John F. Kennedy com a esposa e filhos, John Jr. e Caroline (1962)
Durante a
Segunda Guerra Mundial ficou conhecido pela sua liderança como o comandante do barco
PT-109 no
Pacífico Sul. Ao realizar um reconhecimento, o seu barco foi atingido por um
destróier
japonês, que partiu o barco em dois e causou uma explosão. A sua
tripulação conseguiu nadar até uma ilha e sobreviver até serem
resgatados. Essa façanha proporcionou-lhe popularidade e começou assim a
sua carreira política. Kennedy representou o
Estado de
Massachusetts como um membro da
Câmara dos Deputados, a partir de
1947 e até
1953, e depois, como
Senador, de 1953 até que se tornou presidente em 1961. Com 43 anos de idade, foi o candidato presidencial do
Partido Democrata nas eleições de 1960, derrotando o
republicano Richard Nixon
numa das eleições mais disputadas da história presidencial do país.
Kennedy foi a última pessoa a ser eleita Presidente enquanto ainda
exercia um mandato como Senador, até à eleição de
Barack Obama em
2008.
Também foi o único católico a ser eleito presidente dos Estados Unidos
até ao atual Presidente. Até àquela data, era o único nascido durante a
Primeira Guerra Mundial e também o primeiro nascido no
século XX.
(...)
Assassinato
Durante uma visita política à cidade de
Dallas, no estado americano do
Texas,
para iniciar a sua campanha para a reeleição, o Presidente Kennedy,
enquanto desfilava pelas ruas da cidade num carro aberto, foi atingido
por dois disparos, às 12.30 horas do dia
22 de novembro de
1963. Ele foi declarado morto meia hora depois.
Lee Harvey Oswald,
o suposto assassino, foi preso num teatro, cerca de 80 minutos após o
tiroteio. Oswald foi inicialmente acusado do assassinato de um polícia
de Dallas, JD Tippit, antes de ser acusado do assassinato do
presidente. Oswald disse que não tinha matado ninguém, alegando que ele
era um chamariz. Mais tarde, ele também seria assassinado.
Em
29 de novembro, o novo Presidente,
Lyndon B. Johnson, criou a
Comissão Warren que foi presidida pelo
Chefe de Justiça Earl Warren
para investigar o assassinato. A comissão concluiu que Oswald agiu
sozinho, mas as suas conclusões ainda estão em debate, tanto a nível
académico quanto à nível popular, com boa parte do povo americano
acreditando que a morte do Presidente envolveu uma grande conspiração.
Muitos viram em Kennedy um ícone das esperanças e aspirações
americanas, e em algumas pesquisas no país ele ainda é valorizado como
um dos melhores presidentes da história da nação.
Após o assassinato de Kennedy, o seu corpo foi transferido para
Washington, D.C., especificamente para a
Ala Leste da
Casa Branca,
onde permaneceu até ao domingo seguinte. Nesse dia, 24 de novembro, o
caixão foi levado, numa carruagem puxada por cavalos, da Casa Branca ao
Capitólio
e foi velado em público. Na segunda-feira, 25 de novembro, foi
realizado o funeral de Estado, com a participação de mais de 90
representantes de vários países. Um dia após o assassinato, o novo
Presidente Johnson declarou segunda-feira como um dia nacional de luto.
Na parte da manhã houve uma missa na
Catedral de St. Matthew, em Washington, e depois o corpo foi enterrado no
Cemitério Nacional de Arlington com todas as honras.