Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões:
arquitetura,
natureza e
religião.
Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas
obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava:
cerâmica,
vitral,
ferro forjado e
marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o
trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do
neogótico
e de técnicas orientais, Gaudi tornou-se parte do movimento modernista
catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início
do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento,
culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudi
raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de
maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto
de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo
público em geral. A sua obra-prima, a inacabada
Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como
Património Mundial pela
UNESCO.
A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a
sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a
sua
beatificação.
Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da
arquitetura gótica (refletindo o
revivalismo do
século XIX)
e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua
carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês
Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica
bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e
estruturas complexas. Algumas das suas obras-primas, mais notavelmente o
Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco
parabólico catenário,
uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método
de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos
tridimensionais em escala moldados pela
gravidade
(Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas
ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário,
formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da
técnica catalã tradicional do
trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da
arquitetura gótica (refletindo o
revivalismo do
século XIX)
e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua
carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês
Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica
bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e
estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o
Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco
parabólico catenário,
uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método
de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos
tridimensionais em escala moldados pela
gravidade
(Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas
ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário,
formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da
técnica catalã tradicional do
trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.