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segunda-feira, dezembro 02, 2024

A Doutrina Monroe faz hoje duzentos e um anos...

Retrato de James Monroe, óleo sobre tela de John Vanderlyn
   
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos James Monroe (presidente de 1817 a 1825) na sua mensagem ao Congresso, a 2 de dezembro de 1823.
Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […] 
Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
A frase que resume a doutrina é: "A América para os americanos". O seu pensamento consistia em três pontos:
  • a não criação de novas colónias nas Américas;
  • a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
  • a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
A Doutrina reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, inspirando-se na política isolacionista de George Washington, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (discurso de despedida do Presidente George Washington, a 17 de setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson, segundo o qual "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
À época, a Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha, embora o seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses económicos e a capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a região do Caribe. De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto o apelidado Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no continente.

 
NOTA: o terceiro ponto desta doutrina deixou rapidamente de ter sentido - na realidade, os Estados Unidos começaram a intervir diretamente, após essa declaração, em vários conflitos entre nações europeias e as suas colónias, assim como na Primeira e Segunda Guerras Mundiais.

sexta-feira, novembro 22, 2024

John Fitzgerald Kennedy foi assassinado há 61 anos...

    
John Fitzgerald Kennedy
(Brookline, 29 de maio de 1917 - Dallas, 22 de novembro de 1963) foi um político norte-americano que foi o 35° presidente dos Estados Unidos (1961–1963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. Ele era conhecido como John F. Kennedy (ou Jack Kennedy por seus amigos) e popularmente como JFK.
  

    
(...) 
    
O presidente Kennedy morreu assassinado em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas. O ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi preso e acusado do assassinato, mas foi morto dois dias depois, por Jack Ruby e por isso não foi julgado. A Comissão Warren concluiu que Oswald agiu sozinho no assassinato. No entanto, o Comité da Câmara sobre Assassinatos descobriu em 1979 que talvez tenha havido uma conspiração em torno do acontecido. Este tópico foi debatido e há muitas teorias sobre o assassinato, visto que o crime foi um momento importante na história dos Estados Unidos devido ao seu impacto traumático na psique da nação.
Muitos viram em Kennedy um ícone das esperanças e aspirações americanas, e em algumas pesquisas no país ele ainda é valorizado como um dos melhores presidentes da história da nação.
      

segunda-feira, outubro 14, 2024

Eisenhower nasceu há 134 anos

     
Dwight David "Ike" Eisenhower (Denison, Texas, 14 de outubro de 1890Washington, D.C., 28 de março de 1969) foi o 34º Presidente dos Estados Unidos, de 1953 até 1961. Antes disso, foi um general de cinco estrelas do Exército Americano. Durante a Segunda Guerra Mundial serviu como Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa e assumiu a responsabilidade de comandar e supervisionar a invasão do Norte da África, durante a Operação Tocha entre 1942 e 1943. Logo depois ele fez o planeamento da invasão da França e da Alemanha, entre 1944 e 1945, no Frente Ocidental. Em 1951 tornou-se o primeiro comandante supremo da NATO e também foi Chefe do Estado-Maior do Presidente Harry S. Truman, antes de assumir a presidência da Universidade de Columbia.
Eisenhower entrou na corrida presidencial como candidato republicano em 1952 e prometeu uma cruzada contra "comunismo, Coreia e corrupção." Ele derrotou Adlai Stevenson, encerrando duas décadas de governos democratas. No primeiro ano como presidente, Eisenhower depôs o líder do Irão num golpe de estado e ameaçou usar a força nuclear contra a China para encerrar a Guerra da Coreia. No aspeto militar focou a sua atenção em expandir o arsenal atómico americano e não aumentou os fundos para as outras vertentes das Forças Armadas. O objetivo era manter a pressão sobre a União Soviética e reduzir o deficit do governo. Quando os soviéticos lançaram o satélite Sputnik 1, em 1957, teve que tentar correr atrás deles, na corrida espacial. Eisenhower forçou Israel, Reino Unido e França a acabarem com a sua invasão do Egito, durante a Guerra do Suez de 1956. Em 1958, ele enviou 15 mil soldados americanos para o Líbano , para impedir que o governo pró-ocidente daquele país caísse em mãos de revolucionários aliados de Nasser. No fim do seu mandato, os seus esforços para fazer negociações com os Soviéticos caíram por terra, por causa do incidente com um avião U2, em 1960, quando um avião espião americano foi derrubado sobre a Rússia e o piloto foi capturado vivo.
No plano doméstico, ajudou na queda de Joseph McCarthy do poder mas deixou boa parte das questões políticas para o vice-presidente Richard Nixon. Era considerado um político conservador, que continuou com o "New Deal", expandiu os seguros sociais e lançou o chamado "Interstate Highway System". Foi ele que mandou tropas federais para Little Rock, Arkansas, pela primeira vez desde a Reconstrução, para fazer valer as decisões do Supremo Tribunal sobre abolição da segregação racial em escolas públicas e acabou por assinar leis de direitos civis em 1957 e em 1960. Também implementou o fim da segregação racial nas Forças Armadas e indicou cinco nomes para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos.
Nos dois mandatos de Eisenhower como presidente houve tempos de prosperidade económica, exceto num curto período de recessão, que durou entre 1958 e 1959. Embora tenha deixado o cargo em 1961 com índices de popularidade baixos, a sua reputação póstuma aumentou, assim como também foi notada uma melhoria da avaliação dos historiadores da sua presidência. Eisenhower é muitas vezes lembrado como um dos melhores presidentes que o país já teve.
Faleceu em 28 de março de 1969 e encontra-se sepultado no Eisenhower Center, Abilene, Condado de Dickison, Kansas nos Estados Unidos.
   
 
      

terça-feira, outubro 01, 2024

O presidente Jimmy Carter celebra hoje um século de vida...!

     
James Earl "Jimmy" Carter, Jr. (Plains, 1 de outubro de 1924), é um político e ex-militar norte-americano – tendo sido o 39° presidente dos Estados Unidos, e vencedor do prémio Nobel da Paz de 2002, o único presidente de seu país a ter vencido o prémio após deixar o cargo. Carter serviu como oficial da Marinha dos Estados Unidos, era um agricultor no setor de amendoins, serviu dois mandatos como senador do estado da Geórgia e um como governador da Geórgia (1971-1975).
      

  
   

Nascido e criado em Plains, Geórgia, Carter formou-se na Academia Naval dos Estados Unidos em 1946 e juntou-se à marinha, servindo em submarinos. Após a morte do seu pai em 1953, ele abandonou o serviço naval e voltou para Plains, onde assumiu o controle do negócio de cultivo de amendoim da sua família. Carter herdou comparativamente pouco devido ao perdão de dívidas de seu pai e à divisão da propriedade entre ele e seus irmãos. Mesmo assim, a sua ambição de expandir e cultivar a quinta de amendoim da família foi cumprida. Durante este período, Carter foi encorajado a se opor à segregação racial e apoiar o crescente movimento pelos direitos civis, tornando-se um ativista dentro do Partido Democrata. De 1963 a 1967, Carter serviu no Senado estadual da Geórgia e em 1970 foi eleito governador do estado, derrotando Carl Sanders nas primárias do partido. Ele permaneceu como governador até 1975. Embora não fosse conhecido nos círculos políticos fora da Geórgia, Carter conquistou a nomeação do Partido Democrata para a eleição presidencial de 1976. Ele acabou vencendo de forma apertada contra o presidente republicano Gerald Ford, assumindo a presidência em janeiro de 1977 num período em que o país estava a meio de uma recessão.

A presidência de Carter foi marcada por estagnação económica e inflação. No âmbito interno, ele perdoou todos os desertores da Guerra do Vietname. Criou ainda dois novos gabinetes no governo, o Departamento de Energia e o Departamento de Educação. Ele estabeleceu uma nova política nacional de energia que incluía conservação, controle de preços e investimento em novas tecnologias. Em questões externas, Carter assinou os Acordos de Camp David, os Tratados Torrijos-Carter, a segunda rodada das Conversações sobre Limites para Armas Estratégicas (SALT II) e o retorno da Zona do Canal do Panamá ao controle das autoridades panamenhas. Ele tentou, sem muito sucesso, combater a "estagflação", o alto desemprego e o crescimento fraco do PIB. Contudo, os dois anos finais do seu governo foram marcados pela Crise dos reféns no Irão, a crise energética de 1979, o acidente de Three Mile Island e o desenrolar dos eventos iniciais da invasão soviética do Afeganistão. Em resposta à invasão dos soviéticos ao Afeganistão, Carter acabou com a détente, intensificou a Guerra Fria e liderou um boicote aos Jogos Olímpicos de 1980 em Moscou. Em 1980, ele enfrentou um desafio à sua nomeação pelo Partido Democrata por Ted Kennedy, mas se manteve como o candidato do partido para tentar a reeleição. Carter acabou perdendo a eleição presidencial para o republicano Ronald Reagan. Pesquisas de historiadores e cientistas políticos consideram Carter como um presidente "fraco". As atividades de Carter desde que deixou a Casa Branca foram vistas de forma mais favorável do que a sua própria presidência.

Em 2012, Carter passou Herbert Hoover como o ex-presidente mais velho e chegou a comemorar os 40 anos da sua posse no cargo. Em novembro de 2018, tornou-se o ex-presidente dos Estados Unidos mais longevo, após a morte de George H. W. Bush. Desde que deixou a presidência, trabalhou principalmente em questões de direitos humanos. Ele viajou pelo mundo, advogando acordos de paz, observando eleições e trabalhando para a prevenção e erradicação de doenças em várias nações. Carter também é defensor da reforma política nos Estados Unidos e foi um crítico da política externa agressiva do presidente George W. Bush.
  

sexta-feira, agosto 09, 2024

Nixon deixou de ser presidente há cinquenta anos...

A despedida
    
O caso Watergate foi o escândalo político ocorrido na década de 70 nos Estados Unidos que, ao vir à tona, acabou por culminar com a renúncia do presidente americano Richard Nixon eleito pelo partido republicano. "Watergate" de certo modo tornou-se um caso paradigmático de corrupção.
 
Em 18 de junho de 1972, o jornal Washington Post noticiava na primeira página o assalto do dia anterior à sede do Comité Nacional Democrata, no Complexo Watergate, na capital dos Estados Unidos. Durante a campanha eleitoral, cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata.
Bob Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar o então já chamado caso Watergate. Durante muitos meses, os dois repórteres estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta Profunda (Deep Throat) que revelou que o presidente sabia das operações ilegais.
Richard Nixon foi eleito presidente em 1968, sucedendo a Lyndon Johnson, tornando-se o terceiro presidente dos Estados Unidos a ter de lidar com a Guerra do Vietname. Nixon voltou a candidatar-se em 1972, tendo como opositor o senador democrata George McGovern, e obteve uma vitória esmagadora, ganhando em 48 dos 50 estados. McGovern venceu apenas em Massachusetts e em Washington.
Foi durante essa campanha de 1972 que se verificou o incidente na sede do Comité Nacional Democrático. Durante a investigação oficial que se seguiu, foram apreendidas fitas gravadas que demonstravam que o presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Em 9 de agosto de 1974, quando várias provas já ligavam os atos de espionagem ao Partido Republicano, Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice-presidente Gerald Ford, que lhe deu uma amnistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante qualquer infração que tivesse cometido.
Durante muitos anos a identidade de "Garganta Profunda" foi desconhecida, até que, a 31 de maio de 2005, o ex-vice-presidente do FBI, W. Mark Felt, revelou que era o Garganta Profunda. Bob Woodward e Carl Bernstein confirmaram o facto.
    
          

sábado, julho 06, 2024

Hoje é o dia em que fazem 78 anos dois norte-americanos famosos...

   
George Walker Bush (New Haven, 6 de julho de 1946) é um político norte-americano, tendo sido o 43º presidente dos Estados Unidos, de 2001 a 2009, e o 46º governador do Texas, de 1995 a 2000.




Sylvester Gardenzio Stallone
, também conhecido como Sly Stallone (Nova Iorque, 6 de julho de 1946), é um ator, diretor e guionista norte-americano.

segunda-feira, junho 17, 2024

O assalto que deu origem ao caso Watergate ocorreu há 52 anos

 

O caso Watergate foi o escândalo político ocorrido em meados de 1972 nos Estados Unidos cujas investigações posteriores culminaram com a renúncia, em agosto de 1974, do presidente Richard Nixon, do Partido Republicano. "Watergate", de certo modo, tornou-se um caso paradigmático de corrupção. No total, cerca de 69 pessoas foram indiciadas, com 48 delas - a maioria membros do governo Nixon - condenadas pela justiça.

 

O caso

Richard Nixon fora eleito presidente dos Estados Unidos em 1968, pelo partido Republicano, sucedendo a Lyndon Johnson, tornando-se o terceiro presidente dos Estados Unidos a ter de lidar com a Guerra do Vietnã. Nixon voltou a candidatar-se em 1972, tendo como opositor o senador democrata George McGovern, e obteve uma vitória esmagadora, ganhando em 49 dos 50 estados. McGovern venceu apenas em Massachusetts, além do Distrito de Columbia.

O caso Watergate teve origem durante esta campanha eleitoral de 1972. Em 17 de junho daquele ano, ocorreu uma intrusão na sede do Comité Nacional Democrata, no Complexo Watergate, na capital dos Estados Unidos. Cinco pessoas - quatro das quais haviam participado na fracassada invasão da Baía dos Porcos, em 1961 - foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta na sede do Partido Democrata.

Bob Woodward e Carl Bernstein, dois jovens repórteres do jornal The Washington Post, começaram a investigar o já chamado caso Watergate. Durante muitos meses, os dois repórteres estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e a invasão ao escritório do Partido Democrata. Muitas das informações obtidas por eles eram passadas pelo agente do FBI Mark Felt, que era mencionado pela alcunha de Garganta Profunda (Deep Throat), com intuito de preservar o anonimato de Felt.

Durante a investigação oficial que se seguiu, foram apreendidas fitas gravadas que demonstravam que o presidente Nixon tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição, porém as fitas haviam sido editadas, com trechos removidos. O seu advogado argumentou que o presidente tinha prerrogativas de cargo e não estaria obrigado a apresentar informações confidenciais. Em 24 de julho de 1974, Nixon foi julgado pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos e obrigado, por veredicto unânime, a apresentar as gravações originais, que comprovariam, de forma inequívoca, o seu envolvimento na ação criminosa contra a sede do Comité Nacional Democrata e consequentemente a abertura de um processo de impeachment. Dezasseis dias depois, em 9 de Agosto, Nixon renunciou à presidência. Foi substituído pelo vice-presidente Gerald Ford, que assinou uma amnistia, retirando-lhe as devidas responsabilidades legais perante qualquer infração que tivesse cometido.

Por muitos anos a identidade de "Garganta Profunda" permaneceu desconhecida, até que, em 31 de maio de 2005, o ex-diretor-assistente do FBI, W. Mark Felt, foi referido como sendo o informador. Bob Woodward e Carl Bernstein confirmaram tal facto.
 

quarta-feira, junho 12, 2024

O presidente George Bush nasceu há um século...


 

George Herbert Walker Bush (Milton, Norfolk, 12 de junho de 1924 – Houston, 30 de novembro de 2018) foi um político dos Estados Unidos, tendo sido o 41º Presidente dos Estados Unidos (1989–93). Filiado no Partido Republicano, já havia anteriormente sido o 43º Vice-presidente dos Estados Unidos (1981–89), membro do Congresso, embaixador e diretor da CIA.
Bush nasceu no estado de Massachusetts, filho do senador Prescott Bush e de Dorothy Walker Bush. Após o ataque a Pearl Harbor em 1941, Bush adiou a sua ida para a faculdade, alistou-se na Marinha no seu aniversário de 18 anos, e tornou-se o mais novo piloto da Marinha até aquele momento. Serviu até ao fim da guerra, ingressando, em seguida, na Universidade Yale. Graduando-se em 1948, mudou-se com a sua família para o Texas, entrando para a indústria do petróleo e tornando-se milionário com cerca de 40 anos de idade.
Entrou para a política logo após fundar a sua própria empresa petrolífera, servindo como membro da Câmara dos Representantes, entre outros cargos. Concorreu, sem sucesso, à candidatura dos Republicanos a Presidente dos Estados Unidos, em 1980, porém foi escolhido por Ronald Reagan para ser candidato a Vice-Presidente; os dois foram eleitos nesse pleito. Durante o seu mandato, Bush chefiou aspetos importantes da administração Reagan envolvidas na "guerra contra as drogas".
Em 1988, Bush candidatou-se à presidência, na tentativa de suceder a Ronald Reagan, e derrotou o candidato democrata Michael Dukakis. A política externa foi o que mais marcou a sua presidência; operações militares foram conduzidas no Panamá e no Golfo Pérsico, num período de mudança no panorama político mundial; o Muro de Berlim foi derrubado em 1989 e a União Soviética dissolveu-se dois anos mais tarde. Na política interna, Bush não cumpriu uma promessa de campanhas sobre impostos e, depois de travar uma luta contra o Congresso, autorizou um aumento de impostos que o Congresso havia passado. No meio de tantos problemas económicos, foi derrotado na tentativa de reeleição em 1992 pelo candidato democrata Bill Clinton.
Bush era o pai de George W. Bush, 43º Presidente dos Estados Unidos, e de Jeb Bush, ex-governador da Flórida. Até a eleição de seu filho, George W. Bush, para presidente, em 2000, Bush era usualmente referido simplesmente como "George Bush"; desde então, os nomes "George H. W. Bush", "Bush 41", "Bush o Velho", "Bush Pai", e "George Bush, Sr." tornaram-se comuns como um meio de distinguir o pai do filho.
     
    

quarta-feira, maio 29, 2024

John Fitzgerald Kennedy nasceu há 107 anos

John F. Kennedy com a esposa e filhos, John Jr. e Caroline (1962)
   
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 - Dallas, 22 de novembro de 1963) foi um político dos Estados Unidos da América que foi  seu 35° presidente (1961–1963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. Ele era conhecido como John F. Kennedy ou Jack Kennedy pelos seus amigos e popularmente como JFK.
Eleito em 1960, Kennedy tornou-se o segundo mais jovem presidente do seu país, depois de Theodore Roosevelt. Ele foi Presidente de 1961 até ao seu assassinato, em 1963. Durante o seu governo ocorreu a Invasão da Baía dos Porcos, a Crise dos mísseis de Cuba, a construção do Muro de Berlim, o início da corrida espacial, a consolidação do Movimento dos Direitos Civis nos Estados Unidos e os primeiros eventos da Guerra do Vietname.
Durante a Segunda Guerra Mundial ficou conhecido pela sua liderança como o comandante do barco PT-109 no Pacífico Sul. Ao realizar um reconhecimento, o seu barco foi atingido por um destróier japonês, que partiu o barco em dois e causou uma explosão. A sua tripulação conseguiu nadar até uma ilha e sobreviver até serem resgatados. Essa façanha proporcionou-lhe popularidade e começou assim a sua carreira política. Kennedy representou o Estado de Massachusetts como um membro da Câmara dos Deputados, a partir de 1947 e até 1953, e depois, como Senador, de 1953 até que se tornou presidente em 1961. Com 43 anos de idade, foi o candidato presidencial do Partido Democrata nas eleições de 1960, derrotando o republicano Richard Nixon numa das eleições mais disputadas da história presidencial do país. Kennedy foi a última pessoa a ser eleita Presidente enquanto ainda exercia um mandato como Senador, até à eleição de Barack Obama em 2008. Também foi o único católico a ser eleito presidente dos Estados Unidos até ao atual Presidente. Até àquela data, era o único nascido durante a Primeira Guerra Mundial e também o primeiro nascido no século XX.
   
(...)
Assassinato
Durante uma visita política à cidade de Dallas, no estado americano do Texas, para iniciar a sua campanha para a reeleição, o Presidente Kennedy, enquanto desfilava pelas ruas da cidade num carro aberto, foi atingido por dois disparos, às 12.30 horas do dia 22 de novembro de 1963. Ele foi declarado morto meia hora depois.
Lee Harvey Oswald, o suposto assassino, foi preso num teatro, cerca de 80 minutos após o tiroteio. Oswald foi inicialmente acusado do assassinato de um polícia de Dallas, JD Tippit, antes de ser acusado do assassinato do presidente. Oswald disse que não tinha matado ninguém, alegando que ele era um chamariz. Mais tarde, ele também seria assassinado.
Em 29 de novembro, o novo Presidente, Lyndon B. Johnson, criou a Comissão Warren que foi presidida pelo Chefe de Justiça Earl Warren para investigar o assassinato. A comissão concluiu que Oswald agiu sozinho, mas as suas conclusões ainda estão em debate, tanto a nível académico quanto à nível popular, com boa parte do povo americano acreditando que a morte do Presidente envolveu uma grande conspiração.
O presidente Kennedy morreu assassinado em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas. O ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi preso e acusado do assassinato, mas foi morto dois dias depois, por Jack Ruby e por isso não foi julgado. A Comissão Warren concluiu que Oswald agiu sozinho no assassinato. No entanto, o Comitê da Câmara sobre Assassinatos descobriu em 1979 que talvez tenha havido uma conspiração em torno do acontecido. Este tópico foi debatido e há muitas teorias sobre o assassinato, visto que o crime foi um momento importante na história dos Estados Unidos devido ao seu impacto traumático na psique coletiva da nação americana.
Muitos viram em Kennedy um ícone das esperanças e aspirações americanas, e em algumas pesquisas no país ele ainda é valorizado como um dos melhores presidentes da história da nação.

John F. Kennedy, Jr. faz continência ao caixão do pai, enquanto Jacqueline Kennedy dá a mão à filha Caroline Kennedy
   
Após o assassinato de Kennedy, o seu corpo foi transferido para Washington, D.C., especificamente para a Ala Leste da Casa Branca, onde permaneceu até ao domingo seguinte. Nesse dia, 24 de novembro, o caixão foi levado, numa carruagem puxada por cavalos, da Casa Branca ao Capitólio e foi velado em público. Na segunda-feira, 25 de novembro, foi realizado o funeral de Estado, com a participação de mais de 90 representantes de vários países. Um dia após o assassinato, o novo Presidente Johnson declarou segunda-feira como um dia nacional de luto. Na parte da manhã houve uma missa na Catedral de St. Matthew, em Washington, e depois o corpo foi enterrado no Cemitério Nacional de Arlington com todas as honras. 
  
  

sábado, maio 25, 2024

JFK decidiu, há 63 anos, que os Estados Unidos iriam, nesse decénio, com homens à Lua

Kennedy com a nave espacial Friendship 7 pilotada pelo astronauta John Glenn, 23 de fevereiro de 1962
  
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 - Dallas, 22 de novembro de 1963) foi um político norte-americano que foi o 35° presidente dos Estados Unidos (19611963) e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. Ele era conhecido como John F. Kennedy ou Jack Kennedy por seus amigos e popularmente como JFK.
   
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Kennedy queria ansiosamente que os Estados Unidos liderassem a corrida espacial. Sergei Khrushchev, filho do presidente soviético, disse que Kennedy aproximou-se de seu pai, Nikita Khrushchev, duas vezes para unir esforços na exploração do espaço. Na primeira ocasião, a União Soviética estava muito à frente em termos de tecnologia comparado aos americanos no espaço. A primeira vez que Kennedy enunciou o objetivo de levar um homem à Lua foi numa Sessão Conjunta do Congresso e do Senado, em 25 de maio de 1961. Na ocasião, ele disse:

Primeiro, eu acredito que esta nação deve ter como objetivo levar um homem à Lua e fazê-lo voltar em segurança à Terra antes do final da década. Nenhum projeto de outro indivíduo é tão impressionante para a humanidade ou mais importante do que a de conseguir viajar para o espaço e não vai ser tão difícil e caro de se obter.

Na segunda abordagem a Khrushchev, o líder soviético foi convencido dos benefícios que resultariam de compartilhar os custos e os Estados Unidos haviam avançado muito na tecnologia espacial. Os americanos lançaram um satélite em órbita geoestacionária e Kennedy pediu ao Congresso para aprovar um orçamento de mais de 25 mil milhões de dólares para o Programa Apollo. O presidente soviético concordou em trabalhar em conjunto com os norte-americanos no outono de 1963, mas Kennedy foi assassinado antes de qualquer acordo desse tipo pudesse ser formalizado. Em 20 de julho de 1969, quase seis anos após a morte de JFK, o Programa da Apollo XI conquistou os seus objetivos e finalmente um homem pousou na lua.
  

domingo, maio 19, 2024

Jacqueline Kennedy Onassis morreu há trinta anos...

  

Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
(...)
  
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No fim dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio a público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para a sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
   

segunda-feira, abril 15, 2024

Lincoln morreu há 159 anos...

 

    
Abraham Lincoln (Hodgenville, 12 de fevereiro de 1809 - Washington, 15 de abril de 1865) foi um político norte-americano. Foi o 16° presidente dos Estados Unidos, posto que ocupou de 4 de março de 1861 até ao seu assassinato em 15 de abril de 1865. Lincoln liderou o país de forma bem-sucedida durante sua maior crise interna, a Guerra Civil Americana, preservando a União e abolindo a escravidão, fortalecendo o governo nacional e modernizando a economia. Criado numa família carente na fronteira oeste, Lincoln foi autodidata, tornou-se um advogado, líder do Partido Whig, deputado estadual de Illinois durante os anos de 1830, e membro da Câmara dos Representantes por um mandato durante a década de 1840.
Após uma série de debates em 1858, que se repercutiu em todo o país, mostrando a sua oposição à escravidão, Lincoln perdeu uma disputa para o Senado para o seu arquirrival Stephen A. Douglas. Lincoln, um moderado de um swing state (estado decisivo), garantiu a nomeação para a candidatura presidencial de 1860 pelo Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul do País, ele percorreu o Norte e foi eleito presidente. A sua eleição fez com que sete estados esclavagistas do sul declarassem secessão à União e formassem os Estados Confederados da América. A rutura com os sulistas fez com que o partido de Lincoln obtivesse amplo controle do Congresso, mas nenhuma ação ou reconciliação foi feita. Em seu segundo discurso de posse, ele explicou que "ambas as partes depreciaram a guerra, mas um deles faria guerra ao invés de permitir a sobrevivência da Nação, e o outro aceitaria a guerra ao invés de deixar esta perecer, e veio a guerra."
Quando o Norte, com entusiasmo, optou pela União Nacional, após o ataque confederado ao Forte Sumter, em 12 de abril de 1861, Lincoln concentrou os esforços militares e políticos na guerra. O seu objetivo nesse momento era unir a nação. Como o Sul estava em rebelião, Lincoln exerceu a sua autoridade para suspender o habeas corpus, prender e deter temporariamente milhares de separatistas suspeitos sem julgamento. Lincoln evitou o reconhecimento do Reino Unido dos Confederados, tendo habilmente lidado com o conflito diplomático do incidente Trent Affair, no final de 1861. Os seus esforços para a abolição da escravatura, incluiu a assinatura da lei de Proclamação de Emancipação, em 1863, encorajando os estados esclavocratas de fronteira (border states) a tornarem a escravidão ilegal, e dando impulso ao Congresso para a aprovação da Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que finalmente pôs fim a escravatura, em dezembro de 1865. Lincoln supervisionou ostensivamente os esforços de guerra, especialmente na escolha de generais importantes, incluindo o comandante geral Ulysses S. Grant. Lincoln reuniu os líderes das maiores fações do seu partido no seu governo e pressionou-os a cooperarem. Sob a liderança de Lincoln, a União criou um bloqueio naval que fechou o comércio normal com o Sul, assumiu o controle dos border states no início da guerra, ganhou o controle das comunicações com canhoneiras nos sistemas fluviais do Sul, e tentou, repetidamente, capturar a capital confederada de Richmond (Virgínia). A cada general que não obteve sucesso, Lincoln foi-os substituindo até que, finalmente, Grant obteve êxito em 1865.
Um político excecionalmente astuto e profundamente envolvido com questões de poder em cada estado, Lincoln apoiou os War Democrats e conseguiu a sua reeleição em 1864. Como líder de um facção moderada do Partido Republicano, Lincoln notou que as suas políticas e personalidade haviam "explodido para todos os lados": os "Republicanos Radicais" exigiam um severo tratamento com o Sul, os War Democrats desejavam um maior comprometimento (os "Copperheads", democratas pacifistas, desprezavam os membros do seu partido que defendiam o conflito), e os secessionistas irreconciliáveis, que tramaram o seu assassinato. Politicamente, Lincoln reagiu, colocando os seus oponentes uns contra os outros, e apelando ao povo americano com o seu poder de oratória. O seu Discurso de Gettysburg, de 1863, tornou-se um dos discursos mais citados na história desta nação e é um ícone de demonstração dos princípios de nacionalismo, republicanismo, igualdade, liberdade e democracia. No fim da guerra, Lincoln teve uma visão moderada sobre a Reconstrução, buscando reunir a nação rapidamente através de uma política de reconciliação generosa, em face da persistente e amarga divisão. Seis dias depois de o general Robert E. Lee, das forças confederadas, se render, Lincoln foi assassinado pelo ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth, sendo o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e fazendo o país entrar em luto. Lincoln tem sido consistentemente considerado por estudiosos e pelo povo como um dos três maiores presidentes dos Estados Unidos (em conjunto com George Washington e Franklin D. Roosevelt, pela opinião de estudiosos, e Ronald Reagan e Bill Clinton, pela avaliação popular).
       

domingo, abril 14, 2024

Lincoln desistiu de ir ao teatro há 159 anos...

O assassinato de Abraham Lincoln - da esquerda para a direita: Henry Rathbone, Clara Harris, Mary Todd Lincoln, Abraham Lincoln e John Wilkes Booth
  
John Wilkes Booth, um conhecido ator e espião Confederado de Maryland, formulara originalmente um plano de sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Após presenciar um discurso em 11 de abril no qual Lincoln prometia direito de voto aos negros, um enfurecido Booth mudou de ideia, determinado agora a assassinar o presidente.
Em 14 de abril de 1865, ao ficar a saber que o presidente e a primeira-dama assistiriam uma peça no Teatro Ford, ele deu continuidade aos seus planos, combinando com cúmplices o assassinato simultâneo do vice-presidente Andrew Johnson e do secretário de estado William Henry Seward. Sem o seu guarda-costas principal, Ward Hill Lamon, a quem ele teria relatado um sonho três dias antes que predizia a sua morte, Lincoln deixou a Casa Branca para assistir à encenação da peça Our American Cousin no Teatro Ford, acompanhado no seu camarote pela esposa e pelo major Henry Rathbone e a sua noiva, Clara Harris.
Enquanto um segurança solitário vigiava as cercanias e Lincoln permanecia no seu camarote, Booth esgueirou-se para dentro do camarote e aguardou um momento particularmente engraçado durante a peça, esperando que os risos da plateia abafassem o barulho do tiro. No exato momento, Booth entrou no camarote e disparou à queima-roupa a sua Deringer, calibre 0.44 e tiro único, contra a cabeça do Presidente. O major Rathbone lutou momentaneamente com Booth, mas foi subjugado ao sofrer um corte profundo de punhal no braço. O assassino então saltou para o palco e gritou Sic semper tyrannis! (latim: "Isso sempre acontece com os tiranos!") e escapou, apesar de ter sofrido uma fratura numa perna durante o salto.
   

sexta-feira, abril 12, 2024

FDR morreu há 79 anos...

Uma das raras fotos do presidente Roosevelt usando cadeira de rodas
     
Franklin Delano Roosevelt (Hyde Park, 30 de janeiro de 1882 - Warm Springs, 12 de abril de 1945) foi o 32.° presidente dos Estados Unidos (1933-1945), foi eleito para quatro mandatos e morreu durante o último. Do Partido Democrata, foi o primeiro presidente a conseguir mais de dois mandatos e será para sempre  o único, devido à 22.ª emenda. Durante a sua estada na Casa Branca teve de enfrentar o período da Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Em 1939, foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a aparecer na televisão, mesmo ela tendo sido inventada durante o período de Calvin Coolidge no cargo.