sexta-feira, junho 12, 2020
Nelson Mandela foi condenado a prisão perpétua há 56 anos
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Roberto Ivens nasceu há 170 anos
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quinta-feira, junho 11, 2020
O companheiro Vasco morreu há quinze anos
Ao tempo coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes.
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À espera de Costeau...
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Cousteau nasceu há cento e dez anos...!
in Wikipédia
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O pior desastre de sempre numa prova automobilística foi há 65 anos em Les Mans
A tragédia de Le Mans em 1955 foi um acidente durante a corrida automobilística 24 Horas de Le Mans, em 11 de junho de 1955. Os carros envolvidos no acidente atingiram vários espectadores, matando 81 deles. Este foi o pior acidente das 24 Horas de Le Mans.
- A equipe Mercedes vencia a corrida, com Stirling Moss e Juan Manuel Fangio, e retirou-se dela em respeito pelos mortos;
- A própria Mercedes retirou-se do automobilismo após o acidente, só retornando em 1989.
- Até 2006, o automobilismo foi proibido na Suíça, devido ao acidente, embora este tenha ocorrido na França. Apenas depois de 2007 é que as corridas voltaram a poder ser realizadas em território helvético.
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Carlos Seixas nasceu há 316 anos
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Richard Strauss nasceu há 154 anos
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A auto-imolação pelo fogo de um monge budista fez tremer um regime há 57 anos
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El-Rei D. João III morreu há 463 anos
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quarta-feira, junho 10, 2020
Na fonte está Lianor - Zeca canta Camões...
Na fonte está Lianor
Mote
Na fonte está Lianor
Lavando a talha e chorando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?
Voltas
Posto o pensamento nele,
Porque a tudo o amor obriga,
Cantava, mas a cantiga
Eram suspiros por ele.
Nisto estava Lianor
O seu desejo enganando,
Às amigas perguntando:
- Vistes lá o meu amor?
O rosto sobre ua mão,
Os olhos no chão pregados,
Que, do chorar já cansados,
Algum descanso lhe dão.
Desta sorte Lianor
Suspende de quando em quando
Sua dor; e, em si tornando,
Mais pesada sente a dor.
Não deita dos olhos água,
Que não quer que a dor se abrande
Amor, porque, em mágoa grande,
Seca as lágrimas a mágoa.
Despois que de seu amor
Soube novas perguntando,
De improviso a vi chorando.
Olhai que extremos de dor!
Luís de Camões
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Saudades de Ray Charles...
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O princípe Filipe, Duque de Edimburgo, faz hoje 99 anos
Filipe é filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e sua esposa a princesa Alice de Battenberg, sendo membro das famílias reais grega e dinamarquesa. Ele nasceu na Grécia, porém foi expulso do país junto com os pais enquanto ainda era criança. Filipe estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, entrando na Marinha Real Britânica em 1939 aos dezoito anos. Ele começou a se corresponder no mesmo ano com a princesa Isabel, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. Ele serviu no Mediterrâneo e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da guerra, Filipe recebeu permissão do rei para se casar com Isabel. Ele abandonou os seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten, a partir de seus avós maternos. Os dois casaram no dia 20 de novembro de 1947 após cinco meses de noivado. Ao casar Filipe recebeu o estilo do "Sua Alteza Real" e o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou no serviço ativo da marinha até Isabel ascender ao trono, em 1952, tendo alcançado a patente de comandante.
Filipe e Isabel têm quatro filhos: Carlos, Ana, André e Eduardo. Ele também tem oito netos e sete bisnetos. Filipe atualmente é patrono de mais de oitocentas organizações e realiza diversos deveres oficiais sozinho e principalmente em conjunto com a Rainha.
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Amália canta Camões...
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
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Podereis roubar-me tudo...
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E, mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
Assis, 11.06.1961
in Metamorfoses, Poesia II (1978) - Jorge de Sena
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Gaudí morreu há 94 anos
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
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Marcadores: Arquitectura, Barcelona, Catalunha, Espanha, Gaudí, modernismo, Modernismo catalão, Sagrada Família
Judy Garland nasceu há 98 anos
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Marcadores: cinema, filmes, Judy Garland, musicais, O Feiticeiro de Oz, overdose, Somewhere over the rainbow, teatro, televisão
João Gilberto nasceu há 89 anos
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Marcadores: Bossa nova, Brasil, João Gilberto, MPB, O Amor em Paz, samba
Oradour - je me souviens...
Oradour-sur-Glane é uma comuna francesa, situada no departamento de Haute-Vienne, na região do Limousin.
A tragédia de Oradour foi contada na televisão mundial em documentário na aclamada série da BBC inglesa, The World at War (O Mundo em Guerra) de 1974. Na voz de Laurence Olivier, o primeiro capítulo da série abre com imagens feitas de helicóptero sobre a cidade vazia e silenciosa e a narração grave:
Por esta estrada, num dia de verão de 1944, os soldados vieram. Ninguém vive aqui agora. Eles aqui ficaram por algumas horas. Quando eles se foram, a comunidade que existia há mil anos, havia morrido. Esta é Oradour-sur-Glane, na França. No dia em que os soldados vieram, a população foi reunida. Os homens foram levados para garagens e celeiros, as mulheres e crianças foram conduzidas por esta rua e trancadas dentro desta igreja. Aqui, elas escutaram os tiros que matavam seus homens. Então, elas foram mortas também. Algumas semanas depois, muitos daqueles que cometeram essas mortes, foram também mortos, em batalha. Nunca reconstruíram Oradour. As suas ruínas são um memorial. O seu martírio soma-se a milhares e milhares de outros martírios na Polónia, na Rússia, em Burma, na China, em..... um Mundo em Guerra. |
Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
Marcadores: Adolf Hitler, cidade-mártir, crimes de guerra, genocídio, Je me souviens, Lídice, massacre, nazis, Oradour, Oradour-sur-Glane, pena de morte, SS
Hoje é dia de ouvir poesia e música portuguesas...
Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
Já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que pera meus olhos
Fosse mais fermosa.
Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
Ua graça viva,
Que neles lhe mora,
Pera ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.
Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.
Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;
E pois nela vivo,
É força que viva.
Luís de Camões
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Marcadores: Camões, Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, música, poesia, Zeca Afonso
Camões e a Tença (este país te mata lentamente)...
Camões e a tença
Irás ao paço. Irás pedir que a tença
Seja paga na data combinada.
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce.
Em tua perdição se conjuraram
Calúnias desamor inveja ardente
E sempre os inimigos sobejaram
A quem ousou ser mais que a outra gente.
E aqueles que invocaste não te viram
Porque estavam curvados e dobrados
Pela paciência cuja mão de cinza
Tinha apagado os olhos no seu rosto.
Irás ao paço irás pacientemente
Pois não te pedem canto mas paciência.
Este país te mata lentamente.
in Dual (1972) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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Gustave Courbet nasceu há 201 anos
Hoje é preciso recordar Camões - e José Mário Branco...
Postado por Fernando Martins às 00:44 0 bocas
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