitucional
Mikel Erentxun celebra hoje sessenta anos...!
Mikel Erentxun Acosta (Caracas, 23 de febrero de 1965) es un cantante y escritor venezolano, donde residió desde su primer año de vida para posteriormente, con sus padres, mudarse a San Sebastián, donde reside actualmente. Conocido por ser el líder de la banda española Duncan Dhu. Actualmente continúa destacándose como cantante solista.
Mikel Erentxun nació el 23 de febrero de 1965 en Caracas, Venezuela. Al momento de su nacimiento, los padres de Erentxun se encontraban en Venezuela trabajando para una empresa constructora de carreteras en Sudamérica. A los pocos días de nacido, su familia retornó a España, a su San Sebastián natal, donde el cantante aún reside.
Mikel Erentxun no tiene nacionalidad venezolana y nunca ha vuelto a dicho país después de que casualmente naciera allí.
Duncan Dhu
Mikel Erentxun inició su carrera profesional como vocalista del grupo Duncan Dhu, que formó en 1984 con Diego Vasallo y Juan Ramón Viles. Este último abandonó la agrupación en 1989. La banda lanzó un total ocho discos de estudio entre 1985 y 2001, año el que anunciaron su retiro inicial.
En 2013, Duncan Dhu tuvo una reunión para grabar los álbumes El duelo, y el recopilatorio 1, además de realizar una gira por España y el extranjero, misma que concluyó en 2015 y posteriormente volvieron a desintegrarse como grupo.
Carrera en solitario
En paralelo al proyecto con Duncan Dhu, sin ninguna pretensión, Erentxun comenzó una carrera en solitario en 1992 con el disco Naufragios, del que destacan temas como A un minuto de ti, Jugando con el tiempo o Esta luz nunca se apagará, versión española del tema There's a light that never goes out, del grupo británico The Smiths.
El gran éxito de este disco le anima a continuar publicando discos en solitario, compaginándolo con su trabajo en Duncan Dhu y sus estudios de arquitectura.
Continúa con su carrera en solitario, publicando El abrazo del erizo (1995), Acróbatas (1998) y Te dejas ver (2000).
Una vez disuelto Duncan Dhu en 2001, publica Ciudades de paso (2003) y el recopilatorio Éxitos (2004).
En sus discos han colaborado músicos como Mark Gardener, Robert Quine, Pete Thomas, Lloyd Cole, Mathew Sweet y Fred Maher. También él colaboró en el primer disco del grupo La Oreja de Van Gogh, Dile al sol (1998), donde hace la segunda voz coral en los temas Pesadilla y Qué puedo pedir, además de aparecer en el videoclip El 28.
En octubre de 2006 salió a la luz su séptimo disco en solitario que lleva por título El corredor de la suerte. En este disco cuenta, entre otras, con la colaboración de Dani Martín (del grupo El Canto del Loco) y de los integrantes de Amaral. Con un sonido más enfocado hacia el folk y el country rock y un poco menos al pop, sin perder ese sonido único de sus canciones. Temas como Me Recuerdas A Mí Cuando Era Yo y Cartas De Amor (Cuando No Hay Amor) destacan, convirtiéndose en clásicos del músico.
Erentxun participó haciendo un pequeño papel en el cortometraje Manhattan Pictures, rodado en Nueva York en noviembre de 2006. El corto, en el que también intervienen los actores Kira Miró y Jorge Monje, cuenta con la canción inédita Come to New York, compuesta expresamente por Mikel para la ocasión.
En noviembre de 2007, en el recopilatorio de la radio musical vasca Euskadi Gaztea, Gaztea The Singles, cantó a dúo en euskera con la cantautora Amaia Montero la clásica canción Lau teilatu ("Cuatro Tejados") del antiguo grupo Itoiz.
En junio de 2008 publicó el directo Tres Noches en el Victoria Eugenia con el que pretende cerrar una etapa, para empezar desde cero, un disco en directo que ofrece lo mejor de los tres conciertos que ofreció tres noches seguidas en el emblemático teatro donostiarra. En él, cuenta con invitados de excepción como Iván Ferreiro, Leiva de Pereza, Rafael Berrio, Bunbury y Amaia Montero.
Mikel Erentxun, unido a su grupo las Malas Influencias, estrena la tercera etapa de su carrera con un nuevo disco: Detalle del miedo. El nuevo trabajo ha sido grabado y mezclado en Londres en diciembre de 2009, en cinta analógica de 16 pistas, por Cameron Jenkins. Mikel Erentxun ha hecho con "Detalle del miedo" un "disco difícil para tiempos difíciles" en el que cree haberse distanciado lo suficiente de sus trabajos anteriores para lograr "algo distinto", temas en los que se han impuesto sobre todo "las sensaciones". "Quizá las canciones no son tan redondas como antes, cuando las estrujaba e iba quitando todo lo que sobraba para llegar a la esencia. Ahora no han pasado por ese filtro depurador y han cogido otro tipo de atmósferas que antes no había tratado. En este álbum se destaca el tema de rock acústico El último hombre en el mundo. Otro nombre imprescindible en su nuevo material es el del letrista Jesús María Cormán, con quien forma un tándem que funciona desde hace tiempo como "una buena pareja". "Todo se discute y todo se habla antes. Él ya sabe pensar como pienso yo y cuando las canto hago las letras totalmente mías", añade.
En 2012 saca al mercado 24 Golpes, un disco de 10 canciones editado en vinilo y CD. El disco ha sido grabado en Waterfront Studios, en Hudson, Nueva York (USA), de la mano de Henry Hirsch productor habitual de Lenny Kravitz, Bobby Cole o Vanessa Paradis. Junto a él sale también Eléctrica PKWY, con 10 canciones que cuentan con la colaboración de Rafael Berrio, JM Corman y Diego Vasallo. Eléctrica PKWY es grabado en el estudio que Mikel tiene en su casa (La Fábrica) y él mismo toca todos los instrumentos.
En 2015 publica "Corazones", producido por Paco Loco, que supondría el primero de una trilogía donde, al lado del productor asturiano exploraría sonidos más psicodélicos.
En 2017 lanza su disco "El Hombre sin Sombra", con la compañía Warner Music.
En 2019 lanza su disco "El último vuelo del hombre bala".
En 2021 publica "Amigos de Guardia" un disco doble donde repasa sus 35 años de carrera haciendo duetos con compañeros de profesión como Quique González, Diego Vasallo o Amaral.
Televisión
En 2009 participó en el concurso de televisión La batalla de los coros, en el que resultó ser ganador con el coro de San Sebastián.
También en ese año un total de 29 grupos y artistas independientes le prepararon un tributo llamado Hoy, mañana y siempre, que se pudo descargar de forma gratuita el 1 de septiembre. En él participaron, entre otros, Squizo, Los Marcianos, Mercedes Ferrer, Turistas, Pablo G, Jean Paul, Marcelo Champanier, Atenas, El país musicano o Mikel Izal.
En febrero de 2016 se estrenó el programa A mi manera en el que Mikel Erentxun junto a Nacho García Vega, Antonio Carmona, Manolo Tena, Sole Giménez, Marta Sánchez y David DeMaría comparten recuerdos y versionan los grandes éxitos de cada uno de ellos conviviendo en una casa junto al mar. El programa, emitido por La Sexta, está basado en el formato internacional "The best singers" producido por Magnolia TV. El primer capítulo se ha dedicado al artista.
El 8 de enero de 2022, Mikel fue uno de los cantantes participantes en el concierto solidario Más fuertes que el volcán, el cual fue organizado por Radio Televisión Española con el fin de recaudar fondos para los damnificados por la erupción volcánica de La Palma de 2021.
Vida personal
Se ha casado en dos ocasiones, tiene cinco hijos: Aitor (1994), Claudia (2000), Siena (2007), Mael (2010) y Dakota (2013).
En 1998 obtuvo el título de arquitecto, después de una "carrera de fondo" de 14 años que compaginó con su carrera como músico.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
00:06
0
bocas
Marcadores: A Un Minuto De Ti, Duncan Dhu, Espanha, Euskadi, Mikel Erentxun, música
sábado, fevereiro 22, 2025
O poeta Antonio Machado morreu há 86 anos...
Retrato
Mi infancia son recuerdos de un patio de Sevilla
y un huerto claro donde madura el limonero;
mi juventud, veinte años en tierra de Castilla;
mi historia, algunos casos que recordar no quiero.
Ni un seductor Mañara ni un Bradomín he sido
—ya conocéis mi torpe aliño indumentario—;
mas recibí la flecha que me asignò Cupido
y amé cuanto ellas pueden tener de hospitalario.
Hay en mis venas gotas de sangre jacobina,
pero mi verso brota de manantial sereno;
y, más que un hombre al uso que sabe su doctrina,
soy, en el buen sentido de la palabra, bueno.
Adoro la hermosura, y en la moderna estética
corté las viejas rosas del huerto de Ronsard;
mas no amo los afeites de la actual cosmética
ni soy un ave de esas del nuevo gay-trinar.
Desdeño las romanzas de los tenores huecos
y el coro de los grillos que cantan a la luna.
A distinguir me paro las voces de los ecos,
y escucho solamente, entre las voces, una.
¿Soy clásico o romántico? No sé. Dejar quisiera
mi verso como deja el capitán su espada:
famosa por la mano viril que la blandiera,
no por el docto oficio del forjador preciada.
Converso con el hombre que siempre va conmigo
—quien habla solo espera hablar a Dios un día—;
mi soliloquio es plática con este buen amigo
que me enseñò el secreto de la filantropía.
Y al cabo, nada os debo; debéisme cuanto he escrito.
A mi trabajo acudo, con mi dinero pago
el traje que me cubre y la mansiòn que habitò,
el pan que me alimenta y el lecho en donde yago.
Y cuando llegue el día del último viaje
y esté a partir la nave que nunca ha de tornar,
me encontraréis a bordo ligero de equipaje,
casi desnudo, como los hijos de la mar.
Antonio Machado
Postado por
Fernando Martins
às
08:06
0
bocas
Marcadores: Antonio Machado, castelhano, Espanha, Federico García Lorca, Generación del 98, modernismo, poesia