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quarta-feira, dezembro 18, 2024

Hoje é dia de ouvir e recordar Patxi Andión...

Saudades de Patxi Andión...

Patxi Andión morreu há cinco anos...

(imagem daqui)


Francisco José Andión González, más conocido como Patxi Andión (Madrid; 6 de octubre de 1947 - Cubo de la Solana, Soria; 18 de diciembre de 2019),​ fue un cantautor, músico, actor y profesor de sociología español

  

Biografía

Nació en 1947 en Madrid, aunque a los pocos días de nacido fue llevado al País Vasco, región de origen de sus padres y tierra con la que desde muy pequeño se sintió profundamente identificado, dadas las raíces familiares. No obstante, siendo pequeño fue trasladado a Madrid para realizar los estudios de primaria. De origen humilde, ello no fue un impedimento para que siempre se procurase que en su casa hubiese libros, por lo que desde niño fue un ávido lector. Su padre incluso fue combatiente en las filas republicanas durante la guerra civil española. Se convirtió en cantautor en los convulsos años 70, colaborando con diversas organizaciones antifranquistas (UPA, FRAP), lo que le obligó a exiliarse en París - donde conoció casualmente a Jacques Brel, quien lo influyó después en su quehacer artístico - e incluso llegó a hacerse a la mar como parte de la tripulación de un barco pesquero, con el que dio la vuelta a medio mundo. Se inició en la música en la década de los sesenta formando parte de agrupaciones que no trascendieron como Los Dingos o Los Camperos, las cuales interpretaban lo que hoy se conoce como temas clásicos del Rock and roll tales como «Popotitos».

El apogeo de su carrera musical abarcó el periodo comprendido entre 1971 y 1978, durante el cual publicó temas como «Puedo inventar», «La casa se queda sola», «Tiempo, tiempo», «Quién sabe si volverá otra vez a amanecer», «Una dos y tres», «Sonetos 37-73», «Porque me duele la voz», «Como tú», «Entre tu piel», «Samaritana», «A donde el agua», «La bohemia», «Estrella de la mar», entre otras. A partir de 1979, fue adquiriendo un estilo cada vez más personal, lo cual fue alejándolo paulatinamente de los circuitos comerciales. Se considera que otro factor importante que afectó su carrera pudo haber sido su breve matrimonio con la actriz y modelo Amparo Muñoz —considerada la mujer más bella de España en aquella época, elegida Miss Universo en 1974 - con quien coprotagonizó la película La otra alcoba en 1976, casándose ese mismo año en un santuario navarro. Esto fue considerado como un gesto un tanto frívolo por parte de Patxi Andión entre los integrantes de aquellos círculos intelectuales de la izquierda progresista en los cuales se le admiraba y respetaba como cantautor y como hombre de convicción izquierdista. Como cantautor se mantuvo en una línea que lo hizo inconfundible: componer canciones con temática social y romántica principalmente, pero siempre desde una perspectiva íntimamente personal, profunda y poética, en amalgama con aquella voz ronca y deslavazada con la que cantó.

En su periodo madrileño y en una nueva faceta, aprovechó su condición de sociólogo y periodista y se hizo profesor. Impartió clases de comunicación audiovisual, producción, realización y operaciones artísticas y producción audiovisual práctica en la Escuela Universitaria Politécnica de Cuenca de la Universidad de Castilla-La Mancha. También fue director de la Escuela Española de Caza, de la Federación Española de Caza.

Murió el 18 de diciembre de 2019 a causa de un accidente de tráfico, fue enterrado en el Cementerio de la Almudena de Madrid.

 

in Wikipédia

 

terça-feira, novembro 26, 2024

Música de aniversariante de hoje, recentemente falecido...

 

Lembra-me um sonho lindo - Fausto

 

Lembra-me um sonho lindo, quase acabado
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada

Canta, rouxinol, canta, não me dês penas
Cresce, girassol, cresce entre açucenas
Afaga-me o corpo todo, se te pertenço
Rasga-me o ventre ardendo em fumo de incenso

Lembra-me um sonho lindo, quase acabado
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada

Ai! Como eu te quero! Ai! De madrugada!
Ai! Alma da terra! Ai! Linda, assim deitada!
Ai! Como eu te amo! Ai! Tão sossegada!
Ai! Beijo-te o corpo! Ai! Seara tão desejada!

Fausto nasceu há 76 anos...

(imagem daqui)

 

Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (Oceano Atlântico, registado em Vila Franca das Naves, 26 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de julho de 2024), foi um compositor e cantor português

 

Biografia

Embora nascido a bordo do navio Pátria, em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi na antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos.

Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos - concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP.

Em 1969 lançou o primeiro EP, Fausto, com o qual venceu no mesmo ano o Prémio Revelação da Rádio Renascença.

No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.

Em maio de 1974 foi um dos fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores.

Em 1978 colaborou com Sérgio Godinho e José Mário Branco na banda-sonora do filme A Confederação, de Luís Galvão Teles.

Entrou na Maçonaria em 1985, no Grande Oriente Lusitano.

No dia 8 de julho de 1997, em Belém, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

Em 2009 juntou-se novamente a Sérgio Godinho e José Mário Branco para o espectáculo Três cantos ao vivo, um evento de grande destaque cultural que resultou no lançamento de um álbum ao vivo.

Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular. A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Pedro Moutinho, Teresa Salgueiro, Cristina Branco, Marco Oliveira ou Ana Moura.

O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco em quatro faixas.

Em março de 2023 foi realizada uma homenagem de Filipe Sambado, Surma e Primeira-Dama a Fausto, na segunda semifinal da 57ª edição do Festival RTP da Canção. Foram interpretadas as canções "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado", "A guerra é a guerra", "O cortejo dos penitentes" e "Lembra-me um sonho lindo".

Morreu a 1 de julho de 2024, aos 75 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.

 

Álbuns de originais

 

Singles e EPs

 

Coletâneas

  

Álbuns em colaboração

  

Prémios e condecorações

 

in Wikipédia

 


terça-feira, novembro 19, 2024

Música adequada à data...

 

Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco

 

Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.

Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.

Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.

Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...

 

in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971

Este país te mata lentamente...

José Mário Branco deixou-nos há cinco anos...

      
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cf. cantautor) português
   
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa.
      
 

sábado, agosto 24, 2024

Léo Ferré nasceu há 108 anos...

  
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico, foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
  
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven.

Carácter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação, situam-no entre os maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.

 


terça-feira, julho 09, 2024

Facundo Cabral foi assassinado há treze anos...


Rodolfo Enrique Cabral, conocido artísticamente como Facundo Cabral (La Plata, Provincia de Buenos Aires, Argentina, 22 de mayo de 1937 - Ciudad de Guatemala, 9 de julio de 2011) fue un cantautor, escritor y filósofo argentino. Se caracterizó por sus composiciones de trova y sus monólogos con anécdotas personales, parábolas, crítica social para promover la autorealización, el despertar de la conciencia y la reflexión espiritual.
Un día antes de su nacimiento, el padre del futuro cantautor se fue del hogar. Él, su esposa y sus otros siete hijos vivían en casa del abuelo paterno de Facundo Cabral, quien expulsó al resto de la familia. De modo que Cabral afirmaría varios años más tarde que su nacimiento se produciría en una calle de la ciudad de La Plata. Sus primeros años los pasó en Berisso, localidad adyacente a La Plata. Posteriormente, la madre de Cabral y sus hijos emigraron hacia Tierra del Fuego, en el sur de Argentina.
A la edad de 9 años, escapó de su hogar y estuvo desaparecido cuatro meses. Su propósito inicial era llegar hasta Buenos Aires para conocer al entonces presidente argentino Juan Domingo Perón, ya que tenía la referencia de que el mandatario "le daba trabajo a los pobres". Después de una larga travesía, transportado por diferentes personas, al llegar a la ciudad capital, un vendedor le dio la dirección de la Casa Rosada y al día siguiente Facundo Cabral, siendo apenas un niño, logró burlar el cerco policial alrededor del mandatario y su esposa, Eva Duarte y conversó con ambos. En un reportaje en los años 90 confesó que Eva Perón en ese momento dijo: "Por fin alguien que pide trabajo y no limosna". Gracias a esta conversación, logró que su madre obtuviera empleo y el resto de la familia se trasladara a la ciudad de Tandil.
Facundo Cabral tuvo una infancia dura y desprotegida; se convirtió en un marginal al punto de ser encerrado en un reformatorio pues se había convertido en alcohólico desde los nueve años de edad. Escapa y luego cae preso a los 14 años por su carácter violento. En la cárcel, un sacerdote jesuita de nombre Simón fue quien le enseñó a leer y escribir, lo puso en contacto con la literatura universal y lo impulsó a realizar sus estudios de educación primaria y secundaria, los cuales llevó a cabo en tres años, en lugar de los doce que era el período normal en Argentina. Un año antes de salir de la cárcel, Cabral escaparía de la prisión, aunque recibió aún ayuda del sacerdote. Gracias a un vagabundo, Cabral conoce la religión aunque declarándose librepensador, sin pertenecer a iglesia alguna. Poco después, se iniciaría como músico y cantante en el medio artístico.
Cabral citaría así sus inicios en el medio musical: "Empecé a cantar con los paisanos, con la familia Techeiro. Y el 24 de febrero de 1954, un vagabundo me recitó el sermón de la montaña y descubrí que estaba naciendo. Corrí a escribir una canción de cuna, Vuele bajo, y empezó todo."
En 1959, ya tocaba la guitarra y cantaba música folklórica, admiraba a Atahualpa Yupanqui y a José Larralde, se trasladó a Mar del Plata, ciudad balnearia argentina, y solicitó trabajo en un hotel; el dueño lo vio con su guitarra y le dio la oportunidad de cantar. Así comenzó su carrera dedicada a la música; su primer nombre artístico fue El Indio Gasparino. Sus primeras grabaciones no tuvieron mayor repercusión. Luego se presentó con su apellido verdadero.
En 1970, grabó No soy de aquí ni soy de allá que consagró su éxito. Empezó a ser conocido en el mundo, grabó en nueve idiomas con cantantes de la talla de Alberto Cortez, Julio Iglesias, Pedro Vargas o Neil Diamond entre otros.
Durante la última dictadura argentina (1976-1983), era ya considerado un cantautor de protesta, lo que lo obliga a abandonar Argentina en 1976. Se radicó en México, donde continuó componiendo y haciendo presentaciones. Se estima que recorrió 165 países.
En 1984, regresó a Argentina con su nombre consagrado. Ofreció un recital en el Estadio Luna Park. Siguió por Mar del Plata. En 1987, hizo una presentación en el estadio de fútbol de Ferrocarril Oeste, en Buenos Aires, con capacidad para treinta y cinco mil personas. El 5 de mayo de 1994, comenzó una gira internacional.
Se presentó en conciertos junto a Alberto Cortez en “Lo Cortez no quita lo Cabral” uniendo humor y poesía con las canciones que hicieron famosos a ambos intérpretes. En enero de 1996, ambos actuaban en la ciudad de Mar del Plata, cuando Alberto Cortez debió ser operado debido a una obstrucción en la carótida, así que Cabral continuó con la gira de la cual se hizo una grabación.
Ya casi invidente, él mismo resumió en una nota: "Fue mudo hasta los 9 años, analfabeto hasta los 14, enviudó trágicamente a los 40 y conoció a su padre a los 46. El más pagano de los predicadores cumple 70 años y repasa su vida desde la habitación de hotel que eligió como última morada".
Sus últimos conciertos los realizó en un gira en Centroamérica. Se presentó en la Ciudad de Guatemala el martes 5 de julio de 2011 en el Expocenter del Grand Tikal Futura Hotel, a las veinte horas donde para despedirse expresó lo siguiente: “ya le di las gracias a ustedes; las daré en Quetzaltenango, y después que sea lo que Dios quiera, porque Él sabe lo que hace”. El jueves 7 se presentó en el que sería su último concierto, en el Teatro Roma de la ciudad de Quetzaltenango, el cual cerró interpretando la canción No soy de aquí, ni soy de allá.
Fue asesinado el 9 de julio de 2011 alrededor de las 05.20 am, en Ciudad de Guatemala, víctima de un atentado aparentemente dirigido al empresario Henry Fariña el cual conducía al cantautor y a su representante al Aeropuerto Internacional La Aurora desde el hotel donde se hospedaba, para continuar en Nicaragua con su gira de presentaciones. El atentado fue perpetrado por varios sicarios que se dirigían en tres vehículos y armados con fusiles de asalto en el Boulevard Liberación de dicha ciudad quedando únicamente herido el empresario y fallecido el cantautor.
Influenciado en lo espiritual por Jesús, Lao-Tsé, Chuang Tzu, Osho, Krishnamurti, Gautama Buda, Arthur Schopenhauer, Juan el Bautista, San Francisco de Asís, Gandhi y La Madre Teresa de Calcuta, predicó el Misticismo, la desparición del Ego y la auto-realización global de la conciencia humana. en literatura tuvo admiración por Jorge Luis Borges con quien también mantuvo conversaciones filosóficas y por Walt Whitman. Este rumbo de observación espiritual, inconformista, se imprimió en su carrera como cantautor que tomó el rumbo de la crítica social sin abandonar su habitual sentido del humor. No se conoce que Cabral haya tenido participación militante en movimiento político alguno, aunque por muchos años abogó por el pacifismo como forma de solucionar conflictos autodefiniéndose como "violentamente pacifista" y "vagabundo firstclass", se identificó en sus últimos años con una especie de anarquismo filosófico y contemplativo.
      

 


segunda-feira, julho 01, 2024

A Música está mais pobre - morreu o cantautor Fausto...

 

(imagem daqui)

Morreu o cantor Fausto Bordalo Dias 

 

Um notável cantor e compositor, filho da professora primária do meu Pai, registado como nado na minha terra (Vila Franca das Naves), embora, aparentemente, nascido na viagem de barco para Angola. As nossas famílias eram amigas no passado (uma minha tia-avó, a madrinha Prazeres, também angolana por opção, era bastante amiga da mãe de Fausto). A mãe do Fausto era de Escalhão (Figueira de Castelo Rodrigo) e o pai de Vila Franca das Naves...

Um músico notável, com um dos melhores álbuns de sempre (o duplo Por este rio acima...), um homem solidário e uma excelente pessoa, como todos são depois de partirem...

 


sábado, maio 25, 2024

Porque um cantor nunca morre, enquanto for recordado...

José Mário Branco nasceu há oitenta e dois anos...

       
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cantautor) português
   
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu, aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa. 
   

 


sábado, maio 11, 2024

Renaud - 72 anos

   
Renaud Séchan (Paris, 11 de maio de 1952) é um cantautor e ator francês.
Com 26 álbuns e quase 20 milhões de cópias vendidas, Renaud é um dos cantores francófonos mais populares, que usa a música para criticar a sociedade.

Nasceu no 15º arrondissement de Paris em 1952, e desde jovem comprometeu-se na esquerda radical e anárquica. Escreveu sua primeira canção em 1968, enquanto participava da ocupação da Sorbonne para o Comité Révolutionnaire d’Agitation Culturelle.

Seu primeiro LP é de 1975 pela Polydor, mas foi muito criticado como subversivo e recusado por muitas rádios.

Na década de 80, lança também livros e é ator de alguns filmes, como por exemplo na película Germinal de Claude Berri, do romance de Émile Zola, juntamente com Gérard Depardieu e Miou-Miou.

Em 1988 lança a peça Putain de camion (Camião de merda) dedicado ao grande amigo Coluche, falecido em um acidente em 1986.

Na década de 90, passou por um momento difícil da vida com uma crise pessoal e artística de sete anos que o fez cair no alcoolismo. Saiu da crise em 2002 com o álbum Boucan d'enfer que vendeu mais de um milhão de cópias.

 
  

 


sexta-feira, março 01, 2024

Música para recordar Lucio Dala...

Saudades de Lucio Dalla...

Lucio Dalla morreu há doze anos...

   
Era também teclista e clarinetista, sendo um dos mais célebres cantautores italianos, considerando que a sua carreira ultrapassou 50 anos de atividade artística.
Músico cuja formação foi ao som de jazz, reconhecido então como autor de suas canções já numa fase madura, toca como clarinetista e saxofonista, e às vezes como teclista. A sua produção musical atravessou muitas fases, desde a estação beat à experimentação rítmica e musical, até a canção de autor, indo além do limite das letras e canções italianas.
Morreu aos 68 anos, vítima de um enfarte.
  
Lucio Dalla no Festival di Sanremo 1971

 


sexta-feira, fevereiro 23, 2024

Saudades do Zeca...

Zeca Afonso deixou-nos há 37 anos...

(imagem daqui)
  
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
   
(...)
  
Os seus últimos espetáculos terão lugar nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, numa fase avançada da sua doença. No final desse mesmo ano é-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa a distinção.
Em 1985, é editado o seu último álbum de originais, Galinhas do Mato, no qual, devido ao estado avançado da doença, Zeca não consegue interpretar todas as músicas previstas. O álbum acaba por ser completado por José Mário Branco, Sérgio Godinho, Helena Vieira, Fausto e Luís Represas.
Faleceu a 23 de fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às três horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica.