O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço em Portugal) é um filmeanglo-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke baseado parcialmente no conto "The Sentinel" do próprio Clarke. Um romance homónimo, escrito concomitantemente com o roteiro, foi publicada logo após o lançamento do filme.
O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana,
existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida
extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos
especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se
aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação
feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de
valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey
é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos
maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original
(foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser
adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.
2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço em Portugal) é um filmeanglo-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke baseado parcialmente no conto "The Sentinel" do próprio Clarke. Um romance homónimo, escrito concomitantemente com o roteiro, foi publicada logo após o lançamento do filme.
O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana,
existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida
extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos
especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se
aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação
feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de
valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey
é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos
maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original
(foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser
adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.
2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço em Portugal) é um filmeanglo-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke baseado parcialmente no conto "The Sentinel" do próprio Clarke. Um romance homónimo, escrito concomitantemente com o roteiro, foi publicada logo após o lançamento do filme.
O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana,
existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida
extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos
especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se
aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação
feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de
valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey
é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos
maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original
(foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser
adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.
2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço em Portugal) é um filmeanglo-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke baseado parcialmente no conto "The Sentinel" do próprio Clarke. Um romance homónimo, escrito concomitantemente com o roteiro, foi publicada logo após o lançamento do filme.
O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana,
existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida
extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos
especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se
aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação
feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de
valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey
é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos
maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original
(foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser
adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.
O seu pai, Franz Strauss, era primeiro trompetista da orquestra da Ópera de Munique, tendo participado da estreia de Tristão e Isolda e Die Meistersinger, sendo muito elogiado pelo próprio Wagner, que gostava de ouvi-lo tocar solos das partes de trompa das suas óperas e pediu-lhe que revisse as partes desse instrumento na partitura de Siegfried. Ainda criança, Strauss estudou violino e harpa com membros dessa mesma orquestra, e antes de completar dez anos, já havia escrito uma serenata para instrumentos de sopro.
Em 1885 Richard Strauss tornou-se assistente do célebre regente Hans von Bülow em Meiningen e, um mês mais tarde, tornou-se regente titular daquela orquestra. Foi também diretor da Ópera de Weimar (1886), Berlim (1898), e Viena (1919-1924).
Em 1894 ele foi convidado por Cosima Wagner a reger Tannhäuser em Bayreuth, tornando-se amigo da viúva de Wagner.
Entre 1886 e 1898 Richard Strauss assombrou o mundo com uma série de poemas sinfónicos e sinfonias. Em 1893 ele se casou com a soprano Pauline de Ahna, a primeira a cantar o papel de Freihild na sua primeira ópera, Guntram. Mas quando ele conheceu o poeta Hugo von Hofmannsthal por volta de 1909, uma nova fase se abriu na produção musical de Richard Strauss, dedicada principalmente à ópera.
Durante a Primeira Guerra Mundial Richard Strauss foi ardente partidário da dinastia dos Hohenzollern. Apesar disso, durante a década que se seguiu à derrota da Alemanha o músico foi acolhido internacionalmente com calor e respeito.
Após a subida ao poder de Hitler (1933), Richard Strauss aceitou ser nomeado diretor do Reichsmusikkammer (1934). Isso tem levado a suspeitas de simpatia com os nazis, o que fez com que o compositor sofresse o desdém de outros músicos que protestaram veementemente contra o regime nazi, entre os quais Toscanini, Arthur Rubinstein e Otto Klemperer. É sabido que Strauss dedicou uma canção a Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha nazi. Richard Strauss não seria antissemita. Isso pode ser provado pelo facto de ele ter colaborado com um escritor judeu, Stefan Zweig, autor do libreto de uma de suas óperas, Die Schweigsame Frau (Stefan Zweig foi para o Rio, onde cometeu suicídio), e pelo facto de que ele fez tudo para defender a sua nora, que era judia. Após a derrota de Hitler em 1945 os Aliados instalaram na Alemanha um comité de desnazificação, e Richard Strauss foi chamado a depor, mas o tribunal inocentou-o de qualquer filiação ou apoio ao partido nazi. Convidado a reger os seus concertos em Londres, em 1947, foi recebido entusiasticamente.
Pouco depois Richard Strauss compôs sua última obra, Vier Letzte Lieder ("Quatro Últimas Canções"). Morreu pacificamente em sua casa em Garmish-Partenkirchen, a 8 de setembro de 1949. Encontra-se sepultado em Richard Strauss Villa, Garmisch, Baviera na Alemanha.
Strauss era ateu, duvidava de todas as religiões, exceto talvez a religião da razão. "Eu nunca me converterei, e eu permanecerei fiel a minha velha religião clássica até o fim de minha vida", declarou pouco tempo antes de sua morte.
A sua obra mais popular é o poema sinfónico Also sprach Zarathustra (Assim falava Zaratustra, Opus 30, de 1891), cuja introdução foi utilizada pelo cineasta e diretor Stanley Kubrick como tema central do famoso filme 2001: Odisseia no espaço (1968).
Óperas
Como compositor de óperas, pode-se dizer que a maioria das óperas de Richard Strauss tem por título um nome de mulher e está centrada numa personagem feminina. O mesmo acontece com Puccini, mas há uma diferença. As heroínas de Puccini são criaturas dóceis e submissas, inteiramente dedicadas aos seus amantes, a quem são fiéis até à morte, com excepção de Turandot. Já nas óperas de Richard Strauss há todo os tipos de mulher: a revoltada como Elektra; a perversa, protótipo da femme fatale (Salomè); a doçura, a sabedoria e a delicadeza da Marechala de Der Rosenkavalier; a mulher doente de amor (Ariadne auf Naxos); o bom gosto e o refinamento da Condessa Madeleine em Capriccio, incapaz de escolher entre um poeta e um músico - e Strauss aproveita para fazer a apologia da poesia e da música, as duas artes irmãs nesta ópera. Um subtítulo geral para as óperas de Richard Strauss poderia ser "a mulher no divã" ou psicanálise feminina. O poeta Hugo von Hofmannsthal, amigo do compositor, compartilhava dos mesmos gostos e das mesmas tendências, eis por que a colaboração entre os dois foi tão frutífera.
Musicalmente, Richard Strauss levou a atonalidade a paroxismos de histeria em Salomè e, principalmente, em Elektra, a mais atonal das partituras do compositor. No entanto, em Der Rosenkavalier, ele resolveu voltar atrás, misturando valsas e suaves melodias tonais com todo o arrojo das tendências musicais contemporâneas, e este foi mais ou menos o caminho que ele trilhou até o fim. Strauss nunca escondeu que seus compositores favoritos eram Wagner e Mozart, e de facto encontramos forte influência de ambos nas partituras de Richard Strauss, o que não impede que ele seja uma personalidade musical única.
Strauss deixou estas reflexões, através das quais penetramos na sua mente e nas ideias que o norteavam, especialmente no que se refere à composição operística:
Quando somos jovens, imagina-se que um libreto só é interessante se contém cenas violentas e assassinatos terríveis. Depois começa-se a compreender que também nos pequenos acontecimentos da vida quotidiana há coisas que merecem ser notadas e exaltadas com intenso lirismo. É preciso aprender a descobrir quanto existe de profundo nos factos e nas coisas que parecem humildes. Debaixo de um manto de púrpura muitas vezes vive uma mesquinha criatura; sob a roupa desalinhada de um pequeno burguês dos nossos dias palpita às vezes um coração de herói. Temos que nos curar da mania do heroísmo cenográfico, e especialmente renunciar aos venenos, aos punhais e aos incestos.
O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original (foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.
Olho-câmara de cor vermelha, usado para representar o HAL 9000
Richard Georg Strauss (Munique, 11 de junho de 1864 - Garmisch-Partenkirchen, 8 de setembro de 1949) foi um compositor e maestro alemão. É considerado como um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX.
O seu pai, Franz Strauss, era primeiro trompetista da orquestra da Ópera de Munique, tendo participado da estreia de Tristão e Isolda e Die Meistersinger, sendo muito elogiado pelo próprio Wagner, que gostava de ouvi-lo tocar solos das partes de trompa das suas óperas e pediu-lhe que revisse as partes desse instrumento na partitura de Siegfried. Ainda criança, Strauss estudou violino e harpa com membros dessa mesma orquestra, e antes de completar dez anos, já havia escrito uma serenata para instrumentos de sopro.
Em 1885 Richard Strauss tornou-se assistente do célebre regente Hans von Bülow em Meiningen e, um mês mais tarde, tornou-se regente titular daquela orquestra. Foi também diretor da Ópera de Weimar (1886), Berlim (1898), e Viena (1919-1924).
Em 1894 ele foi convidado por Cosima Wagner a reger Tannhäuser em Bayreuth, tornando-se amigo da viúva de Wagner.
Entre 1886 e 1898 Richard Strauss assombrou o mundo com uma série de poemas sinfónicos e sinfonias. Em 1893 ele se casou com a soprano Pauline de Ahna, a primeira a cantar o papel de Freihild na sua primeira ópera, Guntram. Mas quando ele conheceu o poeta Hugo von Hofmannsthal por volta de 1909, uma nova fase se abriu na produção musical de Richard Strauss, dedicada principalmente à ópera.
Durante a Primeira Guerra Mundial Richard Strauss foi ardente partidário da dinastia dos Hohenzollern. Apesar disso, durante a década que se seguiu à derrota da Alemanha o músico foi acolhido internacionalmente com calor e respeito.
Após a subida ao poder de Hitler (1933), Richard Strauss aceitou ser nomeado diretor do Reichsmusikkammer (1934). Isso tem levado a suspeitas de simpatia com os nazis, o que fez com que o compositor sofresse o desdém de outros músicos que protestaram veementemente contra o regime nazi, entre os quais Toscanini, Arthur Rubinstein e Otto Klemperer. É sabido que Strauss dedicou uma canção a Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha nazi. Richard Strauss não seria antissemita. Isso pode ser provado pelo facto de ele ter colaborado com um escritor judeu, Stefan Zweig, autor do libreto de uma de suas óperas, Die Schweigsame Frau (Stefan Zweig foi para o Rio, onde cometeu suicídio), e pelo facto de que ele fez tudo para defender a sua nora, que era judia. Após a derrota de Hitler em 1945 os Aliados instalaram na Alemanha um comité de desnazificação, e Richard Strauss foi chamado a depor, mas o tribunal inocentou-o de qualquer filiação ou apoio ao partido nazi. Convidado a reger os seus concertos em Londres, em 1947, foi recebido entusiasticamente.
Pouco depois Richard Strauss compôs sua última obra, Vier Letzte Lieder ("Quatro Últimas Canções"). Morreu pacificamente em sua casa em Garmish-Partenkirchen, a 8 de setembro de 1949. Encontra-se sepultado em Richard Strauss Villa, Garmisch, Baviera na Alemanha.
Strauss era ateu, duvidava de todas as religiões, exceto talvez a religião da razão. "Eu nunca me converterei, e eu permanecerei fiel a minha velha religião clássica até o fim de minha vida", declarou pouco tempo antes de sua morte.
A sua obra mais popular é o poema sinfónico Also sprach Zarathustra (Assim falava Zaratustra, Opus 30, de 1891), cuja introdução foi utilizada pelo cineasta e diretor Stanley Kubrick como tema central do famoso filme 2001: Odisseia no espaço (1968).
Óperas
Como compositor de óperas, pode-se dizer que a maioria das óperas de Richard Strauss tem por título um nome de mulher e está centrada numa personagem feminina. O mesmo acontece com Puccini, mas há uma diferença. As heroínas de Puccini são criaturas dóceis e submissas, inteiramente dedicadas aos seus amantes, a quem são fiéis até à morte, com excepção de Turandot. Já nas óperas de Richard Strauss há todo os tipos de mulher: a revoltada como Elektra; a perversa, protótipo da femme fatale (Salomè); a doçura, a sabedoria e a delicadeza da Marechala de Der Rosenkavalier; a mulher doente de amor (Ariadne auf Naxos); o bom gosto e o refinamento da Condessa Madeleine em Capriccio, incapaz de escolher entre um poeta e um músico - e Strauss aproveita para fazer a apologia da poesia e da música, as duas artes irmãs nesta ópera. Um subtítulo geral para as óperas de Richard Strauss poderia ser "a mulher no divã" ou psicanálise feminina. O poeta Hugo von Hofmannsthal, amigo do compositor, compartilhava dos mesmos gostos e das mesmas tendências, eis por que a colaboração entre os dois foi tão frutífera.
Musicalmente, Richard Strauss levou a atonalidade a paroxismos de histeria em Salomè e, principalmente, em Elektra, a mais atonal das partituras do compositor. No entanto, em Der Rosenkavalier, ele resolveu voltar atrás, misturando valsas e suaves melodias tonais com todo o arrojo das tendências musicais contemporâneas, e este foi mais ou menos o caminho que ele trilhou até o fim. Strauss nunca escondeu que seus compositores favoritos eram Wagner e Mozart, e de facto encontramos forte influência de ambos nas partituras de Richard Strauss, o que não impede que ele seja uma personalidade musical única.
Strauss deixou estas reflexões, através das quais penetramos na sua mente e nas ideias que o norteavam, especialmente no que se refere à composição operística:
Quando somos jovens, imagina-se que um libreto só é interessante se contém cenas violentas e assassinatos terríveis. Depois começa-se a compreender que também nos pequenos acontecimentos da vida quotidiana há coisas que merecem ser notadas e exaltadas com intenso lirismo. É preciso aprender a descobrir quanto existe de profundo nos factos e nas coisas que parecem humildes. Debaixo de um manto de púrpura muitas vezes vive uma mesquinha criatura; sob a roupa desalinhada de um pequeno burguês dos nossos dias palpita às vezes um coração de herói. Temos que nos curar da mania do heroísmo cenográfico, e especialmente renunciar aos venenos, aos punhais e aos incestos.