O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Né Ladeiras, é o nome artístico da cantora portuguesa Maria de Nazaré de Azevedo Sobral Ladeiras (Porto, 10 de agosto de 1959).
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música.
A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô
materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos
de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores
da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários
projetos musicais, entre os quais um duo acústico formado com uma
amiga da escola.
A sua carreira musical começou realmente com a fundação, em 1974, com diversos amigos, da Brigada Victor Jara, projeto no qual tocavam sobretudo música latino-americana tendo participado em diversas campanhas de animação cultural do MFA
(Movimento de Forças Armadas) e de trabalho voluntário. O interesse
do grupo pela música tradicional portuguesa só se manifesta nos
últimos meses de 1976, após realizarem diversos espetáculos pelo país
e aí "descobrirem" as potencialidades e qualidade da nossa tradição
musical.
Em 1977, na sequência de uma atuação na FIL
(Feira Internacional de Lisboa), mantêm contactos com a editora Mundo
Novo (associada à editorial Caminho), para a qual gravam, durante
dois dias, o álbum Eito Fora, que é editado nesse mesmo ano. Né Ladeiras interpreta, neste disco, um dos temas mais conhecidos, Marião com base num tradicional de Trás-os-Montes.
No ano seguinte, Né Ladeiras participa ainda nas gravações do segundo álbum da Brigada Victor Jara intitulado Tamborileiro. Em 1979, após se separar da Brigada, Né Ladeiras junta-se ao agrupamento Trovante, ainda antes de este alcançar sucesso, com o qual grava o single Toca a Reunir.
Na altura da gravidez do seu primeiro filho, Né Ladeiras fica em casa e é nessa altura que é convidada pelos Trovante que já andavam há muito tempo à procura de uma voz feminina. Fizeram alguns espetáculos e toda a preparação de Baile do Bosque. Quase todas as músicas da maqueta apresentada às editoras eram cantadas por Né Ladeiras.
O primeiro trabalho a solo de Né Ladeiras, Alhur, é editado em 1982 pela Valentim de Carvalho. O disco, um EP (ou máxi-single) composto por quatro temas da autoria de Miguel Esteves Cardoso (letras) e Né Ladeiras (músicas), regista a participação de Ricardo Camacho na produção e dos Heróis do Mar como músicos de estúdio. Alhur é um disco que fala de águas, desde as águas régias do pensamento às águas salgadas dos oceanos e das lágrimas.
Né Ladeiras retribuiu, nesse mesmo ano, a colaboração com os Heróis do Mar, participando no maxi-single de Amor, que se tornou um grande êxito comercial.
Colabora com Miguel Esteves Cardoso num duplo álbum intitulado Hotel Amen que não chega a ser gravado.
Em 1984 é editado pela Valentim de Carvalho o álbum, Sonho Azul,
com produção de Pedro Ayres Magalhães (membro dos Heróis do Mar e
futuro mentor dos Madredeus e Resistência), que também assina as letras e
partilha, com Né Ladeiras, a composição das músicas. O disco é
dedicado a todas as pessoas que fizeram do cinzento um "Sonho azul" e
ao filho Miguel. Dos oito temas, os que obtém maior notoriedade são: Sonho Azul, Em Coimbra Serei Tua e Tu e Eu.
Em 1988 integra o projeto Ana E Suas Irmãs, idealizado por Nuno
Rodrigues - seu colega na Banda do Casaco e então diretor da editora
Transmédia. O grupo concorre ao Festival RTP da Canção de 1988 com o
tema Nono Andar, sendo apresentado como um conjunto mistério. No
entanto, Né Ladeiras não participa no certame, colaborando apenas na
edição em single.
Em 1989 lança um álbum dedicado à atriz sueca Greta Garbo, Corsária,
fruto de um projeto de pesquisa, o que, aliás, é bem característico
do trabalho a solo de Né Ladeiras. A produção e arranjos estiveram a
cargo de Luís Cília.
As músicas são compostas por si, sendo as letras da autoria de Alma
Om. O disco não obtém uma grande divulgação, principalmente porque a
editora abre falência pouco tempo após a edição do disco.
Colabora igualmente com a rádio, outra das suas paixões, em rádios de Coimbra, Antena 1 e TSF. E, posteriormente, em resultado de algum desencantamento com a música, retira-se da atividade musical.
Entre janeiro de 1993 e outubro de 1994, Né Ladeiras grava, com produção de Luís Pedro Fonseca, o seu terceiro álbum, Traz-os-Montes,
uma produção da Almalusa com edição da EMI-Valentim de Carvalho, que
resulta de dois anos de pesquisa de material relacionado com a música e
a cultura tradicionais transmontanas (onde veio a descobrir raízes na
família), nomeadamente as recolhas efetuadas por Michel Giacometti e
por Jorge e Margot Dias. O disco recebeu o Prémio José Afonso.
A qualidade de temas como Çarandilheira e Beijai o Menino
fazem deste disco, que é a revisitação de temas tradicionais
transmontanos interpretados em mirandês, a sua obra-prima e um
dos melhores discos de sempre da música portuguesa.
No Natal de 1995 é editado o disco Espanta Espíritos, disco de natal idealizado e produzido por Manuel Faria (seu colega nos tempos dos Trovante),
no qual participam diversos artistas, entre os quais se destaca Né
Ladeiras que interpreta o tema "Estrela do Mar" com letra de João Monge e música de João Gil.
Em 1996 participa na compilação A Cantar com Xabarin, Vol. III e IV, proposta pelo programa da TV Galiza, com o tema Viva a Música! composto por Né Ladeiras e Bruno Candeias, no qual participam, nos coros, os seus filhos Eduardo e João.
No álbum-compilação A Voz e a Guitarra faz incluir o tema As Asas do brasileiro Chico César e uma nova versão de La Molinera que conta com a participação do guitarrista Pedro Jóia.
Durante a Expo '98 partilha Afinidades
com Chico César numa iniciativa que "desafia cantoras nacionais a
conceberem um espetáculo para o qual convidam um ou uma vocalista que
seja para elas uma referência." Os dois intérpretes participam
igualmente no programa Atlântico da RTP/TV Cultura.
Em 1999 inicia no Castelo de Montemor-o-Velho as gravações de um disco de cantares religiosos e pagãos com a produção de Hector Zazou. Nele participam músicos portuguesas como os Gaiteiros de Lisboa, Pedro Oliveira, João Nuno Represas, passando por um grupo de adufeiras do Paul e ainda a colaboração, em algumas faixas, de Brendan Perry, Ryuichi Sakamoto e John Cale.
Por divergências de reportório com o mítico produtor, Né Ladeiras
decide não continuar com as gravações e dá por finda a sua realização.
Meses mais tarde outros nomes são indicados para a produção do disco Tim Whelan e Hamilton Lee dos Transglobal Underground
e novos arranjos são elaborados pelos músicos britânicos. Apesar dos
esforços da cantora e dos novos produtores o álbum não chega a ser
gravado.
O álbum Da Minha Voz, de (2001), têm várias músicas do brasileiroChico César e teve lançamento no Brasil em espetáculos realizados em São Paulo, com a orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e com o grupo Mawaca.
A imprensa brasileira teceu críticas positivas e elogiou, sobretudo, a
voz grave e segura de Né Ladeiras. O disco conta com a participação
de Ney Matogrosso, curiosamente cantando sozinho o tema "Sereia".
Ao mesmo tempo foi delineando outros projetos: um disco inspirado nas pinturas de Frida Kahlo e um outro disco de homenagem à escritora Isabelle Eberhardt (escritora convertida ao Islão, autora de "Escritos no Deserto") contando, para isso, com as letras de Tiago Torres da Silva.
Em 2016 lançou o CD "Outras vidas", dedicado a várias mulheres que
marcaram a sua vivência e a sua carreira como Avita, Greta Garbo, Frida
Khalo, Madre Teresa, Isabelle Eberhardt ou Violeta Parra. A música é
da própria e as letras têm assinatura de Tiago Torres da Silva tendo produção de Amadeu Magalhães.
Discos e prémios
A discografia de Né Ladeiras é composta por álbuns a solo, álbuns de
bandas de que fez parte, participações especiais em discos de outros
artistas e compilações, entre eles:
Jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS: 10º melhor disco de 1997: Todo este Céu; 60ª melhor canção do século: Sonho Azul; 18º melhor álbum de sempre: Traz-os-Montes; 4º Álbum do Ano (2001) – Escolha da redação e escolha dos leitores
Né Ladeiras, é o nome artístico da cantora portuguesa Maria de Nazaré de Azevedo Sobral Ladeiras (Porto, 10 de agosto de 1959).
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música.
A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô
materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos
de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores
da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários
projetos musicais, entre os quais um duo acústico formado com uma
amiga da escola.
A sua carreira musical começou realmente com a fundação, em 1974, com diversos amigos, da Brigada Victor Jara, projeto no qual tocavam sobretudo música latino-americana tendo participado em diversas campanhas de animação cultural do MFA
(Movimento de Forças Armadas) e de trabalho voluntário. O interesse
do grupo pela música tradicional portuguesa só se manifesta nos
últimos meses de 1976, após realizarem diversos espetáculos pelo país
e aí "descobrirem" as potencialidades e qualidade da nossa tradição
musical.
Em 1977, na sequência de uma atuação na FIL
(Feira Internacional de Lisboa), mantêm contactos com a editora Mundo
Novo (associada à editorial Caminho), para a qual gravam, durante
dois dias, o álbum Eito Fora, que é editado nesse mesmo ano. Né Ladeiras interpreta, neste disco, um dos temas mais conhecidos, Marião com base num tradicional de Trás-os-Montes.
No ano seguinte, Né Ladeiras participa ainda nas gravações do segundo álbum da Brigada Victor Jara intitulado Tamborileiro. Em 1979, após se separar da Brigada, Né Ladeiras junta-se ao agrupamento Trovante, ainda antes de este alcançar sucesso, com o qual grava o single Toca a Reunir.
Na altura da gravidez do seu primeiro filho, Né Ladeiras fica em casa e é nessa altura que é convidada pelos Trovante que já andavam há muito tempo à procura de uma voz feminina. Fizeram alguns espetáculos e toda a preparação de Baile do Bosque. Quase todas as músicas da maqueta apresentada às editoras eram cantadas por Né Ladeiras.
O primeiro trabalho a solo de Né Ladeiras, Alhur, é editado em 1982 pela Valentim de Carvalho. O disco, um EP (ou máxi-single) composto por quatro temas da autoria de Miguel Esteves Cardoso (letras) e Né Ladeiras (músicas), regista a participação de Ricardo Camacho na produção e dos Heróis do Mar como músicos de estúdio. Alhur é um disco que fala de águas, desde as águas régias do pensamento às águas salgadas dos oceanos e das lágrimas.
Né Ladeiras retribuiu, nesse mesmo ano, a colaboração com os Heróis do Mar, participando no maxi-single de Amor, que se tornou um grande êxito comercial.
Colabora com Miguel Esteves Cardoso num duplo álbum intitulado Hotel Amen que não chega a ser gravado.
Em 1984 é editado pela Valentim de Carvalho o álbum, Sonho Azul,
com produção de Pedro Ayres Magalhães (membro dos Heróis do Mar e
futuro mentor dos Madredeus e Resistência), que também assina as letras e
partilha, com Né Ladeiras, a composição das músicas. O disco é
dedicado a todas as pessoas que fizeram do cinzento um "Sonho azul" e
ao filho Miguel. Dos oito temas, os que obtém maior notoriedade são: Sonho Azul, Em Coimbra Serei Tua e Tu e Eu.
Em 1988 integra o projeto Ana E Suas Irmãs, idealizado por Nuno
Rodrigues - seu colega na Banda do Casaco e então diretor da editora
Transmédia. O grupo concorre ao Festival RTP da Canção de 1988 com o
tema Nono Andar, sendo apresentado como um conjunto mistério. No
entanto, Né Ladeiras não participa no certame, colaborando apenas na
edição em single.
Em 1989 lança um álbum dedicado à atriz sueca Greta Garbo, Corsária,
fruto de um projeto de pesquisa, o que, aliás, é bem característico
do trabalho a solo de Né Ladeiras. A produção e arranjos estiveram a
cargo de Luís Cília.
As músicas são compostas por si, sendo as letras da autoria de Alma
Om. O disco não obtém uma grande divulgação, principalmente porque a
editora abre falência pouco tempo após a edição do disco.
Colabora igualmente com a rádio, outra das suas paixões, em rádios de Coimbra, Antena 1 e TSF. E, posteriormente, em resultado de algum desencantamento com a música, retira-se da atividade musical.
Entre janeiro de 1993 e outubro de 1994, Né Ladeiras grava, com produção de Luís Pedro Fonseca, o seu terceiro álbum, Traz-os-Montes,
uma produção da Almalusa com edição da EMI-Valentim de Carvalho, que
resulta de dois anos de pesquisa de material relacionado com a música e
a cultura tradicionais transmontanas (onde veio a descobrir raízes na
família), nomeadamente as recolhas efetuadas por Michel Giacometti e
por Jorge e Margot Dias. O disco recebeu o Prémio José Afonso.
A qualidade de temas como Çarandilheira e Beijai o Menino
fazem deste disco, que é a revisitação de temas tradicionais
transmontanos interpretados em mirandês, a sua obra-prima e um
dos melhores discos de sempre da música portuguesa.
No Natal de 1995 é editado o disco Espanta Espíritos, disco de natal idealizado e produzido por Manuel Faria (seu colega nos tempos dos Trovante),
no qual participam diversos artistas, entre os quais se destaca Né
Ladeiras que interpreta o tema "Estrela do Mar" com letra de João Monge e música de João Gil.
Em 1996 participa na compilação A Cantar com Xabarin, Vol. III e IV, proposta pelo programa da TV Galiza, com o tema Viva a Música! composto por Né Ladeiras e Bruno Candeias, no qual participam, nos coros, os seus filhos Eduardo e João.
No álbum-compilação A Voz e a Guitarra faz incluir o tema As Asas do brasileiro Chico César e uma nova versão de La Molinera que conta com a participação do guitarrista Pedro Jóia.
Durante a Expo '98 partilha Afinidades
com Chico César numa iniciativa que "desafia cantoras nacionais a
conceberem um espetáculo para o qual convidam um ou uma vocalista que
seja para elas uma referência." Os dois intérpretes participam
igualmente no programa Atlântico da RTP/TV Cultura.
Em 1999 inicia no Castelo de Montemor-o-Velho as gravações de um disco de cantares religiosos e pagãos com a produção de Hector Zazou. Nele participam músicos portuguesas como os Gaiteiros de Lisboa, Pedro Oliveira, João Nuno Represas, passando por um grupo de adufeiras do Paul e ainda a colaboração, em algumas faixas, de Brendan Perry, Ryuichi Sakamoto e John Cale.
Por divergências de reportório com o mítico produtor, Né Ladeiras
decide não continuar com as gravações e dá por finda a sua realização.
Meses mais tarde outros nomes são indicados para a produção do disco Tim Whelan e Hamilton Lee dos Transglobal Underground
e novos arranjos são elaborados pelos músicos britânicos. Apesar dos
esforços da cantora e dos novos produtores o álbum não chega a ser
gravado.
O álbum Da Minha Voz, de (2001), têm várias músicas do brasileiroChico César e teve lançamento no Brasil em espetáculos realizados em São Paulo, com a orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e com o grupo Mawaca.
A imprensa brasileira teceu críticas positivas e elogiou, sobretudo, a
voz grave e segura de Né Ladeiras. O disco conta com a participação
de Ney Matogrosso, curiosamente cantando sozinho o tema "Sereia".
Ao mesmo tempo foi delineando outros projetos: um disco inspirado nas pinturas de Frida Kahlo e um outro disco de homenagem à escritora Isabelle Eberhardt (escritora convertida ao Islão, autora de "Escritos no Deserto") contando, para isso, com as letras de Tiago Torres da Silva.
Em 2016 lançou o CD "Outras vidas", dedicado a várias mulheres que
marcaram a sua vivência e a sua carreira como Avita, Greta Garbo, Frida
Khalo, Madre Teresa, Isabelle Eberhardt ou Violeta Parra. A música é
da própria e as letras têm assinatura de Tiago Torres da Silva tendo produção de Amadeu Magalhães.
Discos e prémios
A discografia de Né Ladeiras é composta por álbuns a solo, álbuns de
bandas de que fez parte, participações especiais em discos de outros
artistas e compilações, entre eles:
Jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS: 10º melhor disco de 1997: Todo este Céu; 60ª melhor canção do século: Sonho Azul; 18º melhor álbum de sempre: Traz-os-Montes; 4º Álbum do Ano (2001) – Escolha da redação e escolha dos leitores
Padre, Filho, Espír'to Santo. Esta é a vez primeira, a vez primeira Que neste auditório canto, Em nome de Deus começo, de Deus começo, Padre, Filho, Espír'to Santo.
Senhora dona de casa, dona de casa, Folha de malva cheirosa, Dai-me licença qu'eu cante, ai qu'eu cante, Na vossa sala formosa.
Boa noite, meus senhores, minhas senhoras, lindas flores Que aqui estais neste salão, Eu p'ra todos vou cantar e a todos quero saudar, Do fundo do coração.
Eu vesti um vestido novo, vestido novo, Para vir aqui cantar, A charamba está no baile, ai está no baile, É o meu bem e o meu par.
À vista trago quem amo, ai a quem amo, Bem vejo quem 'stou querendo, Defronte está quem adoro, ai quem adoro, Quero bem a quem 'stou vendo.
A ausência tem uma filha, tem uma filha Que se chama saudade, Eu sustento mãe e filha, ai mãe e filha, Bem contra a minha vontade.
Em te vendo, vejo a Deus, ai vejo a Deus, Não sei se perco, se não, Trago a Deus dentro do peito, ai no meu peito, E a ti no meu coração.