segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Radamés Gnattali morreu há trinta e cinco anos...

    
    
Biografia
Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre; na Escola Nacional de Música, com Agnelo França. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais de estados brasileiros, viajando também como violista do Quarteto Oswald, desde então passou a estudar composição e orquestração.
Em 1939 substituiu Pixinguinha como arranjador da gravadora RCA Victor. Durante trinta anos trabalhou como arranjador na Rádio Nacional. Foi o autor da parte orquestral de gravações célebres como a do cantor Orlando Silva para a música Carinhoso, de Pixinguinha, e João de Barro, ou ainda da famosa gravação original de Aquarela do Brasil (Ary Barroso) ou de Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) - esta última imortalizada na voz de Dick Farney. Na década de 50 colaborou com o cineasta Nelson Pereira dos Santos e com o sambista Zé Ketti em filmes importantes como Rio Zona Norte (1957) e Rio 40 Graus (1955).
Em 1960 embarcou para Europa, apresentando-se num sexteto que incluía Acordeão, Guitarra, Bateria e Contrabaixo.
Foi contemporâneo de compositores como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Pixinguinha. Na década de 70, Radamés teve influência na composição de choros, incentivando jovens instrumentistas como Raphael Rabello, Joel Nascimento e Mauricio Carrilho, e para a formação de grupos de choro como o Camerata Carioca. Também compôs obras importantes para viola, orquestra, concerto para piano e uma variedade de choros.
Foi parceiro de Tom Jobim e, no seu círculo de amizades, além de Tom Jobim, tinha Cartola, Heitor Villa-Lobos, Pixinguinha Donga, João da Baiana, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri. É autor do hino do Estado de Mato Grosso do Sul - a peça foi escolhida em concurso público nacional.
Em janeiro de 1983, recebeu o Prémio Shell na categoria de música erudita; na ocasião, foi homenageado com um concerto no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que contou com a participação da Orquestra Sinfónica do Rio de Janeiro, do Duo Assad e da Camerata Carioca. Em maio do mesmo ano, numa série de eventos de homenagem a Pixinguinha, Radamés e Elizeth Cardoso apresentaram o recital Uma Rosa para Pixinguinha e, em parceria com a Camerata Carioca, gravou o disco Vivaldi e Pixinguinha.
Radamés foi um dos mestres mais requisitados nesse período, demonstrando uma jovialidade que encantou novos chorões como Joel Nascimento, Raphael Rabello e Maurício Carrilho. Nasceu assim uma amizade que gerou muitos encontros e parcerias. Em 1979 surgiu, no cenário da música instrumental, o conjunto de choro Camerata Carioca, tendo Radamés como padrinho.
A saúde começou a fraquejar em 1986, quando Radamés sofreu um derrame que o deixou com o lado direito do corpo paralisado. Em 1988, por causa de problemas circulatórios, sofreu outro derrame, falecendo no dia 13 de fevereiro de 1988 na cidade do Rio de Janeiro.
Adicionalmente a todo este histórico artístico, Radamés dedicou-se também ao público infantil na sua maturidade profissional. Imortalizou a sua arte musical em diversos volumes de história infantil para LP (coleção disquinho), hoje passada para versão digital e disponível em lojas virtuais como o itunes.
  

 


A Irmã Lúcia morreu há dezoito anos...

Lúcia (à direita), junto a santa Jacinta Marto, em 1917
   
Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), freira da Ordem das Carmelitas Descalças, conhecida no Carmelo como Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado e reverenciada pela maioria dos católicos portugueses simplesmente como Irmã Lúcia, foi, juntamente com os seus primos Jacinta e Francisco Marto (os chamados «Três Pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, em Fátima, durante o ano de 1917.
  
       
Biografia
Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher (casados em Fátima, Ourém, a 19 de novembro de 1890) Maria Rosa (nascida a 6 de julho de 1869) e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos e era completamente analfabeta quando alegadamente viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, a sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.
Em 17 de junho de 1921, o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, proporcionou a sua entrada no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como Doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para a clausura do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como Carmelita a 31 de maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.
Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o Cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada, junto dos seus primos.
   
Memórias
A 12 de setembro de 1935, os restos mortais de Jacinta Marto são trasladados para o cemitério de Fátima. Ao abrir-se a urna, verifica-se que o rosto da vidente se encontrava incorrupto. Tiram-se então algumas fotografias e o então Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, remete algumas para Lúcia que se encontrava na altura em Pontevedra. Na carta de agradecimento, Lúcia evoca a prima com saudade referindo alguns factos sobre o carácter de Jacinta. Estas palavras levam D. José a ordenar-lhe que escrevesse tudo o que se recordava da prima. Assim nasce a Primeira Memória da Irmã Lúcia, que fica concluída em dezembro de 1935.
Volvidos dois anos sobre a revelação dos factos relatados na Primeira Memória, o Bispo de Leiria, convencido da necessidade de se estudar mais a fundo os acontecimentos de Fátima, dá ordens a Lúcia para escrever a história da sua vida e das aparições. A vidente obedece e redige, entre os dias 7 e 21 de novembro de 1937, o que fica conhecido como Segunda Memória da Irmã Lúcia. Neste texto, a vidente revela pela primeira vez os factos ocorridos com as três visões do Anjo.
Em 26 de julho de 1941, o Bispo de Leiria escreve a Lúcia anunciando-lhe o livro "Jacinta" que estava a ser preparado pelo Dr. J. Galamba de Oliveira. Pede-lhe então para recordar tudo o mais o que pudesse lembrar sobre a prima, de modo a ser incluído nesta edição. Esta ordem cai no fundo da alma da vidente como um raio de luz, dizendo-lhe que era chegado o momento de revelar as duas primeiras partes do Segredo. Manifesta então a vontade de acrescentar à edição dois capítulos: um sobre o Inferno e outro sobre o Imaculado Coração de Maria. Estas revelações são escritas e concluídas em 31 de agosto de 1941. São posteriormente publicadas e conhecidas como a "Terceira Memória da Irmã Lúcia".
Surpreendidos com os relatos da "Terceira Memória", Dom José Alves Correia da Silva e Galamba de Oliveira concluíram que Lúcia não tinha dito tudo nas narrações anteriores e que ocultaria ainda algumas coisas. A 7 de outubro de 1941, a vidente recebe ordem para escrever tudo o que soubesse sobre Francisco e completar o que faltasse sobre Jacinta e descrever, com mais pormenor, as Aparições do Anjo e de Nossa Senhora. Lúcia entrega o manuscrito a 8 de dezembro de 1941 deixando claro que nada mais tem a ocultar exceto a Terceira Parte do Segredo. O texto é depois publicado como "Quarta Memória da Irmã Lúcia" e nele a vidente escreve o texto definitivo das Orações do Anjo, acrescentando também ao segredo a frase «Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé».
     
in Wikipédia

Henri Salvador morreu há quinze anos...

  
Henri Gabriel Salvador (Caiena, 18 de julho de 1917 - Paris, 13 de fevereiro de 2008) foi um cantor, compositor e guitarrista francês de jazz. Viveu algum tempo no Hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro, onde fez muito sucesso no Cassino da Urca. Henri Salvador é considerado por muitos como um precursor da Bossa Nova.

 


Música adequada à data...

Kim Novak faz hoje noventa anos...!

  
Marilyn Pauline
"Kim" Novak (Chicago, February 13, 1933) is a retired American film and television actress, currently engaged as a visual artist.
She began her film career in 1954 after signing with Columbia Pictures. There, she became a successful actress, starring in a string of movies, among them the critically acclaimed Picnic (1955). She later starred in such popular successes as The Man with the Golden Arm (1955) and Pal Joey (1957). However, she is perhaps best known today for her performance as Madeline Elster/Judy Barton in Alfred Hitchcock's classic thriller Vertigo (1958) with James Stewart. Novak enjoyed box office popularity and starred opposite several top leading men of the era, including Fred MacMurray, William Holden, Frank Sinatra, Tyrone Power, Kirk Douglas, and Laurence Harvey.
Although still young, Novak withdrew from acting in 1966 at the peak of her career and has only sporadically worked in films since. She appeared in The Mirror Crack'd (1980), and had a regular role on the prime time series Falcon Crest (1986–87). After a disappointing experience during the filming of Liebestraum (1991), she permanently retired from acting, stating she had no desire to return. Her contributions to world cinema have been honored with two Golden Globe Awards, an Honorary Golden Bear Award and a star on the Hollywood Walk of Fame among others.
  

Catarina Eufémia nasceu há 95 anos...

(imagem daqui)
  
Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de fevereiro de 1928 - Monte do Olival, Baleizão, 19 de maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava ao seu colo no momento em que foi baleada.
A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adotada, pelo Partido Comunista Português, como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. O poema de Vicente Campinas "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.
 
A morte
No dia 19 de maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos por jornadas. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a ação destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.
Catarina fora escolhida pelas suas colegas para apresentar as suas reivindicações. A uma pergunta do tenente da guarda, Catarina terá respondido que só queriam "trabalho e pão". Como resposta teve uma bofetada que a enviou ao chão. Ao levantar-se, terá dito: "Já agora mate-me." O tenente da guarda disparou três balas que lhe estilhaçaram as vértebras. Catarina não terá morrido instantaneamente, mas poucos minutos depois nos braços do seu próprio patrão (entretanto chegado), que a levantou da poça de sangue onde se encontrava, e terá dito: Oh senhor tenente, então já matou uma mulher, o que é que está a fazer? O patrão, Francisco Nunes, que é geralmente descrito como uma pessoa acessível, foi caracterizado por Manuel de Melo Garrido em "A morte de Catarina Eufémia - A grande dúvida de um grande drama" como "o jovem lavrador da região que menos discutia os salários a atribuir aos rurais e que, nas épocas de desemprego, os ajudava com larga generosidade". O menino de colo, que Catarina tinha nos braços ficou ferido na queda. Uma outra camponesa teria ficado ferida também.
De acordo com a autópsia, Catarina foi atingida por "três balas, à queima-roupa, pelas costas, atuando da esquerda para a direita, de baixo para cima e ligeiramente de trás para a frente, com o cano da arma encostada ao corpo da vítima. O agressor deveria estar atrás e à esquerda em relação à vítima". Ainda segundo o relatório da autópsia, Catarina Eufémia era "de estatura mediana (1,65 m), de cor branco-marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido".
Após a autópsia, temendo a reação da população, as autoridades resolveram realizar o funeral às escondidas, antecipando-o de uma hora em relação àquela que tinham feito constar. Quando se preparavam para iniciar a sua saída às escondidas, o povo correu para o caixão com gritos de protesto, e as forças policiais reprimiram violentamente a populaça, espancando não só os familiares da falecida, outros rurais de Baleizão, como gente simples de Beja que pretendia associar-se ao funeral. O caixão acabou por ser levado à pressa, sob escolta da polícia, não para o cemitério de Baleizão, mas para Quintos (a terra do seu marido cantoneiro António Joaquim do Carmo, o Carmona, como lhe chamavam) a cerca de dez quilómetros de Baleizão. Vinte anos depois, em 1974, os seus restos mortais foram finalmente trasladados para Baleizão.
Na sequência dos distúrbios do funeral, nove camponeses foram acusados de desrespeito à autoridade; a maioria destes foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa. O tenente Carrajola foi transferido para Aljustrel, mas nunca veio a ser sequer julgado em tribunal. Faleceu em 1964.
 
A lenda
Ao torná-la numa lenda da resistência antifascista, o PCP teria adulterado alguns pormenores da vida e morte de Catarina Eufémia. Designadamente, fez-se crer que Catarina era militante do Partido Comunista, no comité local de Baleizão, desde 1953, o que é, possivelmente, falso. A escolha de Catarina para porta-voz das ceifeiras terá sido mesmo influenciada pelo facto de não existirem as mínimas suspeitas de ser comunista. Aliás, Mariana Janeiro, uma militante comunista várias vezes presa pela PIDE, sempre rejeitou a hipótese de que Catarina estivesse ao serviço do partido. Por seu lado, António Gervásio, antigo dirigente do PCP no Alentejo, afirma que Catarina era de facto membro do comité local de Baleizão do PCP desde 1953. Também a União Democrática Popular reivindicou a militância de Catarina (embora a UDP só tenha surgido em 1974, tentou reclamar Catarina como um dois exemplos da linha comunista não-estalinista e comunista não-interclassista, que antecedeu a União Democrática Popular e o seu precursor, o PC-R), tendo, mesmo, erigido um pequeno monumento em sua memória, que foi destruído por apoiantes do PCP em 23 de maio de 1976. Os familiares de Catarina, especialmente os filhos, chegaram a apoiar ou filiar-se na UDP. UDP e PCP continuam a disputar Catarina (que segundo conhecidos não seria militante comunista, mas sendo altamente politizada, seria simpatizante com bastante certeza).
Afirmou-se também que Catarina Eufémia estaria grávida de alguns meses no momento em que foi assassinada. Aparentemente, essa informação teria vindo de outras ceifeiras, a quem Catarina alguns dias antes de ser assassinada teria revelado o seu estado amenorreico. Durante a autópsia, o povo de Baleizão juntou-se no largo da Sé de Beja, a poucos metros do Hospital da Misericórdia, clamando em desespero e revolta: "Não foi uma, foram duas mortes!". No entanto, o médico legista que a autopsiou, Henriques Pinheiro, afirmou repetidamente, inclusive depois da revolução de 1974, que as referências a uma gravidez eram falsas.
 
    

Peter Gabriel faz hoje 73 anos

    
Peter Brian Gabriel (Chobham, 13 de fevereiro de 1950) é um músico inglês, um dos maiores representantes da World Music desde o final dos anos 70. Começou como vocalista, flautista e líder da banda de rock progressivo Genesis, mas, posteriormente, lançou-se numa bem-sucedida carreira a solo. Peter também é um famoso e importante ativista dos direitos humanos.
    

 


Peter Hook, o baixista dos New Order e dos Joy Division, faz hoje 67 anos

Hook com os New Order, em Manchester (2005)
    
Peter Hook (Salford, 13 de fevereiro de 1956) é um baixista, músico, autor e produtor musical britânico. Ele é mais conhecido por ter sido o baixista da banda de rock e música eletrónica New Order e, anteriormente, dos Joy Division.
Ele foi co-fundador dos Joy Division, juntamente com Bernard Sumner, em meados dos anos 70. Após a morte do vocalista, Ian Curtis, em 1980, a banda mudou o nome para New Order, onde se manteve como baixista até sair da banda, em 2007.
   

 


domingo, fevereiro 12, 2023

Música adequada à data...

Spallanzani morreu há 224 anos

    
Lazzaro Spallanzani, italiano (Scandiano, 10 de janeiro de 1729 - Pavia, 12 de fevereiro de 1799) foi um padre, fisiologista e um estudioso das ciências naturais. Educado num colégio de jesuítas, Spallanzani abandonou os seus estudos em Direito na Universidade de Bolonha para se dedicar à ciência. O seu trabalho centrou-se na investigação da teoria da geração espontânea. Com suas experiências, Spallanzani mostrou que os micróbios movem-se pelo ar e que podem ser eliminados por fervura.
O seu intuito era derrubar as ideias de John Needham, que através das suas experiências havia "comprovado" que a vida poderia surgir espontaneamente de um caldo nutritivo, colocado num recipiente vedado e aquecido até à sua fervura. O problema do experimento de Needham eram os recipientes, que não foram bem vedados, permitindo a entrada de micro-organismos e a contaminação do caldo nutritivo, e uma fervura branda, que possivelmente não haveria matado todos os microrganismos que já estavam no caldo nutritivo. Spallanzani mostra que com os recipientes vedados de outra maneira mais eficiente e realizando a fervura por mais tempo, a vida não surge espontaneamente.
Porém Needham retorquiu afirmando que com aquela fervura Spallanzani havia acabado com o ar dos recipientes, impossibilitando o surgimento da vida. Realmente a experiência acabava com o oxigénio dos frascos. A controvérsia só veio a ser esclarecida mais tarde, com as descobertas de Louis Pasteur.
Além disso, aprofundou os estudos de René-Antoine Reaumur, ao demonstrar que o suco gástrico era um fator decisivo na digestão. Obteve suco gástrico fazendo um animal engolir um tubo atado a um fio para posteriormente o retirar cheio do suco digestivo. Com este suco realizava experiências sobre a digestão no estômago. Para assegurar as condições corretas de temperatura, mantinha os tubos de ensaio nas suas axilas, dispensando assim a necessidade de um termostato (que não existia na altura). Também fez experiências com animais, fazendo com que estes engolissem pedaços de carne presos por fios, que depois recuperava para observar a progressão da digestão, assim como os fazia engolir objetos metálicos. Também estudou o fenómeno nele próprio, engolindo, numa das vezes, uma saqueta de tela contendo pão e carne. Deixou ficar a saqueta durante 2 dias, retirando-a repetidamente para verificar a evolução da digestão. Concluiu que, ao fim de 18 horas, a carne estava completamente digerida mas o pão ficara intacto.
    

Lincoln nasceu há 214 anos


Abraham Lincoln (Hodgenville, 12 de fevereiro de 1809 - Washington, 15 de abril de 1865) foi um político norte-americano. 16° presidente dos Estados Unidos, posto que ocupou de 4 de março de 1861 até seu assassinato em 15 de abril de 1865, Lincoln liderou o país de forma bem-sucedida durante sua maior crise interna, a Guerra Civil Americana, preservando a União e abolindo a escravidão, fortalecendo o governo nacional e modernizando a economia. Criado numa família carente na fronteira oeste, Lincoln foi autodidata, tornou-se um advogado, líder do Partido Whig, deputado estadual de Illinois durante os anos de 1830 e membro da Câmara dos Representantes por um mandato durante a década de 1840.
Após uma série de debates em 1858, que se repercutiu em todo o país, mostrando a sua oposição à escravidão, Lincoln perdeu uma disputa para o Senado para o seu arquirrival Stephen A. Douglas. Lincoln, um moderado de um swing state (estado decisivo), garantiu a nomeação para a candidatura presidencial de 1860 pelo Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul do País, ele percorreu o Norte e foi eleito presidente. A sua eleição fez com que sete estados esclavagistas do sul declarassem a saída da União e formassem os Estados Confederados da América. A rutura com os sulistas fez com que o partido de Lincoln obtivesse amplo controle do Congresso, mas nenhuma ação ou reconciliação foi feita. No seu segundo discurso de posse, ele explicou que "ambas as partes depreciaram a guerra, mas um deles faria guerra ao invés de permitir a sobrevivência da Nação, e o outro aceitaria a guerra ao invés de deixar esta perecer, e veio a guerra."
Quando o Norte, com entusiasmo, optou pela União nacional, após o ataque confederado ao Forte Sumter, em 12 de abril de 1861, Lincoln concentrou os esforços militares e políticos na guerra. O seu objetivo nesse momento era unir a nação. Como o Sul estava em rebelião, Lincoln exerceu a sua autoridade para suspender o habeas corpus, prender e deter temporariamente milhares de separatistas suspeitos sem julgamento. Lincoln evitou o reconhecimento do Reino Unido dos Confederados, tendo habilmente lidado com o conflito diplomático do incidente Trent Affair, no final de 1861. Os seus esforços para a abolição da escravatura, incluiu a assinatura da lei de Proclamação de Emancipação, em 1863, encorajando os estados escravocratas de fronteira (border states) a tornarem a escravatura ilegal, e dando impulso ao Congresso para a aprovação da Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que finalmente pôs fim a escravatura, em dezembro de 1865. Lincoln supervisionou ostensivamente os esforços de guerra, especialmente na escolha de generais importantes, incluindo o comandante geral Ulysses S. Grant. Lincoln reuniu os líderes das maiores fações do seu partido no seu governo e pressionou-os a cooperarem. Sob a liderança de Lincoln, a União criou um bloqueio naval que fechou o comércio normal com o Sul, assumiu o controle dos border states no início da guerra, ganhou o controle das comunicações com canhoneiras nos sistemas fluviais do Sul, e tentou, repetidamente, capturar a capital confederada de Richmond (Virgínia). A cada general que não obteve sucesso, Lincoln foi-os substituindo até que, finalmente, Grant obteve êxito, em 1865.
Um político excecionalmente astuto e profundamente envolvido com questões de poder em cada estado, Lincoln apoiou os War Democrats e conseguiu a sua reeleição em 1864. Como líder de um fação moderada do Partido Republicano, Lincoln notou que suas políticas e personalidade haviam "explodido para todos os lados": os "Republicanos Radicais" exigiam um severo tratamento com o Sul, os War Democrats desejavam um maior comprometimento (os "Copperheads", democratas pacifistas, desprezavam os membros do seu partido que defendiam o conflito), e os secessionistas irreconciliáveis tramaram o seu assassinato. Politicamente, Lincoln reagiu, colocando os seus oponentes uns contra os outros, e apelando ao povo americano com seu poder de oratória. O seu Discurso de Gettysburg, de 1863, tornou-se um dos discursos mais citados na história desta Nação, e é um ícone de demonstração dos princípios de nacionalismo, republicanismo, igualdade, liberdade e democracia. No fim da guerra, Lincoln teve uma visão moderada sobre a reconstrução, buscando reunir a nação rapidamente através de uma política de reconciliação generosa, em face da persistente e amarga divisão. Seis dias depois de o general Robert E. Lee das forças confederadas se render, Lincoln foi assassinado pelo ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth, sendo o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e fazendo o país entrar em luto. Lincoln tem sido consistentemente considerado por estudiosos e pelo povo como um dos três maiores presidentes dos Estados Unidos (em conjunto com George Washington e Franklin D. Roosevelt, pela opinião de estudiosos, e Ronald Reagan e Bill Clinton, pela avaliação popular).
   

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada há dezoito anos...

    
Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy (Dayton, 7 de junho de 1931 - Anapu, 12 de fevereiro de 2005) foi uma religiosa católica norte-americana, naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres, que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.
   
Biografia
Ingressou na vida casa religiosa em 1950, emitindo os seus votos perpétuos – de pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).
Em 1966 iniciou o seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.
Irmã Dorothy estava presente na Amazónia desde a década de setenta junto dos trabalhadores rurais da Região do Xingu. A sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e lucro  com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, juntamente com trabalhadores rurais da área da rodovia transamazónica. O seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilómetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.
A religiosa participava na Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da transamazónica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e consequente, a Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazónica.
De entre as suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia transamazónica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.
A Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»
Ainda em 2004 recebeu um prémio da Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazónia Revelada.
  
Assassinato
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco no corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, numa estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilómetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, a Irmã Dorothy afirmou «Eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que, logo em seguida, a balearia.
No cenário dos conflitos agrários no Brasil, o seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter os seus direitos respeitados.
O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heroicas da matrona cristã.
O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado, num primeiro julgamento, a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido. Após um terceiro julgamento, foi novamente condenado, pelo júri popular, a 30 anos de prisão.
No dia 16 de abril de 2019, a Polícia Civil do Pará prendeu, em Altamira, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, que teve a prisão decretada pela Justiça após condenação como mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. Policiais civis da Superintendência Regional do Xingu e das Delegacias de Homicídios (DH) e de Conflitos Agrários (DECA) de Altamira receberam o mandado de prisão de Regivaldo Galvão, encaminhado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará. O fazendeiro foi localizado em sua casa, em Altamira, no interior do Estado. Ele foi conduzido para a sede da Superintendência Regional da Polícia Civil, no município, onde permaneceu aguardando transferência para a prisão. Regivaldo Galvão foi condenado a 30 anos de reclusão no dia 30 de abril de 2010, como mandante do assassinato de Dorothy Stang. A condenação foi mantida em segunda instância, e a pena chegou a ser reduzida para 25 anos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a prisão em 2017.
  
Citações
Cquote1.svg Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade, sem devastar. Cquote2.svg
   
Representações no cinema e na arte
  • Mataram a Irmã Dorothy (2009) - documentário do norte-americano Daniel Junge, narrado por Wagner Moura. Apresenta um retrato fiel do crime e das condições que o provocaram.
  • O artista Cláudio Pastro incluiu a Irmã Dorothy no painel em azulejos "As Mulheres Santas", na decoração da Basílica de Nossa Senhora de Aparecida (São Paulo).
  • A Irmã Dorothy foi o tema de uma ópera escrita pelo professor de música Evan Mack, chamada Angel of the Amazon.
  
Festa litúrgica anglicana
A Irmã Dorothy faz parte do calendário de santos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil como "Mártir da Caridade na Amazónia". A sua memória é lembrada com uma festa litúrgica a 12 de fevereiro.
   

Costa-Gavras, o cineasta franco-helénico, nasceu há noventa anos...!

    
Konstantinos Gavras, mais conhecido como Costa-Gavras (Lutrá Iréas, Arcádia, 12 de fevereiro de 1933), é um cineasta grego, naturalizado francês, que se notabilizou por seus filmes de denúncia política e, mais recentemente, de ficção social. 

   

   

Canta, Canta Minha Gente...!

Ray Manzarek, teclista dos The Doors, nasceu há 84 anos...

   
Raymond Daniel Manzarek
(Chicago, 12 de fevereiro de 1939 - Rosenheim, 20 de maio de 2013) foi um músico dos Estados Unidos. Foi o teclista da banda de rock The Doors, de 1965 a 1973, e também a partir de 2001 (por motivos legais, chamada de Manzarek-Krieger, desde 2009).
Na música "Close to you", gravada ainda com a formação original dos The Doors, ou seja, com Jim Morrison, quem canta é Ray, não Jim. Após a morte de Jim, a banda The Doors lançou 2 álbuns, Full Circle e Other Voices, nos quais os vocais eram de Ray ou Robbie, o guitarrista.
Manzarek gravou também uma adaptação rock de Carmina Burana de Carl Orff com Philip Glass. Produziu a banda X, de Los Angeles, tocou com Iggy Pop e colaborou com o poeta Michael McClure, o qual acompanhou, enquanto este recitava poesia.
Ray também formou a banda Nite City, que lançou dois álbuns: um álbum homónimo em 1976 e outro em 1978.
Ray Manzarek morreu no dia 20 de maio de 2013 na Clínica Romed em Rosenheim, Alemanha, após uma longa batalha contra um cancro no ducto biliar. Ele tinha 74 anos. Na hora de sua morte estava rodeado pela sua esposa Dorothy Manzarek e seus irmãos Rick e James Manzarek. O corpo de Manzarek foi cremado.
     
     

 


Dominguinhos nasceu há oitenta e dois anos...

     
José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 - São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve na sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.
   

 


Joaquín Sabina - 74 anos

   
Joaquín Sabina (Úbeda, 12 de fevereiro de 1949) é um cantor e compositor espanhol, tendo o seu trabalho reconhecido e apreciado em todo o mundo de língua espanhola, especialmente na Argentina
      

 


Steve Hackett faz hoje 73 anos

 
Stephen Richard Hackett
(Pimlico, Inglaterra, 12 de fevereiro de 1950) é um compositor e guitarrista britânico. Ganhou fama como um dos integrantes da banda de rock progressivo Genesis, da qual se tornou membro em 1970. Hackett permaneceu durante oito álbuns, deixando a banda em 1977, a fim de iniciar uma carreira a solo.
Em 1986 Hackett co-fundou o supergrupo GTR, em conjunto com outro guitarrista de rock progressivo, Steve Howe, dos Yes e Asia. Lançaram um álbum auto-intitulado no mesmo ano, que atingiu a 11ª posição da Billboard 200 nos Estados Unidos. Com a sua saída da banda, em 1987, o grupo acabou. Hackett então voltou à sua carreira a solo e vem lançando álbuns e participando de turnês desde então. Steve Hackett também ficou famoso por ser o criador da famosa técnica de tapping, muito popularizada por Eddie Van Halen.
   

 


O Meteorito de Sikhote-Alin caiu há 76 anos

A 1.7kg individual meteorite from the Sikhote Alin meteorite shower

  

An iron meteorite fell on the Sikhote-Alin Mountains, in southeastern Russia, in 1947. Large iron meteorite falls have been witnessed and fragments recovered but never before, in recorded history, a fall of this magnitude. An estimated 23 tonnes of fragments survived the fiery passage through the atmosphere and reached the Earth.

 

Orbit

Because the meteor fell during daytime, it was observed by many eyewitnesses. Evaluation of this observational data allowed V. G. Fesenkov, then chairman of the meteorite committee of the USSR Academy of Science, to estimate the meteoroid's orbit before it encountered the Earth. This orbit was ellipse-shaped, with its point of greatest distance from the sun situated within the asteroid belt, similar to many other small bodies crossing the orbit of the Earth. Such an orbit was probably created by collisions within the asteroid belt.  

 

Size

Sikhote-Alin is a massive fall with the pre-atmospheric mass of the meteoroid estimated at approximately 90,000 kg. A more recent estimate by Tsvetkov (and others) puts the mass at around 100,000 kg.

Krinov had estimated the post-atmospheric mass of the meteoroid at some 23,000 kg (51,000 lb). 

 

Strewn field and craters

The strewn field for this meteorite covered an elliptical area of about 1.3 km2 (0.50 sq mi). Some of the fragments made impact craters, the largest of which was about 26 m (85 ft) across and 6 m (20 ft) deep. Fragments of the meteorite were also driven into the surrounding trees. 

 

Composition and classification

The Sikhote-Alin meteorite is classified as an iron meteorite belonging to the meteorite group IIAB and with a coarse octahedrite structure. It is composed of approximately 93% iron, 5.9% nickel, 0.42% cobalt, 0.46% phosphorus, and 0.28% sulfur, with trace amounts of germanium and iridium. Minerals present include taenite, plessite, troilite, chromite, kamacite, and schreibersite.

 

Specimens

Specimens of the Sikhote-Alin Meteorite are basically of two types:

  1. individual, thumbprinted or regmaglypted specimens, showing fusion crust and signs of atmospheric ablation
  2. shrapnel or fragmented specimens, sharp-edged pieces of torn metal showing evidence of violent fragmentation

The first type probably broke off the main object early in the descent. These pieces are characterized by regmaglypts (cavities resembling thumb prints) in the surface of each specimen. The second type are fragments which were either torn apart during the atmospheric explosions or blasted apart upon impact on the frozen ground. Most were probably the result of the explosion at 5.6 km (3.5 mi) altitude.

A large specimen is on display in Moscow. Many other specimens are held by Russian Academy of Science and many smaller specimens exist in the collectors' market.

 

 in Wikipédia

Saudades de Al Jarreau...

Thomas Campion nasceu há 456 anos


Thomas Campion, por vezes grafado Campian; (Londres, 12 de fevereiro de 1567 – Londres, 1 de março de 1620) foi um compositor, poeta e médico inglês.

Tornou-se teórico, poeta e músico diletante. Foi o mais prolífico dos compositores para alaúde, com mais de cem obras em seu nome, cujas letras eram literariamente excecionais. Cursou em Cambridge, estudou direito em Gray's Inn e medicina em Caen, mas optou por atividades sociais e culturais.  Escreveu masques, poemas e cinco livros de canções - alguns publicados por conta própria com amigos - e foi muito requisitado para escrever texto e música para entretenimento na corte de Jaime I.